«Alcochete, 23.6.2013, 6ª tourada da juventude aficionada, a favor do fundo de assistência do grupo de forcados de Alcochete.
De acordo com uma website tauromáquica, a tourada decorreu “perante uma assistência participante”. A foto descreve na perfeição, o que significa uma assistência participante:
Esta é a imagem de marca da temporada tauromáquica de 2013.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2013/06/28/assistencia-participante-o-novo-eufemismo-dos-aficionados/
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A tourada está em morte cerebral. Ligada a uma máquina ferrugenta.
Andam por aí com um cadáver às costas, a fingir que a morta está viva.
Mas nós sabemos que a tourada morreu.
E só não será enterrada até ao final do ano de 2013 SE…
AGUARDEMOS PELOS PRÓXIMOS ACONTECIMENTOS…
Tauricidas, aficionados e afins, ainda não se deram conta? A tourada está MORTA!
Só vocês é que não sabem.
Repare-se no vazio das bancadas. Muito fraca adesão de público à tourada de "homenagem" ao forcado Chalana, no passado fim-de-semana! Pudera!!!!
Mas quem, depois de tudo o que já se disse sobre forcados (uns grandes covardes) e sobre as touradas (em todas as suas variantes), se atreve a colocar os pés numa arena, para assistir a tão vil “diversão”?
Obviamente apenas aqueles trancadinhos da mente que ainda não se aperceberam de que andam a seguir um cadáver, a quem pintaram os lábios, para disfarçar a lividez da morte.
De acordo com os Marinhenses Anti-touradas, no passado fim-de-semana, não houve nenhuma das 3 touradas que estiveram anunciadas - Vila Viçosa, Águas de Moura e Tomar.
Para os Marinhenses fica a dúvida sobre se o motivo foi ter havido previsão de mau tempo ou de continuação de falta de público.
Para mim, não há a mínima dúvida: FALTA DE PÚBLICO.
E assim vai continuar, até se aperceberem de que carregam um CADÁVER às costas.
A TOURADA ESTÁ MORTA. MORTINHA!
Já comecei a escrever «O Livro Negro da Tauromaquia», que, como já disse, para memória futura, registará todos os nomes e imagens daqueles que no ano de 2013 tiveram a oportunidade de saírem das TREVAS e não quiseram.
E a primeira frase do livro é esta:
«Era uma vez um ritual macabro e cruel a que davam o nome de tourada, realizado por criaturas grotescas e medievais que, desconhecendo o valor da Vida, cultuavam a tortura e a morte.»
Cultuavam… no passado.
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Fonte: