Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2021

«Mais Dinheiros Públicos Desbaratados em Tauromaquia»

 

 

Num país em crise com imensos desempregados e inúmeras famílias a passar fome certos municípios continuam a desbaratar os nossos impostos em tauromaquia.

 

Benavente celebrou um contrato público para aquisição de esculturas de dois tauromafiosos no valor de 10.500,00 euros.

 

Prótouro.jpg

 

Este autarca deveria ser imediatamente demitido e julgado por gastar indevidamente dinheiros públicos.

 

E como se tal não bastasse o Ministério da Cultura vai subsidiar os tauricidas com 438€!

 

Uma vez mais pagamos todos.

 

Prótouro
Pelos touros em liberdade

 

Fonte:  https://protouro.wordpress.com/2021/02/18/mais-dinheiros-publicos-desbaratados-em-tauromaquia/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:56

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Sexta-feira, 11 de Setembro de 2020

PAN quer que supermercados tenham o dever legal de doar excedentes alimentares

 

1-2-640x355.png

Origem da imagem: Internet

 

O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza acaba de apresentar um projecto de lei para aprovar o regime jurídico aplicável à doação de géneros alimentares para fins de solidariedade social e medidas tendentes ao combate ao desperdício alimentar. De acordo com a Greenpeace, esta medida permite assegurar cerca de 100 mil toneladas de comida por ano para a população em situação de carência económica.

 

Esta iniciativa pretende que as grandes superfícies e todas as cantinas públicas passem a ter o dever legal de doar os géneros alimentares que tenham perdido a sua condição de comercialização, mas que continuem em condições de serem consumidos, desde que existam entidades do sector social disponíveis para a sua recepção. O projecto de lei tem também como objectivo conceder benefícios fiscais em sede de IRC às empresas que adoptem medidas para reduzir do desperdício, e visa ainda assegurar que o Governo crie incentivos para que as empresas do sector agro-alimentar realizem doações dos seus excedentes alimentares (por exemplo, disponibilização gratuita de embalagens 100 % biodegradáveis).

 

O projecto de lei inclui uma componente de educação para a sustentabilidade e para a necessidade de erradicar do desperdício alimentar nos programas escolares, e também propõe que os Municípios passem a ter planos municipais de combate ao desperdício alimentar, seguindo o bom exemplo do município de Lisboa que conseguiu, entre 2014 e 2017, evitar por ano que 5 milhões de refeições fossem desperdiçadas e deste modo apoiar cerca de 6.500 famílias.

 

Para além de todas as questões sociais associadas à desigualdade no acesso e na distribuição de bens alimentares (7,9% da população portuguesa não tem recursos que lhe permitam comer uma refeição de qualidade), não nos podemos esquecer que os impactos ambientais associados ao desperdício alimentar custam à União Europeia 143 biliões de euros e a Portugal 1.625 mil milhões de euros. É urgente criar um enquadramento jurídico das doações de bens alimentares e envolver o sector agro-alimentar no combate ao desperdício”, afirma André Silva, porta-voz do PAN.

 

De relembrar que as medidas para reduzir o desperdício alimentar são uma forma de assegurar que Portugal cumpre as metas internacionais com que se comprometeu a nível internacional no quadro da ONU e da União Europeu, e estabelecem que deveremos reduzir o desperdício alimentar em 30% até 2025 e em 50% até 2030.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:20

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Terça-feira, 19 de Junho de 2018

PÓVOA DE VARZIM LIVRE DE TOURADAS (PETIÇÃO)

 

Para: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM

 

Assinar Petição:

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT89848

 

PETIÇÃO PÓVOA.png

 

Preâmbulo

 

Miguel Torga lembra-nos pelo conto Miúra que o toiro prefere a tranquilidade da campina e não existe para ser cercado numa arena de tortura física e psicológica.

 

No entanto, para tentar justificar a tourada, falam-nos de tradição como se fosse valor absoluto e de uma espécie de urgência de exprimir a coragem do homem e da sua superioridade, como se a elevação humana estivesse fora da sua inteligência e da sua sensibilidade, e precisasse de ser cruel e de se habituar ao sangue derramado.

 

Na Póvoa de Varzim sabemos que verdadeira coragem é o que leva os nossos pescadores a enfrentar um ser imensamente mais forte que eles, sem fingimentos nem ilusões, o mar. Coragem não é preparar traiçoeiramente nos bastidores escuros dos curros um animal não humano para um sacrifício irracional como divertimento de uma multidão eufórica.

 

Dos curros (qual caverna), de olhos quase cegos pela escuridão, picam o toiro que sai impetuoso para explodir no sol da arena. Eles não sabem, mas o toiro corre com o desejo irreprimível da liberdade, adivinhando que vai para indigna antecâmara da morte. Segue-se a agressão das bandarilhas que lhe dilaceram a carne e lhe roubam o sangue e a força para que o possam dominar facilmente até ao fim com o risco calculado. Às vezes, num último arremedo, há um toiro que se revolta e que magoa os que o magoam. Mas é sempre o animal não humano que é vencido cobardemente. De fora, nas bancadas circulares tudo parece irreal. Há quem se engane a si próprio chamando arte ao que é mera e evidente tortura, e a frieza da loucura colectiva não sente as dores que rasgam a carne do animal não humano, aprendendo melhor a indiferença em cada lide.

 

No nosso tempo não há Ética que possa tolerar a alegada estética que alguns insistem em ver na dor e no sangue que os seus cúmplices, falsos artistas de falsa coragem, fazem escorrer no dorso de um toiro.

 

Somos da Póvoa de Varzim de algum modo: porque aqui nascemos, porque escolhemos aqui viver ou porque aqui vimos ou gostaríamos de vir e de estar. Queremos que a nossa cidade seja um lugar que não eduque para a violência gratuita, mas que tenha em todos os seus momentos e expressões uma ética de paz, de respeito pela Vida que partilhamos em festa e não em dor com os animais não humanos.

 

POR ISSO, CONSIDERANDO QUE:

 

1 - o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo, e que o homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais;

 

2 - os Direitos dos Animais estão consagrados pela Organização das Nações Unidas - ONU através da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela Unesco, em Bruxelas, no dia 27 de Janeiro de 1978), que neles se inclui o direito de nenhum animal ser explorado para divertimento do homem (v. Artigo 10º n.º 1);

 

3 - a Ciência reconhece inquestionavelmente a maioria dos animais, incluindo cavalos e touros, como seres sencientes, com memória e capazes de emoções e de sentir dor e prazer, físicos e psicológicos, bem como sentimentos de medo, angústia, stress e ansiedade

 

4 - uma cidade moderna e civilizada não admite espectáculos públicos de tortura de animais como as touradas;

 

5 - o Estado português já reconheceu o carácter violento das touradas ao tornar obrigatória a inclusão na publicidade aos espectáculos tauromáquicos de uma advertência alertando o público para que "o espectáculo pode ferir a susceptibilidade dos espectadores";

 

6 - vários estudos e especialistas concordam que a prática e a aceitação da violência contra os animais predispõe os homens para a prática e a aceitação da violência contra outros homens;

 

7 - nas observações finais sobre as terceira e quarta avaliações periódicas feitas pelo Comité das Nações Unidas Sobre os Direitos das Crianças, de 25 de Fevereiro de 2014, sobre Portugal, afirma-se a enorme preocupação com o impacto na saúde mental das crianças quanto expostas a espectáculos de tauromaquia. O mesmo documento recomenda ao estado português a adopção de medidas legislativas e administrativas no sentido de proteger as crianças envolvidas nestas situações, ao mesmo tempo que recomenda que sejam feitas campanhas de sensibilização sobre a violência física e mental associada à Tauromaquia e ao seu impacto nas crianças;

 

8 - o progressivo abandono de tradições retrógradas, contrárias a um sentido humanista de cultura como aquilo que contribui para nos tornar melhores seres humanos, é o que caracteriza a evolução mental e civilizacional das sociedades e melhor corresponde à sensibilidade contemporânea;

 

9 - massacres públicos de touros para fins de entretenimento já foram prática em toda a Europa, tendo sido banidos paulatinamente em praticamente todos os países europeus e, das quase duas centenas de países no Mundo, apenas oito têm actividade tauromáquica".

 

10 - pela Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro - Protecção aos Animais (ver ponto 1 do Artigo 1.º ) "são proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal", que é objectivamente o que acontece nas touradas, mesmo que, em contradição e estranha e incompreensivelmente, a mesma Lei as considere lícitas;

 

11 - não faz sentido fazer corresponder os espectáculos tauromáquicos à condição de cultura e que, num país em que, dos seus 308 municípios, apenas 44 têm actividade taurina (14,8%), é ofensivo e contraproducente para uma desejada unidade nacional e civilizacional forçar a identidade tauromáquica à população portuguesa;

 

12 - o povo português tem, nos últimos anos, afirmado uma forte posição de condenação das Touradas e de defesa do seu fim, posição que se tem manifestado de modo especialmente expressivo no Norte do país, particularmente na região do Grande Porto;

 

13 -  em Portugal, desde 2010, os espectáculos de tauromaquia perderam mais de 53% do seu público, atingindo em 2017 um número de espectadores com um peso cada vez mais insignificante no panorama dos espectáculos ao vivo em Portugal superados em número de eventos de Folclore, que, segundo dados do INE, contabilizavam mais 100.000 espectadores que as touradas (no ano passado realizaram-se 181 espectáculos tauromáquicos, dos quais 26 em Albufeira e 13 em Lisboa, enquanto nas em 27 das praças de touros existentes, ou seja, mais de 50%, se realizaram apenas uma ou duas corridas durante o ano);

 

14 - é muito clarificadora de uma nova mentalidade a sondagem feita pela Universidade Católica à população de Lisboa entre 5 e 20 de Maio de 2018, em que se concluiu que, desde a reabertura do renovado Campo Pequeno em 2006, onde passaram a realizar diversos tipos de eventos, só 11% dos lisboetas foi à tourada, que 79% não concorda com a utilização de dinheiros públicos para apoiar/financiar as touradas e que 96% dos cidadãos concorda com a realização de outros eventos não relacionados com as touradas;

 

15 - em Espanha, país considerado berço da tradição tauromáquica, segundo uma sondagem Gallup feita no país em Outubro de 2006, já 72% dos espanhóis declaravam não ter qualquer interesse nas touradas, existindo mais actualmente mais de 40 cidades e vilas anti-touradas;

 

16 - a Póvoa de Varzim é uma cidade que se pretende mais moderna, desenvolvida e progressista, para a qual o Turismo é um elemento-chave para a economia local, ganhando muito em imagem e oportunidades promocionais do ponto de vista turístico livrando-se da permissão e realização de espectáculos cruéis envolvendo animais como as touradas;

 

17 - a existência de touradas no século XXI constitui um embaraço para Portugal e para a Póvoa de Varzim perante a comunidade internacional, configurando a imagem de um país e de uma cidade com pessoas e práticas bárbaras;

 

PROPOMOS

que o MUNICÍPIO DA PÓVOA DE VARZIM adopte as seguintes DECISÕES:

 

Primeira

 

Declarar a PÓVOA DE VARZIM LIVRE DE TOURADAS, assumindo-se oficial e simbolicamente oposta à promoção e realização de corridas de touros e de quaisquer actos de violência ou de tortura contra animais que lhes possam causar ansiedade, angústia, medo ou sofrimento físico ou psicológico e emocional de alguma ordem.

 

Segunda

 

No âmbito dessa decisão, expressar a vontade institucional do Município da Póvoa de Varzim de que não sejam promovidas ou realizadas quaisquer corridas de touros na cidade e no concelho, tudo fazendo para a proibição de qualquer espectáculo tauromáquico, não atribuindo licenças a qualquer actividade ou evento deste tipo em espaços públicos do concelho, no âmbito das suas competências e atribuições e convertendo a Praça de Touros da Póvoa de Varzim ao uso exclusivo para actividades que provam a valorização dos cidadãos e que não envolvam a inflação de sofrimento físico ou psicológico e emocional a animais.

 

Terceira

 

Expressar, junto do Parlamento e do Governo, a vontade do Município da Póvoa de Varzim de ver as corridas de touros proibidas em todo o país através de uma Lei da República, a bem de Portugal enquanto país que se quer moderno e continuamente progressista, a bem da sociedade portuguesa, que não admite a violência contra animais, e a bem dos animais.

