(Isto porque não existe prisão perpétua)
Eu, um cidadão Português cansado de assistir ano após ano á destruição do nosso património florestal, principalmente devido a mão criminosa, venho apelar á voz do povo Português para que possa ser alterada a pena penal máxima dos 8 anos para os 25 anos de prisão para quem atear fogo às nossas florestas. Basta de ter mão leve para os criminosos que por prazer ou interesses económicos, destroem o nosso património, põem vidas humanas (e também não humanas, fauna e flora) em risco, e nos fazem gastar milhares de euros nos combates aos incêndios. Devido a isso não chega apenas estarmos sentados no nosso sofá a ver as notícias de mais um incêndio, nós cidadãos temos o poder de mudar as coisas matando o mal pela raiz.
ASSINEN A PETIÇÃO, POR FAVOR
Não há falta de médicos e enfermeiros em Portugal, o que há é falta de verbas para lhes pagar e evitar que emigrem para o estrangeiro.
E para onde vai uma boa fatia do dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses?
Exactamente: para a tortura de touros.
E depois acontece o que aconteceu: cidadãos morrem nas urgências dos hospitais por falta de assistência médica.
Fotografia © DR
Entretanto, milhares de jovens médicos e enfermeiros licenciados e bem qualificados são obrigados a emigrar, porque os governantes portugueses decidem que apenas duas dezenas de famílias incultas e inúteis para a sociedade “merecem” apoio financeiro para o negócio da tortura e da morte de bovinos.
Também por falta de verbas, vários serviços em hospitais públicos foram encerrados.
Foram encerrados vários Centros de Saúde no interior do País, onde se encontra a maior percentagem de população envelhecida e mais necessitada de cuidados médicos.
Milhares de portugueses estão a ser “empurrados” para fora de Portugal em busca de melhores condições de vida.
Milhares de portugueses sofrem e muitos morrem à fome por não poderem alimentar-se e tratar-se como é de seu direito.
Muitos estudantes ficam sem bolsas de estudo, tendo de abandonar as escolas.
As Artes e as Letras são deitadas ao caixote do lixo como se fossem o rebotalho da sociedade.
Enquanto toda esta tragédia acontece, nas herdades de cerca de 24 famílias portuguesas vive-se à tripa-forra, circula-se em carros topo de gama, esbanja-se os dinheiros que deveriam ser canalizados para o essencial da vida dos portugueses, dos outros portugueses, daqueles portugueses que querem apenas o que é de seu direito: trabalho, assistência médica adequada, educação, habitação, enfim, uma vida condiga, que não colide com a existência pacífica dos outros seres vivos.
Origem da imagem: http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/
Dezasseis milhões de euros esbanjados na tauromaquia, não será um atentado contra os direitos mais básicos dos portugueses?
Apetece-me gritar como Voltaire:
«Povo, desperta, quebra as tuas cadeias!»
Rejeita o governo que te traz cativo da ignomínia.
Este vídeo é do ano passado, mas poderia ser da Idade Média ou do ano 2014… Só muda a roupagem… e os acessórios...
Dizem que o homem, que foi colhido por um Touro (que não fez mais do que, legitimamente, se defender do seu carrasco) morreu à espera de transporte.
Pois!
Quem devia transportar e pagar todas as despesas do bolsos deles eram os autarcas que permitem tal "entretenimento" medieval.
Os dinheiros públicos não são para pagar despesas de suicídios legislados.
Então a história desta morte (com a qual ninguém aprendeu nada, como não aprenderam com as outras já existentes) foi uma novela mexicana.
Dizem que (imaginem!) o helicóptero militar usado para estas situações não estava disponível.
Estas situações? E por que haveria de estar um helicóptero militar disponível para transportar um tauricida que se mete a atacar um bovino para se divertir, é ferido, e o povo é que tem de pagar?
O homem ficou gravemente ferido depois de ter sido colhido por um Touro que se defendeu das investidas dos loucos, durante uma tourada à corda, tendo recebido assistência na Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge, que, mais tarde, dado o agravamento do quadro clínico, pediu meios para uma transferência urgente para o hospital de Ponta Delgada.
Foi então pedido o tal helicóptero militar, que não estava disponível, por estar em outra missão (não de touradas). Então decidiu-se requisitar (imaginem!) um avião C295, da Força Aérea, mas esta alegou que o aeroporto de São Jorge “não é certificado”.
«Sempre segundo as mesmas fontes, a Força Aérea disponibilizou-se para ir buscar o homem à ilha do Pico, a mais próxima, por o aeroporto ter outra certificação. As autoridades ainda desviaram o percurso de um dos barcos que ligam as ilhas do grupo central dos Açores para fazer a transferência do doente de São Jorge para o Pico, mas o homem acabou por morrer antes de embarcar.» Reza a fonte.
«As autoridades locais, que prestaram estas informações à Lusa garantiram que tudo foi feito para transferir o doente para o hospital.»
O que as autoridades locais, as maiores responsáveis por esta morte, deveriam ter feito, era pôr fim a algo que pertence a um passado remoto e primitivo, quando as gentes locais nada mais tinham para se divertirem, do que usarem e abusarem de animais não-humanos, e reinava uma ignorância desmedida.
Nos Açores, há dinheiro para touradas à corda, mas não há dinheiro para hospitais. Apenas três das nove ilhas do arquipélago têm hospital.
Ao que se vê, o mais importante nestas ilhas, onde a civilização ainda não chegou, é esbanjar milhares de Euros, para as tais touradas. Há gente a passar fome. Mas isso o que interessa?
Em caso de urgência, é a Força Aérea, que tem uma base nas Lajes, na ilha Terceira, que garante a transferência dos doentes.
Só que os casos de feridos e mortos neste divertimento de broncos, tinham de ser tratados à parte, uma vez que recebem dinheiros públicos para se mutilarem e suicidarem, por vontade própria.
***
Senhores governantes, ponham a mão na consciência, e façam um acto de contrição, pela culpa que têm nesta, e em todas as outras mortes originadas por este tipo de "diversão" bronca.
Mais um que morreu em nome da estupidez e ao abrigo de leis completamente irracionais.
Fonte:
Mas há mais:
O forcado João Pedro Ávila, dos Amadores da Tertúlia Terceirense, foi colhido por um Touro (que só estava a defender-se dos seus cobardes carrascos), e sofreu forte traumatismo crânio-encefálico com comoção cerebral.
Mais um, para o rol da responsabilidade dos governantes, que permitem estes auto-flagelamentos. E nós todos a pagar.
Isabel A. Ferreira