«A Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção do Bloco de Esquerda que declara o concelho como livre de touradas»
Eis uma medida inteligente, que deveria ser seguida pelos autarcas que ainda mantém a selvajaria activa nos municípios civilizacionalmente ainda muito atrasados.
E se pensam que BANIR a barbárie não dá votos, estão redondamente enganados. O povo está farto de selvajaria tauromáquica.
Existem divertimentos muito mais condizentes com a essência humana.
Foto: Rafaela Cadilhe
«A Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira aprovou por unanimidade, esta segunda-feira, uma moção do Bloco de Esquerda (BE) que declara o concelho como livre de touradas, garantiu fonte partidária, segundo avançou a agência Lusa.
A proposta surgiu depois da polémica referente a um anúncio de uma corrida de touros – prevista para terrenos privados – que não ocorreu devido a um processo judicial da autarquia, que não licenciou o evento.
A moção do Bloco de Esquerda representa uma evolução em relação a um documento idêntico chumbado há cinco anos pelo PSD – também do BE.
"O concelho tem que ser firme e declarar-se município livre de touradas, para passar a mensagem clara de que em Santa Maria da Feira não será permitida a realização desses eventos ou outros que explorem a violência e o sofrimento animal", pode ler-se no documento avançado pela referida fonte.
"Este é o momento de escolher a cultura contra a violência, o entretenimento contra o sofrimento. Por isso entendemos que a realização de espectáculos que impliquem o sofrimento físico ou psíquico de animais não pode ser alvo de apoio institucional, ou seja, nenhum recurso ou apoio público pode contribuir para este tipo de práticas", sublinha a moção do partido.
Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Feira, explica que poucas coisas irão mudar em termos práticos, porque "a Lei Portuguesa continua a não proibir as touradas e a Câmara não pode actuar contra a legislação nacional".
Contudo, o deputado acredita que a medida poderá surtir um efeito desencorajador nos promotores privados. "O reconhecimento público do concelho como município livre de touradas terá um efeito desmotivador, levando os promotores a evitarem a organização de eventos do género no território", defende o Moisés Ferreira.
Fonte:
(SÁBADO online, onde se escreve em BOM PORTUGUÊS)
http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/santa-maria-da-feira-esta-livre-de-touradas
«Em tempos, propus a António Costa elevar Lisboa a Cidade AntiTourada. Porém a sugestão caiu em saco roto. Mal sabia eu que António Costa, do PS, actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é aficionado da tortura de Bovinos»
Que indignidade, para quem representa uma capital europeia!» (I.A.F.)
Na Sessão Ordinária do dia 7 de Junho de 2014, o PAN Lisboa, através do seu Grupo Municipal (GM PAN), levou à discussão em Assembleia Municipal a Moção “Pela Proibição Municipal das Touradas”.
A moção rejeitada por muito pouco e que dividiu a Assembleia, solicitava que a Assembleia da República clarificasse, por via legislativa e de forma incontestável, a inclusão nas atribuições municipais a proibição de actos de violência contra animais, designadamente touradas, dando aos municípios a possibilidade de optarem declarar-se livre de touradas, indo de encontro ao sentimento geral da grande maioria da população.
Esta acção insere-se no trabalho que o PAN Lisboa tem desenvolvido no âmbito do tema da tauromaquia, nomeadamente de levar o mais adiante a luta por uma Cidade Livre de Touradas, como consta do nosso programa eleitoral autárquico.
Esta Moção não foi aprovada por apenas 4 votos. A moção apresentada pelo PAN dividiu o sentido de voto de todas as forças políticas na maior assembleia autárquica do país, e registando-se um grande número de abstenções, denotando que as consciências estão a alterar-se. É um facto que a moção não foi aprovada mas o caminho está a trilhar-se, a evolução está a operar-se.
O resultado da votação foi o seguinte:
Contra: 2 IND, 13 PS, 6 PSD, 2 PP; total 23
Abstenção: 2 BE, 6 PCP, 4 PS, 1 IND, 4 PSD, 1 MPT; total 18
Favor: 1 PAN, 1 PSD, 1 PNPN, 2 BE, 2 PEV, 3 IND, 10 PS; total 20
Aproveitamos para divulgar a nossa petição pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros. Já assinaste?
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=010basta
Um abraço
O Conselho Local de Lisboa
Fonte:
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É bom que se saiba que os 13 do PS que votaram contra a proposta do PAN foram os que são fiéis a António Costa e os 10 do PS que votaram a favor são os que são fiéis a Seguro, com excepção de um dos que é fiel ao Seguro e que se absteve. Os outros 3 do PS que se abstiveram não são fiéis nem a um nem a outro...
NEM TODOS EM PORTUGAL PASSAM ATESTADOS DE IGNORÂNCIA A SI PRÓPRIOS
A Moção do Bloco de Esquerda intitulada “Tauromaquia como Património Cultural Imaterial da Região de Évora? Não!”, apresentada à Assembleia Municipal de Évora, foi APROVADA.
Acreditam?
Pois é verdade. Nem todos os autarcas das terrinhas tauricidas vivem na Idade Média. Nem todos são incultos.
Transcrevemos aqui o texto da Moção, para que se “beba” estas palavras que dizem tudo o que deve ser dito numa moção destas.
Ainda bem que há gente inteligente no meio de tantos inscientes, que existem por esse país fora, e que não têm a noção do ridículo, ao declarar tortura de seres vivos como um património de INTERESSE municipal.
«É hoje inegável, face ao que são evidências científicas, que a maioria dos animais, incluindo cavalos e touros, são seres sencientes, capazes de sentir dor e prazer. É, também, inegável, que os actos que decorrem nas touradas provocam dor e sofrimento aos animais.
Considerar que a tourada é uma manifestação cultural, que faz parte da nossa identidade é de um determinismo atroz. A cultura não é uma realidade estática, mas dinâmica, e está em permanente processo de construção. Muitas tradições se têm perdido e não foi por isso que perdemos a nossa identidade. Aliás, o progressivo abandono de tradições retrógradas, contrárias a um sentido humanista de cultura, como aquilo que contribui para nos tornarmos melhores seres humanos, é o que caracteriza a evolução mental e civilizacional das sociedades e melhor corresponde à sensibilidade contemporânea.
Uma cultura que ritualiza e glorifica exercícios de domínio, de subjugação e de violência não é aceitável em pleno século XXI.
Assim, e sabendo que o Município de Évora reconhece a importância dos direitos dos animais, consagrados na Declaração Universal Dos Direitos dos Animais, a Assembleia Municipal de Évora recomenda à Câmara Municipal de Évora que rejeite reconhecer a tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, comunicando esta rejeição à Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central.
Évora, 28 de Setembro de 2012
O deputado municipal eleito pelo Bloco de Esquerda
Bruno Manuel dos Santos Martins»
Votos a favor - 17 (1 BE + 11 CDU + 5 PS);
Abstenções - 9 (3 CDU + 6 PS);
Votos Contra - 13 (1 CDU + 7 PS + 5 PSD