 

Póvoa de Varzim, 2018. Junho. 19

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:14

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Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017

TREZE MEDIDAS QUE PODERÃO REDUZIR OS INCÊNDIOS EM 95%

 

Uma sugestão de Jorge Campos Macedo

Ao cuidado dos Partidos Políticos responsáveis pelo estado caótico em que Portugal se encontra no que diz respeito a incêndios, caso único no mundo…

 

ARIPG1OF.jpg

 O Pinhal de Leiria morreu. Quem o matou?

Fonte da imagem

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/incendios-visita-ao-pinhal-de-leiria-com-o-homem-que-avisou-que-isto-ia-acontecer

Diz o Jorge Campos Macedo

 

«Fazer como os suecos

 

No nosso Código Penal atear um fogo não é um crime grave.

Sabiam?

 

1 - Então mude-se o Código Penal e escreva-se " Quem atear de forma deliberada um fogo e for considerado culpado em tribunal, sofre uma pena nunca inferior a 15 anos de prisão efectiva, e plantar a área ardida.

 

2- Toda a madeira resultante de incêndios não pode ser vendida abaixo do preço da verde.

 

3- As celuloses não podem comprar ou utilizar madeira ardida.

 

4- Os municípios são convidados a criar unidades de produção eléctricas que será abastecida com a limpeza das matas etc., a chamada biomassas

 

5- A Força Aérea Portuguesa passará a ter aviões de combate aos incêndios sendo estes combatidos exclusivamente por ela.

 

6- Todos os cabos eléctricos, e de comunicação que estejam perto de grandes áreas florestais passarão a estar enterrados, obrigatoriamente.

 

7- Todos os postos de vigilância estarão ocupados entre Março a Novembro.

 

8- Será criada uma unidade de intervenção rápida na Força Aérea para combater nos primeiros 30 minutos qualquer fogo.

 

9- O exército será chamado a intervir quando se verifique que o fogo comece a atingir grandes proporções.

 

10- Quem atear um fogo de forma negligente, terá de fazer um curso de instrução e limpar a área ardida como trabalho comunitário.

 

11- A coordenação do posto de comando será uma força especializada.

 

12- Fica proibido plantar eucaliptos.

 

13 - Serão plantadas outras espécies de árvores, como o carvalho, castanheiro, sobreiro, etc.

 

Façam isto e vão ver que os incêndios reduzem em 95%.

Jorge Campos Macedo»

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:40

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Segunda-feira, 15 de Maio de 2017

UM AUTARCA COM NOME E ALMA GRANDE

 

Vamos apoiá-lo.

A tourada em Lourosa foi cancelada.

 

Sou vizinha de Santa Maria da Feira. Não posso votar lá. Se pudesse, votava neste SENHOR.

 

Autarcas dos municípios tauricidas, sigam o exemplo deste HOMEM.

Portugal precisa de muitos mais HOMENS com esta estatura moral e com espinha dorsal.

 

Não de ervas daninhas rastejantes.

 

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publicado por Isabel A. Ferreira às 19:29

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Sábado, 30 de Julho de 2016

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIBEIRA DE PENA PELO CANCELAMENTO DE UMA TOURADA

 

TOURADA.png

Obviamente não será esta a imagem que o senhor Presidente Rui Vaz Alves gostará de ver associada a Ribeira de Pena

 

Exmo. Sr. Rui Vaz Alves

Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena

 

Tomo a liberdade de escrever a V. Excelência, depois de ter tomado conhecimento de que no próximo dia 6 de Agosto está prevista a realização de uma tourada, no âmbito da Feira do Linho, em Ribeira de Pena, uma localidade que até agora se manteve limpa desta nódoa negra, que conspurca o bom nome dos municípios que a adoptam, além de demonstrar um atraso civilizacional bastante acentuado.

 

Sabemos que o desespero do lobby tauromáquico é grande, por esta actividade estar em franca decadência, o que os faz andar por aí a engodar os menos prevenidos, com o intuito de ganhar dinheiro à custa dos incautos e do sofrimento dos animais.

 

Posto isto, quero crer que o Sr. Presidente da Câmara não estará a par desta realidade e da contestação crescente a este tipo de actividades aviltantes para o ser humano, por envolver sofrimento animal com fins recreativos, algo considerado inaceitável em pleno século XXI depois de Cristo, e que em nada condiz com evolução.

 

Recordo a Vossa Excelência que em Portugal são mais os municípios que rejeitam esta barbárie do que os que a permitem. Em 308, apenas 45 mantém este costume bárbaro. Em Espanha (berço desta incultura) centenas de municípios e regiões estão a proibir a realização de touradas, dando deste modo, um passo significativo em direcção à evolução.

 

Não queira V. Excelência fazer regredir Ribeira de Pena, permitindo que nessa localidade, tão considerada até aos dias de hoje, seja introduzida uma prática que irá catapultá-la para o rol dos municípios civilizacionalmente atrasados.

 

Por este motivo, e por conhecer bem essa região, gostaria de solicitar a V. Excelência que reconsiderasse esta situação e que cancelasse este evento que envergonha não só Ribeira de Pena, mas toda a região de Trás-os-Montes, e obviamente a imagem de Portugal no mundo civilizado, reflectindo uma situação de elevado atraso cultural e civilizacional, contrastando com o movimento anti tourada que tem vindo a ganhar terreno em todo o mundo civilizado.

 

Mais do que nunca, no momento em que vivemos, mergulhado na violência gratuita, os governantes têm o dever de promover a paz e não albergar a brutalidade, seja contra animais humanos ou não humanos e até mesmo contra a Natureza.

 

Confiando que V. Excelência terá em consideração todos estes argumentos, e tomará a decisão certa de cancelar esta tourada e de não promover mais nenhuma, despeço-me cordialmente, enviando os meus melhores cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

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Terça-feira, 24 de Maio de 2016

AO CUIDADO DO PARTIDO SOCIALISTA DA PÓVOA DE VARZIM: A TV NORTE PAGOU OS OITO MIL EUROS DO ALUGUER DA ARENA DA TORTURA?

 

Uma localidade, seja cidade, vila ou aldeia que mantém activa uma arena de tortura de seres vivos indefesos, para diversão, sofre de um monumental atraso civilizacional.

in Dicionário Universal da Evolução da Humanidade

 

Até quando os poveiros terão de pagar a “factura” de viver numa cidade tão atrasada civilizacionalmente?

TOURADA PÓVOA.jpg

 

O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, mostrou-se indisponível para retirar a cidade do Livro Negro da Tauromaquia, ao manter esta actividade selvática, pela quantia de oito mil euros.

 

Na vizinha Espanha, o antro que espalhou no mundo a barbárie tauromáquica, são às centenas os municípios que estão a abolir diariamente esta prática medieval e sádica (ainda legal), incompatível com a civilização, a modernidade e a evolução da Humanidade, estando-se nas tintas para a "legalidade" do crime.

 

Em Portugal, onde há por hábito adoptar o lixo estrangeiro, de qualquer proveniência, marca-se passo na evolução, e os governantes teimam em apoiar, ainda que disfarçadamente, com a desculpa da “legalidade” deste crime contra a Natureza Animal, esta selvajaria que não dignifica os “omens” que a praticam, a apoiam, a promovem e a aplaudem, e que se dizem “racionais”, desconhecendo, por completo, o conceito de racionalidade.

 

Um só Touro é muito mais racional, do que todos os tauricidas do mundo juntos.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:58

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Quinta-feira, 31 de Março de 2016

Desabafo de uma Abolicionista

 

Esta publicação tem dois anos.

Em dois anos, o meu pobre país não evoluiu absolutamente nada.

Este desabafo poderia ter sido escrito hoje.

Ainda assim, VENCEREMOS! Mais dia, menos dia, VENCEREMOS!

 

 

VEMCEREMOS.jpeg

 

Sei que o meu País atravessa um momento difícil, onde o caos se instalou a todos os níveis.

 

Sei que somos desgovernados por corruptos.

 

Sei que somos roubados descaradamente.

 

Sei que somos vilipendiados nos nossos mais básicos direitos.

 

Sei que os “políticos” que temos são cegos e surdos aos apelos que fazemos.

