A celebração da morte de um ser vivo - um Porco - acaba em morte.
E dizem que era para angariar fundos para o Motoclube de Rebordosa
Porém, «a violência, seja sobre quem for, sobre que espécie de ser for, envenena e envilece uma sociedade» - citando o PAN.
Uma história triste, violenta, cruel, que envolveu um ser não-humano, seres humanos e seres desumanos.
A violência gera violência e quando é bem regada com álcool, o resultado quase sempre é funesto.
Mas isto tudo faz parte de uma não-política, que é consentida pelas autoridades-mor, de um Portugal que ainda vive com um pé fincado na Idade Média, e que celebra a morte de um ser vivo com uma naturalidade absolutamente primitiva e repugnante.
Origem da foto:
http://www.tribunadamadeira.pt/2016/11/21/pan-madeira-contra-a-matanca-do-porco/
Matança de porco em Vila Meã - Sobral, Mortágua (Viseu)
Atentem neste cartaz da Associação Recreativa, Social, Cultural e Desportiva de Vila Meã
É a maior demonstração do quinto-mundismo de Portugal, promovido pela hipocrisia dos governantes, que, apesar da existência de algumas leis que declaram proteger os animais, e uma até que reconhece a sua natureza de seres vivos dotados de sensibilidade, permitem que se mate publicamente, num ritual bárbaro, o terceiro animal mais inteligente a seguir ao Homem inteligente (porque os há completamente irracionais, como os que levam a cabo estes actos bárbaros e medievalescos).
Isto vai acontecer em Vila Meã, Sobral Mortágua (Viseu) num país cujos governantes apoiam costumes sanguinários.
Matar brutalmente animais em público, diante de crianças, é algo inconcebível num país que se quer evoluído e civilizado; num país que se quer de primeiro-mundo.
Mandemos uma queixa para:
(ASAE) - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
Tel. 217 983 600
Email: correio.asae@asae.pt
Tel. 225 070 900
CC:
O SEPNA não pode fazer nada.
(Sugestão de texto):
Exmos. Srs.
Tomei conhecimento, através deste vergonhoso cartaz, da prática ilegal e macabra que se realizará daqui a duas semanas, em Vila Meã.
Venho por este meio alertar Vossas Exas. para este facto impróprio de um país visitado por tantos estrangeiros que já se manifestam nas redes sociais perante o cartaz.
Não desejamos passar a imagem medieval que ele traduz e muito menos a cena degradante que se irá desenrolar, caso a vossa intervenção não seja atempada e eficaz.
Atenciosamente,
(Nome)
(Peço desculpa à Câmara Municipal de Amarante por ter confundido Vila Meã de Viseu, com Vila Meã de Amarante. O erro já foi corrigido.)
Isabel A. Ferreira
Mais uma vez, em Portugal, faz-se da morte de um ser senciente, uma festa, apesar da unanimidade conseguida no Parlamento quanto ao novo estatuto jurídico dos animais.
Os animais não-humanos já não são considerados objectos, mas isto foi aprovado apenas para constar no Código Civil, sem serventia prática alguma?
E a vergonha da matança de Porcos continua, numa localidade que sabemos ser civilizacionalmente atrasada, é certo, mas serão as autoridades assim tão atrasadas também, que permitam uma acção tão troglodita?
É que estamos a falar de uma "festa" assente na morte de um ser senciente, com a inteligência de uma criança humana de três anos.
Sabemos que os animais carnívoros matam, para se alimentarem. Mas apenas o animal humano carnívoro mata, diverte-se com essa morte e depois alimenta-se do fruto do seu cruel divertimento.
E isto não condiz com as mais básicas regras da civilização.
Por isso apelamos novamente às autoridades para que suspendam esta iniciativa, que envergonha Portugal e os Portugueses civilizados, evoluídos e sensíveis.
Fonte:
… fazendo da morte de um ser senciente uma festa…
Numa iniciativa ilegal (sabendo como sabemos que a veterinária municipal está de férias), proibida em Portugal e demonstrativa de uma apetência patológica para aplaudir o sofrimento e a morte de um Porco ao vivo.
Isto só acontece num país onde o sadismo é incentivado por uma legislação absurda e irracional.
Enviada para:
dirgeral@dgav.pt, ct.vct.dvct.npa@gnr.pt, correio.asae@asae.pt
Excelentíssimas autoridades,
Repetindo o feito do ano passado, sem ter aprendido absolutamente nada, e continuando a optar pela ignorância, pela ilegalidade e pelo prazer mórbido de ver a morte de perto, os proprietários de um restaurante em Viana do Castelo, não só estão a promover uma "matança de Porco ao vivo" como também a vender bilhetes para esta carnificina, onde a carne do animal será distribuída ao público…
Independentemente da crueldade desta iniciativa, também aqui fica em causa a legalidade deste acto, que de acordo com a informação que nos foi dada por vós, a venda da carne destes animais ao público não é autorizada, ainda que seja permitida a matança para consumo familiar.
Mas sem “espectáculo público", obviamente.
Este acto anormal repete-se, mesmo depois de no ano passado ter sido denunciado, o que nos leva a crer que as autoridades NADA FIZERAM para travar estas iniciativas carniceiras, em público.
Ou será que me engano?
Aqui fica a denúncia pública.
O cartaz é público, e só não o publico aqui na íntegra, para não fazer propaganda grátis a um restaurante de tão baixo nível ético.
Aguardando que vossas Excelências tomem as medidas adequadas para que esta carnificina pública não se concretize e nem sequer volte a repetir-se a intenção (como cidadã portuguesa tenho o direito cívico de exigir que se cumpram as normas de uma civilidade, ainda que mínima) subscrevo-me atentamente,
Isabel A. Ferreira
PS: Repare-se na "festa" ao redor da morte de um ser senciente, que tem a inteligência de uma criança humana de três anos.
A União Recreativa e Cultural Igrejinhense está a organizar a “6ª Matança Tradicional do Porco”, prevista para o próximo dia 9 de Abril.
Não obstante o costume de manter esta actividade em alguns pontos do nosso país, não é admissível nos nossos dias que se faça da “matança” de um animal senciente um evento festivo, presenciado e aplaudido, quer por adultos, quer por crianças. Há muitas formas de confraternizar e de promover o divertimento sem ser às custas do sofrimento de animais que nos merecem respeito e consideração.
A MORTE NÃO PODE SER UMA FESTA
Sugerimos que todas as pessoas conscientes exerçam o seu dever cívico de denunciar esta barbaridade, solicitando às autoridades competentes a fiscalização da situação, por forma a impedir que se realize a “matança” de um animal em desrespeito por todos os requisitos legais aplicáveis.
Sugestão de carta a enviar:
"Exmos. Senhores,
Encontra-se anunciada ao público a realização de uma “matança do porco”, prevista para o próximo dia 9-04-2016, a partir das 9 horas, na localidade de Igrejinha, concelho de Arraiolos, organizada pela associação União Recreativa e Cultural Igrejinhense.
Como se sabe, esse tipo de eventos foi admitido pelo Despacho DGAV n.º 14535-A/2013, de 11 de Novembro, contudo em obediência a apertados requisitos relativos à protecção dos animais, incluindo a contenção, atordoamento e sangria, entre outros aspectos do ponto de vista higieno-sanitários.
Com efeito, eventos como o referido têm carácter excepcional e tendência a desaparecer, não sendo admissível nos nossos dias que se faça da “matança” de um animal senciente um evento festivo, presenciado e aplaudido, quer por adultos, quer por crianças. Há muitas formas de confraternizar e de promover o divertimento sem ser às custas do sofrimento de animais que nos merecem respeito e consideração.
Assim, venho requerer a Vossas Excelências se dignem a ordenar a fiscalização da situação agora denunciada, por forma a impedir que se realize a “matança” de um animal em desrespeito por todos os requisitos legais aplicáveis.
Solicito igualmente que me sejam informadas as diligências e resultados obtidos.
Com os melhores cumprimentos,
Nome, Localidae, CC
Enviar para os seguintes contactos da DGAV, SEPNA E ASAE:
mcarmo.caetano@dgav.pt, joao.ss@dgav.pt, sepna@gnr.pt, ct.evr@gnr.pt, ct.evr.devr@gnr.pt, correio.asae@asae.pt