«Há lugares no mundo habitados por espíritos inacabados. E Medinaceli é um deles» (Josefina Maller)
Estas imagens dizem dos monstros cruéis que existem em Espanha, com a cumplicidade dos governantes, também eles, espíritos inacabados.
(Fonte)
Como é possível existir em Espanha um ritual tão cruel como este de queimar vivo um bovino indefeso?
Mas isto é real.
E dizem, que a Espanha é um país que pertence à Europa.
E dizem que a Espanha é um país moderno.
E dizem que a Espanha é um país católico.
Veja-se o que os monstros de Medinaceli são capazes de fazer…
Um dia a vez deles chegará…
Como poderemos ser condescendentes com tais abortos da natureza?
MAIS UM DIA DE TRISTEZA.
MAIS UM DIA DE AGONIA.
MAIS UM DIA PARA CHORAR A TORTURA DE SERES VIVOS EM NOME DA ESTUPIDEZ.
MAIS UM DIA... EM ESPANHA...
A vergonha de uma Espanha que ainda não saiu da Idade Média
E os que praticam tal crueldade são monstros que não sabem que estão mortos.
A Lei do Retorno encarregar-se-á de enterrar estes mortos
Para quê palavras se as imagens falam por si...
Depois de algumas horas, o touro acaba por morrer em grande sofrimento...
Esta é uma das grandes infâmias de Espanha, que agride toda a Humanidade. Que a minha voz não se canse de espalhar o sábio ensinamento de Confúcio (ao qual os chineses actuais não dão qualquer importância): «A Natureza Humana é naturalmente boa, a maldade é essencialmente anti-natural».
E o que aqui se passa não é de seres humanos.
Num ritual primitivo, dos mais primitivos que possamos imaginar, todos os anos, na segunda semana do mês de Novembro, é realizado nas ruas de Medinacelli, em Sória, capital da província homónima, na comunidade autónoma de Castela e Leão, no centro norte de Espanha, nas margens do Rio Douro, uma “festa” denominada “Touro Júbilo” ou “Touro de Fogo”.
Ao pôr-do-sol, o Touro é levado para a praça da cidade e aí é são cercado e agarrado pelos mais covardes dos homens, que atam grandes bolas a arder aos chifres do touro e o animal é depois solto pela cidade.
O que se passa depois é indescritível: olhos e rosto a arder, o que causa um sofrimenmto indizível ao animal. Desorientado e em agonia, o touro corre sem saber para onde e vai de encontro às paredes e magoa-se, enquanto a multidão corre atrás dele, aplaudindo aquele terror.
Depois de horas de intensa dor e de ficar cego pelas chamas, o Touro acaba por morrer em grande agonia.
E assim se DIVERTE um povo, com a crueldade, não merecendo o mínimo respeito.
Isto será de gente normal?
Não é certamente.
Isabel A. Ferreira