Se eu não lesse o que li (transcrito mais abaixo) não acreditaria.
Chama-se Maria Alzira Seixo. Passou pela Universidade de Lisboa. É lá professora catedrática. Mas estudou na escola da Moita. E quem estuda numa escola da Moita, por muito que tente elevar-se culturalmente nas universidades, não sai da cepa torta.
As universidades dão “canudos”, mas não dão consciência ética, nem boa índole a ninguém.
Ou se nasce com um ADN que permite evoluir, ou já se nasce velho, e nada o fará evoluir...
Eis a “flor” do capote de que fala Maria Alzira Seixo…. Só que o carrasco (vulgo toureiro) não conseguiu evitar a cornada do Touro que, legitimamente, se defendeu… Olé!
Vejam o que Maria Alzira Seixo escreveu na sua página do Facebook, no passado dia 14 de Agosto de 2016 (marco a data para que não pensem que o texto foi escrito a 14 de Agosto de 1216… em plena Idade das Trevas)
«Tourear é isto: produzir ‘a flor’ do capote (diz a poesia de João Cabral de M. Neto) enquanto o toureiro que o cita tenta evitar a cornada do touro, que quer matar o homem. O touro (animal selvagem tal o leão, tigre, leopardo) quando entra na arena é para atacar e matar tudo o que se mexa: um gato, um homem, um cavalo, etc, e tourear é, com uma capa, afrontar o perigo e evitar ser morto. Há 3 fases na lide: capote (esta), bandarilhas (para ‘acordar’ o animal depois dos 15m durante os quais ele persegue o toureiro no capote, e, espetadas no cachaço, zona de espessa gordura a seguir ao pescoço, têm o efeito de simples picadas tal uma injecção intra-muscular no homem, dizem os biólogos (e o touro também, que após uma bandarilha não tuge nem muge, continua a correr atrás do homem), e fazem sangue se são mal espetadas, por um mau toureiro, que é logo vaiado) e ainda a muleta, q em Espanha inclui a morte do touro (e também deve ser indolor), e em Portugal é simulada. NINGUÉM SE DIVERTE na tourada: não é para rir! é um espectáculo sério, de silêncio, de arte e força de ânimo, como a ópera e o ballet. Exige conhecimento para se apreciar. Tudo o que se diga como tormentos e crueldade é pura imaginação da observação empírica, ignorante e leviana.»
Direi como um comentador se referiu a este texto, inacreditável e eivado da mais profunda ignorância: «É triste ler isto. Medieval e repugnante».
Na verdade, é triste, muito triste ler isto. Principalmente quando se compara esta barbárie à Ópera e ao Ballet. Ainda mais, escrito por alguém que frequentou uma Universidade, e que é (pasmemo-nos!) professora universitária. Catedrática.
Isto é um texto tipicamente medieval.
Além de ser, obviamente repugnante, é demonstrativo de uma falta dos conhecimentos mais básicos.
Zero a Biologia.
Zero a Zoologia.
Zero a Arte.
Zero a Cultura Culta.
Zero a Sentido Crítico.
Zero a Ética.
Zero a Moral.
Zero a Sensibilidade.
Zero a Compaixão.
Zero a Bom Senso.
Zero a Humanismo.
Podem ler muito mais neste link, onde ficou registado este devaneio e os comentários ao que uma “professora universitária”, sem a mínima noção do ridículo, sem o mínimo sentido crítico, escreveu.
Uma autêntica nulidade.
A vergonha da classe dos Professores Catedráticos.
***
Recado a Maria Alzira Seixo:
Maria Alzira Seixo, deixo-lhe aqui a oportunidade de optar pelo saber.
Esqueça a Moita e o que a Moita fez de si. Consulte estes textos e saiba a verdade sobre a perversidade das touradas.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/98835.html?thread=1885459#t1885459
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/572988.html
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/484004.html
Isabel A. Ferreira
Não sei se é de um limiano, ou se é culto ou inculto. Nem sequer sei o seu nome. E também não fiquei certa se aplaude ou abomina a existência desta prática abrutalhada e medieval, ainda permitida em pleno século XXI da era cristã.
Só sei que um desconhecido me enviou o comentário que passarei a transcrever, sem os palavrões que introduziu no texto (que substituirei por reticências), mas que, apesar disso, diz a verdade exacta sobre esta miséria moral, cultural e social que os autarcas limianos promovem, por meros interesses €conómico€€€€€€€
Veja-se a expressão angustiante deste bovino que, sem saber como nem porquê, é retirado do seu habitat, metido num local escuro até há hora do tormento, depois é embolado, amarrado a cordas e banhado a vinho, rodeado de uma turba ébria a gritar histericamente, e depois é arrastado pelas ruas, sempre com a turba aos gritos, e se isto não configura um maltrato animal, bater na mãe é coisa normal.
Eis o comentário:
«Gente que defende esta (…), não tem a mínima noção da realidade. Não estamos na era das cavernas e os cérebros servem para alguma coisa, não é só para passear a areia que têm aí dentro.
Usar um animal para esta tradição retrógrada é mesmo de quem não evoluiu no tempo. Falam de democracia e apoiam esta criminalidade.
Gostavam que pegassem em vocês e fizessem o mesmo?
Eu adorava, sinceramente.
Ponte de Lima de bonito só mesmo a paisagem. Sejam mas é a vila mais antiga e mais moderna ao mesmo tempo. Sim porque modernidade não é só tecnologia, a mentalidade devia acompanhar da mesma forma mas existem calhaus andantes como vocês e a (…) da igreja e do capitalismo.
Esses (…) a quem chama padres andam aí a mamar das vossas esmolinhas para ter (…) em casa. É mesmo assim sem dó nem piedade. Toda a gente tem o direito de acreditar no que quiser mas a igreja merus caros, roubam-vos tão sorrateiramente que vocês nem se apercebem, e o pior é nem sequer pensarem por vocês próprios e perceberem isso.
Tenho pena que uma vila tão bonita continue com esta aberração a quem chama vaca das cordas e que os seus habitantes e quem vai de propósito assistir a esta palhaçada tenham uma mente tão primitiva. Respeitem os animais que também são um ser vivo como vocês. Ah, e já agora quem é contra esta (…) espero que não tenham nenhum animal nas suas refeições e assim o argumento é válido.»
***
Este foi o comentário curioso… Muito curioso… e um tanto misterioso…
Acrescentarei apenas que o argumento é válido, será sempre válido, não por não se ter, (podendo até ter) animais nas refeições de quem os defende, mas porque não é da Ética, da Moral, da Cultura Culta, da Civilização, da Evolução torturar, deste modo ignóbil, um animal, para depois matá-lo e comê-lo abrutalhadamente.
Nem sequer os animais carnívoros que vivem na selva o fazem. Eles não são cruéis para com as suas presas, nem se divertem a torturá-las antes de as comer. O bote é certeiro e a morte, instantânea.
Nenhum defensor dos animais, ainda que coma carne (o que não é o meu caso), jamais os tortura, os humilha, os maltrata do modo ignóbil que os defensores da selvajaria tauromáquica o fazem, para depois comê-los.
A diferença entre uns e outros é abismal.
Isabel A. Ferreira
A Academia do Porto decidiu suspender a garraiada da Queima das Fitas, prevista para o dia 8 de Maio, na arena de tortura da Póvoa de Varzim.
Parabéns.
A Academia do Porto deu um grande salto em direcção à evolução e à civilização.
Um salto digno do Ensino Superior.
Agora sim, a cidade do Porto pode ser considerada uma cidade limpa de uma nódoa negra que a desprestigiava.
Origem da foto: Global Imagens (in JN)
De acordo com um comunicado enviado aos órgãos de informação, esta decisão foi tomada pelo Conselho de Veteranos e dada a conhecer à Direcção da Federação Académica do Porto (FAP).
Para tal contribuiu a petição lançada online, por Joana Rocha e Sónia Marques, alunas da Faculdade de Engenharia do Porto, com o objectivo de cancelar esta prática, alegando motivos éticos e morais.
A este propósito, a Academia do Porto esclareceu que «a fraca adesão dos estudantes a esta actividade nos últimos anos e a perda de interesse pela tauromaquia entre os jovens portugueses são alguns dos motivos que levaram a esta decisão, que no entanto, ainda não se decidiu se será mantida nos próximos anos.
Algo que em nome da evolução e da civilização e do prestígio do Ensino Superior deve ser considerado.
Quem ainda não assinou, assine a petição, aqui, por favor.
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimdagarraiadaporto
Esta é uma causa importante, em nome da Ética, da Moral, da Evolução, da Civilização, da Cultura Culta, mas principalmente porque os Touros são animais sencientes, com direitos consignados, tal como nós, e não merecem ser torturados, para divertir uma minoria de estudantes que não evoluiu.
Por favor… Só vos fica mal.
A propósito de um texto meu aqui publicado sob o título: «Atraso Civilizacional de um Lugar Alentejano Chamado Cuba», recebi dois comentários curiosos, porque demonstram a iliteracia que vagueia por aí, como uma ventania desnorteada…
Esmiucemos os ditos comentários… para que fique claro quem são os atrasados mentais…
Rui Silva disse:
Comentário no post Atraso civilizacional de um lugar alentejano chamado Cuba
Para o atrasado mental ou atrasada mental que descreveu a vila de Cuba com um vilarejo nos confins do alentejo, saiba que é muito estupido porque Cuba é das vilas mais desenvolvidas do baixo alentejo tem estação de comboio com terminal rodoviario para… Para o atrasado mental ou atrasada mental que descreveu a vila de Cuba com um vilarejo nos confins do alentejo, saiba que é muito estupido porque Cuba é das vilas mais desenvolvidas do baixo alentejo tem estação de comboio com terminal rodoviario para servir todas as vilas e aldeias em seu redor esta a 5 quilometros do aeroporto de Beja quando beja tem o mesmo aeroporto a 15 quilometros é uma vila com lindos jardins pavilhao desportivo piscina campo de futebol alimentou durante muitos anos funcionarios da base aerea n.11 e da antiga base aerea dos alemães tem boa gastronomia bancos, tribunal, correios, farmacias, GNR, hospital, casa da mesiricordia, bombeiros,escolas, varias igrejas e capelas, Canto alentejano com varias medalhas, restaurantes discotecas supermercados de renome parece que o que escreveu esta noticia sobre a vila é que é ignorante e que por causa de meia duzia de atrasados mentais que vivem na vila e apoiam esta ideia mandar abaixo o resto da populaçao, sou acérrimo defensor da causa animal competamente contra isto tudo, mas quando escreverem merdas cruxifiquem as bestas que tiveram esta ideia e nao uma vila linda e evoluida e um povo simpatico.
Rui Silva a 29 de Setembro 2015, 22:36
***
Então vamos lá a ver:
Cuba é das vilas mais desenvolvidas do Baixo Alentejo porque tem uma estação de comboio, com terminal rodoviário para servir todas as vilas e aldeias em seu redor; está a 5 quilómetros do aeroporto de Beja; é uma vila com lindos jardins; pavilhão desportivo; piscina; campo de futebol; alimentou durante muitos anos funcionários da base aérea nº 11 e da antiga base aérea dos alemães; tem boa gastronomia; bancos; tribunal; correios; farmácias; GNR; hospital; Casa da Misericórdia; bombeiros; escolas; várias igrejas e capelas; Canto Alentejano com várias medalhas; restaurantes; discotecas; e supermercados de renome…?
E isto faz da Cuba alentejana uma vila moralmente, socialmente, culturalmente e eticamente evoluída?
Um lugar que realiza uma feira, no ano da era cristã de 2015, e à semelhança de anos transactos (de acordo com fonte municipal) e nela incluí uma abominável “coisa” chamada encerro, touradas à vara larga, largada de Touros, na praça central da vila, e a mais cruel prática tauromáquica, que dá pelo nome de corrida de Touros à portuguesa?
E se a estas crueldades juntarmos uma outra atrocidade que é a corrida de Galgos, ficamos com uma noção, nua e crua, da barbárie que vai por terras da Cuba alentejana, que tem muitas “coisas”, mas não tem a mínima DIGNIDADE HUMANA.
E a isto chama-se atraso civilizacional.
Não confunda “coisas” com “loisas”, ou “alhos” com “bugalhos”.
Os insensatos autarcas cubenses puseram Cuba no rol das terrinhas atrasadas civilizacionalmente, no Alentejo profundo…
Podem ter discotecas, caminhos-de-ferro, hospitais, farmácias, correios, bancos, restaurantes e alcatrão nas ruas… mas não têm nem CULTURA, nem MORAL, nem ÉTICA.
E esta é a mais pura verdade.
E há mais:
Enviado para o meu e-mail:
«Por mais que nos esforcemos a favor do BEM-ESTAR ANIMAL, há sempre alguém que tenta destruir esse esforço!! E com a complacência das autoridades governamentais!!
Corridas de galgos PARA QUÊ? Só posso concluir que é, sacrificando estes animais, para alguém encher os bolsos!!!
Sabem como são tratados e o que fazem a estes galgos para que corram mais que os outros? Não sabe? Então informe-se e vai ver que não apoiará esta iniciativa!!!
Abraços tristes!
Carlos Ricardo
***
E ainda mais:
«Cuba Quer Ser a Capital Portuguesa do Maltrato Animal
Certas autarquias deste país teimam em viver nas trevas ao invés de evoluir e a vila de Cuba é um exemplo.
Em 2009 a câmara inaugurou uma praça de touros para torturar bovinos em touradas e ontem inaugurou uma pista municipal para corridas de galgos.
De acordo com uma fonte municipal esta iniciativa tem em vista a captação de visitantes e quer afirmar Cuba como a capital dos galgos de corrida.
Quando é que será que todas estas vilórias que desbaratam dinheiros públicos para explorar e torturar animais vão perceber de uma vez por todas que ao contrário de atraírem visitantes só os afastam.
Cuba a partir de agora será reconhecida como a capital do maltrato animal.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Comentário:
Protagonismo vaidoso de mentalidades incultas, que pensam ser luminárias e que vão ficar famosas, mas que só sobressaem por esbanjar já escassos dinheiros públicos e fomentarem exploração, maltrato, doping dos galgos e o vício e a corrupção em apostas nas corridas. Algo semelhante com as corridas de cavalos e o que as respectivas máfias fazem. (Vasco Manuel Martins Reis)
in
https://protouro.wordpress.com/2015/09/27/cuba-quer-ser-a-capital-portuguesa-do-maltrato-animal/
E a isto chama-se atraso civilizacional.
***
E mais:
Comentários ao texto em causa, no Facebook:
«Este Portugal cada vez está pior, já não basta toda a selvajaria existente, que surge sempre mais, fruto de mentes distorcidas vindas da negritude dos tempos. Adianta que tenhamos a geração mais qualificada de sempre pois, em termos de ideais, cada vez estamos pior...» (José Costa)
***
«Pois, eu, vivi lá, por vontade do destino, durante uns quatro anos e nunca me tinha apercebido de que uma terra poderia ser tão atrasada, é como diz, Isabel, nos confins do Alentejo, e vive na idade da pedra.
Vai essa estupidez de actividade ser um êxito, não tenho a menor duvida, visto ali á volta ter outras terriolas tão estúpidas e atrasadas como Cuba e de onde vão sair os nativos suficientes para que seja uma actividade de sucesso, com apostas e essas coisas. Nessas terras ainda é "normal "deixar os cães amarrados às árvores com uma corrente de um metro durante uma vida inteira, quando acham que o animal já não serve para nada vão abandona-lo bem longe para que morra, isto e muito mais, as corridas de galgos está longe de ser o pior que se pode fazer naquela zona aos animais. (Judite Corte-real Amaral)
***
«É uma terra que adoro, pela minha 'costela' alentejana, mas que agora desceu muito na minha consideração...» (Maria Do Carmo Torres)
***
E a propósito… não vi no rol das "coisas" que Cuba tem, uma BIBLIOTECA, um TEATRO, algo assim mais... CULTURAL...
***
E agora nós, Rudolfo Coimbra:
Comentário no post Atraso civilizacional de um lugar alentejano chamado Cuba
independentemente de concordar que a existência de tal recinto nao devia sequer ser cogitada, acho lamentável que não saiba distinguir Cuba de dois ou três decisores políticos que estão em Cuba. Que vergonha.
Rudolfo Coimbra a 1 de Outubro 2015, 08:13
***
Pois Rudolfo Coimbra, VERGONHA é o que o povo da Cuba alentejana faz por Cuba.
As localidades são aquilo que o povo faz delas.
Quem vota nos dois ou três decisores políticos que estão em Cuba a desgovernar?
Quem faz de Cuba uma vila com um atraso civilizacional considerável?
Nem todos os cubenses são incultos.
Acredito que sim. Nem todos serão.
Mas será culto quem vota em autarcas incultos?
Se eles lá estão (no poder), não é por mero acaso.
Pense nisso.
É que quem não quer ser INCULTO não lhe vista a pele.
Não são os belos jardins, as farmácias, os supermercados, os tribunais, os correios, os bancos, enfim, todos esses “serviços” que fazem de um lugar, um lugar civilizado.
O que dá bom nome a um lugar e o faz ser evoluído são as actividades civilizadas, nele realizadas, e a atitude dignificante dos autarcas e do povo que vota nesses autarcas.
Logo, a Cuba, um lugar perdido nos confins do Alentejo profundo, basta a selvajaria tauromáquica e a corrida de Galgos, para sujar o nome do lugar e colocá-lo no rol das terrinhas com um atraso civilizacional bastante acentuado.