 

Sei que entre o povo que se faz de vítima, estão os principais cúmplices e culpados da situação caótica que o nosso País vive.

 

Sei que os governantes não gostam de um povo que pensa, por isso promove a incultura.

 

Sei que o nosso País precisa de uma Revolução séria, que derrube esses corruptos.

 

Sei que uma minoria inculta manipula descaradamente a maioria parlamentar que despudoradamente se deixa manipular.

 

Sei que essa maioria parlamentar não merece consideração, porque não se dá ao respeito.

 

Sei que a política praticada em Portugal, desde Lisboa aos municípios (com raríssimas excepções) é suja, é podre, é antiquada, é madrasta, é coisa para deitar ao lixo.

 

Sei que da política e dos políticos fiquei farta, fartíssima, depois de tantos anos a lidar com eles, e conhecer-lhes as manhas e artimanhas.

 

Por isso, um dia decidi emprestar a minha voz aos que não têm voz, e entrei numa “guerra” de muitas batalhas, e nela, desde então, continuo firmemente de pé, com as palavras em riste (a minha arma) apontadas para os inimigos dos que decidi defender, apesar das ameaças de morte, apesar das dificuldades, apesar dos obstáculos, apesar do processo judicial que me foi interposto...

 

Sei que a tourada está oficiosamente abolida.

 

Está acabada. A cair de podre. De velha. Ultrapassada. Desactualizada.

 

Mas falta enterrá-la debaixo de uma lei oficial.

 

E para tal, os Touros e os Cavalos precisam de todas as vozes.

 

Não haverá muito mais para dizer.

 

Mas há algo que ainda é necessário fazer: derrubar as mentes velhas, encerrar as escolas de toureio, desmoralizar os aficionados, marginalizar os sádicos, boicotar os apoiantes, desfazer o nó entre os governantes e os tauricidas, enfim, fechar o cerco a esta minoria sanguinária que anda por aí, em bicos de pés, a tentar segurar um cadáver.

 

É preciso um pouco mais de empenho.

 

Travamos a batalha final.

 

É urgente que todas as vozes abolicionistas se ergam para esmagar os últimos “olés” que ainda se ouvem por aí…

 

Venceremos, amigo Touro. Venceremos!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:35

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Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2015

EM JEITO DE CARTA ABERTA AO SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO ANTÓNIO COSTA

 

Senhor Primeiro-Ministro, acabar com a selvajaria tauromáquica em Portugal é um acto de civilidade que os Portugueses esperam de um Partido Socialista progressista.

Para retrógrados já bastaram os outros, não é verdade?

Não foi para continuar com uma política da direita que o Governo virou à esquerda

Derrubar um muro velho de 40 anos, eu diria um muro tão velho quanto a República Portuguesa, é a meta… Então há que meter mãos à obra…

 

DEBATE.jpg

Origem da imagem (onde também se lê em Bom Português) http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/costa_nao_quisemos_abrir_uma_nova_trincheira_de_confrontacao.htm

 

No primeiro debate na Assembleia da República sobre o programa do Governo, André Silva, deputado do PAN apelou à "revisão do plano nacional das barragens" e fez outro pedido que é uma das bandeiras do PAN: a proibição de espectáculos com animais e das actividades tauromáquicas, ao solicitar através da atribuição de competências aos municípios.

 

Em resposta ao deputado do PAN, o Senhor Primeiro-Ministro, defendeu que em relação às touradas, a "melhor forma não é estipular uma regra nacional e sim a aposta na democracia local, através da atribuição competências aos municípios, abrindo-se a porta para que os cidadãos dos municípios possam decidir, por exemplo, por via de um referendo local».

 

O senhor Dr. António Costa entendeu que devem ser os municípios a decidir, autonomamente, pelo fim das touradas ou de outros espectáculos que envolvam animais, discordando da fixação de uma regra nacional para este assunto.

 

«Só assim respondemos ao que devemos salvaguardar: por um lado a preservação e o reforço do bem-estar animal e, por outro lado, conter e respeitar as tradições nos espaços onde têm uma densidade que justifica que, democraticamente, esses municípios entendam que as devem prosseguir» concluiu.

 

Tradições”, Senhor Primeiro-Ministro?

