Recebi esta triste notícia, proveniente do PAN – Pessoas-Animais-Natureza.
Os Estados-Membros da União Europeia irão hoje votar sobre a proposta da Comissão Europeia para reduzir o estatuto de protecção do Lobo, na Convenção de Berna.
Há duas semanas, Portugal manifestou a sua intenção de votar contra esta medida. No entanto, a manutenção dessa posição não está garantida, uma vez que pressões políticas de outros países estão a tentar influenciar a posição portuguesa para apoiar a desprotecção do Lobo.
Não fui a tempo de reforçar o pedido à Ministra do Ambiente e da Acção Climática, para que tal recuo não aconteça. Seria crucial que a Ministra mantivesse, como defende o PAN, o compromisso assumido no início do seu mandato: seguir a Ciência e defender a protecção do Lobo, votando contra qualquer medida que reduza o seu estatuto de protecção.
Mas sabemos como os lobbies funcionam, e nem sempre os ministros ouvem a voz dos defensores da Natureza, dando mais ouvidos aos que a querem empobrecer ou destruir.
Esperemos que, hoje, a União Europeia dê o passo certo na defesa dos Lobos, esses magníficos animais, tão mais antigos do que a espécie humana, onde se encontram os únicos predadores do Planeta Terra.
Isabel A. Ferreira
Num comunicado de imprensa a ANP|WWF (***) informa que mais de 50 municípios já assumiram o compromisso de aderir à Hora do Planeta, no próximo dia 25 de Março, aos quais se juntam centenas de pessoas em todo o país. Este ano, a ANP|WWF dedica a Hora do Planeta à Alimentação e inaugura uma instalação sobre os impactos da produção alimentar na Praça do Município.
A Hora do Planeta 2023 está cada vez mais perto e, este ano, com uma nova missão: apelar a todas as pessoas que dediquem 60 minutos a fazer algo de positivo pelo nosso Planeta.
Para além da organização de um Peddy Paper em Lisboa - cujas inscrições já se encontram esgotadas - a ANP|WWF assinala a Hora do Planeta desligando as luzes da Praça do Município, momento que contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Antes do apagão, será inaugurada uma instalação no mesmo local que irá espelhar os vários impactos da produção alimentar. A instalação é composta por painéis que ilustram o impacto ambiental das nossas escolhas alimentares, destacando quatro dos grandes impactos ambientais da alimentação - desflorestação, emissões de gases com efeito de estufa, pegada hídrica e biodiversidade.
Para Ângela Morgado, directora executiva da ANP|WWF, «Sendo a Hora do Planeta um momento de mudança de hábitos, não quisemos deixar passar em branco os enormes impactos que a nossa alimentação tem na Natureza. Felizmente, cada vez mais as pessoas têm consciência de que as suas escolhas alimentares têm impacto não só na sua saúde, como também na saúde do planeta. Por esta razão, iremos lançar durante esta semana um Guia de Consumo de Proteína com várias orientações úteis para que as opções alimentares sejam mais informadas».
A Hora do Planeta é o maior movimento global pelo ambiente e pretende mobilizar cidadãos, empresas e governos para fazerem parte das soluções necessárias para garantir um futuro sustentável e com qualidade para todos. Desde 2007, esta iniciativa tem vindo a focar-se nas questões das alterações climáticas e da perda da Natureza, tendo alcançado mais de 190 países e territórios e milhões de pessoas em todo o mundo.
Este ano, o evento conta já com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, e outros 56 municípios por todo o país. Empresas como El Corte Inglés, Unilever (The Vegetarian Butcher), REN, Vulcano, e Procter & Gamble e ADENE apoiam também a Hora do Planeta neste ano.
À semelhança das edições anteriores, dezenas de edifícios e monumentos vão desligar as suas luzes durante a Hora do Planeta, num acto simbólico em prol da Natureza. É o caso da Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e MAAT (Lisboa), Ponte da Arrábida, Ponte do Freixo e Estação de S. Bento (Porto), Convento de São Francisco (Açores), Mosteiro da Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia), Castelo de Beja, Farol da Nazaré, Castelo de Sesimbra, Monte Latito (Guimarães) entre muitos outros.
