Não conseguiram captar a mensagem que lhes foi enviada: a esmagadora maioria dos Portugueses não se revê nesta prática cruel e violenta.
Continuam a achar que os impostos dos Portugueses são para esbanjar na tortura de seres vivos.
Aliás, eles acham que massacrar Touros na arena é chique. Trata-se de uma moda monárquica, que não devia ter cabimento numa democracia (se bem que pseudodemocracia), e até a esta distância, desde o tempo dos reis Filipes de Espanha (1580) - os difusores deste costume bárbaro em Portugal - a vocação dos políticos portugueses para rastejar é evidenciada, nesta postura servil e inculta.
Tanta pobreza moral, cultural e social em Portugal, e vão esbanjar dinheiros públicos com parasitas que vivem, por aí, à tripa forra!
Deputados do PS, PSD, PCP, CDS-PP e Chega manifestaram-se contra o fim dos apoios públicos às touradas, durante um debate sobre um projecto-lei de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos que juntou mais de 25 mil assinaturas, e projectos-leis do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), do Bloco de Esquerda (BE), do Partido Pessoas–Animais–Natureza (PAN) e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que defendem que todas as actividades ligadas à tauromaquia não devem receber qualquer financiamento por parte de nenhumas entidades públicas, especialmente do Governo, autarquias, institutos públicos ou empresas participadas pelo Estado.
O sofrimento animal é o principal (mas não o único) argumento evocado pelos signatários dos projectos-lei.
Se vivêssemos num país onde o bem-estar animal estivesse acima de qualquer interesse troglodita, bastaria este argumento para que, “deputados da Nação”, eleitos por um povo maioritariamente avesso a esta prática boçal, grosseira, cruel e violenta, assente na maior ignorância, acabasse com esta mama institucional, porque isto arrasta Portugal na lama.
O principal argumento dos trogloditas, para serem contra o fim dos apoios públicos à tortura de Touros e Cavalos, é, por mais incrível que pareça, alegarem que a “tauromaquia é cultura” e não pode ser discriminada, quando sabemos que a tauromaquia é a acção de um psicopata activo para deleite de psicopatas passivos.
(Vejam na imagem, o tipo de “cultura” que é a tauromaquia)
Há uma, isto não é cultura, nunca foi nem nunca será. Há duas, quem vê nisto “cultura” tem o cérebro fora do sítio.
Origem da imagem:
Para a deputada social-democrata Fernanda Velez, “é falso” que a tauromaquia esteja a ser apoiada pelo Estado, que o número de espectadores de espectáculos tauromáquicos esteja a diminuir e que a maioria dos portugueses seja contra as touradas.
Esta senhora deputada está muito mal informada, e como deputada da Nação tinha o DEVER de ir para um debate com toda a informação, porque é verdadeiro que o Estado apoia a tauromaquia; os espectadores diminuíram substancialmente e até já há praças a serem demolidas (era só dar uma voltinha pelos jornais online; e a esmagadora maioria dos Portugueses é CONTRA esta prática bruta, pois se apenas 300 mil gatos-pingados assistem a touradas (e este numero já deve ter diminuído).
Não vale tudo, senhora deputada. E mentir é muito feio.
O PCP, através da deputada Alma Rivera, afirmou que as tradições culturais, como a tauromaquia, “não se extinguem por decreto e rejeitou “qualquer tipo de proibicionismo”.
Que tradição “cultural” é a tortura de Touros? Nem é tradição (é apenas um costume bárbaro espanhol) e muito menod cultural. O conceito de CULTURA para esta gente anda muito desfocado. E por um punhado de votos, anda o PCP a fazer política de direita.
O deputado André Ventura, do Chega defendeu que “a tauromaquia é cultura”, então não É? É a cultura dos broncos, e apontou para os “milhares” de postos de trabalho” que dependem deste sector.
Os “milhares” de postos de trabalho que dependem da tortura de Touros, pediram lay-off? Estão todos a morrer à fome? Demonstre isso, senhor deputado.
No mesmo sentido, o deputado do CDS-PP Telmo Correia sublinhou que a tauromaquia “está profundamente enraizada no mundo rural” e considerou que os argumentos para acabar com ela são “populistas, demagógicos e inconstitucionais”.
Bem, do CDS/PP já se sabe o que esperar, é por isso que os resultados estão cada vez a baixar mais. E irão até à extinção. O que está enraizada no mundo rural é uma ignorância que chega a doer.
A última intervenção neste debate coube à deputada do PS e antiga autarca Maria da Luz Rosinha que defendeu o direito das autarquias continuarem a financiar este tipo de actividade e lembrou que “o acesso às artes deve ser igual para todos os cidadãos”, negando que a tauromaquia esteja a ser beneficiada.
Esta foi uma que esbanjou dinheiros públicos, na tortura de Touros, em Vila Franca de Xira, com tanta pobreza cultural, moral e social à sua volta.
Os argumentos dos trogloditas não são argumentos, são blasfémias, eivadas de uma desmedida insciência.
Sinto vergonha destes “deputados da Nação” que não sabem distinguir CULTURA de TORTURA, e vão para o Parlamento mal informados, e mentir descaradamente, como se todos os Portugueses fossem muito parvos.
Amanhã irá votar-se o fim ou a continuidade dos apoios públicos à TORTURA DE TOUROS. Uma vez mais, Portugal estará na berlinda, ou ganha ou perde a oportunidade de evoluir, e tirar o pé de dentro da caverna, onde o mantém atado com muitos grilhões.
Isabel A. Ferrreira
Não conseguiram captar a mensagem que lhes foi enviada: a esmagadora maioria dos Portugueses não se revê nesta prática cruel e violenta.
Continuam a achar que os impostos dos Portugueses são para esbanjar na tortura de seres vivos.
Aliás, eles acham que massacrar Touros na arena é chique. Trata-se de uma moda monárquica, que não devia ter cabimento numa democracia (se bem que pseudodemocracia), e até a esta distância, desde o tempo dos reis Filipes de Espanha (1580) - os difusores deste costume bárbaro em Portugal - a vocação dos políticos portugueses para rastejar é evidenciada, nesta postura servil e inculta.
Tanta pobreza moral, cultural e social em Portugal, e vão esbanjar dinheiros públicos com parasitas que vivem, por aí, à tripa forra!
Deputados do PS, PSD, PCP, CDS-PP e Chega manifestaram-se contra o fim dos apoios públicos às touradas, durante um debate sobre um projecto-lei de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos que juntou mais de 25 mil assinaturas, e projectos-leis do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), do Bloco de Esquerda (BE), do Partido Pessoas–Animais–Natureza (PAN) e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que defendem que todas as actividades ligadas à tauromaquia não devem receber qualquer financiamento por parte de nenhumas entidades públicas, especialmente do Governo, autarquias, institutos públicos ou empresas participadas pelo Estado.
O sofrimento animal é o principal (mas não o único) argumento evocado pelos signatários dos projectos-lei.
Se vivêssemos num país onde o bem-estar animal estivesse acima de qualquer interesse troglodita, bastaria este argumento para que, “deputados da Nação”, eleitos por um povo maioritariamente avesso a esta prática boçal, grosseira, cruel e violenta, assente na maior ignorância, acabasse com esta mama institucional, porque isto arrasta Portugal na lama.
O principal argumento dos trogloditas, para serem contra o fim dos apoios públicos à tortura de Touros e Cavalos, é, por mais incrível que pareça, alegarem que a “tauromaquia é cultura” e não pode ser discriminada, quando sabemos que a tauromaquia é a acção de um psicopata activo para deleite de psicopatas passivos.
(Vejam na imagem, o tipo de “cultura” que é a tauromaquia)
Há uma, isto não é cultura, nunca foi nem nunca será. Há duas, quem vê nisto “cultura” tem o cérebro fora do sítio.
Origem da imagem:
Para a deputada social-democrata Fernanda Velez, “é falso” que a tauromaquia esteja a ser apoiada pelo Estado, que o número de espectadores de espectáculos tauromáquicos esteja a diminuir e que a maioria dos portugueses seja contra as touradas.
Esta senhora deputada está muito mal informada, e como deputada da Nação tinha o DEVER de ir para um debate com toda a informação, porque é verdadeiro que o Estado apoia a tauromaquia; os espectadores diminuíram substancialmente e até já há praças a serem demolidas (era só dar uma voltinha pelos jornais online; e a esmagadora maioria dos Portugueses é CONTRA esta prática bruta, pois se apenas 300 mil gatos-pingados assistem a touradas (e este numero já deve ter diminuído).
Não vale tudo, senhora deputada. E mentir é muito feio.
O PCP, através da deputada Alma Rivera, afirmou que as tradições culturais, como a tauromaquia, “não se extinguem por decreto e rejeitou “qualquer tipo de proibicionismo”.
Que tradição “cultural” é a tortura de Touros? Nem é tradição (é apenas um costume bárbaro espanhol) e muito menod cultural. O conceito de CULTURA para esta gente anda muito desfocado. E por um punhado de votos, anda o PCP a fazer política de direita.
O deputado André Ventura, do Chega defendeu que “a tauromaquia é cultura”, então não É? É a cultura dos broncos, e apontou para os “milhares” de postos de trabalho” que dependem deste sector.
Os “milhares” de postos de trabalho que dependem da tortura de Touros, pediram lay-off? Estão todos a morrer à fome? Demonstre isso, senhor deputado.
No mesmo sentido, o deputado do CDS-PP Telmo Correia sublinhou que a tauromaquia “está profundamente enraizada no mundo rural” e considerou que os argumentos para acabar com ela são “populistas, demagógicos e inconstitucionais”.
Bem, do CDS/PP já se sabe o que esperar, é por isso que os resultados estão cada vez a baixar mais. E irão até à extinção. O que está enraizada no mundo rural é uma ignorância que chega a doer.
A última intervenção neste debate coube à deputada do PS e antiga autarca Maria da Luz Rosinha que defendeu o direito das autarquias continuarem a financiar este tipo de actividade e lembrou que “o acesso às artes deve ser igual para todos os cidadãos”, negando que a tauromaquia esteja a ser beneficiada.
Esta foi uma que esbanjou dinheiros públicos, na tortura de Touros, em Vila Franca de Xira, com tanta pobreza cultural, moral e social à sua volta.
Os argumentos dos trogloditas não são argumentos, são blasfémias, eivadas de uma desmedida insciência.
Sinto vergonha destes “deputados da Nação” que não sabem distinguir CULTURA de TORTURA, e vão para o Parlamento mal informados, e mentir descaradamente, como se todos os Portugueses fossem muito parvos.
Amanhã irá votar-se o fim ou a continuidade dos apoios públicos à TORTURA DE TOUROS. Uma vez mais, Portugal estará na berlinda, ou ganha ou perde a oportunidade de evoluir, e tirar o pé de dentro da caverna, onde o mantém atado com muitos grilhões.
Isabel A. Ferrreira
O essencial é invisível aos olhos (Saint-Exupéry), e é igualmente invisível nos bolsos. Porém, é o essencial que confere humanidade à nossa sociedade.
(Uma análise política a propósito dos incumprimentos de Portugal).
A notícia é de inícios de Setembro, e “puxei-a” para o dia de hoje, porque está tão actual, como estará daqui a 20 anos, se as políticas continuarem a ser as mesmas, o que é bem provável que sejam, dada a composição da nova/velha legislatura que hoje começa.
Porque, caros leitores, a esmagadora maioria dos deputados da Nação (com algumas caras novas, mas muitas outras já muito velhas) e os quase os mesmos do executivo, é provável que nada farão para mudar o que está mal em Portugal, pela amostra do que se passou nos últimos quatro anos: tantas e tantas contestações e eles a fazerem ouvidos de mercador, como se isto fosse possível em Democracia!
(E depois do conveniente interregno no período da campanha eleitoral, as contestações estão aí novamente).
Enquanto estou aqui a escrever isto, o computador dá-me uma notícia “fresca”: a Assembleia da República acaba de eleger o seu novo presidente, com 178 votos a favor e 44 em branco. Adivinhem quem? Esse mesmo, o antigo, Ferro Rodrigues, isto, para variar.
Nada de bom se augura para os próximos quatro anos. As dificuldades vão ser enormes. E o próximo velho governo, que amanhã tomará posse, nada trará de novo, pelo que já pudemos comprovar, com os principais ministérios, nas mesmas mãos, com provas já dadas da maior incompetência: Saúde, Educação e Negócios Estrangeiros.
Teremos um “novo” governo que nos trará a continuidade do que de pior se fez e continuará a fazer (pelo já demonstrado) neste nosso desventuradíssimo país. Porque nem só do vil metal vive o homem. E é só nele que o velho governo e os da geringonça centram os seus discursos.
O essencial é invisível aos olhos (Saint-Exupéry), e é igualmente invisível nos bolsos. Porém, é o essencial que confere humanidade à nossa sociedade.
Não sei se será o caso de dizer: os meus pêsames!
Isabel A. Ferreira
Para ler a notícia completa sobre o Incumprimento de Portugal, clicar neste link:
Apesar dos incontáveis apelos que se fizeram, o Parlamento português rejeitou, hoje, os dois projectos do PAN e do BE que pretendiam proibir as corridas de cães, especialmente de Galgos, em Portugal.
Os diplomas foram rejeitados com votos contra do PS, do PSD, do PCP e do CDS-PP. A favor votaram, além do PAN e do Bloco de Esquerda, o Partido Os Verdes e 12 deputados, a maioria da bancada socialista.
Prova-se, uma vez mais, que o Parlamento português está cheio de mofo. Cheira mal. Precisa de ser arejado. Esperemos que nas próximas eleições esse arejo aconteça.
Portugal merece coisa melhor. Merece governantes mais racionais, mais humanos, mais sensíveis, mais responsáveis, mais civilizados, mais evoluídos. Menos servis a grupos económicos de baixo nível moral e cultural.
Deixo-vos com o excelente texto de Teresa Botelho, no seu Blogue «Retalhos de Outono», fazendo minhas todas aas suas palavras.
O Parlamento português acaba de condenar os Galgos a este miserável destino.
Origem da imagem:
https://www.ideal.es/jaen/jaen/mundial-galgo-animal-20190201123146-nt.html
Texto de Teresa Botelho
«Afinal os galgos não são cães»
«Conseguiu-se finalmente em Portugal, uma legislação que defende alguns animais e permite que se explorem outros, porque pelos vistos, tal como acontece com o povo desta terra, nem todos merecem ser bem tratados!
"O cão é o melhor amigo do homem", mas não é assim que pensam alguns deputados da nossa Assembleia e por incrível que pareça, são sempre os mesmos carrascos insensíveis, cujos interesses pessoais se sobrepõem às leis e à visão honesta de certas situações condenáveis, sujas e mais que evidentes.
Sempre me pareceu que um Galgo era um cão com necessidades semelhantes a qualquer outro, cuja constituição física tem limites, mas cujo abuso da sua resistência, lhes limita a saúde, o bem-estar e a própria vida.
Quando um cão é abusado pelo seu detentor, chama-se a polícia, coisa que nesta terra de impunidades pouco resolve na maior parte dos casos, mas para certas classes altas, amigas do poder e cujas responsabilidades se perderam no lodo da corrupção e do compadrio, os Galgos não são cães, mas sim objectos úteis à especulação das apostas ilegais e dos interesses de minorias abastadas, interesseiras e das já bem conhecidas e frequentes trocas de favores.
No secretismo dos "clubes" de caça que agora também viram o proveitoso furo de treinarem cães para corridas, vale tudo, mas se os ditos "atletas", não cumprirem os objectivos, não aguentando os choques eléctricos, drogas e todas as "técnicas" desumanas de que são alvos, deixam de prestar e tornam-se pouco rentáveis, tal como acontece aos mais "incompetentes" das matilhas de caça que por aí se vão encontrando mortos, ou espalhados a monte por terras de ninguém.
Assim funcionam os "representantes" de um povo amorfo, analfabeto e alheio a tudo o que não sejam os seus umbigos, mas que ao contrário dos cães, faz gosto nos treinos a que o sujeitam!
Assim se compôs, com a colaboração deste povo cego e domesticado, a tal Casa da "Democracia" que há muito exige reforma e assim perduram e sobrevivem os dinossauros que dão lustro a certas bancadas, espoliando os nossos já parcos recursos e enxovalhando descaradamente, toda uma nação!
Fonte:
https://retalhosdeoutono.blogspot.com/
***
FIM DAS CORRIDAS DE GALGOS - REJEITADO
Fonte:
https://www.facebook.com/PANpartido/photos/a.920439104683852/2409375119123569/?type=3&theater
Contra – PCP, PSD, CDS e PS (menos 12 deputados que votaram a favor)
Apesar do reconhecimento de um novo estatuto para os animais, que pretendeu robustecer a protecção e bem-estar destes seres sencientes, a maioria dos partidos fecham os olhos à brutalidade desta actividade, que não tem tradição em Portugal, com motivações puramente económicas e de entretenimento.
Sim, queríamos que acabasse este vergonhoso e cruel processo de selecção, manutenção, treino e destino dos galgos usados na competição profissional.
Diploma a diploma, a máscara vai caindo aos partidos que pretendem ter uma agenda de protecção animal. Não por sensibilidade, não por equidade, não por bondade, mas apenas para ganhar mais uns votos.
Consulta aqui o nosso Projecto de Lei:
https://www.parlamento.pt/
A ver vamos como se comportam os deputados da Nação!
Os portugueses sabem que para o PS, o PSD, o PCP e CDS/PP o bem-estar animal não tem lugar no Parlamento. Talvez por isso, e cada vez mais, esses partidos sejam candidatos a também não terem lugar no Parlamento. Algo que será contabilizado, e tido em conta, nas próximas eleições.
A ver vamos se os Galgos são ou não são CÃES, para os deputados dos partidos referidos!
Indústria das corridas de galgos continua a matar milhares de animais
Origem da foto, onde pode ler-se um texto sobre a maldição que caiu sobre estes nobres cães:
Intervenção de André Silva
«Apesar do reconhecimento de um novo estatuto para os animais em geral, e de protecção penal para os cães em particular, tem-se verificado que continuam a aparecer actividades, como a corrida de galgos, com motivações puramente lucrativas, que perpetuam a exploração dos animais, que os sujeitam a treinos particularmente difíceis, que sujeitam ao abandono e a condições de vida indignas.
Os animais são sujeitos a treinos violentos, doping e são utilizadas coleiras electrificadas. Também é comum o recurso a esteróides para que se verifique aumento de massa muscular e mais energia durante as corridas.
Quando o "espectáculo" acaba, os animais que já não suportam mais as corridas ou não são suficientemente bons devido às mazelas provocadas pelas brutalidades da actividade, são muitas vezes abandonados ou mortos.
E nesta actividade, nem sequer têm a desculpa esfarrapada da tradição.
"A tendência mundial é, portanto, para se ir proibindo este tipo de actividades. Tendência essa a que Portugal não deve ficar alheio, especialmente porque esta nem sequer é uma actividade que se diga fortemente implementada em Portugal nem tão pouco que seja uma actividade tradicional", defende André Silva.
O diploma do PAN que determina a proibição das corridas de cães mais conhecidas por corridas de galgos, será votado esta sexta-feira.
O diploma pode ser consultado aqui: https://bit.ly/325zUkC
Desabafo de uma Professora.
Um sentimento que também partilho.
“A educação é simplesmente a alma de uma sociedade a passar de uma geração para a outra.” (K. Chesterton)
Um conjunto de políticos não estadistas e mui importantes profissionais que, sem dignidade de princípios, se vendem a quem melhor serve as suas causas corruptas, são, na sua essência egoístas pois a sua agenda pessoal, ou dizendo melhor, a sua ambição desmedida pelo poder de todas as formas, sobrepõe-se a tudo. A sua ausência de moral e hipocrisia ideológica sustentam o desrespeito pelo povo português. Assim todas as suas decisões são tomadas sempre pelos piores motivos corroendo os alicerces da nação.
E o ilustre povo herdeiro de grandes feitos e descendente de valorosos Homens, é cúmplice e, pelo seu conformismo, aplaude enormidades desconcertantes e destrutivas de uma nação digna de assim ser denominada.
É uma falta de vergonha, um descaramento, uma desonestidade nauseabunda que invade cada rua, cada casa, cada vila e cidade, arrastando na lama pegajosa os que não se subjugam, os que gritam o pensamento de uma liberdade amordaçada pelas causas individuais de poderes podres de honra, justiça e honestidade, os que abrem horizontes e perspectivas de opinião, de espírito crítico, de verdadeira democracia.
Num atentado à inteligência, da medicina ao direito, da arte à política, da educação à engenharia, vende-se o carácter a mentirosos compulsivos, sem escrúpulos, a troco de um qualquer presente envenenado.
E assim vamos, “cantando e rindo”, uns porque mandam e por isso, podem tudo; outros porque querem mandar e tudo poder.
Um dia seremos poucos a agitar o sossego, a questionar irreflexões, a desafiar os poderes instalados, a incomodar. E nesse dia sei que farei parte destes poucos e seremos muitos, pois esse é o espírito do professor, abrir os caminhos onde tudo pode reformular-se, repensar-se, refazer-se. Fomos, somos e seremos desconcertantes e pela força de quem eleva a sabedoria seremos sempre regeneradores e fazedores de futuros. Resiliência é o apelido de quem é Professor. E mesmo que faltem ‘alguns algarismos para um número de telefone’ manter-nos-emos fiéis à dignidade de quem é muito mais que 942. Este será o número entalado na garganta de quem ultrajou a mais alta esfera de uma sociedade, a Educação, os Professores.
Maria do Rosário
Professora do 2º Ciclo do Ensino Básico
Fonte:
Apenas através do voto podemos mudar o rumo da Europa.
A abstenção, votos brancos e votos nulos dão razão a quem não a tem.
Por isso VOTEM! Não deixem na mão dos outros o que querem para o vosso futuro.
Mas votem com consciência, penalizando os que nada têm feito pela Europa e muito menos por Portugal.
Apenas quem anda desatento, ou virado para o seu próprio umbigo, ou a assobiar para o lado, ou protegido por uma redoma de vidros esfumados, ou é narcisista nato, ou cego mental, não vê, ou não quer saber do que se passa ao seu redor, a não ser que diga respeito ao futebol, claro.
Portugal está confinado a três lados.
De um lado estão uma enfiada de corruptos de colarinho branco, que pululam por aí como parasitas, subservientes, ocupando os mais altos cargos administrativos estatais ou a eles ligados, e na governação central e autárquica; ladrões e vigaristas e doutores e engenheiros que compram diplomas; testas de ferro a fingir que são deputados da Nação; os lobistas, os mascarados, os ignorantes optativos portadores do vírus da estupidez, que andam por aí, quais bobos alegres, a tentar enganar um povo desprovido de juízo crítico, que aceita tudo o que lhe impingem, com a ingenuidade dos recém-nascidos.
Ao meio está a massa amorfa, de um povo semianalfabeto, a arrastar-se por lugarejos, onde a civilização ainda não chegou, vivendo agarrado a “tradições” medievalescas, profundamente primitivas, situação que o Estado mantém protegida, porque um povo amorfo, amansado, ignorante não levanta ondas, sendo mais fácil de manipular.
Do outro lado estão aqueles que vão dando luta ao Poder, que são a pedras nos sapatos dos poderosos, que, no entanto, estão-se nas tintas para o juízo crítico que deles fazem. De tal modo estão agarrados ao “poder” e às vantagens e proveitos que daí retiram que viram as costas à honra, à dignidade, à honestidade, ao bom nome, à vergonha que deviam ter na cara, tudo o que eleva a espécie Homo, à categoria de Sapiens, e deixam-se arrastar pelo chão, reduzindo-se à expressão mais baixa da condição humana.
Entre todos estes mortos-vivos e feridos pela ignorância optativa, existe um Portugal para inglês ver: o Portugal da gastronomia gourmet, muito na moda, e da outra, farta e de engorda; das paisagens vinhateiras, das praias algarvias, do turismo de luxo, enfim, nada contra tudo isto, se tudo isto não fosse apenas para inglês ver.
Portugal é um país territorialmente pequeno, mas com uma alma que já foi grande e agora está a definhar, porque o que é estrangeiro é que é moderno, ainda que seja um lixo. E essa alma grande só não se mantém porque os políticos (salvo raríssimas excepções) praticam políticas baixas, rastejam ao menor aceno que venha de fora.
E andamos nós aqui a gastar a nossa Língua Portuguesa, na sua versão indo-europeia, dirigindo mensagens a blocos de cimento armado, onde não entra nem um fio de teia de aranha, quando mais ideias para fazer avançar Portugal!
O que se passa em Portugal, no que respeita à política, não se derruba com palavras, mas com atitudes, e com a arma do voto. O pior, é que Portugal é um país pequeno, mas cheio de cobardes e não-pensantes e alienados.
Governa-se o país como se os Portugueses fossem umas marionetas, pior do que isso, umas marionetas muito estúpidas.
António Costa diz que o país está melhor. O País não está melhor. O país engordou e a gordura não é saudável.
Roubo das armas em Tancos, incêndios com muitas mortes, pedreira de Borba, corrupção ao mais alto nível em quase todos os organismos públicos, a Língua feita em farrapos, o ensino de rastos, a roubalheira na banca, que querem mais para avaliar a governação?
A morte de mães e filhos no parto aumentou, a mortalidade infantil também aumentou em Portugal é isto é um indicador de um subdesenvolvimento ainda a latejar em Portugal.
A violência doméstica tem merecido penas de passarinho. A Convenção de Istambul falha estrondosamente.
Tudo isto e muito mais.
Andam por aí a vender Portugal aos turistas como um paraíso, mas peçam-lhes que espreitem debaixo dos tapetes…
Eu vou votar. Votarei no partido que tem visão de futuro, não serve lobbies, não está agarrado ao passado, nem anda no mundo só por ver andar os outros.
Isabel A. Ferreira
«Este artigo não foi escrito pelo guarda nocturno da minha área de residência, nem por um qualquer esquerdista com explosivos escondidos nos sapatos. Foi escrito em 2013, por Alberto Pinto Nogueira, uma pessoa com responsabilidades, antigo Procurador-Geral da República, tem 72 anos de idade e não me parece ter a doença do alemão (Alhzeimer)... Merece, pois, uma leitura.» (A. M.).
«O poder, seja lá de que natureza for, persegue e odeia os homens livres, mas favorece, protege e promove os medíocres e os sabujadores» (Alberto Pinto Nogueira)
Eu, Isabel A. Ferreira, não podia estar mais de acordo com esta sentença.
«A BROA DOS VELHOS»
por Alberto Pinto Nogueira (*)
A República vive da mendicidade. É crónico. Alexandre de Gusmão, filósofo, diplomata e conselheiro de D. João V, acentuava que, depois de D. Manuel, o país era sustentado por estrangeiros.
Era o Séc. XVIII. A monarquia reinava com sumptuosidades, luxos e luxúrias.
A rondar o Séc. XX, Antero de Quental, poeta e filósofo, acordava em que Portugal se desmoronava desde o Séc. XVII. Era pedinte do exterior.
A Corte, sempre a sacar os cofres públicos, ia metendo vales para nutrir nobrezas, caçadas, festanças e por aí fora….
Uma vez mais, entrou em bancarrota. Declarou falência em 1892.
A I República herdou uma terra falida. Incumbiu-se de se autodestruir. Com lutas fratricidas e partidárias. Em muito poucos anos, desbaratou os grandes princípios democráticos e republicanos que a inspiraram.
O período posterior, de autoritarismo, traduziu uma razia deletéria sobre a Nação. Geriu a coisa pública por e a favor de elites com um só pensamento: o Estado sou eu. Retrocedia-se ao poder absoluto. A pobreza e miséria dissimulavam-se no Fado, Futebol e Fátima.
As liberdades públicas foram extintas. O Pensamento foi abolido. Triturado.
O Povo sofria a repressão e a guerra. O governo durou 40 anos! Com votos de vivos e de mortos.
A II República recuperou os princípios fundamentais de 1910, massacrados em 1928.
Superou muitos percalços, abusos e algumas atrocidades.
Acreditou-se em 1974, com o reforço constitucional de 1976, que se faria Justiça ao Povo.
Ingenuidade, logro e engano.
Os partidos políticos logo capturaram o Estado, as autarquias, as empresas públicas.
Nada aprenderam com a História. Ignoram-na. Desprezam-na.
Penhoraram a Nação. Com desvarios e desmandos. Obras faraónicas, estádios de futebol, auto-estradas pleonásticas, institutos públicos sobrepostos e inúteis, fundações público-privadas para gáudio de senadores, cartões de crédito de plafond ilimitado, etc. Delírio, esquizofrenia esbanjadora.
O país faliu de novo em 1983. Reincidiu em 2011.
O governo arrasa tudo. Governa para a troika (**) e obscuros mercados. Sustenta bancos. Outros negócios escuros. São o seu catecismo ideológico e político.
Ao seu Povo reservou a austeridade. Só impostos e rombos nas reformas.
As palavras "Povo” e “Cidadão” foram exterminadas do seu léxico.
Há direitos e contratos com bancos, swaps, parcerias. Sacrossantos.
Outros, (com trabalhadores e velhos) mais que estabelecidos há dezenas de anos, cobertos pela Constituição e pela Lei, se lhe não servem propósitos, o governo inconstitucionaliza aquela e ilegaliza esta. Leis vigentes são as que, a cada momento, acaricia. Hoje umas, amanhã outras sobre a mesma matéria. Revoga as primeiras, cozinha as segundas a seu agrado e bel-prazer.
É um fora de lei.
Renegava a Constituição da República que jurou cumprir. Em 2011, encomendou a um ex-banqueiro a sua revisão. Hoje, absolve-a mas condena os juízes que, sem senso, a não interpretam a seu jeito!!!
Os empregados da troika mandam serrar as reformas e pensões. O servo cumpre.
Mete a faca na broa dos velhos.
Hoje 10, amanhã 15, depois 20%.
Até à côdea. Velhos são velhos. Desossem-se. Já estão descarnados. Em 2014, de corte em corte (ou de facada em facada?), organizará e subsidiará, com o Orçamento do Estado, o seu funeral colectivo.
De que serviu aos velhos o governo? E seu memorando?
Alberto Pinto Nogueira
Origem do texto e da foto:
http://macroscopio.blogspot.com/2013/09/a-broa-dos-velhos-por-alberto-pinto.html
***
(*) Alberto Pinto Nogueira, antigo Procurador-geral da República, no Tribunal da Relação do Porto, nasceu em 26/04/47 e é natural de V. N. de GAIA.
(**) Hoje não temos a Troika, mas temos um governo desgorvernado e esbanjador e incompetente, sem capacidade para administrar os dinheiros públicos, mal distribuídos, mal gastos, mal utilizados. Para o essencial nunca há verbas. Tudo vai de mal a pior. Desde 2013, se se avança um passo, recua-se cinco.
Pela abolição da tourada!
Um texto assinado pelo Médico Veterinário, Dr. Vasco Reis.
Um texto que endereço aos políticos, aos deputados da Nação, ao governo português, e aos membros da igreja católica portuguesa.
Se depois de o lerem (esperamos que o leiam) continuarem a apoiar “isto”, devemos concluir que a uns e a outros falta sensibilidade e bom senso, além de sentido crítico e senso comum.
E o melhor a fazer é afastarem-se da política e da igreja.
Não servem nem para servir o País, nem Deus.
Origem da imagem: Internet
Texto assinado pelo Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário)
«PROPÓSITO
Espero que este seja um contributo, embora modesto, para melhor se compreender, porque são cada vez mais os indivíduos, que anseiam pelo avanço civilizacional, que seria obtido pela abolição da tourada.
A investigação e a informação científica progridem acerca da natureza, da senciência, da consciência dos animais não humanos (DECLARAÇÃO DE CAMBRIDGE DE 7 DE JULHO DE 2012). O respeito, a justiça e a ética em relação a eles impõem-se. A comunicação por escrito e em som e em imagem é frequente e está muito divulgada. O acesso à informação aumenta e está facilitado. Petições, manifestações, cartas abertas, blogues, intervenções na comunicação social, palestras, etc, informam, chamam a atenção, denunciam e exigem a solução deste grave problema, que vitima animais, prejudica valores da sociedade e indigna pessoas conscientes.
O percurso do touro escolhido para ser toureado é pleno de sofrimento emocional, psicológico, físico, já antes da tourada (transporte em violência e claustrofobia, corte dos cornos e mais), durante a tourada (provocação, engano, esgotamento, espetar de bandarilhas/arpões e a sua retirada violenta e ...), após a tourada até ser abatido, fica sofrendo ferimentos dolorosos e infectados e padecendo de mal estar, de acidose sanguínea, de esgotamento, de depressão.
O cavalo de toureio tem um treino duro para se tornar transportador e protector do cavaleiro, que o incita a enfrentar o touro com a acção de esporas (que o magoam e, frequentemente, o ferem no ventre) e que o comanda com rédeas e ferros na boca (que sempre o magoam e frequentemente o ferem - língua e gengivas), com barbela (magoa a mandíbula) ou se for com hackamore/serrilha, o magoa no chanfro. O cavalo é um animal que, naturalmente, foge veloz do perigo. Na tourada é stressado ao ser obrigado a enfrentá-lo (sucedem síncopes), extenuado e arrisca ferimentos mais ou menos graves e até mortais.
Note-se, que não é fácil acreditar no proclamado amor dos tauromáquicos pelos touros e cavalos, não só porque o vínculo se nota mais na tourada, que mais parece uma manifestação de ódio, um exemplo de castigo brutal. Mas durante toda a vida dos touros, eles são sempre mantidos longe do carinho dos humanos.. Os pastores mostram-se sempre munidos de assustadores e castigadores varapaus com alguns bons metros de comprimento. Assim se cultiva a desconfiança e antipatia do touro pelo homem, essencial para o ataque do touro na praça, a fúria do qual cresce ao ser espetado. Embora isso não suceda nas corridas com VELCRO, elas são detestadas pelos artistas e aficionados, porque os touros sem a dor provocada pelas farpas, ficam mais mansos. Mas pode acontecer que algum artista falhe o velcro e crave a bandarilha no touro. Também já meteram picos debaixo do velcro para magoar e irritar o touro picado indirectamente com a pressão da farpa sobre o velcro. Mas foram multados por fiscais nos Estados Unidos. Em Portugal talvez não se descobrisse porque a fiscalização é fraca....
Se olharmos, em contraste, para imagens disponíveis no YOUTUBE do relacionamento entre o touro FADJEN e o seu amigo, salvador, cuidador CHRISTOPHE THOMAS (Rennes, Bretanha, França), notamos que confiança, amizade, espírito e prática de brincadeira e gosto por carícias são constantes. Os touros são herbívoros de comportamento pacífico, desde que não sejam provocados, invadidos no seu território ou agredidos.
A FAVOR E CONTRA
São dois os grupos em números mais ou menos flutuantes, que se opõem: o dos aficionados e interessados na tauromaquia e o dos abolicionistas da tourada. À margem destes, existe uma multidão de pessoas pouco interessadas ou pouco sensibilizadas para o assunto.
Não basta afirmar-se simplesmente a pertença a um grupo ou ao outro. Interessa avançar repetida/educadamente com argumentos claros na defesa das posições próprias e na contestação das adversárias. Se isso não vai fazer abandonar/mudar de posição aos mais obstinados, certamente, vai ser captado por indecisos e vai fazê-los reagir e optar. Vale a pena, como ESTRATÉGIA fundamental, deste modo informar, insistir, repetir e nunca desistir!
A Internet pode ajudar a compreender a matéria complicada e interessante que segue, ou seja COMO SE FORMA CONHECIMENTO E SE ADQUIREM CONVICÇÕES, etc. Acompanhemos teoricamente:
- O cérebro, órgão muito complexo, cujo funcionamento vem sendo estudado por neuro cientistas tem uma enorme capacidade e não suporta o vazio, a inactividade. Desde a mais tenra idade capta e armazena estímulos vindos do exterior ou do próprio corpo através de circuitos nervosos. Estes são constituídos por células nervosas (neurónios), em parte alongadas, que comunicam entre si através de prolongamentos (dendrites). Os pontos onde as dendrites de neurónios contactam são as sinapses. Estímulos nervosos, experiências, mensagens, comunicação de conceitos que se repitam, como que vão "treinando" as sinapses que passam a permitir a passagem destes estímulos mais rapidamente em direcção aos centros nervosos. Devido à repetição, vão sendo armazenados nos locais de registo da memória progressivamente com maior intensidade e como que os "impregnam" mais fortemente. De uma maneira geral, quanto mais jovem for o cérebro atingido, mais forte e perene é a ideia ou a convicção formatada. Por isso, a sabedoria popular e o educador reconheceram, que "de pequenino se torce o pepino".
A PROPÓSITO
- Também por isso, os transmissores da coisa tauromáquica tratam de levar as crianças, apesar da proibição legal, às touradas e de os impressionar com o elogio e o aplauso da tourada, aproveitando a falta infantil de espírito crítico.
É de enorme importância contrariar esta "endoutrinação" e INFORMAR E SENSIBILIZAR OS JOVENS, nomeadamente nas escolas, para a senciência e consciência dos animais e para os seus direitos e o respeito que lhes é devido.
E, quanto mais tarde se tentar substituir a ideia ou a convicção por outro conceito, mais difícil isso se torna.
Mas a evolução é possível, como o demonstram os casos de ex-aficionados (que foram desde criança influenciados e "formatados" para serem admiradores da tourada) mas que passaram a abolicionistas convictos, como vai acontecendo com imensas pessoas, eu incluído.
ANIMAIS HUMANOS E NÃO - HUMANOS
- Sumaria e simplesmente, pode tentar abordar-se o assunto muito complexo que é o mundo dos animais, do seu organismo, da sua vida e dos seus comportamentos.
Touros, cavalos, cães, por exemplo, possuem grandes semelhanças na forma como os seus organnismos funcionam.
Emoções e sentimentos como a) desconfiança, temor, aflição, irritação, fúria, ódio, por um lado e b) confiança, satisfação, amizade, amor, por outro, fazem parte da vivência de seres vivos animais humanos e não humanos e são comuns às várias espécies.
Sensações como prazer e dor e outras, são-no igualmente.
Tudo isto faz parte da vida e tudo isto é indispensável para que os animais consigam viver e sobreviver, nomeadamente, para que evitem e se afastem do que é estranho, ameaçador, que possa magoar, que possa ferir.
A percepção de sensações, emoções e sentimentos e a actividade dos animais acontece em corpos vivos formados por aparelhos e sistemas, órgãos, glândulas, que funcionam de maneira desejavelmente harmoniosa, cujo estudo é feito na anatomia e na fisiologia. O sistema nervoso é fundamental para receber, transmitir, trabalhar, interpretar, guardar nos registos da memória e reagir com resposta aos estímulos vindos do exterior ou do próprio corpo. Ele comanda, condiciona e permite o comportamento dos animais/espécies .
Hormonas ("emissárias") segregadas são essenciais e algumas são de grande importância na actividade do sistema nervoso, na resposta a estímulos e na qualidade de sensações, sentimentos e emoções.
Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais nos organismos, geralmente definidas como o "quarteto da felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina. A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain ("Hábitos de um cérebro feliz", em tradução livre), explica que "quando o cérebro emite uma dessas substâncias, o indivíduo sente-se bem". As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural. Descobertas há 40 anos, as endorfinas são uma "breve euforia que mascara a dor física", classifica Breuning. Elas são segregadas na hipófise, situada na base do cérebro.
O Cortisol é uma hormona corticosteróide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula supra-renal directamente envolvido na resposta ao stress. Tem três acções primárias: estimula a digestão de 1) proteínas, 2) gorduras e 3) providencia a utilização da glicose (açucar) pelo fígado. Considerado a hormona do stress, activa respostas do corpo ante situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue, propiciando energia muscular. Ao mesmo tempo todas as funções de recuperação, renovação e criação de tecidos são paralisadas e o organismo concentra-se na sua função de obtenção de energia . Uma vez que o stress é pontual, superada a questão, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta a normalidade, mas quando este se prolonga, os níveis de cortisol no organismo disparam (Enciclopédia Médica Ferato).
A PROPÓSITO
- A tauromaquia não se livra, obviamente, da fama de ser eivada de crueldade e a tourada de ser um espectáculo de tortura. Na tentativa de se mascararem de menos famigeradas e de branquear a escura realidade, argumenta-se e avança-se com fantasias, falácias, ficções científicas, mentiras.
Nesse sentido, são muito invocadas por aficionados, como bóia de salvação da reputação da tourada, afirmações feitas por um professor da Faculdade de Medicina Veterinária de Madrid como resultado de uma série de investigações (?) feitas a partir de material colhido de touros antes (em vida) e depois da corrida (dos respectivos cadáveres). Pretende o professor 1. que o touro é o animal fora de série seleccionado/criado pelo homem, que na lide reage com secreção de uma quantidade tão grande de endorfinas, que pouca DOR sente pelos terríveis ferimentos causados.
Afirma, também, 2. que a concentração da hormona do stress, o cortisol, é maior durante o transporte (amostra retirada em vida) do touro, do que após a lide (retirada do cadáver). Esquece-se o dito senhor, que 1. o cortisol é alterado pelo processo da morte deixando de estar presente, e 2. a sua produção pode ser esgotada antes de a lide terminar.
Magistralmente contra argumentado e corrigido tudo isto, tem o Dr. José Enrique Zaldivar Laguia, presidente da AVATMA espanhola (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA TAUROMAQUIA Y MALTRATO ANIMAL), certamente, o mais competente, activo e reputado médico veterinário conhecedor de tauromaquia, tourada, touros e cavalos.
Apesar da grande pressão exercida pela muita aficion e pelos poderosos representantes da indústria tauromáquica espanhola, tais afirmações e investigações do professor Carlos Illera, nunca foram referenciadas em qualquer publicação científica, pois não se aceita a metodologia utilizada e não se aceita a veracidade das afirmações, mesmo por muito que o ganadeiro Joaquim Grade, que estudou medicina veterinária, se esforce por fantasiar alegorias estranhas, que alguma comunicação social, ainda publica.
O que estes protagonistas aparentam pretender é encobrir a cruel realidade da tourada!
PAÍSES ONDE A TOURADA É LEGAL são: Espanha, Portugal e França (sul), na Europa; México, Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica e Peru, na América Latina; Filipinas e Estados Unidos e Canadá (por influência de emigrantes). Espanha foi a inspiradora!
Consta que são 44 os concelhos que defendem a tourada, ou seja 1/7 do número total dos concelhos do país.
Portugal tem 308 concelhos, 278 no continente, 11 na Madeira e 19 nos Açores.
Não se pode afirmar que seja uma tradição geral do país, ao contrário do que aficionados pretendem!
Em Portugal existem mais de 70 Praças de Touros fixas, a grande maioria delas pertencem às Santas Casas da Misericórdia, a principal instituição de solidariedade social em Portugal, ou outras IPSS (Instituições Públicas de Solidariedade Social), destinando-se a maior parte das rendas dessas praças a financiar a actividade dessas instituições. Não têm misericórdia para os animais vitimados nas touradas!
A praça de toiros que mais espectáculos taurinos realizou em 2016 foi Albufeira, no Algarve, com 27 espectáculos, seguida de Lisboa com 14 e Vila Franca de Xira com 11.
Em ALBUFEIRA, ALGARVE, PORTUGAL vamos actuando com manifestações e com mensagens do teor como segue:
Em Albufeira fazemos apelo à manifestação contra as touradas por causa do maltrato exercido sobre touros e cavalos, animais sencientes, conscientes, inteligentes, que experimentam sensações, emoções e sentimentos semelhantes às dos seres humanos.
Qualquer pessoa relativamente bem informada, consciente e sensível, sabe que tourada implica enorme sofrimento para touros e cavalos (eu presenciei isso como médico veterinário municipal de serviço em touradas durante três anos na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores).
Indigna pessoas conscientes e compassivas, tem impactos sociais negativos e também na reputação de portugueses e de Portugal.
Por isso, a tourada deve ser abolida!
Trata-se de se decidir pela ciência e pela ética e de repudiar uma tradição cruel.
A praça de touros de Albufeira é a que organiza o maior número de touradas em Portugal, espectáculos de tortura para atrair turistas usando, sem escrúpulos, de PUBLICIDADE ENGANOSA (mentindo: "que se trata de uma brincadeira com animais, que não são mortos e que é uma tradição cultural famosa dos portugueses, etc"). São bastantes as empresas ligadas ao turismo que são cúmplices do lobby tauromáquico na atracção de espectadores, na venda de bilhetes e na obtenção de lucros à custa de sofrimento psicológico e físico, de ferimento, de sangue, de exaustão seguidos da morte de animais inocentes. Constitui isto um péssimo cartaz publicitário e uma vergonha para Albufeira, para o Algarve e para Portugal.
Admiramos a solidariedade das pessoas que actuam em manifestações contra a tauromaquia. Oxalá que sejam muitas as que podendo fazê-lo, realmente o façam.
É que o protesto público, manifestação, demonstração ou como se deva designar é muito eficaz para despertar consciências, informar, provocar reflexão e ajudar à evolução.
Serve para demonstrar que muitas pessoas abominam o sofrimento de pessoas e de animais não-humanos. Ajudam, ainda e assim também, a salvar a honra do "convento português".
Serve para lembrar a políticos que é preciso actuar e fazer evoluir o país no sentido do respeito pelas pessoas e pelos animais não-humanos e pela cultura verdadeira.
O voto deverá premiar as atitudes políticas positivas.
Esperamos também a presença de políticos capazes de demonstrar a sua posição.
E, muito salutar para a nossa consciência, é a recompensa de uma missão generosa, cumprida na companhia de grandes seres humanos a favor de seres não-humanos, que devem ser deixados em paz.
Esses grandes seres humanos abolicionistas têm sido também muitos estrangeiros que residem ou visitam Portugal e que demonstram o seu repúdio pela tortura tauromáquica.
Não temos dúvidas que imensos portugueses são contra a tauromaquia.
Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz. Comprova possuir consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade.
Se não conseguir convencer de imediato ignorantes ou empedernidos, aficionados e outros, talvez os faça pensar e demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra esta tortura.
Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão.
Contribuem e muito para o despertar de consciências e para a evolução de mentalidades.
Vamos a Albufeira protestar contra o espectáculo vergonhoso para Portugal de tortura de touros e de cavalos.
Não queremos mais a tortura de animais nesta praça, não queremos mais a tortura de animais em Portugal!
Ponto de encontro: Rotunda da Corcovada.
Tragam cartazes, apitos, megafones.
Observação: Não são toleradas ofensas, pelo que este protesto é uma manifestação contra práticas e não contra pessoas.
A tourada não é a causa mais poderosa do sofrimento animal, mas o sofrimento que provoca torna-se mais ostensivo e impressionante, porque é ESPECTÁCULO e acontece antes, durante e depois de um espectáculo anunciado, divulgado, presenciado, retransmitido e é, por isso, mais notado. É vergonhoso que seja legal um espectáculo de tortura, como é o caso!
REFERÊNCIAS
Em todo este texto apresento opiniões apoiadas em estudos e experiências pessoais, não apenas profissionais, e ainda a partir de outras fontes de informação na Internet, Wikipédia, que considero fidedignas.
ADMIRAÇÃO
Tenho grande admiração e amizade por quem luta pelos direitos dos animais. São uma parte boa da humanidade, Mas é tremenda a admiração que tenho por este blogue, que recomendo a toda a gente, que deseja estar a par do que se vai passando e que gosta de uma opinião oportuna, crítica, certeira e sem cerimónias. Obrigado PRÓTOURO. Boa continuidade!
APOIANDO O ATRASO E EVITANDO A EVOLUÇÃO ESTÃO:
A maioria dos deputados da AR que vota favoravelmente para o lobby tauromáquico questões que lhe digam respeito. Quão lastimável. Quão retrógrado! Quão medíocre!
A RTP, transmitindo algumas touradas, espectáculos violentos onde animais são submetidos a grande sofrimento emocional e físico e até organizando, pelo menos, 1 tourada anual. Que péssima prestação de serviço público. Que mediocridade de mentalidade.
Indigna e revolta a permissividade, o laxismo, a indiferença com que se deixa acontecer a presença de crianças (em desrespeito da lei) no espectáculo violento e sanguinário da tourada, o que não pode ser considerado educativo, mas antes prejudicial para a formação saudável da personalidade. A explicação que foi dada pelo organismo estatal competente, a GNR de Albufeira foi que se autorize, se estiverem acompanhados.
Dá para compreender qual é o efeito protector ou acontece aqui uma cumplicidade para a formação de novos aficionados?
Entidades que pouco alcançam ou que não são respeitadas
O Instituto de Apoio à Criança (IAC) é uma Instituição Particular de Solidariedade ... da infância em Portugal, assim como colabora com instituições congéneres.
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens - CPCJ - é (nos termos do disposto na Lei 147/99, de 01 de Setembro) uma Instituição Oficial não Judiciária com Autonomia Funcional.
Esta entidade visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação e/ou desenvolvimento integral.
A Declaração dos Direitos da Criança foi proclamada pela Resolução da Assembleia Geral 1386 (XIV), de 20 de Novembro de 1959.
Tem como base e fundamento os direitos à liberdade, brincar e convívio social das crianças que devem ser respeitadas e preconizadas em dez princípios.
É a Declaração que defende os direitos das crianças, que não devem ser desrespeitados por nós.
APELO FINAL AOS AINDA AFICIONADOS::
Vocês estão do lado errado no respeito pelos nossos companheiros não- humanos mas que são, também, sencientes e conscientes. Deixem de os provocar e de lhes causar sofrimento. Há outras maneiras de actividade e de diversão não causadoras de sofrimento. É mais saudável e mais agradável.
Imensas pessoas que foram aficionadas já passaram a abolicionistas. Eu também, há pouco mais de 33 anos e sinto-me melhor. Até me tornei vegano há já 13 anos. Sinto-me bem física e moralmente.
Com certeza que serão bem vindos, se a vossa mudança for sincera. Os aficionados estão a ficar isolados, pois o fim da tourada está para breve. Não vale a pena estrebuchar. Até breve!
Espero ser insultado, gozado, ameaçado e tal. Mas, paciência! E que "tudo vale a pena, se a alma não é pequena"!
Acredito, que as pessoas possam sempre evoluir. Oxalá!
Vasco Reis
Médico veterinário aposentado,
Aljezur
membro de
AVATMA (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA TAUROMAQUIA Y MALTRATO ANIMAL) de Espanha
COVAC (Collectif des Vétérinaires pour l'Abolition de la Corrida) de França
AVAT - Portugal (Associação de Veterinários Abolicionistas da Tauromaquia).
Há primeira vista, este lugar até poderá ser confundido com uma arena onde se realizam touradas; mas daí a ser realmente transformado numa arena, como aconteceu, é preciso não ter o mínimo sentido ético...
A mulher que, em 11 de Março de 2015, gritou a Passos Coelho, a partir das galerias da Assembleia da República, “Metes nojo ao povo” e “Demissão”, foi condenada a seis meses de pena de prisão, substituíveis por uma multa de 1440 euros.
O juiz que que a condenou disse que o país precisa de “cidadãos empenhados”, mas que “a sociedade não pode permitir que a sua actuação se faça dentro da Assembleia da República”.
Na altura, ouviu-se a Presidente da Assembleia da República dizer repetidamente: façam favor de respeitar o Parlamento; façam favor de respeitar o Parlamento; façam favor de respeitar o Parlamento…
Bem, o que esta senhora fez, não se faz DENTRO da Assembleia da República. Foi um acto condenável. Ponto.
O que o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira fez, usando o telemóvel para tocar toque de entrada de touros, quando os deputados aprovaram a redução do IVA para as touradas, algo que o senso comum condena, como se o Hemiciclo fosse o campo pequeno, também não se faz, DENTRO da Assembleia da República. Foi também um acto condenável, com a agravante de ter vindo de um deputado da Nação, que devia dar o exemplo de Educação, Respeito, Cultura e Ética, e não deu. Ponto.
Mas não se ouviu o presidente da Assembleia da República, o socialista Ferro Rodrigues, dizer: faça favor de respeitar o Parlamento, porque o que aconteceu, foi um tremendo DESRESPEITO pelo Parlamento, pela Nação, pelos Portugueses: transformar o Hemiciclo numa pra de touros. Mas Ferro Rodrigues limitou-se a achar piada.
Logo, se a senhora foi condenada, pelo acto condenável que praticou, DENTRO da Assembleia da República, o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira DEVE também ser condenado pelo seu acto condenável: por desrespeito ao Parlamento. Ou haverá dois pesos e duas medidas para estas questões de DESRESPEITO pelos símbolos da Nação?
Sabem o que penso disto tudo (embora não interesse a ninguém)?
Penso que todos os governos pós - 25 de Abril foram maus. Porém, este, liderado pelo socialista António Costa, tem sido francamente mau e bastamente leviano. Brinca-se demasiado com coisas muito sérias.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia de 2015, com vídeo-áudio: