No passado dia 3 de Agosto, foi uma. Pouca gente, como o costume. Até a tourada da RTP não encheu como enchia outrora.
Agora, seis TERRORÍFICOS BRONCOS irão torturar seis magníficos BOVINOS para DIVERTIR os COMERCIANTES POVEIROS que, como já têm poucos clientes, querem ficar com menos ainda. Nem sequer pensaram no BOICOTE de que vão ser vítimas.
Nunca mais estes comerciantes poderão dizer que ESTÃO LIMPOS!
Como foram cair na conversa de carniceiros, não sabemos.
Mas o facto é que na Póvoa de Varzim, irá acontecer TORTURA pela primeira vez para os comerciantes locais.
Fado e touradas À LUZ DAS VELAS? Que coisa mais PIROSA!
Além de que misturar FADO com TORTURA é um SACRILÉGIO. É de quem não RESPEITA O FADO, e não sabe que o fado é PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE, que não combina, de modo algum com a bronquice da TORTURA.
Mas não só de tortura de bovinos para divertir SÁDICOS, vive a Póvoa de Varzim, nesta época onde os doidos andam à solta.
De um lado a tortura de Touros e Cavalos.
Do outro a tortura de animais ESCRAVIZADOS do circo macabro de Victor Hugo Cardinali.
Outro HORROR.
Vejam: Camelos num circo? E a expressão do “artista” o que sugere?… Isso mesmo, o que estão a pensar. Curável num manicómio.
E entre estes dois eventos que transformam a cidade num antro medieval, a Feira do Livro é esmagada como um pequeno insecto.
E o carniceiro-mor do Concelho, ainda se atreve a dizer em público que a cidade da Póvoa de Varzim está ao nível das cidades mais evoluídas da Europa, quando o povo é agredido por estes cartazes, passo sim, passo não.
Isto é ou não é um sinal de absoluta DECADÊNCIA INTELECTUAL, MORAL E SOCIAL?
A continuar assim, nem as MOSCAS quererão pousar numa terra que cheira a mofo, a suor, a urina, a bosta, a ranço, a álcool…
Isabel A. Ferreira
O MARIALVISMO CHEIRA A MOFO, MAS AINDA EXISTE, E PIOR DO QUE EXISTIR, DEAMBULA PELA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
José Ribeiro e Castro
Li e pasmei.
José Ribeiro e Castro um “deputado” da Nação (CDS/PP) escreveu um texto que esmaga a dignidade dos Portugueses.
Como é possível um cidadão que se diz advogado (o que implica ter frequentado uma Universidade), escrever coisas tão primitivas, tão básicas, tão ao nível dos aficionados que não tiveram a oportunidade de se instruírem?
Como é possível????
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Por José Ribeiro e Castro
"Eu compreendo perfeitamente que haja quem não goste de corridas de touros. Respeito isso.
Não compreendo, nem aceito a mobilização para as proibir. Compreendo que não se entenda o que se passa numa corrida e que não se consiga ver, nem perceber a beleza que atrai os aficionados. Mas já não compreendo que se insulte o que não se entende.»
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(VEJA-SE AQUI A "BELEZA" QUE ATRAI OS AFICIONADOS)
(SENHOR “DEPUTADO”, NA VERDADE, ISTO NADA TEM A VER COM “ESTUDOS SUPERIORES”. TEM A VER COM SENSIBILIDADE E BOM SENSO, ALGO QUE NÃO SE APRENDE EM LADO NENHUM. OU SE TEM OU NÃO SE TEM.
POR ISSO, O SENHOR “DEPUTADO” NÃO SABE QUE A TOURADA NÃO É UMA QUESTÃO DE “GOSTO”.
A TOURADA É UMA QUESTÃO DE ÉTICA E DE HUMANISMO, MAS TAMBÉM UMA QUESTÃO POLÍTICA E DE INTERESSES ECONÓMICOS MUITO DUVIDOSOS E OBSCUROS.
POR ISSO, O SENHOR “DEPUTADO” NÃO COMPREENDE QUE SE LUTE PELA ABOLIÇÃO DESTA ABERRAÇÃO. COMO PODERIA COMPREENDER?
O QUE INTERESSA, NESTE JOGO TÉTRICO, NÃO É O SER (VIVO) É O TER (NO BOLSO).
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«Quem não gosta de touradas pode, ao menos, ter o mínimo de objectividade e de respeito pelas outras pessoas, para ver e reconhecer que aqueles que gostam e estão a assistir não são "bárbaros", nem "selvagens", nem "sádicos".»
(SENHOR “DEPUTADO” TODOS AQUELES QUE GOSTAM DE ASSISTIR E APLAUDIR A TORTURA DE SERES VIVOS, SÃO PSICOPATAS, SÁDICOS, BÁRBAROS E MAUS SELVAGENS (PORQUE HÁ OS BONS SELVAGENS, QUE NÃO MALTRATAM ANIMAIS NÃO HUMANOS.
TUDO ISTO ESTÁ COMPROVADO CIENTIFICAMENTE. O SENHOR “DEPUTADO” DEMONSTRA SER UMA PESSOA QUE NÃO LÊ. ALIÁS NENHUM AFICIONADO LÊ O QUE NÃO LHE INTERESSA LER, O QUE É MUITO LAMENTÁVEL).
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«Mas apenas pessoas que gostam de touradas, que gostam do bailado a galope do cavalo e cavaleiro, que gostam das sortes e suas surpresas, que gostam da bravura e raça do toiro, que gostam da coragem e garbo dos forcados, que gostam do bailado à beira do absoluto risco do toureio a pé, que gostam da cor, da música, do cheiro, da emoção, da incerteza, do ambiente, da festa.»
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(VEJA-SE AQUI O BAILADO A GALOPE, DO CAVALO E DO CAVALEIRO (…) A BRAVURA E RAÇA DO TOURO QUE NÃO TEM COMO FUGIR DA TORTURA, A “CORAGEM”, OU MAIS JUSTAMENTE, A «GRANDE COVARDIA” DOS FORCADOS; VEJAM O “BAILADO” DO TORCIONÁRIO; E COMO É BELA A MÚSICA, E BOM O CHEIRO (A URINA, A BOSTA, A SUOR, A ÁLCOOL); VEJAM A EMOÇÃO, A INCERTEZA, O AMBIENTE MACABRO E BOÇAL DA FESTA DO SANGUE E DA TORTURA.
É DISTO QUE GOSTAM OS AFICIONADOS? E NÃO SÃO SÁDICOS?... O QUE SERÃO ENTÃO? SANTINHOS?
ONDE FICA O SOFRIMENTO DO ANIMAL? NÃO INTERESSA? POIS! OS CARNICEIROS NÃO SE INTERESSAM PELO SOFRIMENTO DOS ANIMAIS QUE TORTURAM POR PRAZER).
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«A mobilização para a proibição das touradas radica na ideia de que é legítimo impor uma ditadura do gosto ou uma tirania da sensibilidade oficial. Não é.
Aqueles que se auto-defendem afirmando tradições a que pertencem e que continuam protegem e afirmam alguns dos bens mais preciosos de qualquer civilização e sociedade: Liberdade e Cultura.»
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(DITADURA IMPÕEM OS DEPUTADOS QUE NÃO EVOLUÍRAM. PARARAM NA IDADE MÉDIA E AGEM COMO “SENHORES FEUDAIS”.
“TIRANIA DA SENSIBILIDADE”? COMO OUSA FALAR EM SENSIBILIDADE, SE APLAUDE A TORTURA?
COMO OUSA FALAR EM “CIVILIZAÇÃO” SE PROMOVE A BARBÁRIE?
COMO OUSA FALAR EM “LIBERDADE E CULTURA” SE É ADEPTO DA OPRESSÃO DE SERES VIVOS E É CÚMPLICE DA INCULTURA?
O SEU “DISCURSO” FAZ-ME LEMBRAR OS DOS “SENHORES DE ESCRAVOS”, QUANDO SE LUTAVA PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA.
A ESCRAVATURA TAMBÉM NÃO ERA UMA QUESTÃO DE “GOSTO”: ERA UMA QUESTÃO DE ÉTICA E DE HUMANISMO, MAS TAMBÉM UMA QUESTÃO POLÍTICA E DE INTERESSES ECONÓMICOS DUVIDOSOS E OBSCUROS).
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«A "gente dos toiros" pertence ao mundo rural. E é justamente no mundo rural (ou no mar) que a relação entre homem e animal é mais pura e genuína, mais próxima e mais amiga, mais natural e mais livre.»
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(GRANDE AMIZADE VAI POR AÍ, ENTRE O “HOMEM” E O ANIMAL, QUANDO SE TORTURA UM SER VIVO PARA DIVERSÃO ATÉ O DEIXAR À BEIRA DA MORTE, DEPOIS DE UM SOFRIMENTO LONGO E ATERRADOR. QUANTA INSENSATEZ, SENHOR “DEPUTADO”! TEM AO MENOS A NOÇÃO DO DISPARATE QUE PROFERIU?)
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«O modo como as comunidades humanas se relacionam com os animais não é uniforme em todo o mundo e varia com latitudes e longitudes. Varia também com os animais. Isso faz parte da própria cultura dos povos, que são diferentes: os povos e as culturas.
É um absurdo querer impor um padrão único. E é um abuso confundir e equiparar o sofrimento humano com "sofrimento animal". Isso levar-nos-ia a extremos caricatos - quanto à pesca, à gastronomia, à criação animal para alimentação, àquilo que fazemos a espécies animais que, na nossa cultura, degradamos, como répteis ou insectos.»
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(NÓS NÃO ESTAMOS NA POLINÉSIA. NÓS ESTAMOS NA EUROPA. NÃO VIVEMOS NA SELVA. PRETENDEMOS SER UM PAÍS CIVILIZADO. MAS DEPUTADOS COMO O SENHOR NÃO O PERMITEM.
COMO É POSSÍVEL DEMONSTRAR TANTA IGNORÂNCIA EM RELAÇÃO AOS ANIMAIS?
NÃO SABE O QUE É UM ANIMAL?
NUNCA ESTUDOU BIOLOGIA?
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«As corridas de toiros marcam a relação homem/toiro no modo próprio das culturas que as criaram e desenvolveram. O direito e a liberdade de as realizar e continuar merecem ser afirmados. São actos de Liberdade e de Cultura.»
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O QUE SÃO “ACTOS DE LIBERDADE E DE CULTURA”? A TORTURA E O SOFRIMENTO DE SERES VIVOS? NÃO ENVERGONHE O POVO PORTUGUÊS COM A SUA FALTA DE CULTURA E DE SENSIBILIDADE, SENHOR “DEPUTADO”!
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«Dois comentários adicionais apenas.
(1) Quando associo as corridas de toiros a mundo rural, estou totalmente consciente de que há muita gente urbana que as aprecia e segue.
(2) O erro básico de muitos dos ataques contra as touradas é assumir que correspondem a "o ser humano poder retirar prazer do sofrimento de um animal". As touradas não têm nada a ver com isso. São outra coisa.
Nem é isso que toureiros, cavaleiros e forcados fazem, nem é isso que o público aficionado está a ver. Compreendendo embora quem não gosta, a verdade é que olhar assim as touradas é o mesmo que olhar o futebol apenas pelas sarrafadas, caneladas, rasteiras e cotoveladas que acontecem. Chega a haver pernas partidas e lesões gravíssimas. Mas o futebol não é isso.»
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(AS TOURADAS NÃO TÊM NADA A VER COM O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS? NÃO? AS TOURADAS SÃO “OUTRA COISA”? QUE COISA?
NÃO É ISSO QUE OS TORCIONÁRIOS, CAVALEIROS E FORCADOS FAZEM? NEM É ISSO QUE O PÚBLICO AFICIONADO ESTÁ A VER?
ENTÃO O QUE É, SENHOR “DEPUTADO”?
O QUE É QUE OS AFICIONADOS VÊEM AQUI?
(VÊEM O BAILADO DO «LAGO DOS CISNES»? E O LÍQUIDO VERMELHO QUE ESCORRE DOS TOUROS E DOS CAVALOS É SUMO DE TOMATE?
E POR FAVOR, NÃO FAÇA COMPARAÇÕES COM O FUTEBOL. NO FUTEBOL TODOS OS INTERVENIENTES ESTÃO LÁ POR VONTADE PRÓPRIA. NA TOURADA, OS TOUROS VÃO PARA A ARENA À FORÇA DA TORTURA A QUE SÃO SUBMETIDOS ANTES. E NEM SEQUER LHES DÃO A HIPÓTESE DE FUGIR.
TENHA VERGONHA E DEMITA-SE.
O SENHOR NÃO SERVE PARA SER DEPUTADO DA NAÇÃO PORTUGUESA!
Fonte:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=154438257984204&id=127437908871
(Para memória futura: este texto foi enviado a José Ribeiro e Castro)