A empatia é um sentimento maior comum a todos os animais (humanos e não-humanos), excepto ao animal homem-predador, aquele que vive à custa do sofrimento de todos esses animais.
E dos não-humanos aos humanos é uma questão de fracção de segundos…
Origem da imagem: https://doutorvampiro.files.wordpress.com/2015/01/nao-adianta-chorar-pelo-sangue-derramado1.jpg
Factos:
- Um jovem de 19 anos matou 17 pessoas, numa escola secundária na Florida, Estados Unidos da América, entre alunos, funcionários e professores.
- Mais um massacre ocorreu num país onde a venda de armas é livre.
- O jovem que foi detido confessou os crimes.
- Sofria de perturbações mentais e o seu perfil de psicopata traduzia-se no facto de gostar de matar animais.
- E do matar animais ao matar pessoas não há barreiras que o impeçam.
- Nos Estados Unidos da América as armas estão ao alcance de todos.
- O poderoso e irracional lobby das armas, que tem o poder de fabricar serial killers de todas as idades, é intocável.
- Trump limita-se a lamentar as mortes. Choram-se lágrimas de crocodilo por estas mortes, mas nada se faz para acabar com a irracional venda de armas.
- As armas são instrumentos de morte.
- As armas não devem estar nas mãos de cidadãos comuns.
- As armas, sendo instrumentos de morte, são também a maior prova da irracionalidade dos homens, por isso, devem estar apenas nas mãos dos agentes da Lei e do Exército, uma vez que os homens, ditos racionais, não têm capacidade para viver sem necessidade delas.
- Os animais, ditos irracionais, têm capacidade para viver sem necessitar de armas de qualquer espécie, logo, são mais racionais do que os homens.
Conclusão:
Se os homens fossem realmente racionais não defenderiam os lobbies da morte, e nem choravam lágrimas de crocodilo pela morte de inocentes vítimas do sistema, mais do que vítimas de atiradores, também eles vítimas de um sistema que se está nas tintas para a saúde mental e física da fauna humana e não-humana do Planeta.
Isabel A. Ferreira
Hoje, dia 09 de Agosto de 2016, pelas 7h30m, hora a que me levantei, fui à varanda das traseiras do meu prédio e pude olhar o Sol, “olhos nos olhos”.
Um Sol vermelho. Filtrado pelos fumos dos incêndios que lavram, há uns dias, ao redor da cidade.
Um dia escurecido, logo pela manhã.
E se não fosse a tragédia por detrás deste Sol, diria que era imensamente belo.
O Fogo. Um elemento da Natureza que o homem, um ser liliputiano, nunca dominou, não domina, nem nunca dominará. E nem por isso aprendeu que ele, homem pequeno, não é a medida de todas as coisas.
A Natureza encarrega-se de lhe enviar os sinais mais evidentes, nas tempestades, nos fogos, nas erupções dos vulcões, nos furacões, nos tsunamis, nas doidas ventanias, como que gritando eu sou mais forte do que tu, por isso reduz-te à tua insignificância, mas, ainda assim, o homem pequeno considera-se o dono do mundo. Um ser superior a todos os outros seres.
E no entanto, a minhoca poderá escapar à fúria do Fogo, escavando fundo na terra. As plantas renascerão depois do Fogo. O homem pequeno não.
O Fogo destrói-lhe a casa, os bens, os animais domésticos, as florestas. Morrem bombeiros. Morrem pessoas. Morrem animais selvagens. Mas ainda assim, o homem pequeno não se verga à evidência de que o Fogo é mais poderoso do que ele.
E não só o Fogo, mas também a Água e o Vento e a própria Terra.
E nestas demonstrações do infinito poder da Natureza, que sempre existiram desde o início dos tempos, o homem primitivo, muito mais humilde e sábio do que o homem do terceiro milénio da era cristã, curvava-se diante destas forças, que ele sabia serem muito mais poderosas do que ele. Mas o dito homem moderno ainda não sabe.
Em Portugal não se faz prevenção. Os governantes obrigam o povo a pagar impostos, dos quais uma boa fatia é para aplicar mal e sordidamente em coisas inúteis, supérfluas, do foro da imoralidade.
A maioria dos fogos é provocada por mãos criminosas.
Os criminosos raramente são apanhados. Mas aos que são apanhados, aplicam-lhe umas peninhas de passarinho e depois libertam-nos. E eles reincidem.
E depois há o interesse dos madeireiros e de outros interesseiros. Sempre o interesse de alguém a comandar a desgraça dos outros. Sejam esses outros humanos ou não humanos.
Não gosto do Verão, não pelo Verão em si, mas pelo que o homem pequeno da era moderna faz dele: um verdadeiro inferno para os animais de todas as espécies, humanas e não humanas.
No Verão, em Portugal, somos agredidos desalmadamente pela brutalidade do homem pequeno.
As cidades, povoações, vilas e aldeias, civilizacionalmente atrasadas, agridem a sensibilidade dos seres sencientes, humanos e não humanos, com a violência das atitudes tomadas pelos seus governantes, ou pela sua inércia.
Em Portugal, excepto para aqueles que se estão nas tintas para o que se passa ao lado, o Verão é, na verdade, a época dos horrores.
E nem o Sol, belo e vermelho como uma maçã, ameniza a dor de sentir a tragédia que é ter homens pequenos por governantes.
Isabel A. Ferreira
Já estou farta daqueles indivíduos que se julgam superiores a um lagarto, mas morrem do mesmo modo que um lagarto, se a Mãe Natureza assim o entender, quando se revolta na forma de um temporal…
E é devido às mentalidadezinhas microscópicas que proliferam por aí que a Humanidade, que já deveria estar num patamar bastante mais elevado, desde o aparecimento do homem na Terra, não está…
(Origem da imagem: Internet)
(Um texto dirigido a todos os “farias” do mundo)
Isto vem a propósito de um comentário a esta minha publicação
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/senhores-deputados-da-nacao-acabem-com-658969
dirigida aos deputados da Nação (que hoje mostrarão ao mundo se estão do lado da Evolução ou na Idade da Pedra).
Pois um tal H. Faria veio com este blá blá blá que já enfada as pedras, de tão gasto, tão especista e tão vazio de humanidade que é:
«Acho muito bem que actuem contra o abandono animal e contra as situações de maus tratos contínuos. Mas sabes o que eu acho que deviam muitos deles fazer? Tratar e cuidar melhor das pessoas, em vez de igualar a vida humana à vida animal, e pior ainda, como não podia deixar de ser, usando o dinheiro como "justificação". A maior mentira que preconizam é que um defensor dos animais é melhor para as pessoas. Será assim? (será puro marketing político).
Como se admite dar de comer a um cão vadio e deixar uma criança ou um sem-abrigo sem comer? Como se admite pegar no primeiro gato ou cão vadio e levá-los para casa ou a uma instituição, porque podem morrer de fome e frio, e deixar uma pessoa sem casa a morrer dessas mesmas causas? Como se admite levar o cão para as férias e abandonar os velhos em lares, hospitais ou em casa? Como se admite que façam queixa contra um vizinho que maltrata o cão, mas fiquem mudos perante as "coças" que a vizinha apanha do marido? Como se admite que se vá para manifestações anti touradas e em casa batam nas mulheres/homens? (Se bem, que muitas são mal casadas, divorciadas e outras tantas ficaram para tias por mero acaso animal).
É por isto tudo que, em vez de considerar os protectores dos animais uns anjos, considero-os pessoas autoritárias (no sentido de ditadores), com muito pouco respeito pela liberdade dos outros quando não coincidem com as suas ideias e com uma filosofia de vida baseada numa grande hipocrisia…ignoram (por vontade própria) que a sua existência e modo de vida é, por si só, um maltrato à vida animal».
***
Ó Fária, melhor faria se se considerasse um ANIMAL tão ANIMAL como todos os outros, e se colocasse no lugar deles e SENTISSE, pelo menos uma vez na vida, que as pessoas são animais, tão animais como todos os outros.
«Em vez de igualar a vida humana à vida animal», pois se uma e outra coisa são absolutamente a mesma coisa: VIDA!
O seu comentário é ridículo e totalmente desfasado da realidade.
Se o Faria não é um animal, é uma erva daninha falante?
«Como se admite dar de comer a um cão vadio e deixar uma criança ou um sem-abrigo sem comer?»
Acredito que seja capaz de dar de comer a um cão e não a uma criança, porque se o diz é porque já o fez.
Uma sugestão: Nunca fale daquilo que não sabe.
É absolutamente inacreditável que alguém, não estando no seu juízo perfeito e não conheça a realidade dos animalistas possa fazer um comentário tão falacioso, tão malicioso, tão pervertido, tão parvo quanto este.
«A maior mentira que preconizam é que um defensor dos animais é melhor para as pessoas»?
Quem preconiza o quê?
Um defensor dos animais é simplesmente o melhor amigo de TODOS os animais, humanos e não-humanos, obviamente. Obviamente. Mas as vossas mentes microscópicas não conseguem alcançar tão perceptível evidência.
É por existirem ainda tantos farias que o mundo é um lugar de horrores para tantos animais humanos e não-humanos.
Indivíduos desta “espécie” pré-humana tiram-me do sério, porque acham que são superiores a um lagarto. Contudo, ambos afogar-se-ão nas mesmas águas de um tsunami, e serão reduzidos a pó, num ápice, se a Natureza assim o entender, e sem que o homenzinho possa fazer alguma coisa para o evitar.
Porque como todos nós sabemos (excepto os ignorantes) que a Natureza é que é a medida de todas as coisas, e não o tal homenzinho…
Os protectores dos animais não são anjos nem demónios. São simplesmente seres humanos que pelo facto de serem humanos têm o sagrado dever de proteger a Vida do Planeta: animais humanos e não-humanos, plantas, águas, ar, terra, mares, rios, enfim, tem o dever de viver em harmonia com a Natureza, porque é ela que comanda a Vida planetária. E o homem tem apenas o DEVER de proteger essa harmonia.
O que é um homenzinho diante de um furacão? De um vulcão? Das tempestades? Das fúrias da Natureza?
Como disse a minha amiga Maria João Gaspar Oliveira a propósito do comentário do Faria:
«A generalização é uma falácia perigosa e muito injusta. Ao fazer tais afirmações sobre os "protectores de animais", acha que não está a ser autoritário e que respeita a liberdade dos outros?! Não pensou sequer nas pessoas (e são muitas, em todo o mundo...) que lutam, durante uma vida inteira, pelos direitos do homem e pelos direitos dos animais, sem qualquer espécie de discriminação, até porque estas pessoas não são especistas, obviamente (o especismo provoca muito sofrimento e injustiças de toda a espécie...). Estas pessoas têm a capacidade de se colocar no lugar de um ser senciente e indefeso que, tal como nós, tem o direito de não sofrer e de ser amado e respeitado».
É isto.
Farias do mundo, de uma vez por todas, desçam do pedestal onde se colocaram. Não são, de todo, superiores a um lagarto.
Quando muito, serão apenas mais responsáveis do que ele (o lagarto) porque não é ao lagarto que cabe governar o mundo.
Mas tenho a certeza de que, assim como o lagarto governa o mundo dele com um saber criterioso, governaria o “nosso” mundo muito mais racionalmente do que os farias que se julgam humanos, mas não animais.
E se não são animais, em que “natureza” devemos encaixá-los?
Isabel A. Ferreira
«Ao cuidado das autoridades portuguesas:
Esta é uma forma de violência psicológica contra as crianças, nelas moldando um mau carácter e criando uma apetência pela violência e crueldade que, inevitavelmente, as arrastará para uma relação mórbida com os seres vivos (humanos ou não humanos) que passarem pela vida delas.
Pensem nisto, e no mal que lhes fazem ao serem coniventes com progenitores irresponsáveis». (I. A. F.)
Têm direito a quê?... A serem monstros? Não, não têm...
Texto de:
«Em todo o mundo, cresce a condenação à presença de crianças em espectáculos tauromáquicos, quer como participantes activos, quer como simples assistentes, havendo alguma legislação que considera o mau trato infantil, o mau trato animal cometido na presença de crianças.
O Comité dos Direitos da Criança da ONU já se pronunciou por duas vezes, em 2014, em relação a Portugal, e em 2015, em relação à Colômbia, sobre o assunto tendo-se manifestado contra a presença de crianças e adolescentes como participantes ou simples assistentes em touradas ou outras actividades tauromáquicas. O referido comité, também, recomendou que os mencionados países implementassem medidas para a aplicação efectiva da Convenção dos Direitos da Criança e promovessem campanhas de informação sobre “a violência física e mental associada à tauromaquia e ao seu impacto nas crianças”.
Como é sabido, tanto a nível nacional como nos Açores, nada se faz para que as recomendações da ONU sejam respeitadas. Pelo contrário, a indústria tauromáquica, com a conivência das autoridades, continua a incentivar a presença de crianças em actividades tauromáquicas, promovendo, como a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, actividades para elas especialmente dedicadas.
Então, por que razão nem o governo nacional, nem o regional fazem algo para travar a contínua investida da indústria tauromáquica no sentido de garantir que a sua actividade sangrenta e deseducativa perdure ao longo dos tempos?
Não temos dúvida que é a cobardia face a um poderoso lobby que não se importa de manchar o bom nome da região a nível internacional, pois o que lhe interessa é apenas prosseguir com a sua actividade ruinosa, para a economia regional, mas altamente rentável para as suas empresas, já que para elas são canalizados fundos de uma hipócrita Comunidade Europeia.
Além do exposto, os directamente beneficiados com a indústria tauromáquica, eles também alvo de lavagens cerebrais enquanto crianças, para garantir os seus negócios sabem que apesar do repúdio inicial das crianças face aos maus tratos infligidos aos touros e cavalos, com a repetição, aquelas acabam por os aceitar e, tal como acontece com as drogas, acabam por ficar delas dependentes.
Para terminar, apresenta-se um extracto de um interessante livro da autoria do Dr. Augusto Ataíde, editado, em 2006, pela Bertrand, onde o autor explica como se tornou aficionado:
“Ainda numa infância remotíssima, fui pela primeira vez com o Avô Valenças e os Pais à tourada na velha praça de Algés. Logo à chegada, marradas, cornetas e gritarias fizeram-me dar berros de pavor. Que obrigaram o meu pobre Pai, então gordíssimo, primeiro a furar pela multidão com o trambolho ao colo, tropeçando em direcção à saída e, depois — como oportunamente me tivesse calado e manifestasse o desejo de voltar para a Mãe — a subir o mesmo calvário na direcção inversa... Assinalo que o reencontro com a Mãe foi construtivo: logo assegurou o meu bom comportamento para o resto da tarde, não propriamente com o corte de orelhas ou rabo, mas por meio de um bom puxão das primeiras e de algumas palmadas no segundo. As minhas pazes com a «festa» ficaram estabelecidas logo ali e a afición, embora moderada e pouco assídua, durou a vida inteira.”
Açores, 11 de Outubro de 2015
Mariano Soares
***
(Aviso: este texto foi corrigido para a grafia portuguesa em vigor (a de 1945), via corrector automático, visto a aplicação do AO90 ser ilegal, em Portugal, e este Blogue não pactuar com ilegalidades).
Fonte:
Ainda que pareça óbvio mencionar, os animais sofrem de dor igual às pessoas. Mas, como não podem comunicar isso de uma maneira directa, às vezes, para nós é difícil detectar.
Talvez por isso, até ao final do século passado, não se tinha muita consciência do sofrimento dos animais. Até então, justificaram-se experiências e outras crueldades, amparados na teoria de que não os animais não sentiam dor.
Só tinham reflexos musculares incontrolados e respostas nervosas. Vê-se que essa gente nunca teve um gato para pisar acidentalmente no rabo…
Às vezes, a ignorância e a insensibilidade se escondem por detrás de dogmas científicos que dão como verdades absolutas e inquestionáveis questões que nunca deveriam ser dadas como certas.
Felizmente, as coisas estão a mudar e, hoje, considera-se que os animais têm um repertório de dor similar ao nosso.
