Notícia: «Mais de 250 pessoas de oito países taurinos [SETE, porque a Colômbia deixou de ser troglodita] reuniram-se na Terceira para o IV Fórum Mundial da Cultura Taurina, de forma a discutir o futuro da tauromaquia através de mesas redondas e conferências. Profissionais de diversas áreas procuraram definir novas directrizes e estratégias, com temas actuais.»
Quem estiver interessado em ouvir disparates e ignorâncias, clique no link:
https://www.youtube.com/watch?v=0GnQMI-K0qk
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O mundo está de pernas para o ar, à beira de uma catástrofe global, e os da ilha Terceira reúnem-se para discutir o futuro da SELVAJARIA TAUROMÁQUICA, uma prática medieval, onde gente que NÃO evoluiu tortura cruelmente, barbaramente bovinos indefesos, inocentes e inofensivos, para divertir sádicos trogloditas.
Além deste absurdo, o que se disse neste "debate" é de uma ignorância e estupidez gigantescas, demonstrando ao mundo que a ilha Terceira não saiu da Idade Média, e que o seu povo troglodita [porque os há cultos, mas impotentes] em vez de evoluir parou no tempo.
Isto envergonha Portugal e os Portugueses evoluídos. É a manifestação da INCULTURA no seu melhor. Como é que isto é possível, em pleno ano 2025 depois de Cristo?
É possível, porque o Parlamento Português é constituído por uma maioria de trogloditas, que acham que a evolução do País passa pela prática selvática, que é a tortura de Touros. O que vale, é que o mundo racional está a virar as costas a esta selvajaria contra seres inocentes, indefesos e inofensivos não-humanos, porque tem a selvajaria contra seres humanos, também inocentes, indefesos e inofensivos, para se preocupar, uma vez que no mundo andam à solta criaturas selváticas, acéfalas que não têm capacidade intelectual para saber distinguir o Bem e o Mal, o Certo e o Errado.
Triste povo é o povo que opta pela INCULTURA, quando podia optar pela CULTURA.
Para que se veja o que eu pretendo dizer, quando chamo SELVAJARIA TAUROMÁQUICA ao que os trogloditas chamam "cultura" e "arte" deixo aqui uma exposição dessa "cultura" e dessa "arte", para que os leitores possam dizer de sua justiça.
«Estava aqui uma vida que sofreu atrozmente, sob os aplausos de uma multidão em festa»...
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Eis o resultado final do que em Portugal chamam de "tradição", "arte", "cultura", "festa", "alegria" e "património":
O Touro é um mamífero superior, e possui um sistema nervoso central tal como o Homem.
O que aqui se apresentou não passa de tortura e massacre de um ser vivo que sente a dor tal como todos nós a sentimos.
Será isto arte?...
Maria Helena Capeto é uma escritora portuguesa e animalista de primeira água, que eu muito prezo.
Enviou um comentário ao meu texto intitulado «Quem não se reconhece como um animal não conhece o seu lugar neste mundo», que considero um monumento à lucidez, um verdadeiro tratado científico, e que aqui destaco pelos motivos mais óbvios, esperando que todos os farias do mundo possam entender a essência deste texto e aprender que a Vida não é um privilégio apenas do homem...
Vaca Sagrada
(Origem da imagem: Internet)
Maria Helena Capeto deixou um comentário ao post Quem não se reconhece como um animal não conhece o seu lugar neste mundo às 13:33, 2016-07-21.
Comentário:
Poderíamos aqui aventar as mais diversas e divertidas teorias sobre a espécie animal de primata bípede do género homo e subespécie sapiens. Ou quiçá sobre as diversas estirpes de ET's que povoam a Via Láctea ou outras galáxias.
Como apenas sou um ser pertencente ao reino animal, vamos lá ver se percebi!... - A vida humana é diferente da vida animal. Conclusão: o humano não é um animal. Bom, não é esse o enquadramento que a ciência dá ao homem já que o classifica como um mamífero.
Há portanto então mamíferos que não são animais. Como também não pertencem ao reino da flora, não nos resta muito mais além de alguma espécie estranha de ET's já que muito provavelmente, na generalidade, estes também teriam algum tipo de origem implicando necessariamente a pertença a algum tipo de animal, de acordo com as classificações terráqueas. - Escapa-me completamente, talvez por pertencer ao reino animal da Terra, como se admite que numa sociedade existam crianças e sem-abrigo, pessoas que morrem de fome. Como me escapa também, talvez pelo mesmo motivo, como se admite abandonarem velhos em lares, hospitais ou em casa, se estuprem crianças, haja guerras, corridas aos armamentos, etc..
Quem foram os "inteligentes" que criaram este tipo de sociedade? A hipocrisia igualitária que não aceita outras ideias que não as suas próprias? A ganância desmedida que atropela tudo à sua frente na insondável cegueira de tentar arrebanhar tudo para seu exclusivo usufruto? A estultícia das filosofias baseadas em pseudo-importâncias e/ou inexistentes superioridades de uma espécie entre milhões de outras num planeta, que até é redondo..., e que é completamente incapaz de sobreviver ao desaparecimento de outras espécies?
São talvez demasiadas questões...
Isabel, não posso concordar consigo quando diz "melhor faria se se considerasse um ANIMAL tão ANIMAL como todos os outros, e se colocasse no lugar deles e SENTISSE, pelo menos uma vez na vida, que as pessoas são animais, tão animais como todos os outros." Essa capacidade é puramente animal, portanto uma capacidade de que um não-animal não é detentor.
Continua a haver discursos que recordam os tempos do abolicionismo, em que eram esgrimidos os argumentos mais espantosos contra a abolição da escravatura. É claro que o pensamento esclavagista ainda não desapareceu, mas a subespécie sapiens ultrapassou os seus distantes primos e seguiu em frente. Fá-lo-á uma vez mais, pois assim o exige a evolução. E sim, é verdade, a Natureza é a medida de todas as coisas. Não pode existir esclavagismo humano e esclavagismo animal pois esta distinção é inexistente e o inexistente não se aplica. A Natureza não é permeável a preconceitos.
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Maria Helena, concordo, quando diz que não concorda comigo.
O seu ponto de vista está correctíssimo.
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Aproveito para aqui deixar o link para um texto que publiquei sobre um livro de Maria Helena Capeto «Tiiti de Gayport – Tributo ao Amor», que é de leitura obrigatória, para que todos possam compreender o que na realidade somos: apenas uma partícula de poeira cósmica, entre uma infinidade inumerável de outras partículas com as quais partilhamos o Universo. Nem somos mais, nem somos menos, até porque a Natureza, na verdade, é que é a medida de todas as coisas, criadas e não criadas. Visíveis e invisíveis aos olhos.
Isabel A. Ferreira
«Estava aqui uma vida que sofreu atrozmente, sob os aplausos de uma multidão em festa»...
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Eis o resultado final do que em Portugal chamam de "tradição", "arte", "cultura", "festa", "alegria" e "património":
O Touro é um mamífero superior, e possui um sistema nervoso central tal como o Homem.
O que aqui se apresentou não passa de tortura e massacre de um ser vivo que sente a dor 5tal como todos nós a sentimos.
Será isto arte?...