Porque é urgente evitar que se cometam crimes ambientais. E a construção de um aeroporto no Montijo é um desses crimes.
Os interesses dos animais humanos e não-humanos e do meio ambiente devem sobrepôr-se aos interesses financeiros de uns poucos.
Não respiramos, nem comemos, nem bebemos DINHEIRO.
Assinem a petição, por favor.
Texto da petição:
«Somos contra a construção do Aeroporto no Montijo!
Mais uma vez os interesses financeiros continuam a sobrepor-se às fragilidades do planeta, que implora a forte oposição de todas as pessoas que desejam salvar o Globo.
Vamos tornar esta petição mais uma fonte de energia vital na ajuda aos ambientalistas que terão uma luta árdua contra os poderes dos governantes que, infelizmente, nos dias actuais não merecem a nossa confiança.
Ao assinar esta petição, estamos a lutar contra a construção do Aeroporto no Montijo. Este aeroporto vai ser construído num local que é abrigo natural de muitas aves e da fauna do Rio Tejo que está em perigo. Para além disso, esta construção vai diminuir a qualidade de vida de todos os habitantes da área do Montijo.
Não podemos deixar que o nosso país seja prejudicado!
UNIDOS SOMOS MAIS FORTES!»
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Para assinar a petição basta clicar na imagem abaixo:
«Ao cuidado das autoridades portuguesas:
Esta é uma forma de violência psicológica contra as crianças, nelas moldando um mau carácter e criando uma apetência pela violência e crueldade que, inevitavelmente, as arrastará para uma relação mórbida com os seres vivos (humanos ou não-humanos) que passarem pela vida delas.
Pensem nisto, e no mal que lhes fazem ao serem coniventes com progenitores irresponsáveis». (I. A. F.)
Têm direito a quê?... A serem monstros? Não, não têm...
Texto de:
«Em todo o mundo, cresce a condenação à presença de crianças em espectáculos tauromáquicos, quer como participantes activos, quer como simples assistentes, havendo alguma legislação que considera o mau trato infantil, o mau trato animal cometido na presença de crianças.
O Comité dos Direitos da Criança da ONU já se pronunciou por duas vezes, em 2014, em relação a Portugal, e em 2015, em relação à Colômbia, sobre o assunto tendo-se manifestado contra a presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes em touradas ou outras actividades tauromáquicas. O referido comité, também, recomendou que os mencionados países implementassem medidas para a aplicação efectiva da Convenção dos Direitos da Criança e promovessem campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”.
Como é sabido, tanto a nível nacional como nos Açores, nada se faz para que as recomendações da ONU sejam respeitadas. Pelo contrário, a indústria tauromáquica, com a conivência das autoridades, continua a incentivar a presença de crianças em actividades tauromáquicas, promovendo, como a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, actividades para elas especialmente dedicadas.
Então, por que razão nem o governo nacional, nem o regional fazem algo para travar a contínua investida da indústria tauromáquica no sentido de garantir que a sua actividade sangrenta e deseducativa perdure ao longo dos tempos?
Não temos dúvida que é a cobardia face a um poderoso lobby que não se importa de manchar o bom nome da região a nível internacional, pois o que lhe interessa é apenas prosseguir com a sua actividade ruinosa, para a economia regional, mas altamente rentável para as suas empresas, já que para elas são canalizados fundos de uma hipócrita Comunidade Europeia.
Além do exposto, os directamente beneficiados com a indústria tauromáquica, eles também alvo de lavagens cerebrais enquanto crianças, para garantir os seus negócios sabem que apesar do repúdio inicial das crianças face aos maus tratos infligidos aos touros e cavalos, com a repetição, aquelas acabam por os aceitar e, tal como acontece com as drogas, acabam por ficar delas dependentes.
Para terminar, apresenta-se um extracto de um interessante livro da autoria do Dr. Augusto Ataíde, editado, em 2006, pela Bertrand, onde o autor explica como se tornou aficionado:
“Ainda numa infância remotíssima, fui pela primeira vez com o Avô Valenças e os Pais à tourada na velha praça de Algés. Logo à chegada, marradas, cornetas e gritarias fizeram-me dar berros de pavor. Que obrigaram o meu pobre Pai, então gordíssimo, primeiro a furar pela multidão com o trambolho ao colo, tropeçando em direcção à saída e, depois — como oportunamente me tivesse calado e manifestasse o desejo de voltar para a Mãe — a subir o mesmo calvário na direcção inversa... Assinalo que o reencontro com a Mãe foi construtivo: logo assegurou o meu bom comportamento para o resto da tarde, não propriamente com o corte de orelhas ou rabo, mas por meio de um bom puxão das primeiras e de algumas palmadas no segundo. As minhas pazes com a «festa» ficaram estabelecidas logo ali e a afición, embora moderada e pouco assídua, durou a vida inteira.”
Açores, 11 de Outubro de 2015
Mariano Soares
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(Aviso: este texto foi corrigido para a grafia portuguesa em vigor (a de 1945), via corrector automático, visto a aplicação do AO90 ser ilegal, em Portugal, e este Blogue não pactuar com ilegalidades).
Fonte: