Que cobardia! Que indignidade! Que falta de respeito pelo cargo que ocupa na Assembleia da República!
Não é o único, sabemos disso. Por isso o parlamento português tem a fama que tem…
Devia ter vergonha de dizer que é deputado da Nação.
Fonte da imagem:
https://protouro.wordpress.com/2016/05/06/deputado-abusa-vaca/
Leiam, o que disse este “deputado”, depois de, no passado domingo, ter ajudado um bando de cobardes a torturar um pobre bovino indefeso, conforme a foto demonstra.
“Não foi a primeira vez que saltei a uma arena. Já tinha saltado também à do Campo Pequeno, há dois ou três anos, numa Festa do Forcado.
Também não foi a primeira vez, nem há-de ser a última, que salto em defesa da tauromaquia. Faz todo o sentido fazê-lo. Na Assembleia da República, representamos os portugueses e não podemos esquecer que há muitos portugueses, muitos mesmo, que se revêem da tradição tauromáquica e a apoiam. Somos muitos!”.
Na Assembleia da República, os deputados, que ganham um salário PAGO pelos contribuintes, têm o dever de representar os interesses civilizados de Portugal e dos Portugueses, e não os interesses trogloditas do lobby tauromáquico, uma MINORIA INCULTA, constituída por uma dezena e meia de famílias marialvas e parasitas, que vivem à custa dos DINHEIROS PÚBLICOS, e divertem-se a TORTURAR BOVINOS, COBARDEMENTE.
Por muito menos, o povo já exigiu a demissão de deputados que não cumprem a sua função, na Assembleia da República.
Tenha vergonha e demita-se, “deputado” João Almeida. Não sabe honrar o assento onde se senta, no hemiciclo de São Bento. Não sabe honrar sequer o próprio nome.
Apenas os ditadores não estão disponíveis para ouvir o clamor da esmagadora maioria de um povo que rejeita, com desmedida repulsa, a selvajaria tauromáquica.
Portugal dispensa “deputados” que o envergonham.
Isabel A. Ferreira
Foi o que aconteceu.
Acaba de ser aprovado, em Portugal, um vergonhoso e irracional Regulamento do Espectáculo Tauromáquico (RET), Decreto-Lei n.º 89/2014 de 11 de Junho, mais propriamente um Certificado Medieval de Tortura (para não ser cumprido,como é hábito), numa altura em que por todo o mundo civilizado cresce a onda de repúdio a este tipo de “divertimento” cruel e boçal, que coloca os signatários desta desonestidade moral numa posição de entidades inumanas.
E…
Na aprovação deste Certificado Medieval de Tortura, reinou a política dos Três Is: Incultura, Ignorância e Irracionalidade.
É da Incultura dizer-se que a tortura de bovinos (vulgo tauromaquia), nas suas mais variadas e toscas manifestações, é parte integrante do património da cultura popular portuguesa.
Para começo, isto é um insulto grosseiro à genuína Cultura Popular Portuguesa e à Cultura Culta do meu País, que não tem culpa de ter uma governação calculista e fossilizada.
É da Ignorância dizer-se que «entre as várias expressões, práticas sociais, eventos festivos e rituais que compõem a tauromaquia, a importância dos espectáculos em praças de touros está traduzida no número significativo de espectadores que assistem a este tipo de espectáculos», quando é do domínio público que as touradas têm sido fiascos atrás de fiascos, tendo cada vez menos espectadores, à excepção do campo pequeno, que encheu por duas vezes a arena, com as borlas dos convidados, que lá vão para se mostrarem e verem-se depois nas fotografias (como já referiu um aficionado).
Neste Certificado Medieval de Tortura continuou-se a excluir os Touros e os Cavalos do Reino Animal, o que demonstra uma grave lacuna em termos de conhecimentos científicos dos mais básicos.
É da Irracionalidade, dizer-se que a «salvaguarda do interesse público passa também pela harmonização dos interesses dos vários intervenientes no espectáculo tauromáquico e pela defesa do bem-estar animal», quando se sabe que o acto da tortura não é do interesse público e jamais será harmonizado, nem sequer se cruza com a defesa do bem-estar animal, uma vez que a tauromaquia é tão-só a «terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o Homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura», como foi declarada pela UNESCO, em 1980, e que os “governantes” portugueses ainda não conseguiram assimilar. E já lá vão 34 anos.
São realmente muitos anos para ainda não terem aprendido algo tão óbvio, que até os pedregulhos conseguem entender.
Será que é preciso fazer um desenho para que os intervenientes neste Certificado Medieval de Tortura possam entender o que na realidade é a anormalidade daquilo que transformaram em lei?
Reunir um grupo de indivíduos para regulamentar algo que à luz da Razão, da Lógica, da Ética, da Evolução, da Civilização, do Bom Senso, da Sensibilidade, da Lucidez e da Lei Natural é uma autêntica aberração social, é algo que fere a dignidade de um País e de um Povo que não se revê, de todo, neste costume bárbaro, introduzido em Portugal na época filipina, e que nada tem a ver com a Portugalidade e com as Tradições Portuguesas.
Apenas os ignorantes desconhecem este pormenor histórico, que deita por terra qualquer pretensão da tauromaquia ser “património” português.
Todos os artigos deste Certificado Medieval de Tortura dizem da insensatez de quem os aprovou, mas o mais horrível de todos, e o que diz da índole cruel dos signatários (nenhum verdadeiro ser humano seria capaz de viabilizar tal certificado) é o Art. 51, que define as características dos ferros a cravar nas carnes dos Touros indefesos e já debilitados, para os torturar na arena:
Artigo 51.º
Ferragem
1 — Os ferros destinados à lide das reses são constituídos por material não traumático e maleável e dispõem de um mecanismo de quebra automática após a colocação. (O que fica por fora é maleável, o que se enterra nas carnes é ferro)
2 — Os ferros obedecem às seguintes características:
a) Os ferros curtos e os ferros de palmo medem até 90 cm e 35 cm de comprimento, respectivamente, são enfeitados com papel de seda de variadas cores e rematados com um ferro até 8 cm de comprimento com um ou dois arpões até 4 cm de comprimento e 2 cm de largura;
b) Os ferros compridos obedecem às características previstas na alínea anterior, com excepção do comprimento, que pode ser até 140 cm;
c) A parte residual dos ferros compridos que fica na rês, após a quebra, mede no máximo 35 cm;
d) Os ferros a utilizar na lide de garraios, vacas ou bezerros, são enfeitados nos termos previstos na alínea a) e rematados com um ferro até 3 cm de comprimento com um arpão até 1 cm de largura.
3 — A ferragem é entregue pelo embolador e seus ajudantes aos artistas, em zonas fixas da trincheira, definidas pela IGAC e devidamente assinaladas.
4 — A ferragem que seja fornecida pelo embolador ou pelos cabeças de cartaz, está sujeita a verificação da conformidade dos requisitos estabelecidos no presente artigo, sendo disponibilizada ao director de corrida até uma hora antes do início do espectáculo.
5 — Em caso de conformidade da ferragem, o director de corrida procede à selagem das caixas que a contém e à entrega das mesmas ao embolador.
Em suma, esta é a descrição da tortura propriamente dita. Depois de tudo somado eis o que restará do bovino, que foi “fabricado” para ser “bravo”, mas não passa de um ser vivo senciente e que sofre horrores como poder ver-se na imagem.
Isto é absolutamente horrível! Isto é pura crueldade. E quem certifica tal ignomínia só pode ser ignóbil.
«Não têm Cérebro, nem Coragem, nem Coração… então são políticos, certo?»
E foi isto que um grupo de indivíduos sem Alma e sem Coração, sem Humanidade, sem Honra, sem Hombridade, sem Honestidade Moral (atributos apenas dos seres sensíveis) estiveram a discutir e transformaram em lei.
Mas será “isto” uma “lei”? E mais do que “lei”, uma lei justa?
Envergonho-me e sinto um enorme desprezo por todos os que contribuíram (inclusive os que se dizem “amigos” dos animais e que aqui os traíram) para que a tortura continue vergonhosamente institucionalizada e a manchar o bom nome de Portugal e dos Portugueses, para salvaguardar os interesses económicos sanguinários de uma minoria inculta.
A ABOLIÇÃO É CULTURA, É SABEDORIA, É RACIONALIDADE
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Para ver o conteúdo deste Certificado Medieval de Tortura, abrir este link:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11100/0308003096.pdf
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«Minha modesta opinião sobre o RET:
Não há qualquer Regulamento do Espectáculo Tauromáquico que seja aceitável.
É da maior hipocrisia quando ali se fala de bem estar animal!
A estratégia é combater a tauromaquia sem cerimónias, sem contemplações, sem cinismos e esclarecer tudo e todos sobre o massacre estúpido, vão e cruel, que essencialmente é. Vivam as alternativas da cultura, da diversão, da actividade humana, do respeito pelos animais e pelas pessoas e pelo país. Vasco Reis - Médico Veterirário)
Com o objectivo de colaborar e apoiar as iniciativas que os “bombeiros” voluntários de Elvas realizam, o Intermarché adquiriu cem acessos para o Festival Taurino a decorrer na arena da tortura.
Os bilhetes comprados pelo Intermarché vão ser distribuídos pelos clientes numa promoção criada para este efeito.
BOICOTE TOTAL AO
Senhores responsáveis pelo INTERMARCHÉ:
Fiquei bastante estupefacta com o facto de a vossa empresa estar a apoiar expressamente um "espectáculo" de horror e tortura, absolutamente contra a corrente dominante de um numeroso grupo de consumidores que se preocupam não só com as vossas políticas ambientais e de responsabilidade social, mas também com factores relacionados com o bem-estar animal.
Deste modo, resta-me lamentar o facto de ver uma empresa como a INTERMARCHÉ (onde não mais colocarei os meus pés, e como eu muitas outras pessoas) sujeitar-se a boicotes de consumidores, pelo facto de apoiar a to9rtura de Bovinos, em pleno século XXI, contra toda a evidência imparável da evolução necessária e inerente a um país em que apenas uma minoria (mesmo muito minoria...) inculta e ignorante persiste em perpetuar uma prática que horroriza, é negada e afasta 97% dos seus concidadãos.
Agradeço, a vossa tomada de consciência e afastamento de futuros eventos como este da Tourada dos “bombeiros” de Elvas.
Enquanto não o fizerem o boicote á vossa empresa continuará.
Isabel A. Ferreira
COMUNICADO DA ASSOCIAÇÃO “ANIMAL”
«Estimadas/os apoiantes, por razões completamente alheias à nossa compreensão o Parlamento decidiu cancelar a discussão da nossa petição e adiá-la para data a anunciar (???).
O mais bizarro e inacreditável de tudo isto foi que nem sequer nos informaram desta mudança. Se não fosse uma apoiante nossa (a quem muito agradecemos) a informar-nos ontem de que a discussão já não constava da ordem de trabalhos do dia 25 descrita no site da AR, continuaríamos na ignorância.
Falámos de imediato com a pessoa responsável pelos contactos com as/os peticionárias/os, que, espantemo-nos, também não sabia de nada, e, tal como nós, ficou surpreendida.
Foi bastante solícita e colocou-se em campo para descobrir o que se havia passado. Chegou-nos agora mesmo a resposta que aguardávamos e que é a de que a petição já não será discutida no dia 25 e que entretanto seremos informados do dia da discussão.
Relembramos que a petição foi entregue há mais de um ano e que desde que foi entregue (04/10/2012) até ao dia de hoje já duplicou o número de assinaturas (decidimos não encerrar a petição apenas para podermos passar aos Grupos Parlamentares que o assunto continua actual e urgente).
Posto tudo o que expusemos acima, pedimos-vos que aguardem por mais notícias nossas acerca da nova data.»
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Depois disto o que dizer? O que fazer?
PROPONHO QUE FAÇAMOS ISTO:
Exmos. Senhores Deputados da Assembleia da República:
Não compreendemos esta atitude pouco digna de deputados da Nação: adiar algo agendado, sem dar qualquer satisfação aos interessados.
E para que esta discussão não caia no esquecimento vimos EXIGIR que seja marcada uma nova data urgentemente, porque o país necessita de uma definição quanto a esta questão.
Porque:
Já chega de adiamentos.
Já chega de nos insultarem com os vossos desmandos.
Já chega de apoiar uma minoria inculta.
Já chega de arrastar o país para o rol dos países terceiro-mundistas.
BASTA!
ESTAMOS FARTOS DA VOSSA SUBMISSÃO A LOBBIES.
V. Exas. não são pagas opara SERVIREM LOBBIES.
Exigimos que a nossa petição seja DISCUTIDA JÁ!
De qualquer modo, já NADA SERÁ IGUAL depois disto.
A engrenagem cósmica já foi accionada e nada poderá deter o seu curso, como referiu a nossa companheira Josefina Maller.
Por isso, exigimos uma nova data urgentemente, para discutir o que tem de ser discutido e APROVADO!