Quarta-feira, 15 de Abril de 2020

«A importância ecológica dos morcegos devido ao seu impacto positivo na Natureza»

 

«Vários mitos e histórias fizeram dos morcegos uma espécie incompreendida ao redor do mundo. Isso faz com que muitas das vantagens que esses animais proporcionam ao meio ambiente sejam desconhecidas» (Pablo Noriega)

 

Deixem-me partilhar convosco este episódio vivido por mim, quando tinha 18 anos.  Residia no Brasil, numa casa com arvoredo nas traseiras. Um dia, um morcego caiu ferido, ensanguentado, nas escadas da minha casa. Aproximei-me lentamente e ele deixou-me tocá-lo e tratar da ferida que o debilitou, sem oferecer resistência. Não o encarcerei. E ele não fugiu. Hospedei-o na parte coberta do terraço, numa cestinha com palha. Quando ficou curado, entendeu partir, não sem antes se despedir de mim, de um modo que jamais esquecerei. Os olhos dele disseram tudo o que havia a dizer. E eui entendi. Não chorei logo, para que ele pudesse partir sem problemas. Depois, voou para uma árvore atrás da casa, e ali esteve por algum tempo, até que decidiu voar para o seu habitat (julgo eu).

Foi então que chorei muito, e esta foi uma experiência absolutamente única e inexplicável.

Daí que tenha um especial carinho pelos morcegos, que muitos desprezam, e eu não sei porquê! (Isabel A. Ferreira)

 

beneficios-morcegos-natgeo-polinizadores3.png

 

Texto: Pablo Noriega

 

«Esses voadores, únicos entre a sua espécie, são fundamentais para um bom desenvolvimento do meio ambiente, pois como polinizadores, dispersores de sementes e controladores de pragas, mantêm a biodiversidade dos ecossistemas que habitam em equilíbrio.

 

Estão registadas mais de 1.300 espécies no mundo, representando 20% das variedades de mamíferos do Planeta.

 

Os morcegos têm uma grande importância ecológica devido ao seu impacto positivo na Natureza.

 

Exemplos do impacto positivo do morcego no meio ambiente:

 

– Estes animais são essenciais na manutenção e regeneração de florestas. O seu “guan”, (deriva do quíchua “wánu”, “fertilizante”) serve como fertilizante em grandes quantidades. Isso faz com que seja uma alternativa natural e orgânica para a agricultura.


– Quando comemos uma fruta tropical, não podemos imaginar que poderia ter sido um morcego que agiu como um polinizador ou dispersou a semente que fez a árvore crescer.


– Também devemos agradecer outras acções, como a eliminação de mosquitos que se tornam portadores de várias doenças.

 

O morcego elimina insectos e pragas que consomem as culturas.

 

O principal perigo que as populações de morcegos enfrentam é o ataque directo do ser humano. Infelizmente, em muitas ocasiões é absurdamente provocado, seja por causa da sua peculiar aparência, os seus hábitos nocturnos ou todo o tipo de mitos insólitos que os cercam.

 

A realidade é que, apesar de serem considerados “vampiros”, ou seja, consumidores de sangue, apenas três espécies são hematófagas, uma vez que se alimentam de sangue bovino, principalmente vacas. A ingestão de sangue desses morcegos é mínima, o que desmistifica o facto de que eles afectam a indústria pecuária.

 

No entanto, eles também enfrentam outras ameaças devido a vários factores, entre os quais:

 

– A Síndrome do Nariz Branco é uma doença que já matou mais de um milhão de morcegos em menos de quatro anos.

– Os pesticidas.

– A destruição do seu habitat.

 

Para os especialistas, é imperativo cuidar dessa espécie e quebrar muitos mitos e mentiras sobre eles, visto que, algumas pessoas sentem repulsa por eles. Além disso, grande parte da população não conhece o papel benéfico que desempenham.»

 

Foto: National Geographic  

https://www.ngenespanol.com/animales/los-murcielagos-brindan-grandes-beneficios-al-hombre/

Texto original Via National Geographic (En español)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:47

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 8 de Abril de 2020

«Exploração animal Covid-19: a próxima pandemia vai chegar se não mudarmos a forma como interagimos com a vida selvagem»

 

Um alerta vermelho dos cientistas, para que haja futuro!

Não é o homem quem domina o mundo.

Aprenda-se a lição que o novo coronavírus veio dar à Humanidade.

 

Covid.jpg

 

«Investigadores afirmam que a pandemia de Covid-19 deve ser encarada como um aviso mortal. Ou seja, devemos pensar nos animais como parceiros, cuja saúde e habitats têm de ser protegidos para evitar o próximo surto global.

 

O novo coronavírus, que já atravessou o mundo para infectar mais de um milhão de pessoas, começou como tantas pandemias e surtos no passado: dentro de um animal. O hospedeiro original do vírus foi quase certamente um morcego, tal como aconteceu com o ébola, o SARS, o MERS e vírus menos conhecidos como o Nipah e o Marburg. O VIH migrou para os seres humanos há mais de um século, vindo de um chimpanzé. O influenza A “saltou” das aves para os porcos e para as pessoas. Os roedores espalharam a febre de Lassa na África Ocidental. Mas, segundo os cientistas que estudam as doenças zoonóticas, que passam dos animais para as pessoas, o problema não são os animais, somos nós.»

 

«Os animais selvagens sempre foram portadores de vírus. O tráfico mundial de animais selvagens no valor de milhares de milhões de dólares, a intensificação da agricultura, a desflorestação e a urbanização estão aproximando as pessoas dos animais, dando aos seus vírus aquilo que precisam para nos infectar: oportunidade. A maioria falha, mas alguns são bem-sucedidos. Muito poucos, como o SARS-CoV-2, triunfam, ajudados por uma população humana interligada que pode transportar um agente patogénico para todo o mundo e em poucas horas.

 

À medida que o mundo se esforça por fazer face a uma crise económica e de saúde pública sem precedentes, muitos investigadores da doença afirmam que a pandemia de Covid-19 deve ser encarada como um aviso mortal. Isso significa pensar nos animais como parceiros, cuja saúde e habitats devem ser protegidos para evitar o próximo surto global.

 

Peter Daszak, ecologista de doenças e presidente da EcoHealth Alliance, uma organização de saúde pública que estuda as doenças emergentes afirmou que «As pandemias, no seu conjunto, estão a aumentar de frequência. Não é um acto aleatório de Deus. É causado pelo que fazemos ao meio ambiente. Temos de começar a ligar essa cadeia e fazer estas coisas de forma menos arriscada. (…) Os pontos mais propícios à propagação de vírus têm três coisas em comum: muitas pessoas, diversas plantas e animais e rápidas mudanças ambientais.»

 

Segundo os cientistas, cerca de 70% das doenças infecciosas emergentes nos seres humanos são de origem animal e podem existir cerca de 1,7 milhões de vírus por descobrir na vida selvagem. Muitos investigadores estão à procura dos próximos vírus que poderão passar de animais para os humanos.

 

Thomas Gillespie, ecologista de doenças da Universidade de Emory, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos da América afirmou que «os roedores e morcegos são dos mais prováveis hospedeiros para as doenças zoonóticas. Cerca de metade das espécies de mamíferos são roedores e cerca de um quarto são morcegos. Os morcegos constituem cerca de 50% dos mamíferos nas regiões tropicais com maior biodiversidade e, embora sejam valiosos polinizadores e devoradores de pragas, são também espantosos transmissores de vírus. Têm um sistema imunitário que é uma espécie de super-herói que lhes permite tornarem-se “reservatórios de muitos agentes patogénicos que não os afectam, mas que podem ter um impacto tremendo em nós se forem capazes de dar o ‘salto’”. E cada vez tornamos o “salto” mais fácil.»

 

No final do ano passado, um coronavírus de morcego-de-ferradura surgiu na China, onde o comércio de animais exóticos é impulsionado por gostos de luxo, pela caça e pela procura de produtos utilizados para fins medicinais. No Wet Market [mercados de animais selvagens ao ar livre​] em Wuhan, ligado aos primeiros casos de Covid-19, pelo menos uma loja vendeu animais como filhotes de lobo e gatos-civeta para consumo. Estes mercados, dizem os especialistas, apresentam animais stressados e doentes, empilhados em gaiolas, num ambiente repleto de fluidos corporais, onde também se mata animais e corta carne — condições ideais para o “salto” do vírus entre espécies.

 

Embora os morcegos-de-ferradura sejam caçados e comidos na China, não é fácil perceber como é que o vírus do morcego infectou as primeiras pessoas. O rasto dos primeiros casos levou ao mercado de animais, mas o espaço foi fechado e higienizado antes de os investigadores conseguirem localizar o animal que poderia estar implicado. E provavelmente esta nem foi a localização do tal “salto” do vírus para os humanos em si, o que poderá ter acontecido semanas antes, possivelmente em Novembro. Alguns dos primeiros casos não tinham qualquer ligação com o mercado de animais.

 

Como o novo coronavírus não é idêntico a nenhum vírus conhecido de morcego, houve algures entre o morcego e o ser humano uma mutação em pelo menos um intermediário, talvez o ameaçado pangolim, um mamífero muito traficado pelas suas escamas.

 

O surto de SARS de 2003, que acabou por ser associado aos morcegos-de-ferradura por cientistas que se embrenharam em escorregadias grutas forradas por guano [acumulação de fezes de morcegos e aves], foi também rastreado até aos mercados de animais selvagens. Os cientistas acreditam que esse coronavírus “saltou” de morcegos para gatos-civeta — mamíferos semelhantes a gatos, vendidos para consumo — para humanos.

 

Chris Walzer, director executivo do programa de saúde global da Wildlife Conservation Society (WCS), disse aos jornalistas que «um dos principais ambientes para a ocorrência destes ‘saltos’ são os mercados e o comércio internacional de animais selvagens».

 

Por sua vez, Fabian Leendertz, veterinário que estuda doenças zoonóticas no Instituto Robert Koch, em Berlim disse que «na África, a diminuição das populações de grandes mamíferos faz com que a caça aponte o alvo a espécies cada vez mais pequenas, incluindo roedores e morcegos, afirmou. Embora alguns animais sejam consumidos para subsistência ou fins tradicionais, as vendas de carne exótica são também uma “enorme economia” nas megacidades em rápido crescimento. É algo que eu pararia primeiro. O risco reside “numa maior pressão de caça e numa maior taxa de contacto para aqueles que vão caçar e para aqueles que depois tratam a carne».

 

Daszak afirmou que «o comércio internacional de animais exóticos, como répteis e peixes, também é preocupante, porque os animais raramente são testados para detectar agentes patogénicos que possam adoecer os humanos. Quando penso no principal factor de risco, é a gripe A, que está ligada à produção de porcos e galinhas». E Gillespie remata: «Assim como as grandes “explorações fabris” repletas de animais.»   

 

Mas a criação de animais não é o único local em que um vírus pode passar a barreira de espécies. Os seres humanos partilham cada vez mais espaço com a vida selvagem e alteram-na de forma perigosa, dizem os investigadores. A doença de Lyme, causada por uma bactéria, propaga-se mais facilmente no Leste dos Estados Unidos porque as florestas fragmentadas têm menos predadores, como raposas e gambás, que comem ratos que albergam carraças que espalham Lyme, dizem estudos. A construção de edifícios leva a uma coexistência mais estreita com alguns animais selvagens, incluindo morcegos, disse Leendertz.

 

Os cientistas apontam o aparecimento na Malásia, em 1998, do vírus Nipah, que matou centenas de pessoas em vários surtos na Ásia, como um exemplo vívido de um vírus que passou a barreira e “saltou” para os humanos, alimentado pelas alterações ambientais e pela intensificação da agricultura. A desflorestação de florestas tropicais para a produção de óleo de palma e madeira deslocou morcegos-da-fruta, alguns dos quais acabaram em explorações de suínos, onde também cresciam mangueiras e outras árvores de fruto. Os morcegos “caem mais do que comem”, disse Gillespie — a saliva e as fezes infectaram os porcos que se encontravam em baixo. Os porcos adoeceram e infectaram os trabalhadores agrícolas e as pessoas próximos da indústria.

 

«Onde quer que estejamos a criar novas interfaces, este é provavelmente um risco que temos de considerar seriamente”, afirmou. “Estamos a forçar a vida selvagem a procurar novas fontes de alimento. Estamos a forçar a mudar o seu comportamento de formas que os colocam em melhor posição para transferir o patogénico para nós».

 

A Wildlife Conservation Society e outros grupos exortam os países a proibir o comércio de animais selvagens para fins alimentares e a fechar os mercados de animais vivos. Anthony S. Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos EUA e o rosto da resposta do país à pandemia, disse que a comunidade mundial deveria pressionar a China e outras nações que acolhem esses mercados para os fechar. «Fico perplexo como, quando temos tantas doenças que emanam dessa invulgar interface humano-animal, não nos limitemos a desligá-la», disse Fauci à Fox News.

 

A China, que interrompeu brevemente o comércio de gatos-civeta após o surto da SARS, anunciou em Fevereiro uma proibição do transporte e venda de animais selvagens, mas apenas até que a epidemia do novo coronavírus seja eliminada. É necessária legislação permanente, afirmou Aili Kang, directora executiva do programa WCS para a Ásia.

 

«É necessária uma vigilância mais rigorosa das doenças dos animais selvagens — encará-los como “sentinelas», disse Leendertz. «Certo é que há uma percepção generalizada de que a construção em habitats selvagens pode alimentar crises de saúde pública» afirmou Gillespie. Muitos investigadores afirmam que a actual pandemia sublinha a necessidade de uma abordagem mais holística de “saúde única”, que encara a saúde humana, animal e ambiental como estando interligadas.

 

«É necessário que haja uma mudança cultural a partir de um nível comunitário sobre a forma como tratamos os animais, a nossa compreensão dos perigos e dos riscos para a biossegurança a que nos expomos», afirmou Kate Jones, professora de Ecologia e Biodiversidade do University College London. «Isso significa deixar os ecossistemas intactos, não destruí-los. Significa pensar de uma forma mais duradoura».

 

Fontes: ANDA

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2020/04/08/exploracao-animal-covid-19-a-proxima-pandemia-vai-chegar-se-nao-mudarmos-a-forma-como-interagimos-com-a-vida-selvagem/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:41

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Dezembro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

«A importância ecológica ...

«Exploração animal Covid-...

Arquivos

Dezembro 2024

Novembro 2024

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt