E vai tudo dar ao mesmo. Quem se deleita com o sofrimento dos Touros, numa arena, são os carrascos de Touros, são monstros. São também sádicos, psicopatas. Atrasados mentais (não confundir com deficientes mentais). Deformados mentais. São a escumalha da humanidade. E não há palavras mansas que possam descrever estes seres desumanos.
«Um animal não pode defender-se; se tu te regozijas com a sua dor, desfrutas da tortura, gostas de ver como sofre esse animal… então não és um ser humano, és um monstro!» (José Saramago)
Esta carapuça serve a todos os que praticam, aplaudem, apoiam e promovem a selvática prática tauromáquica.
Se o Touro fosse cruel como o homem-predador e se pudesse…faria o que vemos nesta imagem, e o homem predador SOFRERIA, então, tanto como o Touro sofre.
Mas o Touro é um ser muito mais digno do que o homem-predador, e jamais cometeria um biocídio, por isso, o homem-predador nunca saberá o que sofre um Touro, quando lhe enterram bandarilhas no lombo.
Bandarilhas como estas:
Imaginem estes instrumentos cravados nas costas de um tauricida…
Para que se faça uma ideia: se uma mosca pousar no dorso de um Touro, este enxota-a com a cauda, demonstrando, desse modo, a enorme sensibilidade da sua pele.
Então o que sentirá o Touro quando lhe cravam no dorso seis afiadas bandarilhas de 8cm de largura cada uma?
E quando o trespassam com uma “puya”, uma lança com uma ponta de 14 centímetros?
O que sentirá o Touro, se até uma mosca o incomoda?
Além disso, a morte do Touro não é instantânea. A dor prolonga-se durante várias horas, depois da lide, numa agonia indizível, e o Touro sofre uma morte lenta e dolorosa, tal como aconteceria ao homem-predador que o tortura cruelmente, sadicamente, barbaramente… se o esfaqueassem e o deixassem morrer a um canto, num qualquer beco da vida…
E quem não conseguir colocar-se no lugar do Touro e sentir um arrepio de morte ao ler estas palavras, bem pode considerar-se um MONSTRO, porque apenas os monstros são insensíveis à dor dos outros.
Isabel A. Ferreira
(Este texto foi publicado no âmbito de uma ESTRATÉGIA para desmascarar a prótoiro que, utilizando o nome da Ganadaria Palha, entregou-me pistas preciosas para chegar ao mundo IMUNDO da tauromaquia).
Ricardo, deixou um comentário ao post A engorda dos Touros nas ganadarias viola as normas sanitárias da Direcção-Geral de Veterinária e não existe fiscalização às 20:42, 2013-03-22.
Comentário:
«O mostro revela a barriga...
Os meus parabéns à Maria Engrácia primeiro que tudo. A sua coragem é de louvar e vai com certeza inspirar muita gente. Este testemunho é muito forte e confirma aquilo que todos nós temos vindo a afirmar há muito tempo: os ganadeiros e os lordes das touradas (não os aficionadozinhos que os seguem como cães amestrados) estão-se a marimbar para a "cultura", "tradição" ou qualquer noção retorcida de valentia.
O mais importante para eles é, e sempre foi, o lucro monetário. Parvos são os forcados e todos os idiotas que defendem esta prática. Só estão a garantir que esta gentinha continue a encher os bolsos à conta dos nossos impostos.
Como se o destino dos touros não fosse já horrível que chegasse, ficamos agora a saber que estes desgraçados nem são poupados enquanto crescem.
Lá se vai por terra a teoria do "vive que nem um rei" que os aficionados gostam muito de atirar ao ar. Ao contrário dos argumentos aficionados, a Maria Engrácia apresenta provas concretas das suas afirmações: o estado em que o rabo do touro está quando entra na arena.
Quero ver que desculpas irão eles agora inventar para justificar isto. Desde que vi aficionados a dizer que a Maria Engrácia e a Graziela são fruto da imaginação da Isabel, eu já espero de tudo daquelas mentes putrefactas.
É a chamada estratégia da avestruz: quando as provas são demasiado fortes para contestar, restam-lhes enterrar a cabeça na areia e rezar para que as coisas se resolvam por si próprias.»
***
Boa, Ricardo.
A sua análise completa a essência macabra e doentia da tauromaquia. E eu, sempre tive uma imaginação fértil, mas não tenho aptidão para imaginar tamanhas crueldades. A Maria Engrácia existe e viveu uma vida de horrores como mulher de um ganadeiro.
Nem todas são aficionadas. Nem todas são doentes mentais como os maridos. A hora da libertação chegou.
Espero que a Maria Engrácia seja um exemplo para muitas mais mulheres dizerem de sua justiça e libertarem-se da escravidão tauromáquica.
Isabel A. Ferreira