Mais informações: Hora do Planeta
(***)
Sobre a ANP|WWF
A WWF é uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação do mundo, com mais de 5 milhões de apoiantes e uma rede global activa em mais de 100 países. A missão da WWF é travar a degradação da Natureza e construir um futuro no qual os seres humanos vivam em harmonia com a Natureza, através conservação da diversidade biológica do mundo, garantindo que a utilização dos recursos naturais renováveis seja sustentável, e promovendo a redução da poluição e do desperdício.
A ANP (Associação Natureza Portugal) é uma ONG portuguesa que trabalha em Portugal em associação com a WWF, com vista a conservar a diversidade biológica e dos recursos nacionais, procurando um planeta em que as pessoas consigam viver em harmonia com a Natureza: www.natureza-portugal.org
O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.
Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.
A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.
E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.
No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer. E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.
E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.
Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.
Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.
O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.
E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.
Isabel A. Ferreira
«Um juiz mexicano proibiu a realização de touradas na Plaza México, que é maior praça de toiros do mundo. Segundo o jornal espanhol El País, a decisão do juiz federal Jonathan Bass foi tomada sexta-feira, 10 de Junho, na sequência de uma queixa da associação cívica “Justicia Just”, que alega que a forma degradante como são tratados os touros, viola o direito a um meio ambiente são.
Na sentença, com mais de cinquenta páginas, o juiz federal desmonta os argumentos dos defensores da tauromaquia e detalha, um por um os danos emocionais e físicos que sofrem os animais durante as corridas, baseando-se num documento da PAOT, organismo de protecção animal do Governo da Cidade do México.
Depois de concluir que se trata de uma actividade recreativa em que se fere, tortura e mata um animal, Bass conclui que a sociedade está interessada em que se respeite a integridade física e emocional de todos os animais porque são seres vivos que integram os ecossistemas e contribuem com serviços ambientais essenciais para o ser humano.»
Origem da imagem : Wikipédia
A empresa “Tauro Plaza México” e Governo da Cidade do México têm dez dias para impugnar a decisão mas, segundo o jornal, durante o tempo que durar o processo judicial, que pode arrastar-se por meses, as actividades taurinas estão suspensas.
O gerente da Plaza México, Mario Zulaica, realça que a suspensão só estará em vigor durante o tempo que demorar a decisão sobre o recurso e lembra que não foi declarada a inconstitucionalidade das touradas. Rebate também o argumento de que os espectáculos taurinos causem danos ao meio ambiente, como é dito na sentença.
“O touro bravo vive e é criado para as corridas e extinguir-se-ia se as mesmas acabassem. Aí sim, haveria dano para o ecossistema”.
Fonte:
https://omirante.pt/internacional/juiz-proibe-touradas-na-maior-praca-de-touros-do-mundo/
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Esquecem-se de dizer que o Touro dito bravo NÃO existe na Natureza
Esquecem-se os tauricidas de que o Touro dito bravo NÃO EXISTE NA NATUREZA. É um simples bovino não capado, herbívoro manso, que, ainda bezerro, é retirado à sua progenitora VACA, e que os ganadeiros torturam para avaliar a sua “raça”: se reage mal, temos Touro “bravo”, se aceita as sevícias sem estrebuchar, regressa ao curral.
O bezerro escolhido é então frequentemente torturado, para se tornar “bravo” e ser sacrificado na arena. Quando as touradas acabarem, os TOUROS continuarão a existir, com a diferença de que existirão em PAZ. E o ecossistema valorizar-se-á com os Touros a viverem em PAZ, nos campos, como é da NATUREZA deles.
Os únicos animais que se extinguirão, quando as touradas acabarem, são o animal-toureiro e todos os que o acolitam. E não fazem cá falta nenhuma.
Isabel A. Ferreira
É urgente salvar o Planeta Terra.
É urgente respeitar a NATUREZA.
É urgente construir um FUTURO para as novas gerações das faunas humana e não-humana, e da flora.
É urgente deixar-lhes um Planeta onde possam viver. Temos esse DEVER.
É urgente condenar a acção do Homo Horribilis que come pecúnia, bebe pecúnia, respira pecúnia, vive em função da pecúnia, esquecendo-se de que a pecúnia jamais lhe garantirá um lugar em nenhum Paraíso do Universo.
Isabel A. Ferreira
O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas-Animais-Natureza num comunicado enviado á Imprensa, informou que questionou a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, quanto ao cumprimento da legislação em vigor das iniciativas integradas no “Dia da Tauromaquia”, agendadas para o próximo dia 26 de Fevereiro, na praça de touros da Moita [e isto só podia acontecer na Moita].
Origem da imagem: Internet
Refere o comunicado que, tal como em anos anteriores, estão previstos eventos que violam a legislação vigente, tais como a exibição de “recortadores” e “demonstrações de toureio” com a participação de CRIANÇAS de “escolas” [leia-se antros] de toureio.
E o que são os “recortadores”? São uma prática que inclui a lide de bovinos ditos de “raça brava” [não existe na Natureza bovinos de “raça brava”] na arena por grupos de acrobatas, algo que não está contemplado na legislação que regula as práticas tauromáquicas e que é bastante clara quanto a este tipo de ocorrências tauromáquicas AINDA permitidas em Portugal, bem como aos indivíduos que participam nos mesmos.
De acordo com o PAN, apesar da insistência da indústria tauromáquica, os “recortadores” foram excluídos do RET (Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho). Porém, como já é hábito, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) tem ignorado este facto e as constantes denúncias realizadas, permitindo que os “recortadores” continuem a exibir-se em várias praças de touros fixas.
Além disso, e ainda segundo o PAN, tal como em 2020, o [inconcebível] “Dia da Tauromaquia” prevê a realização de demonstrações das "escolas" de toureio com a participação de CRIANÇAS, situação que viola igualmente a legislação vigente, pois que a participação de CRIANÇAS menores de 16 anos é expressamente proibida por lei, pelo que, no entender do PAN, é importante que as autoridades competentes actuem na salvaguarda da segurança e superior interesse destas crianças e no cumprimento da lei.
Estando-se em vias de mais um atropelo (entre muitos outros) à Lei vigente, o PAN quer ser informado [e todos nós, que somos anti-tourada, queremos saber também] do seguinte:
- Se o Ministério da Cultura tem conhecimento da realização desta iniciativa ilegal de “recortadores” e de uma “demonstração de toureio” com a participação de escolas de toureio, no próximo dia 26 de Fevereiro, na praça de touros da Moita;
- Se estas práticas tauromáquicas (com lide de reses [ditas] “bravas”) foram licenciadas pela IGAC e ao abrigo de que legislação;
- Quem se responsabiliza pela segurança das CRIANÇAS que participarão na “demonstração de "escolas" de toureio” e quais os meios previstos para garantir essa segurança;
- Se a praça de touros da Moita cumpre todos os requisitos previstos no RET [raramente isto acontece] nomeadamente ao nível da segurança e assistência médica;
- Se foi feita alguma inspecção à referida praça;
- E que medidas vai o Governo adoptar para evitar a realização de um evento ilegal.
Todos aguardamos, com grande expectativa, que a senhora Ministra da Cultura, Doutora Graça Fonseca, nos elucide acerca desta questão, que, a realizar-se, será gravíssima, porque lesiva da Lei vigente.
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Noutro registo, aqui deixo outra informação oriunda de um comunicado do PAN, que informa o seguinte:
Origem da imagem: Internet
Parlamento vai ouvir Governo sobre situação de seca a pedido do PAN
Refere o PAN que o Ministro do Ambiente e Acção Climática, José Pedro Matos Fernandes, e a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, vão ser chamados ao Parlamento para a realização de um debate político de urgência sobre a situação de seca em Portugal, num requerimento que surgiu pela mão do PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na conferência de líderes de 18 de Fevereiro, porém, na altura, não reuniu o consenso necessário.
Contudo, atendendo à gravidade da situação de seca no país e aos impactos que já se fazem sentir em termos ambientais e socioeconómicos, o PAN entendeu avançar na passada segunda-feira, dia 21, com pedidos de reunião urgente a ambos os ministros.
