Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024

Hoje é um dia decisivo para o futuro dos Lobos. Hoje, na União Europeia, decide-se se vivem ou se morrem. E eu nem posso acreditar que se recue tanto nas políticas da preservação das espécies, neste Planeta tão massacrado pelos “humanos”...

 

Untitled.png

 

Recebi esta triste notícia, proveniente do PAN – Pessoas-Animais-Natureza.

Os Estados-Membros da União Europeia irão hoje votar sobre a proposta da Comissão Europeia para reduzir o estatuto de protecção do Lobo, na Convenção de Berna.


Há duas semanas, Portugal manifestou a sua intenção de votar contra esta medida. No entanto, a manutenção dessa posição não está garantida, uma vez que pressões políticas de outros países estão a tentar influenciar a posição portuguesa para apoiar a desprotecção do Lobo.


Não fui a tempo de reforçar o pedido à Ministra do Ambiente e da Acção Climática, para que tal recuo não aconteça. Seria crucial que a Ministra mantivesse, como defende o PAN, o compromisso assumido no início do seu mandato: seguir a Ciência e defender a protecção do Lobo, votando contra qualquer medida que reduza o seu estatuto de protecção.

 

Mas sabemos como os lobbies funcionam, e nem sempre os ministros ouvem a voz dos defensores da Natureza, dando mais ouvidos aos que a querem empobrecer ou destruir.

Esperemos que, hoje, a União Europeia dê o passo certo na defesa dos Lobos, esses magníficos animais, tão mais antigos do que a espécie humana, onde se encontram os únicos predadores do Planeta Terra.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:19

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 20 de Março de 2023

Faltam cinco dias para a Hora do Planeta (25 de Março de 2023)

 

Num comunicado de imprensa a ANP|WWF (***) informa que mais de 50 municípios já assumiram o compromisso de aderir à Hora do Planeta, no próximo dia 25 de Março, aos quais se juntam centenas de pessoas em todo o país. Este ano, a ANP|WWF dedica a Hora do Planeta à Alimentação e inaugura uma instalação sobre os impactos da produção alimentar na Praça do Município.

wwf-logo.png

 

A Hora do Planeta 2023 está cada vez mais perto e, este ano, com uma nova missão: apelar a todas as pessoas que dediquem 60 minutos a fazer algo de positivo pelo nosso Planeta.

 

Para além da organização de um Peddy Paper em Lisboa - cujas inscrições já se encontram esgotadas - a ANP|WWF assinala a Hora do Planeta desligando as luzes da Praça do Município, momento que contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

 

Antes do apagão, será inaugurada uma instalação no mesmo local que irá espelhar os vários impactos da produção alimentar. A instalação é composta por painéis que ilustram o impacto ambiental das nossas escolhas alimentares, destacando quatro dos grandes impactos ambientais da alimentação - desflorestação, emissões de gases com efeito de estufa, pegada hídrica e biodiversidade.

 

Para Ângela Morgado, directora executiva da ANP|WWF, «Sendo a Hora do Planeta um momento de mudança de hábitos, não quisemos deixar passar em branco os enormes impactos que a nossa alimentação tem na Natureza. Felizmente, cada vez mais as pessoas têm consciência de que as suas escolhas alimentares têm impacto não só na sua saúde, como também na saúde do planeta. Por esta razão, iremos lançar durante esta semana um Guia de Consumo de Proteína com várias orientações úteis para que as opções alimentares sejam mais informadas».

 

A Hora do Planeta é o maior movimento global pelo ambiente e pretende mobilizar cidadãos, empresas e governos para fazerem parte das soluções necessárias para garantir um futuro sustentável e com qualidade para todos. Desde 2007, esta iniciativa tem vindo a focar-se nas questões das alterações climáticas e da perda da Natureza, tendo alcançado mais de 190 países e territórios e milhões de pessoas em todo o mundo.

 

Este ano, o evento conta já com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, e outros 56 municípios por todo o país. Empresas como El Corte Inglés, Unilever (The Vegetarian Butcher), REN, Vulcano, e Procter & Gamble e ADENE apoiam também a Hora do Planeta neste ano.

 

À semelhança das edições anteriores, dezenas de edifícios e monumentos vão desligar as suas luzes durante a Hora do Planeta, num acto simbólico em prol da Natureza. É o caso da Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e MAAT (Lisboa), Ponte da Arrábida, Ponte do Freixo e Estação de S. Bento (Porto), Convento de São Francisco (Açores), Mosteiro da Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia), Castelo de Beja, Farol da Nazaré, Castelo de Sesimbra, Monte Latito (Guimarães) entre muitos outros.

 

Mais informações: Hora do Planeta

 

(***) 

Sobre a ANP|WWF

A WWF é uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação do mundo, com mais de 5 milhões de apoiantes e uma rede global activa em mais de 100 países. A missão da WWF é travar a degradação da Natureza e construir um futuro no qual os seres humanos vivam em harmonia com a Natureza, através conservação da diversidade biológica do mundo, garantindo que a utilização dos recursos naturais renováveis seja sustentável, e promovendo a redução da poluição e do desperdício.

 

A ANP (Associação Natureza Portugal) é uma ONG portuguesa que trabalha em Portugal em associação com a WWF, com vista a conservar a diversidade biológica e dos recursos nacionais, procurando um planeta em que as pessoas consigam viver em harmonia com a Natureza: www.natureza-portugal.org

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:03

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2023

Terramoto vs. exército russo - ambos têm um poder de destruição avassaladora, com a diferença de que o primeiro é um fenómeno NATURAL e o segundo é um acto IRRACIONAL

 

O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.

 

Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.

 

No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer.  E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.

E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.

 

Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.

 

Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.

 

O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.  

 

E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.



Isabel A. Ferreira

 

 

Turquia - Ucrânia.png

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 14 de Junho de 2022

«Juiz proíbe touradas na maior praça de touros do mundo»: Plaza México

 

«Um juiz mexicano proibiu a realização de touradas na Plaza México, que é maior praça de toiros do mundo. Segundo o jornal espanhol El País, a decisão do juiz federal Jonathan Bass foi tomada sexta-feira, 10 de Junho, na sequência de uma queixa da associação cívica “Justicia Just”, que alega que a forma degradante como são tratados os touros, viola o direito a um meio ambiente são.

 

Na sentença, com mais de cinquenta páginas, o juiz federal desmonta os argumentos dos defensores da tauromaquia e detalha, um por um os danos emocionais e físicos que sofrem os animais durante as corridas, baseando-se num documento da PAOT, organismo de protecção animal do Governo da Cidade do México.

 

Depois de concluir que se trata de uma actividade recreativa em que se fere, tortura e mata um animal, Bass conclui que a sociedade está interessada em que se respeite a integridade física e emocional de todos os animais porque são seres vivos que integram os ecossistemas e contribuem com serviços ambientais essenciais para o ser humano

 

PLAZA MÉXICO.png

Origem da imagem : Wikipédia

 

A empresa “Tauro Plaza México” e Governo da Cidade do México têm dez dias para impugnar a decisão mas, segundo o jornal, durante o tempo que durar o processo judicial, que pode arrastar-se por meses, as actividades taurinas estão suspensas.

 

O gerente da Plaza México, Mario Zulaica, realça que a suspensão só estará em vigor durante o tempo que demorar a decisão sobre o recurso e lembra que não foi declarada a inconstitucionalidade das touradas.  Rebate também o argumento de que os espectáculos taurinos causem danos ao meio ambiente, como é dito na sentença.

 

“O touro bravo vive e é criado para as corridas e extinguir-se-ia se as mesmas acabassem. Aí sim, haveria dano para o ecossistema”.

 

Fonte:

https://omirante.pt/internacional/juiz-proibe-touradas-na-maior-praca-de-touros-do-mundo/

 

 ***

Esquecem-se de dizer que o Touro dito bravo NÃO existe na Natureza

 

Esquecem-se os tauricidas de que o Touro dito bravo NÃO EXISTE NA NATUREZA. É um simples bovino não capado, herbívoro manso, que, ainda bezerro, é retirado à sua progenitora VACA, e que os ganadeiros torturam para avaliar a sua “raça”: se reage mal, temos Touro “bravo”, se aceita as sevícias sem estrebuchar, regressa ao curral.

 

O bezerro escolhido é então frequentemente torturado, para se tornar “bravo” e ser sacrificado na arena. Quando as touradas acabarem, os TOUROS continuarão a existir, com a diferença de que existirão em PAZ. E o ecossistema valorizar-se-á com os Touros a viverem em PAZ, nos campos, como é da NATUREZA deles.


Os únicos animais que se extinguirão, quando as touradas acabarem, são o animal-toureiro e todos os que o acolitam. E não fazem cá falta nenhuma.

 

Isabel A. Ferreira


publicado por Isabel A. Ferreira às 17:48

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 22 de Abril de 2022

No Dia Mundial da Terra esta «Ode à Natureza» - um vídeo para reflectir sobre a destruição que o “Homo Horribilis” tem causado ao nosso belo Planeta

 

É urgente salvar o Planeta Terra.

É urgente respeitar a NATUREZA.

É urgente construir um FUTURO para as novas gerações das faunas humana e não-humana, e da flora.

É urgente deixar-lhes um Planeta onde possam viver. Temos esse DEVER.

É urgente condenar a acção do Homo Horribilis que come pecúnia, bebe pecúnia, respira pecúnia, vive em função da pecúnia, esquecendo-se de que a pecúnia jamais lhe garantirá um lugar em nenhum Paraíso do Universo.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:08

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2022

A violação da legislação vigente continua, e o PAN questiona a Ministra da Cultura sobre o cumprimento legal do [inconcebível] “Dia da Tauromaquia” a “celebrar” na Moita [e isto só podia acontecer na Moita]

 

O Grupo Parlamentar do PAN - Pessoas-Animais-Natureza num comunicado enviado á Imprensa, informou que questionou a Ministra da Cultura, Graça Fonsecaquanto ao cumprimento da legislação em vigor das iniciativas integradas no “Dia da Tauromaquia”, agendadas para o próximo dia 26 de Fevereiro, na praça de touros da Moita [e isto só podia acontecer na Moita].

 

Touro na Moita.jpg

Origem da imagem: Internet

 

Refere o comunicado que, tal como em anos anteriores, estão previstos eventos que violam a legislação vigente, tais como a exibição de “recortadores” e “demonstrações de toureio” com a participação de CRIANÇAS de “escolas [leia-se antros] de toureio.

 

E o que são os “recortadores”? São uma prática que inclui a lide de bovinos ditos de “raça brava [não existe na Natureza bovinos de “raça brava”] na arena por grupos de acrobatas, algo que não está contemplado na legislação que regula as práticas tauromáquicas e que é bastante clara quanto a este tipo de ocorrências tauromáquicas AINDA permitidas em Portugal, bem como aos indivíduos que participam nos mesmos.

 

De acordo com o PAN, apesar da insistência da indústria tauromáquica, os “recortadores” foram excluídos do RET (Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho). Porém, como já é hábito, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) tem ignorado este facto e as constantes denúncias realizadas, permitindo que os “recortadores” continuem a exibir-se em várias praças de touros fixas.

 

Além disso, e ainda segundo o PAN, tal como em 2020, o [inconcebível] “Dia da Tauromaquia” prevê a realização de demonstrações das "escolas" de toureio com a participação de CRIANÇAS, situação que viola igualmente a legislação vigente, pois que a participação de CRIANÇAS menores de 16 anos é expressamente proibida por lei, pelo que, no entender do PAN, é importante que as autoridades competentes actuem na salvaguarda da segurança e superior interesse destas crianças e no cumprimento da lei.

 

Estando-se em vias de mais um atropelo (entre muitos outros) à Lei vigente, o PAN quer ser informado [e todos nós, que somos anti-tourada, queremos saber também] do seguinte:

 

- Se o Ministério da Cultura tem conhecimento da realização desta iniciativa ilegal de “recortadores” e de uma “demonstração de toureio” com a participação de escolas de toureio, no próximo dia 26 de Fevereiro, na praça de touros da Moita;

 - Se estas práticas tauromáquicas (com lide de reses [ditas] “bravas”) foram licenciadas pela IGAC e ao abrigo de que legislação;

- Quem se responsabiliza pela segurança das CRIANÇAS que participarão na “demonstração de "escolas" de toureio” e quais os meios previstos para garantir essa segurança;

- Se a praça de touros da Moita cumpre todos os requisitos previstos no RET [raramente isto acontece] nomeadamente ao nível da segurança e assistência médica;

- Se foi feita alguma inspecção à referida praça;

- E que medidas vai o Governo adoptar para evitar a realização de um evento ilegal.


Todos aguardamos, com grande expectativa, que a senhora Ministra da Cultura, Doutora Graça Fonseca, nos elucide acerca desta questão, que, a realizar-se, será gravíssima, porque lesiva da Lei vigente.

 

***

Noutro registo, aqui deixo outra informação oriunda de um comunicado do PAN, que informa o seguinte:

 

SECA.jpg

Origem da imagem: Internet

 

Parlamento vai ouvir Governo sobre situação de seca a pedido do PAN

 

Refere o PAN que o Ministro do Ambiente e Acção Climática, José Pedro Matos Fernandes, e a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, vão ser chamados ao Parlamento para a realização de um debate político de urgência sobre a situação de seca em Portugal, num requerimento que surgiu pela mão do PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na conferência de líderes de 18 de Fevereiro, porém, na altura, não reuniu o consenso necessário.



 Contudo, atendendo à gravidade da situação de seca no país e aos impactos que já se fazem sentir em termos ambientais e socioeconómicos, o PAN entendeu avançar na passada segunda-feira, dia 21, com pedidos de reunião urgente a ambos os ministros.

 

À proposta do PAN veio juntar-se uma iniciativa do PCP no mesmo sentido, em nova conferência de líderes realizada hoje, tendo sido aprovadas. O debate político sobre o tema terá lugar já na próxima semana, isto numa altura em que 91% do território nacional se encontra em seca severa e extrema.

 

Todos esperamos que as políticas, para esta questão, sejam levadas muito a sério, tão a sério, que se lembrem, por exemplo, de que os campos de Golf, para uns poucos andarem a divertir-se, bebem mais água do que várias manadas de gado bovino, ovino, caprino e suíno.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:09

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 26 de Novembro de 2021

Caçadas ilegais em instalações das Forças Armadas, mais uma vergonha para Portugal, e PAN questiona Governo

 

E há quem considere esta história muito normal, e que não belisca em nada as nossas Forças Armadas. Esta e outras histórias vergonhosas, que desonram Portugal e criam um clima de desconfiança no Povo pensante português, que sente vergonha da vergonhosa corrupção ao mais alto nível, que por aí grassa.

 

Em que organismo estatal e governamental o Povo português pensante pode acreditar?

 

Pela parte que me toca, em NENHUM. Nenhum merece o meu crédito. Absolutamente NENHUM.

 

wild-boar-gf9954356e_640-1200x628_c.jpg

Fonte da imagem (leia-se o que consta no link, e se quiserem saber mais é só clicar):

https://www.agroportal.pt/forca-aerea-promoveu-caca-ao-javali-no-campo-de-alcochete-autorizada-pelo-icnf/

 

O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza questionou o Governo sobre a alegada prática de caçadas ilegais em instalações das Forças Armadas, como é o caso da reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob tutela do Estado Maior da Força Aérea. Local onde estarão a ser realizadas caçadas, geralmente ao fim-de-semana e que contarão com a participação de caçadores convidados pelas altas patentes militares e vários empresários que terão negócios com o Estado.

 

O caso já terá motivado a abertura de um processo de investigação pelo Ministério Público em articulação com Polícia Judiciária Militar, podendo estar em causa eventuais crimes de corrupção, favorecimento pessoal e recebimento indevido de vantagem, com suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares.

 

Num documento dirigido ao presidente da Assembleia da República, sob o título «Caçadas ilegais nas Forças Armadas» (no qual me baseio) o PAN pretende que o Ministério do Ambiente e Acção Climática e o Ministério da Defesa Nacional venham esclarecer esta situação com a máxima urgência.

 

É que a notícia caiu como uma bomba:  realizaram-se caçadas ilegais na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob a tutela do Estado Maior da Força Aérea, geralmente aos fins-de-semana, numa zona junto às reservas naturais dos estuários do Tejo e do Sado, que se acredita serem “antigas e recorrentes” e que contará com a participação de caçadores convidados pelas altas patentes militares.

 

Ainda de acordo com as notícias, nestas caçadas participaram altas patentes das Forças Armadas e vários empresários que terão negócios com o Estado, o que motivou a abertura de um processo de investigação pelo Ministério Público articulado pela Polícia Judiciária Militar.

 

Segundo a CNN Portugal que denunciou o caso, poderão estar em causa eventuais crimes de corrupção, favorecimento pessoal e recebimento indevido de vantagem, com suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares, tendo em conta que os empresários convidados para as caçadas gerem empresas que têm contratos públicos celebrados com as Forças Armadas.

 

As mesmas notícias afirmam que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) confirmou que foram solicitadas autorizações para controlar a presença de javalis na área e que, alegadamente, terá dado autorização para a realização de acções de correcção de densidade naquela zona. As informações tornadas públicas indicam que terão sido realizadas acções de caça ilegais, que não foram autorizadas nem comunicadas às entidades com competência nesta matéria.

 

É frequentemente visível a presença de veados no interior de algumas unidades das Forças Armadas, pelo que ao PAN importa saber se tais animais foram igualmente mortos no âmbito de tais caçadas ilegais.

 

Além disso, é referido que as caçadas terminavam com almoços de caça com os participantes e distribuição de peças de caça por diferentes unidades da Força Aérea “como gesto de simpatia e de manutenção de bom ambiente”.

 

Numa reportagem exibida pela CNN - Portugal, Jacinto Amaro (Presidente da FENCAÇA) refere mesmo que é normal “(...) quando o Comandante do campo de tiro é caçador, há sempre lá caçadas. Porque ele convida colegas ou gente de fora, ou... quem ele quiser”.

 

O caso alerta mais uma vez para a falta de controlo, rigor e fiscalização na forma como a actividade da caça é realizada em Portugal, encapotada de “conservação da biodiversidade” e baseada numa suposta correcção de densidade de determinadas espécies, onde tudo serve de justificação para abater animais.

 

[Eu diria: para dar azo ao instinto assassino dos caçadores, que MATAM POR PRAZER, porque nenhuma das justificações que dão para MATAR animais são válidas a não ser vesse prazer mórbido].

 

Mas o mais incompreensível é que tal seja feito, de forma ilegal, e com a chancela do Estado, a quem compete, nos termos da Constituição da República Portuguesa, defender a Natureza.

 

Face ao que aqui foi exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do PAN apresentou ao Ministério do Ambiente e Acção Climática as seguintes questões:

 

1 - O Ministério do Ambiente e Acção Climática autorizou a realização de caçadas na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete?

 

2 -  Qual o fundamento para a realização destas acções de caça, número e tipo de selos utilizados, tipo de espécies abatidas e número total de animais abatidos, por ano, naquelas instalações nos últimos cinco anos?

 

3 - O Ministério tem conhecimento da participação de empresários privados, ou outro tipo de civis, em caçadas realizadas nas instalações das Forças Armadas em Alcochete?

 

4 -  Quais as diligências efectuadas pelo Ministério em relação a este caso denunciado na comunicação social?

 

5 - O Ministério, através do ICNF, autorizou a realização de acções de caça noutras instalações das Forças Armadas? Quais?

 

6 - Estão previstas outras acções de caça em instalações das Forças Armadas nos próximos tempos? Quais e qual o seu fundamento?

 

E ao Ministério da Defesa Nacional, o PAN dirigiu as seguintes questões:

 

1 - O Ministério da Defesa Nacional tem conhecimento da realização de caçadas ilegais nas instalações das Forças Armadas em Alcochete?

 

2 - Quem dentro da estrutura das Forças Armadas autorizou a realização de uma caçada nas instalações das Forças Armadas?

 

3 -  Quem das Forças Armadas participou desta caçada? Incluindo na alegada caça ilegal?

 

4 - Quais as diligências efectuadas ou a efectuar pelo Ministério da Defesa Nacional na sequência deste caso?

 

5 - É frequente a realização de caçadas nas instalações das Forças Armadas?

 

6 - Em caso afirmativo, quais as acções de caça realizadas nos últimos cinco anos em instalações das Forças Armadas portuguesas, número total e espécie animal abatidas por ano?

 

 ***

Os Portugueses PENSANTES também gostariam de ver estas questões esclarecidas tim-tim por tim-tim. É que já estamos fartos destas vergonhosas acções envolvendo membros de organismos do Estado português, e também já estamos fartos de que os caçadores andem por aí a dizimar a nossa fauna, em nome do simples PRAZER DE MATAR.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:06

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 2 de Novembro de 2021

Alguém tenha a hombridade de fazer chegar a carta do Grande Chefe Seattle à COP26, porque “o que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra»

 

Carta do Grande Chefe Seattle

“O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo.”

 

 
 
 (A única fotografia conhecida do Chefe Seattle, tirada em 1860)
 
 
 
O Mais Belo Hino de Amor à Natureza
 
 
O Chefe Seattle, que viveu entre 1786 e 1866, era o líder das tribos Duwamish e Suquamish, que viviam no território do que hoje é o Estado de Washington, nos Estados Unidos da América.
 
 
Ele era um indígena, com certeza, o mais inteligente entre o seu povo, para lhe ter sido concedida a honra (naquele tempo os Homens ainda tinham honra) de dirigir os destinos das suas tribos.
 
 
Seattle não estudou na universidade dos homens, no entanto era daqueles que via para além do visível. Era um Homem que pensava com todos os seus sentidos e sentia com toda a sua razão.
 
 
Para ele, a ignorância do homem branco era incompreensível: por que exterminaria os búfalos? Por que domaria os cavalos selvagens? Por que encheria os locais recônditos das florestas com a respiração de tantos homens? Por que mancharia a paisagem exuberante das colinas com fios falantes? Onde estava o matagal? Onde estava a água?
 
 
Na verdade, a vida para um ser pensante é algo de muito sagrado, de muito autêntico, de muito natural; é algo que faz parte integrante da harmonia e do equilíbrio cósmicos, mistérios apenas compreensíveis aos grandes espíritos.
 
 
O Grande Chefe Seattle era um desses grandes espíritos. Um indígena cuja universidade foi a sua própria inteligência, a sua intuição de ser humano, a sua percepção de um mundo do qual ele era parte integrante, e tudo o que se fizesse de mal contra esse mundo, destruiria o próprio Homem.
 
 
Naquela época, o governo americano, presidido por Franklin Pierce, 14.º presidente dos EUA, considerado um dos piores presidentes da história deste país, teve a intenção de comprar o território pertencente àquelas tribos.
 
 
Em 1854, o Grande Chefe Seattle dirigiu-lhe, então, as palavras que aqui transcrevo, consideradas o mais belo hino de amor à Natureza, de uma lucidez rara, para quem se dizia apenas um selvagem que nada compreende. Porém, apenas um “selvagem”  poderia ter esta percepção da Vida.
 
 
 Uma carta de leitura obrigatória, devido à sua perturbadora actualidade: 
 
 
«O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, e assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil da sua parte, até porque sabemos que ele não precisa da nossa amizade.
 
 
Vamos, porém, pensar na sua oferta, pois se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que os nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.
 
 
A minha palavra é como as estrelas: não empalidecem.
 
 
Como podeis comprar ou vender o céu ou o calor da terra? Tal ideia é-nos estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou da refulgência da água, como podeis então comprá-los? Cada quinhão desta terra é sagrado para o meu povo; cada folha radiosa de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e insecto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do pele-vermelha.
 
 
O homem branco esquece a sua terra natal, quando, depois de morrer, vagueia por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta terra formosa, pois ela é a mãe do pele-vermelha. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos. Os cumes rochosos, os eflúvios da planície, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem, todos pertencem à mesma família.
 
 
Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar a nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar onde possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a vossa oferta de comprar a nossa terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada.
 
 
Esta água cristalina que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas também o sangue dos nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de vos lembrar que ela é sagrada e tereis de ensinar aos vossos filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os feitos e as recordações da vida do meu povo. O rumorejar da água é a voz do pai do meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles apagam a nossa sede. Os rios transportam as nossas canoas e alimentam os nossos filhos. Se vos vendermos a nossa terra, tereis de vos lembrar e ensinar aos vossos filhos que os rios são irmãos nossos e vossos, e tereis de conceder aos rios o afecto que daríeis a um irmão.
 
 
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um quinhão de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é vossa irmã, mas sim vossa inimiga, e depois de a conquistar, partis, indiferentes, deixando para trás os túmulos dos vossos antepassados. Arrebatais a terra das mãos dos vossos filhos e não vos importais. Esquecidas ficam as sepulturas dos vossos antepassados e o direito dos vossos filhos à herança. Vós tratais a vossa mãe (a terra) e o vosso irmão (o céu) como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelhas ou missangas resplandecentes. A vossa voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.
 
 
Não sei. Os nossos costumes diferem dos vossos. A visão das vossas cidades causa tormento aos olhos do pele-vermelha. Mas talvez tal aconteça por ser o pele-vermelha um selvagem, que nada compreende.
 
 
Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há um lugar onde possa ouvir-se o desabrochar da folhagem na Primavera ou o vibrar das asas de um insecto. Mas talvez assim seja por eu ser um selvagem que nada compreende; o ruído parece apenas insultar os ouvidos. E que vida será a de um homem que não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, à noite, a conversa dos sapos em volta de um pantanal? Sou um pele-vermelha e nada compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento a pairar sobre uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro.
 
 
O ar é precioso para o pele-vermelha, porque todas as criaturas o partilham: os animais, as árvores, o homem.

 
O homem branco parece não compreender o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se vos vendermos a nossa terra, tereis de vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar partilha o seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se vos vendermos a nossa terra, devereis mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, cingido pela fragrância das flores campestres.
 
 
Desse modo, vamos, pois, considerar a vossa oferta para comprar a nossa terra. Se decidirmos aceitar, colocarei uma condição: o homem branco deverá tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
 
 
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de búfalos apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco, que os abate a tiros disparados do comboio em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o búfalo que nós, os índios, matamos apenas para nos alimentarmos.
 
 
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
 
 
Deveis ensinar aos vossos filhos que o chão que pisamos são as cinzas dos nossos antepassados. Para que tenham respeito pelo país, contai aos vossos filhos que a riqueza da terra é a vida da nossa família. Ensinai aos vossos filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é a nossa mãe. Tudo quanto fere a terra, fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
 
 
De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a teia da vida: ele é meramente um fio dessa mesma teia. Tudo o que ele fizer à teia, a si próprio o fará.
 
 
Os nossos filhos viram os seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo ociosamente, envenenando o corpo com alimentos adocicados e bebidas embriagantes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias, eles não serão muitos. Mais algumas horas, menos uns Invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
 
 
Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos os sonhos do homem branco; se soubéssemos quais as esperanças que transmite aos seus filhos, nas longas noites de Inverno; quais as visões do futuro que oferece às suas mentes, para que possam formular desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós um enigma, e por serem um enigma, temos de escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes. Lá, talvez possamos viver os nossos últimos dias conforme os nossos desejos. Depois que o último pele-vermelha tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar sobre as pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe.
 
 
Se vos vendermos a nossa terra, amai-a como nós a amamos. Protegei-a como nós a protegemos. Nunca esqueçais de como era esta terra quando dela tomastes posse. E com toda a vossa força, o vosso poder e todo o vosso coração, conservai-a para os vossos filhos, e amai-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus, e esta terra é por Ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar este nosso destino comum.
 
 
Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode evitar este destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Vamos ver. De uma coisa sabemos, e talvez o homem branco venha, um dia, a descobrir também: o nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgueis, agora, que O podeis possuir do mesmo modo que desejais possuir a nossa terra. Mas não podeis. Ele é Deus da Humanidade inteira, e a Sua piedade é igual para com o pele-vermelha como para o homem branco. Esta terra é amada por Ele, e causar dano à terra é desprezar o Seu criador. Os brancos vão também acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuais a poluir a vossa cama e haveis de morrer uma noite, sufocados pelos vossos próprios desejos.
 
 
Porém, ao perecerem, vós outros caminhais para a vossa destruição rodeados de glória, inspirados pela força de Deus que vos trouxe a esta terra e que, por algum especial desígnio, vos deu o domínio sobre ela e sobre o pele-vermelha. Esse desígnio é para nós um mistério, pois não entendemos por que exterminam os búfalos, domam os cavalos selvagens, enchem os locais recônditos das florestas com a respiração de tantos homens, e mancham a paisagem exuberante das colinas com fios falantes. Onde está o matagal? Destruído. Onde está a água? A desaparecer. Restará dizer adeus às andorinhas e aos animais da floresta.
 
 
Este é o fim da vida e o começo da luta pela sobrevivência.

Chefe Seattle»
 
***
 
A maioria do território das tribos do Grande Chefe Seattle foi adquirida através da assinatura do Tratado de Point Elliot. Estes povos ficaram confinados à  Reserva Indígena de Port Madison. A ignomínia do homem branco sobrepôs-se ao infinito saber e lucidez deste indígena norte-americano. E hoje, esse domínio está a ser posto em causa pelas Forças da Natureza, que têm um PODER infinitamente maior do que o do homem branco.
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:01

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos
Sexta-feira, 8 de Outubro de 2021

Arquitectos da Natureza

 

E pensar que o mais comum dos homens tem a pretensão de se considerar SUPERIOR a estes Arquitectos da Natureza!


E pensar que estes Arquitectos da Natureza constroem obras-primas, apenas com a ajuda do seu bico!

 

E pensar que os homens, do alto da racionalidade que dizem possuir, e com toda a tecnologia de ponta à sua disposição, e a que chamam progresso, não são capazes de fazer o que um simples pássaro faz, com um saber não-aprendido nas escolas!

 

E pensar que estes Arquitectos da Natureza não fabricam armas nucleares, para destruir o que constroem.

 

Por estas e por outras, respeito-os como meus iguais. Contudo, sou incapaz de respeitar, nem a tal sou obrigada, o homem-predador, porque este não tem outro igual à face da Terra.

 

Isabel A. Ferreira

 

Arquitectos da Natureza 5.png

Imagens: Internet

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:28

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos (1)
Quinta-feira, 7 de Outubro de 2021

«A árvore que se negou a morrer»

 

A VIDA, na Natureza, seja que VIDA for, é VIDA, e todos os seres vivos, quer sejam animais ou plantas, sentem esse apelo da VIDA, que “humano” algum tem o direito de destruir.

Esta é a história simples da árvore que se negou a  morrer, renascendo do velho tronco, e decidiu começar uma nova vida.


Que foto mais incrível!

Que os homens aprendam esta grandiosa lição de vida:

En sintonía con la naturaleza

"Renacer" - El árbol que decidió comenzar una nueva vida..
Que foto mas increible 

 

"El arbol que se nego a morir," - Ada L. Rentas

 

A árvore que se negou a morrer.jpg

Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=225378949232119&set=a.196841605419187

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:17

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos (1)

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Dezembro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Hoje é um dia decisivo pa...

Faltam cinco dias para a ...

Terramoto vs. exército ru...

«Juiz proíbe touradas na ...

No Dia Mundial da Terra e...

A violação da legislação ...

Caçadas ilegais em instal...

Alguém tenha a hombridade...

Arquitectos da Natureza

«A árvore que se negou a...

Arquivos

Dezembro 2024

Novembro 2024

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt