Auto-retrato
Sou rosa silvestre
Nascida em Janeiro.
Sou folha caída
Em tarde invernosa.
Sou vento forte
Que sopra do Norte.
Sou tarde chuvosa,
Sou triste,
Sou só.
Sou vida
De Outono
Que vem e que vai.
Sou Sol que
Não nasce,
Sou nuvem escura,
Sou chuva que cai.
Sou lágrima,
Sou dor,
Sou noite sem lua,
Sou charco da rua,
Sou luz que apagou.
Sou rosa silvestre,
Sou flor delicada,
Que entre a penedia
O tempo esmagou...
Isabel A. Ferreira
***
Esperança…
A Noite veio
e trouxe o silêncio…
As Estrelas vieram
e cintilaram no céu…
A Lua veio
e iluminou os caminhos…
O Vento veio
e soprou de mansinho…
A Chuva veio
e humedeceu as campinas…
As Aves vieram
e cantaram baixinho…
Vieram depois
os sonhos,
os medos,
os segredos…
Vieram até os anjos
de uma corte celeste…
Só tu não vieste…
Josefina Maller
Baião era a vergonha do Norte de Portugal.
Numa arena amovível, que não cumpria o RET, torturavam-se Touros para sádicos satisfazerem os seus desejos mais mórbidos.
Mas este ano, devido às muitas denúncias que se fizeram, foram canceladas as touradas.
E assim como em Baião, todas as outras arenas amovíveis não cumprem as regras do RET, por isso, ATENÇÃO IGAC, há que cancelar todas as touradas. Inclusive as que se realizam nas arenas fixas, quase sempre contra a lei.
Ou para que servirão as regras e as autoridades?
Origem da foto:
No próximo dia 17 de Julho, a partir das 16 horas, realizar-se-á uma manifestação contra uma tourada que decorrerá em Oliveira do Bairro (a vergonha do Distrito de Aveiro), por ocasião da ExpoBairrada.
A manifestação está a ser organizada por um grupo de cidadãos que decidiu arregaçar mangas e mostrar que não concorda com estes eventos cruéis contra seres sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos.
Todos têm o direito de se manifestar contra a crueldade, e quando vêem o dinheiro dos contribuintes a ser esbanjado neste tipo de eventos.
É chegado o tempo de unir esforços em prol de um mundo melhor. Se não concordam com estas práticas de tortura, adiram a esta manifestação, porque todos juntos faremos a diferença e é mais do que altura de acabar com esta prática primitiva e bárbara.
Se não puderem estar presentes, por favor, divulguem!
Neste link encontram todas as informações sobre esta manifestação:
https://www.facebook.com/events/1255088564531579/
Isabel A. Ferreira
Logo, o socialista José Maria Costa terá o dever de indeferir o pedido de licenciamento para esta selvajaria.
No Norte mandam os Nortenhos.
Em Viana do Castelo mandam os Vianenses.
Repudiamos os falsos vianenses.
Aqui fica o link para consulta do regulamento tauromáquico vigente:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11100/0308003096.pdf
E agora digam-me se a tourada poderá ser licenciada sem se cometer uma violação da lei.
Este é o cartaz da selvática iniciativa, mandado elaborar pelos bárbaros do sul, e a frase que é obrigatória ler-se nele está praticamente invisível a olho nu.
E o que diz a frase (escrita no lado direito na vertical – quem a conseguir ler ganha um prémio)?
«Este espectáculo pode ferir a susceptibilidade dos espectadores».
Como????
Mas que estupidez é esta? Mais outra?
Isto é pornografia mental? Violência pura e dura?
E os espectadores que vão assistir a esta SELVAJARIA lá têm susceptibilidade para ser ferida?
Só os sádicos entram numa arena de tortura. Só os insensíveis. Só os inumanos. Só os psicopatas. Só os irracionais.
Que ferir susceptibilidade?
Quem tem susceptibilidade não vai a “isto”.
Eu nem acredito!
A que ponto chegou a alienação mental dos legisladores do meu País!
Esta obrigatoriedade é mais uma PARVOÍCE LEGAL para fazer de conta.
Francamente!
Socorro! Lucidez! precisa-se urgentemente!
Tenham vergonha, senhores autarcas e governantes e políticos e legisladores de Portugal!
Tenham vergonha!
Novamente a peste negra a pairar sobre a Academia portuense. Não aprenderam nada os pseudo-estudantes do ensino superior? E os autarcas da Póvoa de Varzim? Continuam primitivos e sanguinários? Haja então alguém com inteligência… que impeça tal imbecilidade.
Um herói (o Touro) entre cobardes.
Quatro associações de estudantes da Universidade do Porto estão contra a realização da garraiada académica. Como é já habitual, o evento praxista encerra a Queima das Fitas do Porto. Este ano, está marcado para o dia 11 de Maio.
Os estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) estão «veementemente contra a existência e realização da Garraiada Académica», que se realiza tradicionalmente no último dia da Queima das Fitas do Porto.
A actividade praxista «não dignifica o estudante» e «vai contra as ideias de Ciência, tolerância, promoção da vida, abertura e progresso», defende Pedro Ribeirinho Soares, presidente da AEICBAS, em declarações ao Canal Superior.
Também as associações de estudantes das faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação, de Direito e de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) subscrevem a posição tomada pela AEICBAS, ou seja, estão contra a realização da garraiada académica.
A posição, agora publicamente assumida, foi levada à Assembleia Geral da FAP, em Fevereiro, mas foi nessa altura reprovada pela maioria das associações presentes. Rúben Alves, presidente da FAP, sublinha o facto: «A maioria das associações presentes acabou por aprovar a realização da actividade e esse é o resultado da discussão tida em assembleia».
(Esta maioria é nitidamente retrógrada, primitivae ignorante, por opção) .
Ainda assim, as estruturas estudantis apoiantes da moção esperam «levar as associações que compõem a Federação Académica do Porto (FAP), a seguir o exemplo», explica Carlos Coelho, presidente da AEFCUP, ao Canal Superior. Por sua parte, Pedro Ribeirinho Soares garante que «outras associações de estudantes do país estão a fazer chegar a mesma opinião» junto da Federação Académica de Medicina Veterinária.
O presidente da AEICBAS defende ainda que a «própria relação entre a FAP e as entidades praxistas deve ser regulamentada e reflectida».
«É necessário que as actividades sejam para todos os estudantes, não existam estudantes excluídos», remata o estudante do ICBAS.
A Queima das Fitas do Porto arranca na próxima semana, a 4 de Maio.
Como é já habitual, a Garraiada Académica decorre no último dia do evento (11 de Maio), na Praça de Touros da Póvoa de Varzim.
A Póvoa de Varzim continua a ser uma cidade sanguinária e a grande vergonha do Norte.
Ó Senhora Doutora, o que foi fazer...
A SIC apimbalhou-se, e a Júlia Pinheiro não sabe o que é “tradição”, nem “património nacional”, nem “nobreza” nem “coragem»
Os forcados são os maiores cobardes da tourada, não pertencem a qualquer “tradição portuguesa”, nem têm honra, nem o mínimo brio viril…
Júlia Pinheiro, escusava de sujar o seu nome por tão pouco…
Isabel A. Ferreira
Legenda da imagem: «Ó o que eu fui dizer! Não estava em mim, com certeza!»
Por Prótouro
«Ai Júlia Quem a Viu e Quem a Vê
Júlia Pinheiro, directora de produção da SIC, afirmou ao Jornal de Notícias, a propósito do programa “Olé” e passamos a citar:
“Este é um programa em que pretendemos homenagear uma tradição que é absolutamente única no mundo: os forcados. As pegas de caras são um património nacional importante. São de uma nobreza e de uma coragem extremas e representam a coragem no seu estado mais puro”.
Oh Julinha, o Sati (cerimonial da queima de uma viúva hindu (viva) junto ao corpo de seu falecido marido), também era uma tradição absolutamente única no mundo, será que a devemos homenagear?
Júlia, desde quando é que as pegas de caras são um património nacional? Já agora, só as de caras? Então e as de cernelha, de costas e de cadeira?
Se a senhora não sabe, deveria saber que património nacional é tudo o que se relacione com arte e cultura, não com barbaridade e tortura. Nobreza! Coragem! Uns quantos energúmenos pegarem um touro exausto, sangrando abundantemente depois de ter sido enfraquecido por farpas e bandarilhas é nobre e corajoso?
Não, “querida”, ao que você chama nobreza e coragem, nós chamamos baixeza e cobardia.
Não se esqueça rica, que ao contrário das “celebridades” a quem a SIC paga para figurarem no programa, os animais, além de não serem pagos não pediram para estar nesse mesmo programa. O passar dos anos não lhe ensinou nada nem lhe deu mais sapiência, mas nós até entendemos porquê, porque o dinheiro e as supostas audiências falam mais alto. Na verdade, quando o dinheiro fala mais alto, muitas pessoas perdem a capacidade de discernir entre o que é moral e imoral.
Júlia, você até poderia ter sido uma brilhante jornalista, ao invés de ter escolhido o pior caminho, ou seja apresentar programas que mostram a podridão humana de certos seres que não hesitam em se ridicularizarem a si próprios por dinheiro.
Se esses seres, querem mostrar a sua podridão como uma forma de ganharem dinheiro, é um direito que lhes assiste. Se a SIC se aproveita disso, também é um direito que lhe assiste, mas daí a usarem e brutalizarem animais com o único objectivo de aumentar audiências, aí alto e pára o baile.
O programa e as suas declarações Julinha são a prova de que a SIC bateu no fundo.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte: http://protouro.wordpress.com/2013/07/08/ai-julia-quem-a-viu-e-quem-a-ve/
A famosa Ponte de Trajano, sobre o Rio Tâmega, é um monumento romano que ainda persiste, emprestando a Chaves uma atmosfera extremamente romântica...
Acabámos de saber que a tourada prevista para o mês de Julho, na cidade de Chaves, já não vai realizar-se.
Por que haveria uma terra, tranquila e bela, como Chaves, ir conspurcar-se com um espectáculo degradante, que só lhe traria má fama?
Felicitamos os responsáveis por esta atitude INTELIGENTE, que salvaguardou o prestígio que sempre teve a Aquæ Flaviæ, designação romana da actual cidade de Chaves, que teve uma importância relevante na província romana da Galécia. Foi centro administrativo de um vasto território que ia do Douro até às nascentes do Rio Tâmega, dominando a exploração de importantes jazidas de ouro.
A cidade terá sido fundada a partir de uma mansio (edifícios construídos à margem das estradas romanas para albergar os oficiais), da via XVII do Itinerário de Antonino e ligava Bracara Augusta (actual cidade de Braga) a Asturica Augusta, (actual Astorga) tendo-se desenvolvido em torno de um importante balneário termal e centro religioso dedicado às Ninfas.
Foram encontrados vestígios deste balneário termal, no Largo do Arrabalde, que, pela sua monumentalidade, demonstram a importância deste centro religioso e terapêutico, que terá persistido até aos finais do século IV d.C.
A famosa Ponte de Trajano, sobre o Rio Tâmega, é um monumento romano que ainda persiste, emprestando a Chaves uma atmosfera extremamente romântica.
Claramente, uma tourada realizada num lugar com uma História tão rica como Chaves possui, seria desonrar os antepassados, que tanto fizeram para que a cidade mantivesse o prestígio de outrora.
O povo do Norte NÃO QUER ser invadido por rituais primitivos, programados por gente inculta, que como está a perder terreno no Sul, anda a “esticar-se” por terras nortenhas, numa tentativa de introduzir o TAURICÍDIO, onde ele não tem o mínimo cabimento.
CHAVES poderá, deste modo, continuar a ser uma cidade límpida e bela como sempre foi, erguida nas margens do Rio Tâmega, onde correm águas tranquilas...