À proposta do PAN veio juntar-se uma iniciativa do PCP no mesmo sentido, em nova conferência de líderes realizada hoje, tendo sido aprovadas. O debate político sobre o tema terá lugar já na próxima semana, isto numa altura em que 91% do território nacional se encontra em seca severa e extrema.
Todos esperamos que as políticas, para esta questão, sejam levadas muito a sério, tão a sério, que se lembrem, por exemplo, de que os campos de Golf, para uns poucos andarem a divertir-se, bebem mais água do que várias manadas de gado bovino, ovino, caprino e suíno.
Isabel A. Ferreira
E há quem considere esta história muito normal, e que não belisca em nada as nossas Forças Armadas. Esta e outras histórias vergonhosas, que desonram Portugal e criam um clima de desconfiança no Povo pensante português, que sente vergonha da vergonhosa corrupção ao mais alto nível, que por aí grassa.
Em que organismo estatal e governamental o Povo português pensante pode acreditar?
Pela parte que me toca, em NENHUM. Nenhum merece o meu crédito. Absolutamente NENHUM.
Fonte da imagem (leia-se o que consta no link, e se quiserem saber mais é só clicar):
O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza questionou o Governo sobre a alegada prática de caçadas ilegais em instalações das Forças Armadas, como é o caso da reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob tutela do Estado Maior da Força Aérea. Local onde estarão a ser realizadas caçadas, geralmente ao fim-de-semana e que contarão com a participação de caçadores convidados pelas altas patentes militares e vários empresários que terão negócios com o Estado.
O caso já terá motivado a abertura de um processo de investigação pelo Ministério Público em articulação com Polícia Judiciária Militar, podendo estar em causa eventuais crimes de corrupção, favorecimento pessoal e recebimento indevido de vantagem, com suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares.
Num documento dirigido ao presidente da Assembleia da República, sob o título «Caçadas ilegais nas Forças Armadas» (no qual me baseio) o PAN pretende que o Ministério do Ambiente e Acção Climática e o Ministério da Defesa Nacional venham esclarecer esta situação com a máxima urgência.
É que a notícia caiu como uma bomba: realizaram-se caçadas ilegais na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob a tutela do Estado Maior da Força Aérea, geralmente aos fins-de-semana, numa zona junto às reservas naturais dos estuários do Tejo e do Sado, que se acredita serem “antigas e recorrentes” e que contará com a participação de caçadores convidados pelas altas patentes militares.
Ainda de acordo com as notícias, nestas caçadas participaram altas patentes das Forças Armadas e vários empresários que terão negócios com o Estado, o que motivou a abertura de um processo de investigação pelo Ministério Público articulado pela Polícia Judiciária Militar.
Segundo a CNN Portugal que denunciou o caso, poderão estar em causa eventuais crimes de corrupção, favorecimento pessoal e recebimento indevido de vantagem, com suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares, tendo em conta que os empresários convidados para as caçadas gerem empresas que têm contratos públicos celebrados com as Forças Armadas.
As mesmas notícias afirmam que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) confirmou que foram solicitadas autorizações para controlar a presença de javalis na área e que, alegadamente, terá dado autorização para a realização de acções de correcção de densidade naquela zona. As informações tornadas públicas indicam que terão sido realizadas acções de caça ilegais, que não foram autorizadas nem comunicadas às entidades com competência nesta matéria.
É frequentemente visível a presença de veados no interior de algumas unidades das Forças Armadas, pelo que ao PAN importa saber se tais animais foram igualmente mortos no âmbito de tais caçadas ilegais.
Além disso, é referido que as caçadas terminavam com almoços de caça com os participantes e distribuição de peças de caça por diferentes unidades da Força Aérea “como gesto de simpatia e de manutenção de bom ambiente”.
Numa reportagem exibida pela CNN - Portugal, Jacinto Amaro (Presidente da FENCAÇA) refere mesmo que é normal “(...) quando o Comandante do campo de tiro é caçador, há sempre lá caçadas. Porque ele convida colegas ou gente de fora, ou... quem ele quiser”.