***
Portanto, atrasados mentais são, pois, os que se recusam a evoluir, numa época em que o maltrato animal está a ser posto em causa e a ser rejeitado por todo o mundo civilizado.
Apenas Portugal segue na senda do retrocesso.
Se não houvesse espectadores para essas selvajarias... elas não existiriam...
Isabel A. Ferreira
Reflexão ao redor da incapacidade moral e natural de evoluir
«Muitas vezes, aqueles que defendem os direitos dos animais são vistos como alguém que ama mais um animal do que o seu semelhante humano. Nada de mais errado. A verdade é que as sociedades onde os direitos dos animais não estão protegidos são, por norma, sociedades que não respeitam os direitos humanos na sua totalidade.
E porquê? Porque é através da forma como tratamos o outro que nos definimos, e maltratar um animal é assistir ao rebaixamento do ser humano, à sua desumanização, à ignorância mais pura da sua própria condição. Porque o ser humano é, também ele, um animal. Com características que o distinguem dos outros, mas, no entanto, um animal. E ao não respeitar os restantes animais, não se está a respeitar a si próprio.
Portugal é um bom exemplo disto mesmo. Faltam leis e, mais importante ainda, falta uma cultura de cidadania bem arreigada, por isso, assistimos à constante violação de direitos, por falta de instrução, de cultura, de humanização. Tanto vemos cães e gatos acorrentados nas varandas dos prédios ou nos quintais das aldeias, como vemos lares de idosos em condições deploráveis.
Tudo isto faz parte do mesmo problema.
Enquanto não percebermos isso, falharemos em solucioná-lo, enquanto sociedade civil. E é a sociedade civil que tem de intervir para que se mudem as consciências. As leis têm de existir, mas o cumprimento delas está no coração de cada um. Os animais não falam, não se podem defender. Por isso, é importante que nós os possamos defender, possamos ter uma voz activa por eles. Sem excessos, nem fundamentalismos. Apenas com muito amor.
Amo muito os animais, como amo muito o ser humano. Defendo-os, como se me defendesse a mim, porque, em última análise, me estou a defender a mim. À minha dignidade. À dignidade da espécie à qual pertenço.»
(Ana Bacalhau)
***
O exercício (nunca faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti) não é difícil para eles (aficionados). Eles é que nem sequer querem fazer esse exercício. Não se consegue argumentar com pessoas de mente fechada.
Eu desconheço o perfil do amante/defensor das touradas, mas suspeito que uma parte desse grupo esteja ligada ao negócio (criação de touros ou cavalos, roupa dos toureiros e outro equipamento, etc.). Daí a defesa de algo em que têm interesses.
Outra parte poderá ser por questões semelhantes ao do clubismo. Aprenderam a gostar, afeiçoaram-se e ficou o gosto. Só não entendo a razão das ameaças de morte ou de outro tipo de violência. Devem ser casos pontuais e de uma minoria de indivíduos.
Outra fracção do grupo de aficionados arrisco-me a dizer que são pessoas que defendem a tradição só porque é tradição. No outro oposto existem aqueles que vão nas modas todas e renegam o que é velho. Há que ter espírito crítico e analisar se faz sentido continuar um espectáculo que se baseia na morte e humilhação de alguém, sejam touros, pessoas ou erva do chão.
Os toureiros gostam muito de demonstrar as suas capacidades artísticas em cima do cavalo e até podem dizer que admiram muito os animais. Outros podem argumentar que se não fossem as touradas não haveria a preservação de certas espécies de touros e de cavalos. E?? Se eu admirar muito os toureiros e as suas capacidades posso tirar-lhes a vida? Não. Pelos vistos é crime.
O livre-arbítrio é um direito que todos temos. No entanto, e o direito a tirar a vida a outro ser, principalmente para lazer? Qual é a entidade que tem autoridade para regular isso?
No período do Império Romano, os jogos envolviam a morte de animais e de pessoas. Hoje, os alvos são apenas os animais porque os seres humanos consideram-se demasiado superiores. Nas guerras ainda vemos que há humanos que se consideram superiores a outros (note-se que quem luta são as pessoas comuns e quem os manda lutar são os poderosos).
Convém só relembrar que um dos propósitos dos jogos era o de distrair as massas dos problemas do dia-a-dia. Na actualidade, o futebol tem tratado desse assunto muito bem.
(http://ideiasebaleias2.blogs.sapo.pt/touradas-48047)
***
«Tantos séculos, tanta luta, por uma Modernidade Civilizacional e ainda em pleno século XXI, temos a bestialidade humana, bem patente, bem visível, praticada por criaturas que, carregam ainda hoje, a escuridão dos tempos, os malefícios da barbárie e há uns cobardes que poderiam mudar por completo este desgraçado estado de coisas e não o fazem e também um povo amorfo a que pertencemos, escolhendo sempre o mesmo género de gentinha...»
(José Costa)
***
«O ser humano é um animal superior na medida em que encerra em si essa potencialidade de compaixão, de amar, respeitar, e cuidar de todos os seres vivos e não vivos. A inteligência e outras coisas são consequência dessa potencialidade. Se o ser humano não se comporta assim, e age de forma egoísta e cruel, não passa de um animal inferior. A superioridade é uma potencialidade. Se ele não a usa, não vive plenamente a sua humanidade.»
(José Alves)
***
«(Referindo-se a um aficionado, professor catedrático na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa): Com esta postura revela ser apenas alguém com algum grau de cultura e bem informado, ávido de informação que lhe permita ter o jogo de cintura necessário na política, como afirma. Revela a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhe permita fazer uso do seu intelecto e discernir sobre questões morais sobre o que é certo e errado em situações que envolvem tortura e sofrimento.
Revela grande ausência de carácter na postura confortável que partilha com padrões arcaicos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma real falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das espécies animais.»
(Margarida Farrajota)
Uma das mais crueis variantes da tauromaquia, praticada em Tordesilhas, a cidade maldita
Assinem a petição, por favor, para as 300 mil assinaturas falta pouco:
https://secure.avaaz.org/es/petition/Abolicion_del_Toro_de_la_Vega/?dFnGmab
Por que é importante assinar esta petição?
Senhor Presidente, uma sociedade civilizada é aquela que avança atendendo à consciência ética dos cidadãos.
Os cidadãos espanhóis e a maioria dos países estão a manifestar-se contra o acto selvagem que todos os anos se pratica em Tordesilhas, sob o nome de “Torneo del Toro de la Vega”, e todos sabemos que o regulamento do que chamam “torneio” não evita a mais brutal barbárie sobre o touro, como é exemplo a longa e dramática agonia do touro “Afligido”, em 2011, aguilhoado repetidas vezes com uma lança comprida, e a edição do torneio de 2012, declarada nula por não cumprir as suas próprias normas, o que não evitou a tortura e morte, fora do recinto, do touro “Volante”.
O comportamento atroz praticado sobre um animal, por diversão, não pode ser justificado, nem como tradição, nem como interesse turístico. O mundo inteiro está escandalizado com esta macabra “festa” espanhola.
Como cidadãos consternados, perante a crueldade que ano após ano se repete durante o Torneio do “Toro de la Vega”, exortamos a que exerça a sua liderança, a nível autónomo, para impulsionar a abolição definitiva desta “celebração” e a sua substituição por outras alternativas de acordo com os valores e da ética que predominam na nossa sociedade.
Este ano, queremos crer que em resposta a todas as assinaturas recolhidas nesta campanha iniciada a 24 de Junho de 2012 e dos protestos massivos de cidadãos de todo o mundo, o Senhor Presidente vá utilizar o seu poder, num acto que o dignifique, extirpando, pela raiz, esta barbárie.
Este ano, o senhor presidente e nós vamos chegar a tempo de dar um passo em direcção à Ética, à Moral e à verdadeira Cultura contemporânea, abolindo práticas cruéis pertencentes ao passado, como é o “Toro de la Vega”, substituindo tal evento por outras alternativas de acordo com uma sociedade civilizada e moderna.
O mundo está de olhos postos em Tordesilhas!
Atentamente, uma cidadã espanhola,
Pepi Vegas
Uma verdade nua e crua, deste nosso mundo, que nos esmaga...
Chris Hedges, vencedor do Prémio Pulitzer, autor de vários bestsellers, e correspondente de guerra.
«Agora vivemos numa nação em que os doutores destroem a saúde;
Os advogados destroem a justiça;
As escolas destroem o conhecimento;
O governo destrói a liberdade;
A imprensa destrói a informação;
A religião destrói a moral;
E os bancos destroem a economia.»
***
E o Povo vive à deriva, aguardando o milagre da lucidez...
Fonte da foto:
No passado dia 3 de Agosto, foi uma. Pouca gente, como o costume. Até a tourada da RTP não encheu como enchia outrora.
Agora, seis TERRORÍFICOS BRONCOS irão torturar seis magníficos BOVINOS para DIVERTIR os COMERCIANTES POVEIROS que, como já têm poucos clientes, querem ficar com menos ainda. Nem sequer pensaram no BOICOTE de que vão ser vítimas.
Nunca mais estes comerciantes poderão dizer que ESTÃO LIMPOS!
Como foram cair na conversa de carniceiros, não sabemos.
Mas o facto é que na Póvoa de Varzim, irá acontecer TORTURA pela primeira vez para os comerciantes locais.
Fado e touradas À LUZ DAS VELAS? Que coisa mais PIROSA!
Além de que misturar FADO com TORTURA é um SACRILÉGIO. É de quem não RESPEITA O FADO, e não sabe que o fado é PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE, que não combina, de modo algum com a bronquice da TORTURA.
Mas não só de tortura de bovinos para divertir SÁDICOS, vive a Póvoa de Varzim, nesta época onde os doidos andam à solta.
De um lado a tortura de Touros e Cavalos.
Do outro a tortura de animais ESCRAVIZADOS do circo macabro de Victor Hugo Cardinali.
Outro HORROR.
Vejam: Camelos num circo? E a expressão do “artista” o que sugere?… Isso mesmo, o que estão a pensar. Curável num manicómio.
E entre estes dois eventos que transformam a cidade num antro medieval, a Feira do Livro é esmagada como um pequeno insecto.
E o carniceiro-mor do Concelho, ainda se atreve a dizer em público que a cidade da Póvoa de Varzim está ao nível das cidades mais evoluídas da Europa, quando o povo é agredido por estes cartazes, passo sim, passo não.
Isto é ou não é um sinal de absoluta DECADÊNCIA INTELECTUAL, MORAL E SOCIAL?
A continuar assim, nem as MOSCAS quererão pousar numa terra que cheira a mofo, a suor, a urina, a bosta, a ranço, a álcool…
Isabel A. Ferreira
Esta frase diz tudo. Resume a mentalidade dos que vivem ao redor do mundo patológico da tauromaquia.
O fado, o vinho e o forcado.
Nada mais em Portugal é português.
Eis uma demonstração da cobardia de uma parcela da população portuguesa, que de modo algum representa os Portugueses, Portugal, e muito menos é um Símbolo Nacional. Estávamos de rastos, se tal fosse verdade.
A propósito do texto «Forcados, um Símbolo da Vergonha Nacional» a Prótouro (autora do texto) e eu (que comentei o texto) recebemos para cima de um milhar de comentários de aficionados e forcados, e namoradas e mulheres de forcados, e outros a fingir que não eram, mas são, a defender o indefensável, com uma parouvela própria de quem não tem a mínima instrução ou educação, transpondo para quem denuncia a aberração que é a tauromaquia, tudo o que eles na realidade são.
Mas entre todos os comentários (99,9% dos quais impublicáveis) apareceu-me este do Francisco Oliveira, que resume na perfeição tudo o que os outros disseram, cheios de prosápia e impropérios.
Este, pelo menos, foi genuíno. Fenomenal. Por isso merece destaque.
Francisco Oliveira, deixou um comentário ao post «Forcados, um símbolo de vergonha nacional» às 06:19, 2013-06-27.
Comentário
«Opiniões como a sua é que revela o verdadeiro nacionalismo de algumas pessoas...E é dessa forma que me mostra o porque da situação económica do nosso país. quando existem pessoas como você que não acreditam, investem ou se preocupam com o que é "nosso" no que é português. Pare de afirmar coisas cujas quais não tem dignidade para falar, pense realmente no que é UNICAMENTE português: FADO, VINHO e o FORCADO»
***
Poderia ficar por aqui, porque quando lemos um comentário destes, não é preciso dizer mais nada.
Porém, vou acrescentar mais uns pormenores, para memória futura, sobre a verdadeira face do mundo dos forcados.
Para terem a noção do que é esse mundo alucinante dos tauricidas, um forcado, do alto do seu "simbolismo nacional" disse que a tauromaquia é «uma tradição de nível mundial».
E a estúpida sou eu.
Nesses comentários (impossível de publicar) recebi ameaças de todo o género (de morte, de pancadaria, de queixas à Polícia e à Segurança Social), pragas, e votos de me verem morta inclusive ao meu filho.
Além das ameaças, tive “mimos” com todos os palavrões mais ordinários que existem no jargão dos marginais, e que deixei um para amostra, abrindo uma excepção no blogue.
Com tudo isto, penso que ficou mais do que provado o que toda a gente já sabe: o mundo tauromáquico é feito de gente de baixo nível moral, cultural, educacional e intelectual.
E pior do que isso: vão todos à missa.
***
Para finalizar deixo aqui um recado a todos os que continuam a enviar comentários ordinários e a dizer sempre a mesma lengalenga: podem continuar a enviá-los, porque são livres para tal.
Mas não os publicarei, por motivos óbvios.
Se não entenderam o teor desta publicação, o problema é vosso.
A vossa intenção de desmoralizar-me surtiu o efeito contrário: só me motivou ainda mais para continuar a dar voz aos Touros e Cavalos, para que se livrem, o mais depressa possível, de gente tão cruel, tão bronca e tão ignorante.
Isabel A. Ferreira
As crianças não merecem ser insultadas desta maneira. Quem as defende destes castrados mentais? Onde está a Comissão de Protecção a Menores?
O que tem a dizer o Ministério da Educação?
No Dia Mundial da Criança oferecem-lhe VIOLÊNCIA para festejar o dia
Este menino, se não o tirarem deste mundo desprezível, será um adulto violento, que maltratará a vida dos que o rodearem. Está escrito, algures…
Clube taurino de Alter-do-Chão: estas crianças só não serão os futuros torcionários porque a tauromaquia está ligada à máquina que a mantém viva, mas que será desligada a qualquer momento
Concurso da Revista Quinto Toiro em parceria com a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, destinado a crianças do Ensino Primário: um incitamento à violência consentido pelas autoridades
Por muito menos retira-se as crianças aos pais; mas a um pai assim, que devia estar num hospital psiquiátrico, não o fazem… Porquê?
Crianças tão inocentes, como os Touros e Cavalos que serão sacrificados neste ritual parolo, tão fora do tempo, veja-se a indumentária dos miúdos que foram para o meio desta arena (campo pequeno) forçados, o que é óbvio no semblante delas
Escola taurina de Alter-do-Chão. Escola pública, onde o nosso dinheiro é gasto para ensinar crianças a serem torturadores e matadores de Touros
***
TIDO ISTO É UM CRIME HEDIONDO COMETIDO CONTRA AS NOSSAS CRIANÇAS, APOIADO PELAS AUTORIDADES PORTUGUESAS.
POR QUE PRINCÍPIOS SE REGERÃO ESTAS “AUTORIDADES?
***
«Princípios de integridade, moral e ética são imutáveis!!!»
Por Celso de Deus
«A Integridade, apesar de ser muito citada como qualidade de um ser humano específico, nem sempre é compreendida em toda a sua extensão. Ser íntegro significa, ser alguém de conduta recta, possuidor ou que se atribui honra, ética. O individuo que é integro é justo e quase sempre puro, ou seja quase perfeito e, digo quase considerando que a perfeição inexiste.
A vida íntegra de um homem, género humano, corresponde a honra em todas as ocasiões, inclusive na fama e na intimidade pessoal, do nome, e dos sentimentos. Um homem íntegro pressupõe conter alguns aspectos de personalidade e integralidade, portanto, se coaduna com um ser respeitoso e com alto conceito moral, e, quem tem moral é íntegro.
Assim um ser humano íntegro – seja qual for o género - não se vende por situações momentâneas e conjunturais, nem infringe normas e leis que venha prejudicar alguém ou a colectividade, seja lá por que motivo. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível.
É assim que conceitualmente enxergo um ser humano íntegro e de moral ilibada, apesar de que no mundo real a questão da integridade tem dependido muito do preço. Daí a afirmação de que todo mundo tem o seu preço, contudo, para alguns poucos, não vai existir nunca um preço capaz de comprar a sua honra, porem isso tem sido cada vez menos comum, o que é lamentável.
Ultimamente um homem de honra e íntegro, em determinados meios não é acolhido e, é considerado até indesejado porque a sua conduta recta não aceita e não participa do comportamento corrupto que se instalou nas sociedades do mundo. Um ser humano, íntegro e de honra acaba sendo semelhante a uma mosca branca, difícil de se encontrar.»
***
Mais um abuso de crianças a que os governantes fazem vista grossa, em nome de interesses económicos.
Quem protegerá as nossas crianças se os próprios pais as atiram às feras que se dizem "seres humanos"?
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/anuncios--criancas
(Texto enviado às autoridades portuguesas)