Acrescentemos a estes últimos, a esmagadora maioria dos Portugueses, que são absolutamente contra esta actividade de extrema crueldade e violência, para com animais sencientes. Recorde-se ainda que, e de acordo com uma Sondagem da Universidade Católica, 69% da população lisboeta é contra a realização de touradas.
O que é preciso mais? Fazer desenhos? Não bastam as imagens de Touros, barbaramente massacrados, e que valem mais do que mil palavras, para que os governantes tomem a iniciativa de acabar com esta actividade anacrónica, que em nenhum lugar civilizado do mundo se pratica?
125 cidadãos anti-cultura e anti-evolução escreveram uma carta a pedir a TORTURA de Touros, porque não sabem viver sem ela. Consultar este link:
Esta carta levou mais de 240 personalidades pró-cultura e pró-evolução a assinarem uma outra carta a pedir o contrário:
«De Nuno Markl a Eunice Muñoz, mais de 240 personalidades pedem fim de touradas na RTP»
«Actores, escritores, jornalistas, músicos, coreógrafos, cantores, cientistas e pessoas de outras áreas. São mais de 240 as personalidades que assinaram uma carta, divulgada esta segunda-feira, 31 de Maio, a pedir a revisão do contrato de concessão do serviço público de rádio e de televisão entre o Estado e a RTP, advogando que se acabe com a transmissão de touradas no canal.»
«Na carta dirigida ao ministro das Finanças, João Leão, e ao secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, os signatários garantem que, se a revisão for feita, “poderemos finalmente ter uma televisão pública livre da transmissão de espectáculos que se baseiam na violência contra animais e normalizam tais comportamentos, como, por exemplo, sucede na tauromaquia”.»
«No documento, as personalidades relembram vários pontos que foram transcritos da versão preliminar do contrato, ressaltando que a cultura e a língua portuguesa são “promotoras dos direitos humanos, de um ambiente sustentável e do bem-estar dos animais” e que a RTP deve “promover o acesso do público às manifestações culturais portuguesas, desde que as mesmas não atentem contra os direitos humanos, a sustentabilidade ambiental e o bem-estar dos animais”.»
De acordo com os signatários desta carta aberta, divulgada esta segunda-feira, contando-se entre eles, Nuno Markl, Eunice Muñoz, Sara Matos, Pedro Teixeira, Diogo Piçarra, Rodrigo Guedes de Carvalho, Inês Sousa Real, Paulo de Carvalho, Helena Isabel, só com o fim da transmissão de touradas, Portugal pode ter uma RTP mais ligada às preocupações éticas dos telespectadores, no que respeita à protecção animal.
Fonte dos excertos, a itálico:
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A acrescentar a isto, temos o CHEGA com pretensões de INVADIR Lisboa, se quiserem proibir as touradas.
Pois que invadam Lisboa. Nesse dia, providenciaremos a entrada, na cidade, de algumas manadas de Touros desenfreados e com os cornos desembolados, como deve ser, para lhes fazerem frente. Cara a cara.
Portugal não está dividido, no que respeita a esta matéria. Portugal está visivelmente inclinado para a ABOLIÇÃO da tauromaquia, algo que não se encaixa nas sociedades civilizadas contemporâneas. Isto é politiquice de partidos “cheguistas”. Já estamos na cauda da Europa em tantas coisas, não queiramos estar do lado desta minoria troglodita, que envergonha Portugal e toda a Humanidade.
Isabel A. Ferreira
Mais uma vergonha. Nem Centeno, nem Costa, nem Marcelo saíram bem desta grande trapalhada, sobre a injecção, no Novo Banco, de 850 milhões de euros, saídos dos impostos dos Portugueses (que Costa disse não ter conhecimento [não teria?]) em tempo de grave crise económica. Um insulto a todos os contribuintes.
Centeno considerou uma "ingerência" as declarações do Presidente da República, quanto a esta questão, que quase motivaram um pedido de demissão. Costa lá conseguiu apaziguar o desânimo do Ministro das Finanças. E Marcelo esboçou um pedido de desculpas a Centeno.
O facto é que nenhum saiu bem nesta “fotografia”. Só deram tiros nos pés.
Mas o PR, o PR mais valia estar calado...
Uma autêntica farsa em três actos.
Origem das fotos: Manuel de Almeida/Lusa - João Pedro Morais/Observador