O caso alerta mais uma vez para a falta de controlo, rigor e fiscalização na forma como a actividade da caça é realizada em Portugal, encapotada de “conservação da biodiversidade” e baseada numa suposta correcção de densidade de determinadas espécies, onde tudo serve de justificação para abater animais.
[Eu diria: para dar azo ao instinto assassino dos caçadores, que MATAM POR PRAZER, porque nenhuma das justificações que dão para MATAR animais são válidas a não ser vesse prazer mórbido].
Mas o mais incompreensível é que tal seja feito, de forma ilegal, e com a chancela do Estado, a quem compete, nos termos da Constituição da República Portuguesa, defender a Natureza.
Face ao que aqui foi exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do PAN apresentou ao Ministério do Ambiente e Acção Climática as seguintes questões:
1 - O Ministério do Ambiente e Acção Climática autorizou a realização de caçadas na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete?
2 - Qual o fundamento para a realização destas acções de caça, número e tipo de selos utilizados, tipo de espécies abatidas e número total de animais abatidos, por ano, naquelas instalações nos últimos cinco anos?
3 - O Ministério tem conhecimento da participação de empresários privados, ou outro tipo de civis, em caçadas realizadas nas instalações das Forças Armadas em Alcochete?
4 - Quais as diligências efectuadas pelo Ministério em relação a este caso denunciado na comunicação social?
5 - O Ministério, através do ICNF, autorizou a realização de acções de caça noutras instalações das Forças Armadas? Quais?
6 - Estão previstas outras acções de caça em instalações das Forças Armadas nos próximos tempos? Quais e qual o seu fundamento?
E ao Ministério da Defesa Nacional, o PAN dirigiu as seguintes questões:
1 - O Ministério da Defesa Nacional tem conhecimento da realização de caçadas ilegais nas instalações das Forças Armadas em Alcochete?
2 - Quem dentro da estrutura das Forças Armadas autorizou a realização de uma caçada nas instalações das Forças Armadas?
3 - Quem das Forças Armadas participou desta caçada? Incluindo na alegada caça ilegal?
4 - Quais as diligências efectuadas ou a efectuar pelo Ministério da Defesa Nacional na sequência deste caso?
5 - É frequente a realização de caçadas nas instalações das Forças Armadas?
6 - Em caso afirmativo, quais as acções de caça realizadas nos últimos cinco anos em instalações das Forças Armadas portuguesas, número total e espécie animal abatidas por ano?
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Os Portugueses PENSANTES também gostariam de ver estas questões esclarecidas tim-tim por tim-tim. É que já estamos fartos destas vergonhosas acções envolvendo membros de organismos do Estado português, e também já estamos fartos de que os caçadores andem por aí a dizimar a nossa fauna, em nome do simples PRAZER DE MATAR.
Isabel A. Ferreira
“O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo.”
E pensar que o mais comum dos homens tem a pretensão de se considerar SUPERIOR a estes Arquitectos da Natureza!
E pensar que estes Arquitectos da Natureza constroem obras-primas, apenas com a ajuda do seu bico!
E pensar que os homens, do alto da racionalidade que dizem possuir, e com toda a tecnologia de ponta à sua disposição, e a que chamam progresso, não são capazes de fazer o que um simples pássaro faz, com um saber não-aprendido nas escolas!
E pensar que estes Arquitectos da Natureza não fabricam armas nucleares, para destruir o que constroem.
Por estas e por outras, respeito-os como meus iguais. Contudo, sou incapaz de respeitar, nem a tal sou obrigada, o homem-predador, porque este não tem outro igual à face da Terra.
Isabel A. Ferreira
Imagens: Internet
A VIDA, na Natureza, seja que VIDA for, é VIDA, e todos os seres vivos, quer sejam animais ou plantas, sentem esse apelo da VIDA, que “humano” algum tem o direito de destruir.
Esta é a história simples da árvore que se negou a morrer, renascendo do velho tronco, e decidiu começar uma nova vida.
Que foto mais incrível!
"Renacer" - El árbol que decidió comenzar una nueva vida..
Que foto mas increible
"El arbol que se nego a morir," - Ada L. Rentas
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=225378949232119&set=a.196841605419187