É que por mais modernaços que os designers queiram ser nas suas concepções de arte, há uma coisa comum às Artes de todos os tempos: o bom gosto e a beleza.
A moeda que pretende assinalar os 500 anos do Nascimento de Luís de Camões, o nosso maior Poeta, é simplesmente FEIA, coisa de muito, muito, muito, mas muito MAU gosto.
Camões NÃO merece ser assim deformado.
Deve haver limites para a expressão artística, quando se trata de retratar pessoas. É que isto nem para caricatura serve. E a Arte da Caricatura é uma Arte.
A carantonha, que consta na moeda, mais parece uma CARETA CARNAVALESCA, tipo Caretos de Podence, sendo que estes últimos são muito mais artísticos e belos do que a careta da moeda.
E não me venham dizer que gostos não se discutem, porque isto nada tem a ver com gostos, mas com ARTE e respeito pela memória das pessoas.
Isto só prova que anda por aí uma seita destruidora dos símbolos da nossa História, da nossa Cultura, da nossa Língua, com uma intenção obscurantista.
E não querem que se diga que Portugal sofreu um golpe retrocessionista?
Isabel A. Ferreira
O campo pequeno é um lugar sujo e indigno. Só lá colocará os pés quem também não tiver dignidade.
O campo pequeno ficará para a História de Portugal como o Coliseu de Roma ficou para a História de Itália: um lugar sangrento e de má memória.
Mercado Gourmet, num lugar manchado pelo sangue de seres inocentes e inofensivos?
NÃO, OBRIGADA!
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"MERCADO GOURMET COM CHEIRO A MORTE E SABOR A SANGUE»
Anuncia-se por aí, nesta rede social, o Mercado Gourmet do Campo Pequeno (...)
Segundo a organização, pretende-se “recriar o espírito dos mercados antigos portugueses onde se podia encontrar um pouco de tudo, adaptando-o à temática Gourmet”, produtos de origem ou manufacturados no país, reunindo naquele espaço “o que de melhor se faz em Portugal nesta área.”
Curioso e paradoxal, o facto de no mesmo recinto se viver o que “melhor” e pior se faz no nosso país.
Não entro no Campo Pequeno para realizar qualquer actividade comercial, lúdica, cultural, ou de qualquer outra natureza. O Campo Pequeno materializa a catedral do sangue, do sofrimento e da morte em Portugal. O Campo Pequeno, bastião de uma actividade anacrónica e bafienta, encerra, dentro das suas paredes neo-árabes, uma actividade que envergonha Portugal, cuja larga maioria dos cidadãos se opõe a esta prática, e que só sobrevive pelos apoios financeiros que (ainda) lhe são atribuídos.
A tauromaquia, ao contrário da verdadeira cultura, não contribui para o desenvolvimento e enriquecimento humanos, antes degrada, dessensibiliza e embrutece.
Frequentar este espaço, participando em qualquer actividade nele promovido, significa ser-se conivente e perpetuar uma actividade medieval e indizível.
Visiono o dia em que entrarei no Campo Pequeno, quando este for um monumento à vida e ao respeito por tudo e por todos e, ao abeirar-me do que outrora foi uma arena, ver cultivadas hortas e jardins."
by André Silva
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BOICOTE o mercado gourmet... e saiba a razão:
* Quando a pergunta é:
- Qual é o problema de haver eventos no Campo Pequeno??
* A resposta é:
- Os eventos no Campo Pequeno, tal como as rendas das lojas e cinemas no centro comercial lá instalado, servem para patrocinar as corridas de touros que lá têm lugar.
As touradas não são rentáveis per se, pelo que é fundamental esvaziar os patrocínios que as mantêm de pé (públicos e privados) se queremos, de facto, acabar com essa vergonha.
Ninguém quer destruir o edifício em si, que é lindíssimo, mas sim acabar com a sua utilização em espetáculos de tortura.
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