Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2023

Hoje, assinala-se um ano sobre o dia em que a Humanidade viu a sua Civilização RECUAR séculos, pelas mãos de uma criatura com pretensão de ser o novo “Czar de Todas as Rússias”

 

24 de Fevereiro de 2022.

Rússia invade a Ucrânia: dia NEGRO para a Ucrânia, para a Humanidade, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo.

Pelos Mortos da Ucrânia, civis e militares!

Pelo Povo da Ucrânia, que resiste e sofre!

Pelos Deslocados da Ucrânia, que sobrevivem, por esse mundo fora!

Pela Ucrânia!

Slava Ukraini!

 ***

 

Sempre houve gente pequena que sonhou ser GRANDE, mas NÃO pelos motivos mais nobres. Muitos foram aqueles que, ao longo da História da Humanidade, invadiram povos pacíficos, massacraram-nos barbaramente, para aumentarem os seus territórios e reinarem sobre eles, sem olharem a meios. Queriam, podiam, mandavam e, simplesmente, invadiam. Era essa a política. E isso bastava para destruir vidas e arrasar cidades, civilizações, deixando atrás deles um rasto de insanidade, de ódio, de crueldade, de torturas, de violações, de raptos, de assassinatos, de destruição, de sofrimento atroz.

 

Anexavam territórios para criar grandes impérios, passando, COBARDEMENTE, por cima dos cadáveres de crianças inocentes, de jovens que tinham sonhos, de mulheres-mães, de velhos fragilizados, de gente pacífica, desarmada, apanhada, de surpresa, na quietude dos seus lares.

 

Tais acontecimentos passavam-se nos tempos bárbaros, em que a VIDA tinha o valor de um excremento, para os todo-poderosos COBARDES que sonhavam ser GRANDES, e o máximo que conseguiram foi ficar para a História como GRANDES TIRANOS COBARDES.



Chegados ao século XXI depois de Cristo, ainda com a memória recente de duas Grandes Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) na Europa, onde a crueldade da besta humana foi comparável à crueldade das bestas humanas de épocas bárbaras arcaicas, em que as mentalidades ainda se encontravam a um nível bastante primitivo, foi com grande estupefacção que o mundo se deu conta de que,  nos tempos que correm, continuam a existir criaturas que nada aprenderam com a cruel COBARDIA dos protagonistas de outras guerras, e repetem, quase a modos de papel químico, os seus métodos cruéis de invasores, sem o menor pejo, sem o menor respeito pelos valores compassivos, entretanto, adquiridos pelos Seres Humanos.

 

De modo que foi com a maior perplexidade que, no dia 24 de Fevereiro de 2022, a Humanidade viu a Ucrânia, país livre e soberano, que estava a construir a sua Democracia com Volodymyr Zelensky, um HOMEM com mente arejada, do século XXI d. C., ser INVADIDA por tropas russas, a mando de uma criatura com pretensões de vir a ser o novo Czar de Todas as Rússias, e o que tem conseguido, até ao momento, é de uma pequenez inquietante, bem patente nas imagens que ilustram este texto, e o repúdio do mundo, tendo apenas outros tiranos como aliados.



A mim não me interessa fazer uma resenha histórico-político-militar desta guerra insana. A mim, interessa-me olhar para ela com os meus olhos de VER e SENTIR, esta guerra tão estúpida como todas as outras guerras, que ceifaram milhões e milhões de vidas por motivos dos mais fúteis.

 

É bem verdade que, como em todas as guerras que a Humanidade já viveu, há sempre alguém a LUCRAR com a tragédia humana, com a morte, com a destruição, com o sofrimento alheio. Como isto é possível, nos tempos que correm? É possível, porque a raça dos gananciosos predadores da Humanidade ainda não foi extinta. A Humanidade põe os pés na Lua, procura água em Marte, mas parte dela ainda NÃO consegue usar os neurónios para PENSAR, de modo que se mantém num estádio evolutivo cotado abaixo de zero.

 

Hoje, assinala-se um ano de TERROR para o Povo Ucraniano, mas também um ano de RESISTÊNCIA ao invasor. E o mundo livre e civilizado assiste, com repugnância, a tanta crueldade, a tanta destruição, pela mera vontade de uma mente insana, acolitada por bonifrates acéfalos.

 

Nós, que estamos longe do teatro da guerra, não vivenciamos esse TERROR, mas as imagens que nos chegam, dão-nos uma ideia do que, em pleno século XXI DEPOIS de Cristo, uma criatura do tempo das trevas, ainda é capaz de semear num mundo que já deu um passo em frente a caminho de sociedades em que o espírito da liberdade, da fraternidade, da igualdade e do pacifismo está, aos poucos, a criar raízes na mente humana. O caminho que falta, para se atingir a plena essência virtuosa do Ser Humano, é ainda um logo caminho, mas muito já foi percorrido.

 

Parece que vivemos no dealbar da existência humana na Terra, em que as mentes estavam tolhidas pelas trevas que cobriam o estreito universo dos Homens.

 

Hoje, é dia para pensa, e CONSTRUIR a PAZ.

 

Isabel A. Ferreira

 

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Fonte destas fotos e de outrsa mais:

https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1729655946231486-veja-fotos-marcantes-da-guerra-na-ucrania-ate-aqui

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:29

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Sábado, 1 de Maio de 2021

Muita água correu debaixo da ponte, desde aquele primeiro “1 de Maio de 1886”…

 

… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.

 

Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.

 

Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje. 

 

Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram. 

 

É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.

… e passados que já são 135 anos, os trabalhadores, oriundos de diversas profissões, ainda têm de sair à rua para reivindicar melhores salários e melhores condições de vida.

 

Em 1 de Maio de 1886, fez-se uma greve em Chicago, nos EUA, com o objectivo de reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente quanto ao número de horas diárias, de 17 horas para oito horas.

 

Essa manifestação acabou em tragédia, com muitos mortos, feridos e prisões de trabalhadores, em confrontos com a polícia, o que, no entanto, serviu de inspiração para todas as outras manifestações que se seguiram. Até aos dias de hoje. 

 

Essas lutas de trabalhadores não aconteceram em vão, porque, por todo o mundo, os trabalhadores foram conquistando direitos, se bem que a passo de caracol, tanto que ainda em pleno ano de 2021, os trabalhadores ainda têm de sair à rua para revindicar condições de trabalho que ainda não alcançaram. 

 

É que é mais fácil pôr um pé na Lua ou em Marte do que arranjar um emprego no planeta Terra, que garanta a mínima qualidade de vida a um trabalhador.

 

Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.

 

O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.

 

Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, e milhares de trabalhadores precários, com baixos salários e que são descartados quando deles já não se precisa.

 

O salário médio bruto em Portugal é dos mais baixos da União Europeia. Há trabalhadores a serem explorados, nomeadamente aquela mão-de-obra barata, que se contenta com pouco, porque mais vale pouco que nada. Dizem.

 

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Nesta imagem, Agonia Sampaio, ilustra trabalhadores sorridentes, numa antevisão do que é esperado que aconteça no FUTURO, que todos esperam que seja já amnhã, não tendo de esperar pelo século 50 depois de Cristo, para poderem sorrir de tão satisfeitos que estão com o seu trabalho e a sua remuneração!

 

Ainda há muito, muito por conquistar.

 

Há empregadores inescrupulosos que enriquecem à custa da exploração laboral, de muita corrupção, de vigarices, cavando um fosso cada vez mais fundo entre os ricos e os pobres.

 

E o que se pretende é que todos os Portugueses vivam com o bem-estar e com a qualidade de vida que qualquer ser humano merece.

 

Chegada aqui, não, não me esqueci das mulheres que andam um ou mais passos atrás dos homens, no que diz respeito a salários e a ocupação de cargos, ou seja, a tão almejada igualdade de direitos.

 

Se querem saber, eu, pessoalmente, não posso queixar-me de alguma vez ter sido discriminalizada, neste aspecto, pois sempre auferi o justo valor do meu trabalho. E quando o empregador pretendia encolher a minha remuneração, o meu trabalho também poderia encolher. E então era pegar ou largar. Não, estas não eram as palavras que me dizia ao empregador. Eram as palavras que eu dizia ao empregador. Se queriam um trabalho de qualidade, teriam de pagar o justo valor desse trabalho.

 

E para alcançar este meu estatuto, nunca precisei da linguagem inclusiva, que anda por aí a fazer-de-conta que eleva a mulher aos píncaros. Precisei tão-só da minha liberdade de ser, e de não ter a mínima pretensão de estar na lista das pessoas mais ricas do Planeta.

 

O segredo é o dever de lutar apenas pelo que é JUSTO. Nada mais, para além disso.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:42

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Quarta-feira, 9 de Dezembro de 2020

Covid-19: «Do Pânico e Outros Monstros»

 

Até que enfim que encontro alguém que, nesta questão da Covid-19, põe os pontos nos is, com a lucidez requerida.  

 

Um texto do Dr. Pedro Girão, Anestesiologista na empresa Hospital da Luz Arrábida e responsável de Anestesiologia na empresa Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.

 

PÂNICO - DR. Girão.jpg

 

Por Pedro Girão

 

«DO PÂNICO E OUTROS MONSTROS»

 

O tema do Covid cansa. Após uns dias de pausa, venho resumir o essencial das minhas posições.

 

Sou médico há 31 anos. Acredito em doenças infecciosas, em bactérias, vírus e fungos, acredito nos tratamentos e soluções que a Medicina “clássica” foi e vai encontrando: anti-sépticos, antibióticos, anti-víricos, vacinas, etc. Acredito na eficácia das máscaras e no seu uso obrigatório em situações específicas. Acredito na necessidade de isolamento de doentes em situações concretas. E acredito que cada tratamento e cada medida têm o seu lugar próprio, o seu tempo próprio e o seu uso sensato.

 

Dito isto, defendo (desde o início, conforme está escrito e gravado) que o modo como se encarou e geriu o Covid é profundamente insensato e errado, a nível global. Houve um erro de análise e um erro de resposta, como sempre acontece quando se entra em pânico. E o que temos visto, desde o início, é isso mesmo: o mundo a ter um ataque de pânico. E eu, como médico, pelos mesmos motivos que me fazem acreditar em tudo o que listei acima, acredito também que um ataque de pânico é uma resposta patológica e que necessita de tratamento. Mas faço parte de uma minoria, pois a maioria das pessoas permanece no pânico ou alimenta o pânico.

