“Planeta Terra em perigo.... Planeta Terra em perigo... Planeta Terra em perigo...”
Existem pessoas que têm o dom de ver o invisível. De ouvir as vozes da Natureza. De sentir a Força Cósmica, que tudo conduz.
Idalete Giga é uma dessas pessoas.
O Planeta GEME, e parece que só os que têm vestes de luz ouvem esses gemidos.
O Planeta é uma Entidade Viva, mais poderosa do que os mais “poderosos” governantes do mundo. Estes têm a força das armas, que nada podem contra as forças da Natureza.
Li algures que a Humanidade tem um prazo: 2050. Daí que seja oportuno, em 2019, ouvir esta voz que nos entrega a Mensagem.
Origem da imagem: Internet
Por Idalete Giga
«Planeta Terra em perigo.... Planeta Terra em perigo... Planeta Terra em perigo...”
Esta estranha mensagem ressoava no meu cérebro cada vez com mais intensidade. Há três dias que navegávamos no mar dos Açores, sobre a mais alta montanha submarina que, segundo a Verdadeira Sabedoria, foi submersa quando do desaparecimento da Atlântida.
A noite tinha descido e o céu foi ficando, pouco a pouco, salpicado de estrelas. O Atlas (navio de pesquisa aero-submarina) parecia uma minúscula ilha flutuante na imensidão do oceano. Éramos um grupo de dezasseis investigadores, oito homens e oito mulheres. O objectivo do meu trabalho era a pesquisa ufológica. Passava assim grande parte do tempo na torre de radar observando o céu e fazendo gráficos dia e noite.
Foi numa noite coroada de estrelas e de um silêncio misterioso, que aconteceu uma série de factos inesperados. Comecei a levitar e, sem o mínimo esforço, deslocava-me do quadro de radar para o telescópio e vice-versa. Bastava fazer um pequeno gesto acima do ombro e eis que cada vez subia mais alto. Ao mesmo tempo, apoderou-se de mim um sentimento de saudade por algo longínquo e indefinido. Nesse momento todo o meu corpo estremeceu. Deixei de levitar. Estaria a entrar noutra dimensão? Iria enlouquecer? Comecei então a ouvir aquela voz que repetia sem cessar: - planeta Terra em perigo... planeta Terra em perigo... planeta Terra em perigo – A voz, quase imperceptível no princípio, começou a aumentar de intensidade a ponto de me provocar tonturas e náuseas. Estava incapaz de raciocinar. Mas tinha a certeza que algo mais iria acontecer. Não me enganei. Agora, a mesma voz, menos intensa, quase me segredava: - desce ao convés. Não tenhas medo. Todos os povos do planeta Terra terão de conhecer a nossa mensagem.
Surpreendida com estas palavras, desci rapidamente. Olhei da popa à proa e nada vi. Durante alguns minutos contemplei o céu cheio de estrelas que cintilavam mais do que era habitual. Nesses breves minutos senti como se estivesse a viajar numa nave perdida na imensidão do cosmos a milhares de anos-luz da minha estrela. Fui então despertada desta contemplação por coros de crianças acompanhados por sons belíssimos de harpa. De todos os lados surgiam sons que se transformavam, como por magia, em luzinhas de todas as cores que iluminavam a noite e envolviam, ao mesmo tempo, todo o Atlas como pequeninos seres feéricos numa dança cheia de harmonia. A minha surpresa aumentou quando comecei a perceber o que cantavam as vozes misteriosas. Era esta a mensagem:
Enquanto a Terra geme
Os Mestres velam
Chegou a hora colorida
E já se ouve
A Música do Cosmos
Mais um pouco
E a luz girará
Ninguém será de ninguém
Porque todos são Um
O Mundo avança
Ao som das Harpas Eternas
Os iluminados
Na caminhada cósmica
Estão aqui
Tudo invadem
Tudo inundam à sua volta
Atraindo as mentes
Sedentas de Luz
E de verdade
Mais um pouco e
Ninguém será de ninguém
Porque todos são Um
Numa pátria comum
- O UNIVERSO -
Uma lei única
Nos unirá
- o Amor Fraterno-
E a caminhada cósmica
Continuará
Até ao INFINITO...
Esta palavra “Infinito” era repetida várias vezes pelas crianças e, como um eco, ia-se perdendo na imensidão da noite. Eu só queria eternizar toda aquela beleza que estava a contemplar com todo o meu ser. Mas o fim estava próximo. Os coros, a pouco e pouco, foram-se escoando e com eles a fantástica dança colorida. Olhei mais uma vez as estrelas tentando captar algo que eu já não podia alcançar. Tudo se desvaneceu. Durante momentos perdi a noção do tempo, do espaço e até de mim própria, sentindo-me uma estranha num mundo estranho. Olhei de novo o céu e vi uma luzinha minúscula a aproximar-se do navio. Em poucos segundos, uma enorme bola prateada imobilizou-se no ar, sobre a minha cabeça e dela se desprendeu um estranho papel, quase transparente, irradiando uma luz rosa-violeta e no qual estavam gravadas em letras luminosas estas palavras:
EM NOME DOS MESTRES SUPERIORES DAS COMUNIDADES GALÁCTICAS DO UNIVERSO INTEIRO VIMOS AVISAR TODOS OS GOVERNOS DO PLANETA TERRA QUE CESSEM TODAS AS EXPERIÊNCIAS NUCLEARES. AS SONDAS DETECTORAS DE VENENOS QUE ENVIAMOS AO VOSSO PLANETA DESDE O PRINCÍPIO DO SÉCULO XX, INVISÍVEIS PARA OS VOSSOS OLHOS, PROVARAM-NOS QUE TODA A VIDA NA TERRA ESTÁ EM PERIGO. A TERRA É UM SER VIVENTE E GEME DESESPERADAMENTE. OS SEUS GEMIDOS FORAM OUVIDOS EM TODO O UNIVERSO. EIS O QUE FEZ A VOSSA CIVILIZAÇÃO:
- Destruiu o equilíbrio ecológico em todo o planeta, violando as Sábias Leis da Natureza.
- Envenenou o ar, a terra, os oceanos, os rios, os lagos.
- Destruiu milhares de espécies animais e vegetais e as que ainda vivem estão em perigo de extinção dentro de pouco tempo.
- Esventrou e violou a terra até à exaustão para lhe arrancar o ouro, a prata, os diamantes que constituíam o equilíbrio cósmico vibratório do centro do planeta.
- Inventou a moeda e tornou-se escravo do dinheiro das formas mais hediondas.
- Colocou a Ciência ao serviço dos tiranos e poderosos.
- Inventou seitas e falsas religiões e, em nome de Deus, perseguiu e matou milhões e milhões de inocentes.
- Perverteu a Beleza e a Arte.
- Escravizou e destruiu todos os povos do planeta com políticas corruptas. As guerras, a fome, a pobreza, a ignorância são uma constante.
A VOSSA CIVILIZAÇÃO AUTODESTRUIU-SE! ESTÁ, POIS, NO FIM.
MAS OLHAI! ENTRE VÓS HÁ SERES SUPERIORES QUE VOS AJUDARÃO A CONSTRUIR UMA NOVA TERRA. NELA SÓ HABITARÃO OS QUE TIVEREM VESTES DE LUZ...
Aqui terminou o meu estranho sonho. Acordei pronunciando as palavras “vestes de luz, vestes de luz, vestes de luz ...”
Idalete Giga