Como disse Sr. Paulo Raimundo?
Então onde fica a Democracia? Não fica.
Então não é o Povo quem mais ordena? Não é.
Porque esse Povo expressou-se através do voto de uma maneira muito óbvia, porém Paulo Raimundo diz que NÃO irá tolerar a direita.
Vejamos: quanto a mim, que nasci já na República, ainda nenhum governo me fez feliz; e pelo que se vê, os últimos governantes não atraíram os portugueses que vivem longe, afugenta-os, e só atrai os imigrantes, que, no entanto, depois deixam ao Deus dará... a viver nas ruas e a ser explorados como os escravos de uma época que já lá vai...
De quem foi a culpa da ascensão da direita?
Quando a esquerda falha, a direita avança. E quando a direita falha, a esquerda avança. Essa sempre foi a regra. E andamos nós nisto, há muito, e Portugal a recuar...
De quem foi a culpa da ascensão do CHEGA? Quanto mais lhe batem, mas ele subirá. Sempre o disse. Não aprenderam nada. De 12 deputados passou a 48 (a ver vamos se os votos dos emigrantes não trazem mais surpresas!). E porquê? Aqui entra o efeito boomerang.
E pretendem ignorar a vontade, legalmente expressa, de mais de um milhão de portugueses?
Esqueceram-se de que o que designam como “projecto da direita” tem por detrás o voto livre de milhares de portugueses que, descontentes com as políticas desastrosas e as não-políticas das esquerdas extremistas e menos extremistas, quiseram mudar, para ver no que dá, porque pior do que está, não pode ficar?
Esquerdas unidas ponham a mão na vossa consciência e vejam em que estado deixaram o País. E António Costa, vendo o barco a arder, tratou de se pôr a andar, pensando que não pudesse queimar-se. Pois enganou-se. Ficou mais do que queimado, ficou queimadíssimo, e levou o seu adorado PS com ele.
Como pode Paulo Raimundo dizer que não tolera projectos de direita, quando se une à direita, por exemplo, para viabilizar apoios à tauromaquia, que é um costume bárbaro, introduzido em Portugal pela monarquia espanhola, durante a Dinastia dos três Filipes, e perpetuada pelos monarcas portugueses e, depois de derrubada a monarquia, pelos que costumavam sentar-se à direita dos Reis?
E os de direita têm de tolerar os projectos desastrosos que os da esquerda encetaram, conduzindo Portugal para um beco quase sem saída, tanto que, ao que parece, a governabilidade do País está em risco, e até já se fala em novas eleições?
Mas o que é isto?
Eu estou à vontade para me pronunciar, porque nem estou com as direitas, nem com as esquerdas, nem com as frentes, nem com as traseiras, porque considero os políticos actuais farinha do mesmo saco, (salvo raras excepções, que de nada servem, sendo poucos), porque quando se trata de DEFENDER os interesses exclusivos de Portugal, o que fazem? Defendem os interesses exclusivos dos grupos de pressão económica influentes, e não só, e o Povo, aquele que mais deveria ordenar, é espezinhado na Saúde, na Habitação, no Ensino (que nem escrever e falar sabem), na Cultura (desprezada até ao tutano), nos excessivos impostos, no aumento da pobreza, no menosprezo que votam aos imigrantes honestos, e até na nossa identidade como Povo livre e soberano, que está a escorrer pelo cano de esgoto.
E agora senhor presidente da República DOS bananas portugueses? Como sair deste beco? Sempre a meter-se em tudo, mas sobretudo, no que NÃO lhe dizia respeito, e no que devia defender Portugal, remeteu-se a um silêncio que diz mais do que mil palavras.
E agora aí temos uma direita bem expressiva, e querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, se o regime português está, na verdade, assente numa Democracia, não podem ver-se livre da direita, porque a direita foi a escolha do Povo.
E a quem, como eu, estas tricas politiqueiras, este exercício do poder sem um pingo de dignidade e de honestidade política, provocam náuseas, só resta esperar que quem formar o novo governo, tenha mais decência e sentido do DEVER, do que os que foram corridos do poleiro, pelas más práticas políticas, que executaram nestes últimos infelizes anos, em que Portugal perdeu o viço.
Isabel A. Ferreira
Tendo em conta a densidade populacional do Norte do País, onde se encontram os municípios aos quais foi atribuída a Estrela de Ouro da Evolução, é fácil concluir onde está instalado o maior atraso civilizacional de Portugal
Eis os municípios portugueses que envergonham Portugal:
Abiul (Pombal), Alandroal, Albufeira, Alcácer do Sal, Alcochete, Aldeia da Ponte (Sabugal), Alfeizerão (Alcobaça), Almeirim, Alpalhão (Nisa), Alter do Chão, Amarante, Amareleja (Moura), Angra do Heroísmo, Arraiolos, Arronches Arruda dos Vinhos, Azambuja.
Baião, Barrancos, Barreiro, Beja, Benavente, Bencatel (Vila Viçosa), Bombarral, Benedita.
Caldas da Rainha, Calheta (Açores), Campo Maior, Cartaxo, Casével (Santarém) Castelo Branco, Cuba.
Elvas, Estarreja, Estremoz, Évora.
Figueira da Foz, Foz do Sisandro.
Garvão, Golegã.
Idanha-a-Nova, Ilha Terceira.
Leiria, Lisboa.
Messejana (Aljustrel), Moita, Monforte, Montemor-o-Novo, Montemor-o-Velho, Montijo, Moura, Mourão.
Nazaré, Nisa.
Óbidos, Odemira, Oliveira do Bairro.
Palmela, Pinhal Novo (Palmela), Pinhel, Pombal, Ponte de Lima, Portalegre, Portel, Póvoa de Varzim (que, entretanto, se declarou anti-tourada)
Redondo, Reguengos de Monsaraz, Rio Maior.
Sabugal, Salvaterra de Magos, Samora Correia (Benavente), Santana da Serra, Santarém, São João da Pesqueira, São Manços, São Marcos do Campo, Serpa, Setúbal, Sobral de Monte Agraço, Sousel.
Tomar.
Viana do Alentejo, Vila Franca de Xira, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Mil Fontes (Odemira), Vila Viçosa.
Urros (Mogadouro.)
Estas são as localidades portuguesas às quais foi atribuída a Estrela de Ferro da Involução, do retrocesso, da perda de qualidades benéficas (como força e inteligência), do retorno a um estado primitivo, pela prática bárbara da selvajaria tauromáquica ainda enraizada nos hábitos dessa populações que se recusam a evoluir.
Como pode ver-se, as Estrelas de Ferro concentram-se nos concelhos situados mais a sul do País, a esmagadora maioria portadores de um atraso civilizacional bastante acentuado, os quais, à excepção de Lisboa, uma capital que se diz europeia, mas ainda deve uma boa quantia à evolução (pois aqui estão concentrados os maiores defensores das touradas: os GOVERNANTES), são bastante menos populosos do que os concelhos mais a norte que evoluíram e deram as costas a este costume antigo e bárbaro, herdado dos espanhóis que assentaram arraiais em território português em 1580, com o Rei Filipe I de Portugal (II de Espanha).
Em 1640, porém, a monarquia espanhola foi expulsa do nosso país, mas deixou-nos de herança o lixo tauromáquico que a monarquia portuguesa e mais tarde os republicanos mantiveram por mera ignorância e interesses económicos, e que os actuais ditos governantes de esquerda continuam a manter pelos mesmos motivos.
Nada parece ter mudado em relação à mentalidade retrógrada que caracterizou o tempo da monarquia, e depois o dos republicanos que se diziam melhores do que os anteriores, contudo, continuaram a ser retrógrados, ao impingirem-nos uma ditadura.
Depois de longos anos de escuridão, a esperança surgiu numa manhã de Abril, mas foi sol de pouca dura, porque passado o momento do entusiasmo que a miragem da liberdade, arrastando uma promissora mudança de Poder, proporcionou, o tempo das trevas regressou, fantasiado de democracia, pois se nem um governo, (agora) dito de esquerda, consegue afastar o lixo, não só tauromáquico, mas também outros lixos herdados dos regimes retrógrados anteriores!!!
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E eis-nos chegados ao ano de 2016, ainda enlaçados na conspurcada herança dos monarcas espanhóis, e na política salazarista de manter o povo ignorante e submisso.
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No norte do País, à excepção de Ponte de Lima e um ou outro concelho que pontualmente se verga à máfia tauromáquica, os municípios evoluíram e aboliram do seu território a selvajaria tauromáquica, mas apenas Viana do Castelo se declarou anti-tourada.
Por isso, às localidades implantadas nesse território, livre do lixo tauromáquico, foi atribuída a Estrela de Ouro da Evolução.
Isabel A. Ferreira