Como a dor se manifesta nos animais
Uma vez que o seu animal não pode colocar em palavras humanas a sua dor, você deve prestar atenção à linguagem de seu corpo e às mudanças do seu comportamento.
A reacção mais básica, sobretudo se a dor for aguda, costuma ser a agressão. Um animal nesta situação sente-se ameaçado por todos e por isso reage de forma violenta.
Na verdade, você conhece o seu animal melhor do que ninguém, assim será bem fácil para você dar-se conta de que algo não anda bem. A questão é que nem todas as espécies manifestam a dor da mesma maneira. Por exemplo:
– Alguns cães uivam e gemem;
– Os gatos apresentam uma tendência para se esconderem em lugares fechados ou deixarão de se lamber;
– Em roedores e coelhos, ocorrerá uma diminuição de apetite ou falta de mobilidade.
Outros sinais em gatos e cães podem ser:
– Mudança de posturas (dorso arqueado, cauda para baixo, etc.);
– Olhar parado;
– Alterações no sono;
– Dificuldade para ficar em pé;
– Expressões faciais distintas;
– Diminuição da actividade;
– Menor consumo de água e de alimento;
– Tremores;
– Chiados;
– Podem vir a mancar.
Tenhamos presente que, na Natureza, muitos animais tratam de não se mostrar vulneráveis para evitarem tornar-se presas fáceis ou, para não perderem autoridade dentro do grupo.
Tratamento da dor nos animais domésticos e em outros animais (incluindo bovinos)
Além disso, cada vez mais se fabricam analgésicos e fármacos específicos, que podem ser utilizados para dores pontuais ou para cuidados paliativos.
Em todo caso, o tratamento da dor nestes seres torna-se fundamental para evitar efeitos prejudiciais sobre os seus organismos, dentre os quais se destacam:
– Predisposição a infecções;
– Complicações pós-cirúrgicas;
– Lentidão na cicatrização de feridas;
– Perda de peso.
Os avanços e mudanças na matéria têm sido notáveis se considerarmos que, até algum tempo atrás, nas faculdades de medicina veterinária, se ensinava a não administrar analgésicos depois de operações, uma vez que desta forma o animal se mantinha quieto e era evitada assim, muitas complicações.
E, inclusive, pensava-se que nos primeiros meses de vida, os filhotes não sentiam dor devido ao escasso desenvolvimento do sistema nervoso.
Passou-se muito tempo até que foi, finalmente, possível demonstrar que o reconhecimento neurológico da dor e as vias de propagação são iguais em animais humanos e não humanos, também foi provado que elas encontram-se maduras desde o nascimento. (Independentemente da espécie).
Mas enquanto a medicina veterinária tem tido grandes avanços nos tratamentos para cães e gatos, ainda são quase nulas as opções farmacológicas para animais exóticos, como camaleões, iguanas e cobras.
Da sua parte, preste sempre muita atenção ao seu animal de estimação e, ante o mínimo indício de que algo não anda bem, leve-o ao veterinário e explique detalhadamente todos os sinais que detectou.
Isso facilitará a tarefa do profissional, uma vez que no âmbito do consultório, às vezes, torna-se difícil determinar a magnitude da dor, porque os animais se vêem intimidados pelo meio estranho.
E lembre-se de que você não deve nunca dar, ao seu animal de estimação, analgésicos de uso humano sem a devida prescrição médica, uma vez que, querendo aliviar a dor dele, você poderia provocar um problema ainda maior.
Uma forma de você demonstrar-lhe o quanto o ama, é agir com responsabilidade. O seu amigo saberá agradecer.
Fonte:
(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa)
«Os animais ditos não humanos têm uma superioridade anímica que o bicho-homem-predador não tem. Por isso identifico-me muito mais com os primeiros, do que com os segundos, que nem sequer considero que pertencem à espécie humana.» (Isabel A. Ferreira)
Texto de José Coelho
Você tem de assistir a um tocante e poderoso vídeo que ilustra a chave principal para uma mudança global: NÓS PRÓPRIOS.
Apesar de o vídeo abordar a forma como tratamos os animais e abusamos deles, ele pode ser aplicado a um variado número de diferentes aspectos e experiências no nosso planeta que cada vez mais e mais pessoas, a cada dia que passa, estão a rejeitar.
A PRIMEIRA COISA...
Nós temos de mudar a forma como vemos, e temos de o fazer colectivamente.
Ninguém vai mudar o mundo por nós, e se continuarmos a viver as nossas vidas ignorando o que está a acontecer no planeta Terra, é evidente que o resultado não será muito bom.
Todos os anos existem diversas cimeiras globais que nos dão a ilusão de que os assuntos-chave estão a ser resolvidos e que múltiplos passos estão a ser dados para os resolver. Esta ilusão de mudança tem tirado o poder das nossas mãos para aqueles que não parecem interessar-se em fazer algo concreto.
Tal como é mostrado neste vídeo, existem muitas pessoas no mundo que, simplesmente, se recusam a ficar sentadas a observar as atrocidades que são cometidas diariamente.
SE UMA PESSOA SOFRE, TODOS SOFREMOS.
AS GERAÇÕES MAIS NOVAS PRECISAM DE AGIR
Muitos sentem que precisam de fazer algo acerca disso (de mudar o mundo) e que esta necessidade tem prioridade sobre todas as outras coisas. Este ímpeto de agir pode tornar-se num sentimento um tanto desconfortável pelo simples facto de que não parecem estar a fazer o suficiente. Aqueles que possuem uma vontade enorme de mudar o mundo, normalmente desejam efectuar grandes mudanças numa escala mundial com um simples estalar dos dedos. Como resultado, por vezes sentem que aquilo que já estão a fazer pode não ser suficiente, mas são pequenas acções como estas (do vídeo) e que acontecem todos os dias, que criam efeitos que se propagarão bem longe.
Para todos vocês que possuem um forte desejo de produzir mudanças mas não sabem como, apenas SIGAM O VOSSO CORAÇÃO e o universo abrir-vos-á a sua porta. As maiores mudanças vêm daquelas que tu fazes dentro de ti próprio. À medida que mudas por dentro, mais oportunidades te serão apresentadas por fora.
A forma como interages, e reages a certos eventos, situações e pessoas dentro da tua própria vida é uma boa forma de começar.
Encontra a tua paz interior. DESAPERTA OS TEUS BOTÕES, para que eles possam ser puxados. Muda-te a ti próprio e irás começar a mudar o mundo.
Basta apenas a intenção no teu coração, a chama que brilha dentro de ti para mudar o mundo é o que interessa. Esta chama pode não ser vista pelos outros, mas não significa que não exista por não se ver.
SÊ APENAS TU PRÓPRIO E SEGUE O TEU CORAÇÃO
Compassion in World Farming
Website:
http://action.ciwf.org.uk/ea-action/action
(Este texto foi reproduzido para a Língua Portuguesa)
Os animais ditos não humanos são treinados por ANIMAIS IRRACIONAIS, e há quem vá aplaudir as “habilidades” dos infelizes que sofreram HORRORES para se apresentarem estarem nas arenas a fazerem coisas para as quais não nasceram.
É a velha história dos gladiadores escravos, que eram treinados para lutarem nas arenas com leões esfomeados.
Mas este tempo de horrores ficou no passado.
Hoje há o “Cirque du Soleil”… por exemplo…
Um simples vírus, apenas visível ao microscópio, é mais poderoso do que o homem, que se julga o dono do Planeta Terra e arredores
O vírus do Ébola, visto ao microscópio (EL MUNDO)
Uma criatura microscópica traz o mundo em polvorosa.
Já ceifou milhares de vidas, e está em vias de ceifar muitas mais, sem possuir um arsenal de armas químicas, atómicas ou outras.
E o homem arroga-se o direito de matar vidas humanas e não humanas, em nome de uma estupidez que é apenas humana.
Como é possível?
O homem nada aprende com as atribulações que a Natureza lhe coloca no caminho, para que se aperceba de que é apenas uma criatura, entre milhares de outras criaturas que têm vida própria, e podem ser mais poderosas do que ele.
O homem nem sequer é dono da sua própria vida, e a prova disso é precisamente o que está a passar-se: basta ser atingido por Mr. Ébola, para ter todas as probabilidades de se desfazer em sangue.