 

O principal mediador desse ataque de pânico foram e continuam a ser os media. Desde o início, o foco não está nos doentes nem em quem precisa, o foco está em quem tem medo de ficar doente, que é naturalmente toda a gente (e em Portugal isso foi fácil pois o exemplo veio de cima, desse expoente máximo da cobardia hipocondríaca que temos como presidente). Desde o início, o foco não está em proteger a saúde das pessoas, o foco está em aplicar medidas de efeito duvidoso, ainda que indirectamente atacando a saúde das pessoas. Desde o início, o foco não está na sociedade, está no indivíduo que se vê a si mesmo como o centro do mundo.

 

Na minha opinião, a única saída era e ainda é manter a calma, proteger os vulneráveis, apostar no sistema de saúde, preparar as pessoas para a normalidade do que se ia passar e do que se está a passar. Anormal é considerar que uma doença auto-limitada coloca em risco todo o mundo. Anormal é impor medidas sem saber as consequências (com a tranquilidade de saber que, tenham ou não efeito, no final se pode sempre ter a desfaçatez de dizer que sem elas teria sido pior). Anormal é procurar saídas rápidas e mal estudadas (e sim, as prometidas vacinas estão nesse grupo de coisas excelentes mas que não foram suficientemente avaliadas). Anormal é esperar o Messias quando a solução está em nós.

 

Lamentavelmente, este assunto tornou-se num campo de batalha entre extremos, o que não faz qualquer sentido, e cansa também. Uns e outros, contra e a favor, em tudo e por tudo. Discussões, agressões e insultos. Máscaras, confinamentos, vacinas, tudo serve para o mesmo fim inútil. Lembra-me um casal que discute, sem sentido, a propósito de todos os assuntos. Mas a discussão num casal, em cujos pormenores cada um pode mostrar que tem mais razão, esconde apenas uma verdade: a falta de amor. E o que eu vejo à minha volta, nas medidas e regras estúpidas, nos encerramentos do atendimento ao público, nas limitações de deslocamentos, no impedimento de visitas, nas proibições mesquinhas, o que eu vejo em tudo isso não são medidas científicas (porque não as são, mas isso é outra conversa), é desprezo pelos outros, é individualismo selvagem, é insensibilidade, é falta de amor.

 

É pena que seja essa a política oficial, é pena que seja essa a vontade apoiada pela maioria. Quem está doente nunca toma boas decisões, mas o ataque de pânico tornou-se crónico e estou cansado de alertar o(s) doente(s) para o que não quer(em) ver. Parafraseando Almada Negreiros, se isto é Portugal, eu quero ser espanhol - mas neste caso Espanha está igual, todo o mundo está igual, e o Inverno em Marte está desagradável. Resta, portanto, deixar passar o tempo, e esperar que o mundo, doente e em pânico, não se suicide na ânsia de uma cura que é impossível, porque o monstro é a sua própria sombra.

 

Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=10225725208415942&set=a.3119140256439

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:37

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Terça-feira, 22 de Outubro de 2019

«Da Terra e da Humanidade»

 

«Encontramo-nos hoje perante as alterações climáticas, que são o maior problema ambiental que a humanidade enfrentou em toda a sua curta história de menos de um milhão de anos, com a particularidade de ter sido ela a sua causadora.» (Miguel Magalhães Ramalho)

 

Este é um assunto sério, demasiado sério, para ser levado levianamente, como está a ser, por parte dos "poderosos" do mundo...

 

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Fonte da imagem: http://acientistaagricola.pt/desenvolvimento-sustentavel-na-agricultura/

 

«Da Terra e da humanidade»

 

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Por Miguel Magalhães Ramalho *

 

«Nunca se falou tanto sobre o nosso planeta como nestes últimos anos. Embora desde os meados do século XX o facto de se saber que a forma de viver da humanidade não era compatível com os recursos da Terra, só era preocupante para alguns cientistas e para os poucos ambientalistas que militavam nas raras ONG; como acontecia com a Liga para a Protecção da Natureza em Portugal. Ao contrário, a maioria da população ignorava o assunto, pois os media não estavam em tal interessados e os responsáveis políticos ridicularizavam aquelas preocupações. Os ecologistas daqueles anos eram acusados de só se preocuparem com os “passarinhos” e de querer voltar ao tempo das cavernas. Deixemos esses tempos que, se não fossem trágicos pelo tempo que se perdeu, seriam ridículos. Julgo que a maioria dos terrestres ignora a espantosa especificidade do seu planeta, e que o torna ímpar no universo alcançável pela humanidade, pelo menos nos próximos séculos.

 

Vejamos, então, algumas das “prendas” que a Terra tem oferecido à vida e, portanto, à humanidade.

 

– Está à distância ideal do Sol, permitindo temperaturas compatíveis com a presença de água líquida.

 

– A sua massa é a necessária para garantir a fusão nuclear dos átomos de hidrogénio no seu núcleo, cuja temperatura elevadíssima permite que a sua camada externa seja líquida e que o manto que o cobre, embora menos quente, tenha correntes de convexão, que se transmitem à crusta terrestre, estando na origem das deslocações das suas placas tectónicas, tão importantes para a evolução da vida, para a existência de terra emersa e para a reciclagem dos materiais geológicos.

 

– O núcleo terrestre é constituído essencialmente por ferro e níquel, o que origina o campo magnético da Terra, o qual tem actuado como escudo protector da vida, detendo parte da radiação solar e cósmica. Isto permitiu que a vida se desenvolvesse fora de água bem como a conservação da atmosfera, o que não aconteceu, por exemplo, em Marte.

 

– Admite-se que nos primeiros tempos da Terra, que se consolidou há cerca de 4560 milhões de anos, esta sofreu um mega-impacto de um corpo cósmico da dimensão de Marte. Em vez da destruição do nosso planeta, desse impacto resultou a formação da Lua, nosso simpático satélite. A partir daí o eixo de rotação da Terra estabilizou-se, permitindo o estabelecimento das estações climáticas e, por outro lado, o efeito gravítico da Lua nos oceanos esteve na origem das marés, as quais facilitaram a evolução dos organismos marinhos para os ambientes fora de água.

 

Estas excepcionais condições para a vida favoreceram, também, o aparecimento de células produtoras de oxigénio, que, progressivamente, se multiplicaram de tal forma que originaram uma atmosfera rica em oxigénio. Isto permitiu o aparecimento de organismos cada vez mais complexos, nos quais, muitos milhões de anos depois, nós nos incluímos.

 

Não sei se outro planeta tão favorável ao desenvolvimento da vida poderá ser encontrado no Universo durante os tempos da existência da nossa espécie. A meu ver será prudente não apostar nesta hipótese.

 

Encontramo-nos hoje perante as alterações climáticas, que são o maior problema ambiental que a humanidade enfrentou em toda a sua curta história de menos de um milhão de anos, com a particularidade de ter sido ela a sua causadora.

 

A este problema veio somar-se outro, não menos importante, que é a degradação acelerada da biosfera, já evidenciada há mais tempo, mas que hoje é inseparável das questões climáticas, e cuja causa é a mesma já referida.

 

É sintomático que a destruição já causada pelos seres humanos, tenha chegado a tal ponto que os investigadores das ciências da Terra tenham proposto um novo período geológico para a história da Terra, o Antropocénico, cujo início, à semelhança de outros, é definido por uma percentagem muito elevada de desaparecimento de espécies e de ecossistemas. Será que os responsáveis políticos não perceberam o que isto significa?

 

Talvez a culpa seja minha, mas não compreendo que nada de significativo tenha sido alterado na vida de todos os dias perante tais perspectivas. Basta ler os jornais e seguir noticiários da televisão para perceber quais continuam a ser as preocupações mundiais concretas: crescimento económico a todo o custo, utilização em força dos recursos naturais seja pela sobrepesca, abate de florestas, sejam elas da Amazónia ou de outras regiões tropicais, desaparecimento dos solos aráveis, poluição maciça do ar, dos oceanos e da água potável, indiferença perante o crescimento populacional que continua imparável e, evidentemente, a contínua emissão de CO2 e metano, cuja concentração na atmosfera não pára de subir.

 

Não tem desculpa que as indispensáveis medidas não sejam tomadas a sério. Em minha opinião, isso só não aconteceu porque essas medidas viriam prejudicar as eleições e os partidos que a elas concorrem. Só pode ser esta a explicação para que se continue a “viver habitualmente” por todo o mundo, embora os responsáveis saibam que são esta e as próximas gerações a pagar por este crime.

 

Embora possa ser entusiasmante chegarmos a outros planetas, nesta altura da situação da Terra são injustificáveis os enormes esforços e recursos financeiros para concretizar esse propósito. Parece óbvio, também, que, se os seres humanos não souberem tratar da Terra, não merecem ocupar outros planetas.

 

Face à impossibilidade, ou falta de vontade da ONU em intervir nos crimes ambientais, julgo indispensável criar um organismo que se ocupe da salvaguarda do ecossistema terrestre a nível mundial, mas com o real poder de intervir eficazmente em qualquer ponto do globo.

 

Poderá isto parecer uma ideia despropositada mas, se atentarmos com seriedade no que está e virá a acontecer a todos nós, esta proposta parece razoável. Não podemos mais depender de líderes doidos, ignorantes ou passivos no que respeita ao destino do nosso mundo, o qual também será das próximas gerações.

 

Se continuarmos a nada fazer de significativo, concreto e suficiente para resolver esta situação em tempo útil, estaremos então face ao maior crime contra a humanidade e os seus culpados estarão entre nós.»

 

(*) Geólogo, investigador coordenador, ex-professor da Universidade de Lisboa

 

Fonte:

https://www.publico.pt/2019/09/06/ciencia/opiniao/terra-homem-1885574?fbclid=IwAR1_xvRJX2A43ACWxgrnx_vj_XUSs8rs2YpP6db9VeAgP1hjJZA8hzI0PfY

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2015

QUE CULTURA? QUE CIVILIZAÇÃO?

 

Um dos meus textos mais lidos neste Blogue é CULTURA E CIVILIZAÇÃO, um pequeno ensaio sobre o que aprendi na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra sobre estes dois conceitos

 

periodo-paleolitico-caracteristicas-2 PRIMITIVO.jp

 

Hoje recebi este comentário que decidi partilhar mais alargadamente, porque me intrigou aquele “ar fresco” que a Sofia refere.

 

(Para reverem o texto, se quiserem, abram o link incluído no comentário)

 

Sofia, deixou um comentário ao post CULTURA E CIVILIZAÇÃO às 00:17, 2015-11-16.

 

Comentário:

 

Que lufada de ar fresco ler algo tão claro numa altura tão sombria. Obrigada.

 

***

O pior é que a Humanidade já conheceu um grau muito mais elevado de Cultura e Civilização, e está a regredir tão consideravelmente, tão perigosamente, tão irracionalmente, tão irreversivelmente, tão assustadoramente...

 

E se assim continuar, regressaremos ao tempo das cavernas, completamente despidos da humanidade que já fomos.

 

E só pergunto: porquê? O que é que está a falhar na aldeia global em que se transformou o mundo, e se até conseguimos ir a Marte, procurar uma água que não serve para matar a sede dos que morrem nos desertos da Terra?

 

Já tive a esperança e o sonho que John Lennon, tão utopicamente, nos deixou na sua memorável canção “IMAGINE”.

 

Mas hoje, infelizmente, o retrocesso é tanto que esta humanidade não tem mais salvação.

 

E perdi a esperança. E os sonhos esfumaram-se.

 

Daqui a umas poucas gerações, a humanidade estará metida numa caverna a raspar pedras.

 

E eu já não estarei cá para ver.

 

Mas morrerei com a consciência tranquila: eu fiz a minha parte.

 

Tentei mudar as coisas, para que as gerações que vierem a suceder-me pudessem viver num mundo onde a Cultura e a Civilização dessem mais dignidade à vida do Homem, que tem o DEVER de zelar pelo Planeta e pelos reinos que nele existem: o Reino Animal (ao qual todos nós também pertencemos, não esquecer este detalhe importante), o Reino Vegetal e o Reino Mineral.

 

Mas se não consegui alcançar essa sublimidade, sei que a culpa não foi minha.

 

Esqueci-me de mim, para ser e dar valor ao outro…

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:38

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Quinta-feira, 13 de Agosto de 2015

«World Elephant Day» - Acções de consciencialização marcam o Dia Mundial dos Elefantes

 

É muito triste chegarmos ao ano de 2015 depois de Cristo e andarmos a lutar pela protecção da fauna e da flora do Planeta Terra.

 

Os ditos seres racionais REGREDIRAM MUITO em relação aos primitivos, porque os primitivos eram primitivos, mas não torturavam animais, nem poluiam o Planeta. Os de 2015 d. C. já foram à Lua, a Marte… Estão a destruir a Terra, e não descansam enquanto não forem pousar noutros planetas para os destruírem também...

 

Não é muito triste?

 

ELEFANTE.png

 

[Ontem] dia 12 de Agosto, defensores dos animais de todo o mundo estiveram reunidos para celebrar os Elefantes e apoiar um futuro em que esses animais serão respeitados e protegidos. Este é o quarto ano que activistas celebram o Dia Mundial dos Elefantes. As informações são da Care2.

 

O Dia Mundial dos Elefantes foi lançado em 2012 pela documentarista canadense Patricia Sims e pela Elephant Reintroduction Foundation da Tailândia. No mesmo dia, estreou o filme “Return to the Forest“, de Sims, que explora a jornada e bela transformação que ocorre quando os elefantes cativos são devolvidos, de uma vida connosco, para a sua casa na floresta, e como a sua presença é vital na Natureza.

 

Apesar de ser uma espécie carismática e amada por pessoas de todas as idades, os Elefantes da África e da Tailândia estão em sérios apuros. Desde o primeiro Dia Mundial do Elefante, indivíduos, celebridades e dezenas de organizações que estão trabalhando em soluções que visam garantir a sua sobrevivência futura em todo o mundo, uniram-se em apoio à causa, pois a ameaça de perdê-los para sempre está se tornando uma possibilidade real e iminente.

 

A caça na África atingiu níveis sem precedentes, sendo que alguns acreditam que, se continuar no ritmo actual, ela poderá acabar com os elefantes inteiramente nos próximos 10 anos. Estima-se que haja menos de 40.000 elefantes asiáticos restantes na Natureza, que continuam a enfrentar a ameaça de caça, a perda de habitat e  levados para serem explorados pela indústria do turismo.

 

“Tantas pessoas ao redor do mundo amam os elefantes, mas não estão cientes de que os elefantes estejam em crise. O Dia Mundial do Elefante ajuda a aumentar a segurança para os elefantes e expandir o habitat porque cria uma oportunidade de levantar um grito de guerra. «Temos de aumentar o volume sobre a crise pela qual passam esses animais, a fim de colocar mais pressão sobre os líderes para que tomem medidas significativas, para atrair recursos desesperadamente necessários, e convencer as pessoas a não comprarem marfim», disse Misty Herrin, director de campanha #SaveElephants da The Nature Conservancy, em um comunicado.

 

Infelizmente, elefantes selvagens não são os únicos em problemas. Activistas também têm trabalhado para acabar com a sua exploração em cativeiro e na indústria do entretenimento, e ampliar a consciência sobre o facto de os elefantes pertencerem ao meio selvagem, não a circos, jardins zoológicos ou atracções turísticas.

 

Como ajudar:

 

Neste ano, os defensores dos elefantes estarão novamente intensificando o trabalho no sentido de aumentar a conscientização sobre a situação dos elefantes cativos e selvagens, promovendo eventos, instando as autoridades a tomar medidas para proteger os elefantes e usando os media sociais para obter apoio. Enfim, há muitas maneiras fáceis de participar.

 

Apoiar o aumento da protecção legal para os elefantes

 

Em Junho, o Centro para a Diversidade Biológica entrou com uma petição para que os elefantes africanos fossem declarados como duas espécies separadas – elefantes da floresta e elefantes da savana – e para que o seu status fosse actualizado sob a Lei das Espécies Ameaçadas, o que acrescentaria ainda mais força com as leis destinadas a protegê-los.

 

Por favor, assine e compartilhar a petição instando o Fish and Wildlife Service dos EUA a reclassificar os elefantes e actualizar o seu status como espécie ameaçada de extinção.

 

Ajudar a pressionar os Estados Unidos pelo fim do comércio de marfim

 

Como o segundo maior mercado para o marfim atrás da China, aos EUA tem sido cobrado intensificar os seus esforços para combater o tráfico de animais selvagens com acções significativas. Agora, espera-se que uma regra, que foi formalmente anunciada pelo Fish and Wildlife Service (FWS) em Julho, venha praticamente a acabar com o mercado nos estados, na medida em que aplicará mais restrições às importações e exportações e proibirá a venda de marfim em todas as fronteiras.

 

Por favor, assine e compartilhe a petição instando o Fish and Wildlife Service a apoiar a proibição do comércio de marfim.

 

Você também pode fazer um comentário público em apoio às regulamentações mais rígidas para o comércio de marfim directamente no Registro Federal até 28 de Setembro.

 

Não comprar marfim

 

É desnecessário explicar que a aquisição de objectos de marfim – mesmo se forem anunciados como “legais”, ajudam a manter o mercado em movimento e a prover uma cobertura para o comércio ilegal do marfim de elefantes mortos recentemente.

 

Apoiar santuários de elefantes

 

Conheça e apoie organizações que trabalham para dar a elefantes cativos uma vida melhor, devolvendo-os a ambientes onde eles podem viver livremente, como a Elephant Reintroduction Foundation e a Elephant Nature Park, na Tailândia, assim como a David Sheldrick Wildlife Trust, na África. Nos Estados Unidos, dentre os principais santuários actuantes, estão o Elephant Sanctuary e o Performing Animal Welfare Society (PAWS).

 

Ser uma voz para os elefantes em cativeiro

 

Apesar de mais e mais áreas estarem proibindo o uso de animais selvagens em circos, e do Ringling Bros. ter dado recentemente um grande passo ao anunciar que iria “aposentar” os elefantes que explora, ainda existem outras empresas que viajam ao redor do mundo e que continuam a usar elefantes. Nós podemos enviar uma forte mensagem de que é hora de parar, evitando as empresas e locais que continuam a usá-los.

 

Assine a petição pedindo ao Congresso americano que aprove a Traveling Exotic Animal Protection Act, que irá proibir o uso de animais selvagens em circos, pelo bem desses animais.

 

Nós também podemos ajudar a dar voz aos elefantes que ainda se encontram em zoológicos e que precisam de ajuda, como Asha, Lucky e Lucy, assinando a petição em seus nomes, e a petição para países como o Zimbábue, pedindo para que pare de retirar os filhotes de elefantes das suas mães, na Natureza, para levá-los para o cativeiro.

 

Fazer um “Elegrama

 

A Nature Conservancy, que é patrocinadora oficial do Dia Mundial dos Elefantes deste ano, está pedindo a simpatizantes que façam imagens à mão para o seu Projecto #Elegram, que será arrematado por 150.000 dólares por doadores generosos para o trabalho de preservação de elefantes na África. Basta pintar, desenhar, esboçar ou esculpir uma imagem de um elefante, tirar uma foto do trabalho e enviá-lo para a sua galeria.

 

Espalhar a mensagem

 

Se você está espalhando a mensagem sobre os esforços para ajudar os elefantes em sites dos media social, visite o site do World Elephant Day para obter banners para partilhar, e adicione as hashtags #WorldElephantDay, #GoGrey, #BeHerd, #Elegram, #SaveElephants, #JoinTheSTAMPede, # 96Elephants e #SayNoToIvory.

 

Para mais informações sobre maneiras de ajudar os elefantes e apoiar organizações que trabalham a favor dos mesmos, consulte o site.

 

Fonte: ANDA

(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa).

 

Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/08/12/world-elephant-day-acoes-de-conscientizacao-marcam-o-dia-mundial-dos-elefantes/comment-page-1/#comment-394

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:30

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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2014

TOURADAS E CIRCOS COM ANIMAIS ESCRAVIZADOS SÃO “ESPECTÁCULOS DE NATUREZA ARTÍSTICA”? ONDE???? NO PLANETA MARTE?

 

Conhece a lei: espectáculos de natureza artística?

 

NATUREZA ARTÍSTICA 1.jpg

 

Esta é a “natureza artística” da tourada…

 

Compare com a foto da natureza artística do “cisne humano”

NATUREZA ARTÍSTICA 2.jpg

 

 Artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 23/2014, de 14 de Fevereiro

1 – Para efeitos do presente decreto-lei, consideram-se:

  1. a) «Espectáculos de natureza artística», as manifestações e actividades artísticas ligadas à criação, execução, exibição e interpretação de obras no domínio das artes do espectáculo e do audiovisual e outras execuções e exibições de natureza análoga que se realizem perante o público, excluindo a radiodifusão, ou que se destinem à transmissão ou gravação para difusão pública;
  2. b) «Promotor de espectáculo de natureza artística», a pessoa singular ou colectiva que tem por actividade a promoção ou organização de espectáculos de natureza artística;
  3. c) «Recintos fixos de espectáculos de natureza artística», os espaços delimitados, resultantes de construções de carácter permanente, que, independentemente da respectiva designação, tenham como finalidade principal a realização de espectáculos de natureza artística.

2 – Integram o conceito de espectáculos de natureza artística, nomeadamente, as representações ou actuações nas áreas do teatro, da música, da dança, do circo, da tauromaquia e de cruzamento artístico, e quaisquer outras récitas, declamações ou interpretações de natureza análoga, bem como a exibição pública de obras cinematográficas e audiovisuais, por qualquer meio ou forma.

3 – Para efeitos do presente decreto-lei, não se consideram espectáculos de natureza artística os eventos de natureza familiar, sem fins lucrativos, para recreio dos membros da família e convidados, a realizar no lar familiar ou em recinto autorizado para esse fim.

***

Bem, não me admira que os legisladores portugueses incluam a crueldade contra animais em "espectáculos de natureza artística", por vários motivos:

  1. Não fazem a mínima ideia do que é um Animal
  2. Não fazem a mínima ideia do que é Arte
  3. Não fazem a mínima ideia do que deve ser um Espectáculo
  4. Nasceram já velhos e com mentalidade velha
  5. E andam no mundo só por ver andar os outros

 

E poderia enumerar muitos motivos mais, mas estes bastam para dizer do atraso civilizacional em que os legisladores portugueses mergulham Portugal, por serem simplesmente assim...

 

Fonte:

http://www.foca-te.com/conhece-lei/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:13

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Sábado, 23 de Agosto de 2014

Um recadinho para o José Durães (Vianenses pela Liberdade)

 

José Carlos Durães, porta-voz dos “Vianenses pela Liberdade” (leia-se bárbaros do sul), metam a violinha no saco, e vão para MARTE realizar a vossa selvajaria tauromáquica.

 

Em Viana do Castelo, nem no dia 24 de Agosto, nem no dia 7 de Setembro, nem NUNCA MAIS.

 

O povo MINHOTO não é IDIOTA, nem gosta de idiotices, e muito menos de IDIOTAS.

 

 
 
ooo

 

COMUNICADO DOS FALSOS VIANENSES OU A ANEDOTA DO ANO

 

CORRIDA DE VIANA DO CASTELO ADIADA PARA 7 DE SETEMBRO

 

«Devido a problemas administrativos criados pela CM de Viana do Castelo este Movimento vem comunicar o adiamento da corrida de Viana para o dia 7 de Setembro, no mesmo local (Darque, junto à antiga seca do bacalhau), à mesma hora (17h), com o mesmo cartel.

 

Os bilhetes já vendidos são válidos para esta nova data. Quem pretender a

devolução dos dinheiro do bilhete deve fazê-lo no local onde realizou a compra.

 

O presidente da CM de Viana do Castelo continua a agir de má-fé, a cometer ilegalidades e a atacar os direitos e liberdades dos cidadãos de Viana do Castelo, envergonhando a cidade de Viana. A legalidade e a liberdade serão repostas e no próximo dia 7 de Setembro com a terceira corrida da Liberdade.

 

Movimento Vianenses pela Liberdade»

 

***

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo não fez mais do que CUMPRIR A LEI, como é de seu DEVER.

 

No dia 7 de Setembro não vai haver selvajaria, porque se não houver FISCALIZAÇÃO OFICIAL, haverá FISCALIZAÇÃO OFICIOSA À ARENA AMOVÍVEL, e depois agir-se-á em CONFORMIDADE.

 

Ou o RET é cumprido na ÍNTEGRA, ou a SELVAJARIA terá de voar para o Planeta Marte.

 

Entretanto, o Comandante da PSP de Viana do Castelo diz que «não estão reunidas as condições para realizar a tourada após a rejeição liminar, pela Câmara Municipal Vianense, do licenciamento de uma praça amovível, por incumprimento formal do processo», por não apresentarem cópia da apólice de seguro de acidentes pessoais, um elemento fundamental, exigido por lei. MAS HÁ MUITO MAIS a apresentar e a CUMPRIR.

 

O comando distrital já foi informado da decisão da autarquia.  

 

O comandante distrital da polícia referiu que neste tipo de evento «é obrigatória a presença de um elemento das forças de segurança para que o director da corrida, nomeado pela Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) possa dar início à “espectáculo” (leia-se selvajaria tauromáquica, espectáculo é outra coisa, não implica tortura de seres vivos).

 

Uma vez que não há autorização da autarquia, a PSP não irá comparecer no local. Será apenas destacado um dispositivo, por razões de alteração da ordem pública, já que está marcada para aquele local, uma manifestação anti-touradas.

 

As manifestações anti-touradas são pacíficas e como diz o Dr. Vasco Reis, Médico Veterinário (o único em Portugal que se bate pela causa da abolição desta selvajaria):

 

«Um BRAVO SOLIDÁRIO a quem tem a possibilidade de se manifestar contra a exploração e massacre de animais e o faz, por exemplo, contra a tauromaquia

 

 Comprova consciência, compaixão, sentido de ética, convicção, coragem, frontalidade, espírito de missão, disponibilidade.

 

Se não conseguir convencer ignorantes ou empedernidos, aficionados e outros, talvez os faça pensar e demonstra ali a quem passa e aos MEDIA, ao país e ao mundo, que se está contra esta tortura.

 

Manifestações são ponto de encontro de gente solidária e generosa e fortalecem e elevam o espírito de missão.

 

Contribuem e muito para o despertar de consciências e para a evolução de mentalidades »

 

José Vieira da Cruz, responsável da PSP de Viana do Castelo adiantou que vai continuar a aguardar pelo desenrolar deste processo uma vez que admitiu que a organização da tourada possa vir a «desencadear diligências com vista à legalização da tourada».

 

Ora a selvajaria tauromáquica não poderá realizar-se, porque é completamente IMPOSSÍVEL cumprir TODOS OS REQUISITOS EXIGIDOS no RET.

 

Aliás, em Portugal, todas as iniciativas tauromáquicas são ilegais. Não cumprem os requisitos OBRIGATÓRIOS, mas são licenciadas com a CUMPLICIDADE DO IGAC e afins…

 

(Esta é uma questão para denunciar a uma autoridade competente).

Sim, porque até para TORTURAR há regras que NUNCA SÃO CUMPRIDAS.

 

Esta decisão da Câmara Municipal de Viana do Castelo terá de ser comunicada à Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC), à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), PSP, ASAE e ao Ministério da Administração Interna e Secretaria de Estado da Cultura, para que estas entidades, de acordo com a legislação, façam cumprir a decisão».

 

FAÇAM CUMPRIR A DECISÃO E FISCALIZEM O LOCAL.

 

SE AS AUTORIDADES COMPETENTES NÃO O FIZEREM, HAVERÁ A FISCALIZAÇÃO OFICIOSA, QUE DARÁ CONTA DAS ILEGALIDADES COMETIDAS POR UNS… (OS QUE PREVARICAREM AO REALIZAR A SELVAJARIA) E POR OUTROS… (OS QUE NÃO FIZEREM CUMPRIR A LEI).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:50

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Segunda-feira, 8 de Abril de 2013

«ESTA É UMA DAS BANDEIRAS DA TAUROMAQUIA… TOUROS, CAVALOS E CRIANÇAS GOSTAM DE SER VIOLADOS E TORTURADOS…»

 

 

 

«Só não percebo porquê é que de vez em quando os touros tentam saltar para as bancadas». Nem eu Ricardo, mas percebo que os que vão aplaudir a tortura, bem engravatados, e já com barba na cara, (perdoem-me a expressão) borram-se de medo diante dos cornos do Touro. Apreciem a expressão dos covardes.

 

 

Ricardo, deixou um comentário ao post DESENTERRANDO O MUNDO IMUNDO DA TAUROMAQUIA (PARTE II) às 03:36, 2013-04-08.

Comentário:

 

«A notícia já é antiga mas a sua mensagem é actual: não há limites para a cobardia e ilegalidades no mundo das touradas. Confesso que quando li a notícia pela primeira vez, nem me espantei muito com as suas implicações.

Os aficionados desculpam as suas acções tal como os pedófilos.

 

Nas suas mentes deturpadas, os touros, cavalos e crianças gostam de ser violados e torturados. Essa é, aliás, uma das bandeiras da tauromaquia: aparentemente os aficionados conseguem ler os pensamentos dos animais para afirmarem que os cavalos e os touros se sentem honrados de participar nas touradas.

 

Só não percebo porquê é que de vez em quando os touros tentam saltar para as bancadas. Não aguentam com tanta "honra" talvez? Se um aficionado retira prazer do esquartejamento a sangue frio de um ser vivo, será assim tão descabido que este estenda as suas perversões para outras espécies, incluindo a sua própria?

 

Para quem já tem um enquadramento moral tão retorcido, não deve ser difícil torcer mais um bocado e incluir crianças nas suas "preferências".

 

Isto para dizer que, neste momento, pouca coisa me surpreende desse lado. Se amanhã aparecer outra notícia relacionando a tauromaquia com o tráfico de heroína ou fraudes bancárias, eu volto a encolher os ombros e suspirar de tristeza.

 

Quanto tempo mais teremos nós que conviver com este tipo de gente? Em 2009 dois aficionados foram presos na Califórnia por organizar touradas "à portuguesa" (sem que os touros usassem a cinta de velcro protectora) e por ter agredido o inspector que sancionou o acto.

 

http://www.news10.net/news/local/story.aspx?storyid=60239

 

É o que dá tentar impor este tipo de barbarismos em sociedades minimamente civilizadas. Se justiça e os políticos portugueses tivessem um mínimo de consciência, inteligência e respeito pela natureza, há muito que Campo Pequeno se tinha transformado numa prisão

 

***

O Ricardo pergunta: «Quanto tempo mais teremos nós que conviver com este tipo de gente?»

 

Penso que este tipo de gente desaparecerá em breve. Não poderá sair à rua sem ser apontada como as ervas daninhas da sociedade.

 

Gente malconceituada.

 

Gente que não serve nem para capacho.

 

Gente que não é gente.

 

Gente que tem de tratar-se em hospitais psiquiátricos, se quiser inserir-se numa sociedade evoluída.

 

Se não quiser… terão de emigrar para Marte.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:15

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