 

A selvajaria tauromáquica é um costume bárbaro, não é uma tradição, e já devia estar abolido há muito, pois o tempo das trevas e da ignorância já há muito que ficou para trás.

 

Hoje, todos nós sabemos que um Touro é um animal mamífero, um bovino, um ser senciente, não é feito de pau e sumo de tomate, como se pensava e os aficionados ainda pensam em 2015 d. C., e sofre tanto ou mais do que o Senhor Primeiro-Ministro sofreria se lhe espetassem bandarilhas nas costas.

 

É que se lhe fizerem isso, será levado imediatamente para uma clínica privada, onde será tratado com tudo e mais alguma coisa.

 

Os Touros, não. Os Touros são torturados na arena, deixam-nos moribundos, a sofrer atrozmente, retalhados por dentro e por fora, a sangrar através dos rasgões que lhes abrem na carne, e assim ficam, a agonizar lentamente, um ou mais dias (porque a lei não é cumprida).

 

E a isto chama-se CRUELDADE.

E a isto também se chama OBSCURANTISMO.

 

E o Partido Socialista português, um partido progressista, não quererá passar por ser um partido retrógrado, igual aos da coligação, cujo governo tão habilmente conseguiu derrubar.

 

Faça a diferença.Por favor.

 

Se conseguiu derrubar um Governo em quem, bem ou mal, o povo votou (porque isto de um povo que não sabe distinguir cores partidárias de competências governativas tem muito que se lhe diga) conseguirá, com certeza, derrubar também habilmente este muro da vergonha que é a tortura de seres vivos, para divertir um povinho que ainda não evoluiu e acredita nos tais Touros e Cavalos feitos de pau e sumo de tomate.

 

Francamente, isto não é coisa de socialistas progressistas.

 

Tenho a certeza de que Vossa Excelência irá ter em conta todas estas considerações e ficará para a História, não como um carrasco, mas como aquele que aboliu a selvajaria tauromáquica em Portugal. O timoneiro de uma evolução que se aguarda há muito.

 

Quanta honra, Senhor Primeiro-Ministro António Costa.

Quanta Honra!

 

E já agora…

… aproveito a oportunidade, para solicitar a revogação do Acordo Ortográfico de 1990, que está a transformar a Língua Portuguesa numa treta… sem eira nem beira…

 

(Afinal, a selvajariua tauromáquica e o AO/1990 são as minhas duas grandes “guerras” aCtualmente).

 

Com os meus cumprimentos,

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:58

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Sexta-feira, 31 de Julho de 2015

AGORA SIM, PALMA DE MAIORCA É ANTI-TOURADA

 

(Enquanto o mundo evolui, Portugal permanece mergulhado nas trevas)

 

ANIMA NATURALIS1.gif

ANIMA NATURALIS2.jpg

 Guillermo Amengual Cantallops liderando uma manifestação

 

É impressionante o que se sente nestes momentos. Acabámos de sair da Câmara Municipal de Palma de Maiorca, com uma vitória incrível nas nossas mãos: a declaração de Palma como cidade anti-tourada!

 

Nós conseguimos!

 

Palma de Maiorca une-se aos 19 (dezanove) municípios da ilha, que se declararam anti-tourada.

 

Palma disse sim à vida, ao respeito, ao progresso… mas este não é o fim do caminho. Ainda é necessário que toda a região se declare contra a corrida de touros e que esta prática selvagem seja abolida para sempre.

 

Vamos continuar a celebrar mais vitórias em nome dos animais!

 

Contigo, conseguiremos que sejam muitas mais cidades a declararem-se livres do maltrato animal.

 

Com o apoio de gente como tu, que acredita num mundo onde os animais têm direitos e são respeitados, conseguiremos acabar com a tauromaquia nas Ilhas Baleares e na Espanha inteira.

 

Ajuda-nos a tornar realidade esse mundo.

 

Ajuda-nos a continuar a fazer história em nome dos animais.

Une-te a nós!

 

Contigo conseguiremos a vitória definitiva.

 

Obrigada, por estares com os animais.

 

Guillermo Amengual Cantallops

Coordenador da Campanha | AnimaNaturalis Internacional

www.AnimaNaturalis.org

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:31

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