***
«TU
Se souberes reconhecer o teu valor, saberás do valor de todas as coisas
Tu!
Quem és tu? Uma rocha? Um tronco de árvore? Um avião? Uma pêra? Um grão de poeira? A asa de uma borboleta? Um lagarto verde?
Não! Evidentemente! És apenas um ser vivo englobado no reino animal, o qual comporta, além de ti, uma infinidade de criaturas que têm vida tal como tu. Entre os animais, és um mamífero, e entre estes, um vertebrado dito racional, isto é, um ser pensante, em princípio, com capacidade de usar o raciocínio.
Logo, és um ser humano, do género feminino ou masculino, para o caso não importa, até porque à parte as diferenças físicas e o exclusivo da maternidade, uma mulher tem exactamente os mesmos direitos, os mesmos deveres, as mesmas responsabilidades, as mesmas obrigações, os mesmos privilégios de vida do que um homem.
O que importa reter é que és um ser humano, o único ser vivente que desenvolveu a aptidão da fala, a qual conduziu às palavras faladas e escritas, e consequentemente a todo um desenvolvimento civilizacional e cultural, vincando a diferença entre ti e um elefante, o que, por outro lado, te investe de uma responsabilidade maior, porquanto és o único ser vivo que conscientemente pode contribuir para a destruição do Planeta, caso sejas daqueles que não usam as regalias da civilização e da cultura em seu proveito. E como já sugeri, não deves fazer aos outros o que não gostas que te façam a ti. O que fizeres por ti e para ti terá reflexo nos outros.
Logo, tu és um ser importante. Sim! Mas não podes esquecer o facto de o elefante* ser importante também, merecendo todo o teu respeito.
Ele tem vida como tu. Respira como tu. Precisa alimentar-se como tu. Sofre dores horríveis como tu, quando lhe espetam uma faca. Sangra como tu. Adoece como tu. Padece de fome e de sede tal como tu, se não tiver alimentos ou água. O elefante, tal como tu, não terá também direito à vida?
É bem verdade que no Planeta, o ser vivo com mais aptidão para fazer e desfazer coisas, és tu. Um macaco não tem capacidade para construir pontes, mas também não inventa bombas atómicas. Tu sim.
Neste caso, o macaco é mais importante do que tu. Ele vive, mas não destrói o seu habitat, pois intui que se o destruir, destrói-se a si próprio. Portanto, não será importante que saibas reconhecer o que vales e o que não vales, para poderes ajuizar da importância e do valor de todas as coisas?
Tu podes matar um elefante, mas não tens o poder de aquietar a fúria dos ventos e evitar as tempestades, ou simplesmente calar a raiva dos vulcões...»
in «Manual de Civilidade» - Isabel A. Ferreira
*O Elefante representa aqui toda a vida animal não humana.
***
O homem pode destruir o Planeta e toda a vida que ele alberga, simplesmente porque não pensa.
Mas Mr. Ébola, apesar de não ser um ser pensante (ou será?) destrói o homem em dois tempos, sem que o homem possa valer a si próprio.
Por isso, devemos ser humildes, e reconhecer o nosso lugar no Planeta.
Não somos, nem de longe nem de perto, os donos do mundo.
Saibamos ocupar o nosso lugar na cadeia da evolução do Planeta.
E mais do que isso, deixemos que a Vida flua, porque também não somos os donos da Vida, nem sequer da nossa própria vida.
É um acto sangrento, bárbaro, cruel e desumano, para com um ser que não pode defender-se.
Como cidadã do mundo, sinto-me envergonhada por estes massacres de animais para entretenimento de alguns. Profundamente envergonhada.
(Fiz minhas as palavras de Cândido Coelho, um abolicionista, acérrimo defensor dos direitos dos animais humanos e não humanos)
E além de envergonhada, sinto-me esmagada na minha sensibilidade, mas o que vejo nesta imagem, é-me indiferente, porque ali não vejo um ser humano. Vejo um monstro a ser agredido por um animal não humano, que tem todo o direito e legitimidade para se defender do seu carrasco.
Como qualquer um de nós o faria.
Fonte: