Este é o Portugal dos pequeninos e dos toinos.
Se Dom Afonso Henriques soubesse ao que Portugal iria chegar, não teria fundado o País, porque mais vale não existir, do que existir VERGONHOSAMENTE, DESONROSAMENTE e ter gente MEDÍOCRE a (des)governá-lo.
Vejamos o que nos diz, a este respeito, Manuel Damas.
Isabel A. Ferreira
«Portugal deve ser o único País, do Mundo, que coloca Russos, nas Autarquias, a receber Ucranianos refugiados.
Inclusive Russos que nem sequer são funcionários das Autarquias.
E escrevi Autarquias e não Autarquia.
Porque não é apenas Setúbal.
Mas também Aveiro e Gondomar. E Portimão.
E suspeito que a lista de Autarquias envolvidas ainda não terminou.
Russos a receber Ucranianos?!...
Os mesmos Russos que invadiram a Ucrânia. E que torturaram e assassinaram Ucranianos...
E a fotocopiar documentos de identificação pessoal...prática proibida por Lei.
Aliás...
Também neste aspecto a "Lei" funciona à portuguesa ou seja...de socas...de madeira...
Ao contrário do que muitas notícias veiculadas na "imprensa" afirmam, não é proibido pedir a fotocópia do Cartão de Cidadão.
O que a lei diz, no n.º 2 do artigo 5.º, é que é ...
“interdita a reprodução do Cartão de Cidadão em fotocópia ou qualquer outro meio sem consentimento do titular”.
Ou seja, ninguém pode tirar uma cópia do seu Cartão de Cidadão... sem lhe pedir primeiro. Apenas...
Por isso a AR gasta, anualmente, milhões de euros com Sociedades de Advogados.
Para fazerem "leis"...mas com buracos. Convenientemente.
Buracos que só eles conhecem. E entre si traficam...sempre que necessário.
Posto isto...
Todo este tema tem sido gerido com artesanal falta de profissionalismo.
Por desfaçatez debochada. Por leviandade.
Provavelmente por os russos serem aqueles que, disponíveis, falavam ucraniano.
E assim se resolveu, com absoluta falta de profissionalismo, com evidente "nacional-parolismo", as eventuais dificuldades de comunicação.
Mas não justifica!
Há tradutores/intérpretes. Oficiais. Formais.
A estupidez bacoca e parola não pode justificar práticas ordinárias e levianas. Nomeadamente em serviços oficiais!
Porque se as Autarquias têm verba para pagar viagens ao Dubai aos seus gordos e anafados autarcas...tem que haver dinheiro para prestar serviços oficiais com qualidade e profissionalismo!
Colocar russos a receberem ucranianos...
Mas numa abordagem mais profunda o tema levanta outras questões. Mais "complexas"...
Os "Serviços Secretos Portugueses" não sabiam da existência de "associações" ilegais de russos em Portugal?
Não receberam concomitantes informações, a preceito, de congéneres Serviços Secretos Internacionais, que não fazem de conta que brincam aos bandidos e aos ladrões?
Ou foram informados e nada fizeram?
É que os ditos "serviços secretos" ainda que à portuguesa, recebem uma avultada verba, especificada em Orçamento de Estado anual, para existirem e funcionarem...ou, pelo menos, para fingirem que funcionam...
E se souberam, reportaram às devidas entidades, nomeadamente ao Ministério da Administração Interna e, em simultâneo, às Autarquias envolvidas?
Este assunto tresanda...
Mas merece ser acompanhado se, entretanto, não for "convenientemente apagado" da "imprensa" lusa...
Olhando-se para Portugal, cada vez mais fica a sensação de taberna...rasca e à rasca!
Oh Toino...serve aí mais um copito, home. É prá viagem!»
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=5253409458014307&set=a.133659383322699
Por uma Cultura Culta, em Portugal
Exmo. Senhor Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
Digníssimo Presidente da República Portuguesa,
Foram várias as vezes que ousei escrever a V. Excelência, abordando, publicamente, matérias que, aos meus olhos de cidadã portuguesa, imbuída de juízo crítico, considerei pertinentes, por serem do interesse de Portugal e dos Portugueses.
Aqui estou, uma vez mais, a dirigir-me a V. Excelência, com o mesmo intuito, aproveitando duas circunstâncias actuais, bastante significativas: uma, de enorme júbilo; outra, de enorme tristeza.
A de júbilo, alude à atribuição do Prémio Camilo Castelo Branco/2017, à insigne escritora portuguesa, Teolinda Gersão que, há tempos, dirigiu ao Senhor Presidente, as palavras reproduzidas na imagem que ilustra esta carta, e que, já agora, aproveito, para fazer também minhas.
A atribuição deste prémio a uma das vozes críticas à imposição, que V. Excelência sabe ser ilegal e inconstitucional, da ortografia brasileira aos Portugueses, nomeadamente às crianças portuguesas, as mais enganadas e prejudicadas com esta atitude incompreensível à luz de todas as razões, além de ser merecida, do ponto de vista literário, pois Teolinda Gersão é uma fabulosa artesã da Língua Portuguesa, constitui uma bofetada bem assente na cara de todos aqueles que, por motivos obscuros, teimam em trocar a qualidade pela quantidade, estando, com isto, a servir de pasto à ignorância, se me permite esta expressão menos erudita.
A de tristeza, diz respeito à tragédia dos fogos que consumiram vidas humanas a fauna e flora portuguesas, de um modo brutal, irracional, inconcebível, jamais visto, e que deixou a Europa e o mundo estupefactos. Como é que num país territorialmente tão pequeno, foi possível uma tragédia desta dimensão? Mais um caso único português, para o Guinness World Records.
Pois bem, Senhor Presidente da República Portuguesa, foi com grande expectativa que, ontem, aguardei a comunicação de V. Excelência, ao País. Devo confessar que esperava mais do mesmo, como é hábito dos nossos governantes, que não costumam dar-nos nada de novo, muito pelo contrário.
Mas ontem, ontem, dia 17 de Outubro de 2017, precisamente quatro meses passados sobre a tragédia de Pedrógão Grande, o senhor surpreendeu Portugal com o discurso mais notável, jamais proferido, por um Presidente da República Portuguesa, um discurso realmente digno de um Presidente da República Portuguesa, no qual demonstrou a força e o poder que um Presidente da República pode e deve ter, quando o País está à beira de se afundar num abismo de incompetências, de jogos de poder, de incapacidades, de um “brincar à política” nunca visto.
Ontem, o Senhor Presidente demonstrou ser o Presidente de todos os Portugueses quando, humildemente, pediu desculpas, sem ter culpas, pela tragédia sem precedentes, que se abateu sobre Portugal, atitude que o primeiro-ministro de Portugal não teve.
Pela primeira vez, um Presidente da República fez cair um governante que, ao que parece, já teria pedido a demissão, mas não a aceitaram, porque enquanto os “canhões” estivessem virados para o Ministério da Administração Interna, o primeiro-ministro continuaria em segurança.
Foi então que eu, e talvez milhares de Portugueses, com o mesmo sentido crítico e cívico, nos apercebemos de que se o Presidente da República quer, o Presidente da República pode, ou seja, ontem, V. Excelência mostrou que tem poder para influir na governação do país, quando ele está desgovernado.
Posto isto, e uma vez que Portugal está no mau caminho, no que respeita a outros Ministérios, como por exemplo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (que é mais dos negócios dos estrangeiros, e tem Portugal suspenso por um fio de teia de aranha sob um abismo, no que respeita à Língua Oficial Portuguesa, que o PR tem o dever de defender); o Ministério da Cultura (que não sabe distinguir Cultura Culta de cultura inculta, e anda por aí a apoiar, para vergonha de Portugal, a selvajaria tauromáquica); o Ministério da Educação (que anda a enganar as crianças portuguesas, exigindo-lhes que aprendam uma ortografia que não é a portuguesa), para falar apenas nos que mais disparates têm feito, no que respeita à Língua, à Cultura e ao Ensino, três pilares que sustentam a alma portuguesa, porque nem só de pão vive o homem, venho solicitar ao Senhor Presidente, e tenho certeza, em nome de milhares de Portugueses que, da mesma forma que ontem veio a público, exercer o seu poder, para defender Portugal do descalabro total, e para que não tenha de vir novamente a público pedir perdão aos Portugueses, desta vez, com culpas redobradas, por ter deixado “queimar” a Língua Portuguesa, num fogo tão endoidecido, como o que fez arder mais de uma centena de Portugueses, uma vastíssima área das nossas florestas, incluindo o Pinhal de Leiria, património português, a nossa fauna, morta aos milhares, fábricas, culturas agrícolas, o que tornou Portugal muito mais pobre e negro, venha a público, defender também, com igual força e poder, a Língua Oficial Portuguesa, a Língua Portuguesa, consignada na Constituição da República Portuguesa, e que o Presidente da República Portuguesa tem o supremo dever de defender.
Senhor Presidente, V. Excelência sabe como a Língua Portuguesa anda por aí espezinhada, mal escrita, mal falada, mal ensinada. É que, em Portugal, não se escreve nem em Português, nem em acordês, mas sim num vergonhoso mixordês, que é isto mesmo que anda por aí a circular, como língua de uma nação europeia, um daqueles casos únicos, que fez entrar Portugal para o Guinness World Records.
Em Portugal, está-se a formar uma geração de semianalfabetos, aqueles que aprenderão os rudimentos da escrita e da leitura, mas nunca serão capazes de escrever, ler e compreender o que lêem, corrente e correctamente, a sua própria língua. Mas estão a aprender a escrever e a ler correctamente o Inglês, o Francês e o Castelhano, por exemplo.
E V. Excelência sabe que tenho razão. Basta olhar à volta, na nossa comunicação social (felizmente nem toda), e nos ofícios e mensagens estatais, tudo rabiscado na mais vergonhosa e pobre ortografia.
Aguardo, aguardamos todos, que V. Excelência use do poder que ontem demonstrou ter, para recomendar a demissão do MNE, do MC e do ME, porque não estão a servir Portugal, mas tão-só os interesses de grupos económicos obscuros.
Com os meus mais respeitosos cumprimentos,
Isabel A. Ferreira