Texto de :
Com a ratificação do resultado do referendo pelo Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, acabou oficialmente a garraiada no programa da Queima das Fitas de Coimbra.
A constatação de que a maioria dos estudantes não se revê neste tipo de práticas constitui uma vitória inequívoca para os animais e para o progresso da Academia.
Começámos este movimento há 3 anos com consciência da missão que tínhamos em mãos e da responsabilidade e compromisso que provavelmente exigiria de nós. Poucas pessoas deram a cara mas foram muitas as que se uniram em torno deste propósito. Foi graças à certeza das nossas convicções e à vontade de mudar a realidade de muitos animais que conseguimos estabelecer esta rede que não deixou cair a Queima das Farpas, apesar de todos os obstáculos que fomos encontrando.
O nosso propósito era a abolição da garraiada do programa da Queima das Fitas. Conseguimos!
Com o apoio incondicional do Grupo Ecológico da Associação Académica de Coimbra (que travava esta luta desde 1989), criámos um movimento forte, coeso e que, acreditamos, ainda está em crescimento. Com o trabalho que fomos desenvolvendo e a sensibilidade (e coragem!) quer da actual Comissão Central da Queima das Fitas, quer da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, ficaram reunidas as condições necessárias.
É um momento de festejos, mas queremos relembrar a todas as pessoas que ficaram sensíveis para o maltrato animal nas garraiadas, que Portugal é um dos últimos 8 países no mundo onde a tauromaquia ainda existe e que as atrocidades que muitos de nós preferem ignorar são infligidas aos animais em arenas por todo o país.
À semelhança do que aconteceu até 2017 na cidade de Coimbra, em que a festa de toda a gente pagava o “divertimento” que alguns sentem no tormento de outrem, no nosso país a tauromaquia subsiste graças ao dinheiro que é de todos os contribuintes.
Se achas que isto não faz sentido e compreendes, por todos os motivos, a necessidade urgente de abolir estas práticas ou, simplesmente, percebes que é revoltante que toda a gente pague por algo que vai contra os valores da maioria, pedimos-te que faças algo! Está a decorrer uma Iniciativa Legislativa de Cidadã/os para eliminar de vez os subsídios públicos a esta actividade – assina e partilha-a!
http://peticaopublica.com/?pi=PT86673
Mexe-te, como nós fizemos há 3 anos! A abolição é possível e está próxima! Existe um futuro melhor para nós e para os outros animais, em que podemos, no mínimo, concordar que não é correcto fazer uma festa da sua tortura e sofrimento…nós caminhamos para lá. Vens connosco?
A propósito deste artigo publicado no Jornal Público
https://www.publico.pt/temas/jornal/ser-forcado-e-ser-forcado-27040004
a louvar a actuação dos forcados nas touradas, o Médico-Veterinário Dr. Vasco Reis *** (atenção que não é um veterinário com diploma tirado aos fins-de-semana!) escreveu este texto que diz tudo da cobardia extrema, destes que são os maiores carrascos dos Touros
Urge derrubar os falsos mitos
Oito matulões atacam um ser senciente e indefeso, esgotado, ferido, sangrado por arpões espetados por “cavaleiros”; oito matulões atacam um Touro moribundo. Será isto valentia ou uma descomunal cobardia? Isto é quase como bater num morto.
«Excelências do PÚBLICO!,
Acrescento que a intervenção dos forcados deve ser completamente desaprovada por se tratar de maltrato animal/ violência exercida sobre bovinos inocentes, os quais como "preparação" para a pega, acabaram de ser ludibriados, esgotados, feridos, sangrados por arpões espetados por cavaleiros tauromáquicos, subjugando e obrigando as suas montadas a transportá-los para os ataques contra o touro, com a finalidade de o enfraquecer extremamente, facilitando assim a pega.
Este touro pegado pelos forcados, tinha sido recentemente arrancado ao campo, violentamente empurrado e impulsionado por aguilhão eléctrico, metido e apertado em espaços exíguos, transportado em pânico, claustrofobia, luta, suportando maus tratos, privações, corte da extremidade dos cornos (de tal maneira stressante e doloroso, que alguns morrem durante essa intervenção), confinado suportando durante horas, altas temperaturas sob o sol do Verão, o que o desidrata, aflige e enfraquece.
Depois da lide e da pega, o touro é imobilizado com cordas à volta dos cornos, para que as bandarilhas lhe sejam arrancadas violentamente com ajuda de cortes sem qualquer anestesia.
A seguir são impelidos com aguilhão eléctrico, ao que reagem com os berros que se escutam ao longo deste cruel espectáculo.
Até que o abate violento o liberte do esgotamento, da intoxicação metabólica, da desidratação, do sofrimento físico e anímico, das dores e da febre, ainda terá de suportar durante uns dias alguns maus tratos, transportes, contenção.
Por estas e por outras, considero vergonhosa para o PÚBLICO a apresentação da condição de forcado como algo de admirável.
O artigo desperta, certamente, comentários falaciosos e disparatados sobre o diminuto ou ausente sofrimento de touros e cavalos, mais ou menos baseados em estudos pseudo científicos, mas que servem para " branquear" a tortura.
Das duas, uma: ou se trata de ignorância, ou de mentira consciente.
Considero que, através deste artigo, o "Público" prestou um mau serviço à informação e marcou muitos pontos negativos.
Com os melhores cumprimentos
Vasco Reis, Aljezur»
Texto publicado em 9/9/2016, aqui:
https://www.facebook.com/vmmreis?fref=ts
***
(***) O Dr. Vasco Reis estudou Medicina Veterinária em Tierärztliche Hochschule Hannover e na Escola Superior de Medicina Veterinária de Lisboa
Como Médico Veterinário trabalhou na Suiça, Alemanha e Poretugal
Como Médico Veterinário, que se preza de o ser, o Dr. Vasco Reis é Pelo direito à Vida de Todos os Animais.
Aconteceu em Madrid (Espanha). No passado sábado, milhares de pessoas (mais de 100 mil) manifestaram-se contra a selvajaria tauromáquica, numa iniciativa do Partido Animalista PACMA (com o qual tenho a honra de colaborar) e que contou com a presença de André Silva, do PAN.
O PACMA agradece a todos os que deram a sua voz aos que não têm voz.
Este vídeo mostra ao mundo o que se passou nessa grandiosa manifestação: os espanhóis, mas também o mundo, estão contra o maltrato animal.
Em Portugal, a esmagadora maioria dos Portugueses também está. Apenas os portuguesinhos, atrasados civilizacionalmente, mantém acesa esta chama medieval.
Contudo, o sucesso de Espanha será também o nosso sucesso, porque no dia em que Espanha se libertar destas trevas que ainda a cobrem, Portugal, que sempre seguiu servilmente os passos (“dobles”) de Espanha, libertar-se-á também.
NOTÍCIA EURONEWS:
http://www.euronews.com/2016/09/11/thousands-rally-in-madrid-against-bullfighting
Por favor… Só vos fica mal.
A propósito de um texto meu aqui publicado sob o título: «Atraso Civilizacional de um Lugar Alentejano Chamado Cuba», recebi dois comentários curiosos, porque demonstram a iliteracia que vagueia por aí, como uma ventania desnorteada…
Esmiucemos os ditos comentários… para que fique claro quem são os atrasados mentais…
Rui Silva disse:
Comentário no post Atraso civilizacional de um lugar alentejano chamado Cuba
Para o atrasado mental ou atrasada mental que descreveu a vila de Cuba com um vilarejo nos confins do alentejo, saiba que é muito estupido porque Cuba é das vilas mais desenvolvidas do baixo alentejo tem estação de comboio com terminal rodoviario para… Para o atrasado mental ou atrasada mental que descreveu a vila de Cuba com um vilarejo nos confins do alentejo, saiba que é muito estupido porque Cuba é das vilas mais desenvolvidas do baixo alentejo tem estação de comboio com terminal rodoviario para servir todas as vilas e aldeias em seu redor esta a 5 quilometros do aeroporto de Beja quando beja tem o mesmo aeroporto a 15 quilometros é uma vila com lindos jardins pavilhao desportivo piscina campo de futebol alimentou durante muitos anos funcionarios da base aerea n.11 e da antiga base aerea dos alemães tem boa gastronomia bancos, tribunal, correios, farmacias, GNR, hospital, casa da mesiricordia, bombeiros,escolas, varias igrejas e capelas, Canto alentejano com varias medalhas, restaurantes discotecas supermercados de renome parece que o que escreveu esta noticia sobre a vila é que é ignorante e que por causa de meia duzia de atrasados mentais que vivem na vila e apoiam esta ideia mandar abaixo o resto da populaçao, sou acérrimo defensor da causa animal competamente contra isto tudo, mas quando escreverem merdas cruxifiquem as bestas que tiveram esta ideia e nao uma vila linda e evoluida e um povo simpatico.
Rui Silva a 29 de Setembro 2015, 22:36
***
Então vamos lá a ver:
Cuba é das vilas mais desenvolvidas do Baixo Alentejo porque tem uma estação de comboio, com terminal rodoviário para servir todas as vilas e aldeias em seu redor; está a 5 quilómetros do aeroporto de Beja; é uma vila com lindos jardins; pavilhão desportivo; piscina; campo de futebol; alimentou durante muitos anos funcionários da base aérea nº 11 e da antiga base aérea dos alemães; tem boa gastronomia; bancos; tribunal; correios; farmácias; GNR; hospital; Casa da Misericórdia; bombeiros; escolas; várias igrejas e capelas; Canto Alentejano com várias medalhas; restaurantes; discotecas; e supermercados de renome…?
E isto faz da Cuba alentejana uma vila moralmente, socialmente, culturalmente e eticamente evoluída?
Um lugar que realiza uma feira, no ano da era cristã de 2015, e à semelhança de anos transactos (de acordo com fonte municipal) e nela incluí uma abominável “coisa” chamada encerro, touradas à vara larga, largada de Touros, na praça central da vila, e a mais cruel prática tauromáquica, que dá pelo nome de corrida de Touros à portuguesa?
E se a estas crueldades juntarmos uma outra atrocidade que é a corrida de Galgos, ficamos com uma noção, nua e crua, da barbárie que vai por terras da Cuba alentejana, que tem muitas “coisas”, mas não tem a mínima DIGNIDADE HUMANA.
E a isto chama-se atraso civilizacional.
Não confunda “coisas” com “loisas”, ou “alhos” com “bugalhos”.
Os insensatos autarcas cubenses puseram Cuba no rol das terrinhas atrasadas civilizacionalmente, no Alentejo profundo…
Podem ter discotecas, caminhos-de-ferro, hospitais, farmácias, correios, bancos, restaurantes e alcatrão nas ruas… mas não têm nem CULTURA, nem MORAL, nem ÉTICA.
E esta é a mais pura verdade.
E há mais:
Enviado para o meu e-mail:
«Por mais que nos esforcemos a favor do BEM-ESTAR ANIMAL, há sempre alguém que tenta destruir esse esforço!! E com a complacência das autoridades governamentais!!
Corridas de galgos PARA QUÊ? Só posso concluir que é, sacrificando estes animais, para alguém encher os bolsos!!!
Sabem como são tratados e o que fazem a estes galgos para que corram mais que os outros? Não sabe? Então informe-se e vai ver que não apoiará esta iniciativa!!!
Abraços tristes!
Carlos Ricardo
***
E ainda mais:
«Cuba Quer Ser a Capital Portuguesa do Maltrato Animal
Certas autarquias deste país teimam em viver nas trevas ao invés de evoluir e a vila de Cuba é um exemplo.
Em 2009 a câmara inaugurou uma praça de touros para torturar bovinos em touradas e ontem inaugurou uma pista municipal para corridas de galgos.
De acordo com uma fonte municipal esta iniciativa tem em vista a captação de visitantes e quer afirmar Cuba como a capital dos galgos de corrida.
Quando é que será que todas estas vilórias que desbaratam dinheiros públicos para explorar e torturar animais vão perceber de uma vez por todas que ao contrário de atraírem visitantes só os afastam.
Cuba a partir de agora será reconhecida como a capital do maltrato animal.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Comentário:
Protagonismo vaidoso de mentalidades incultas, que pensam ser luminárias e que vão ficar famosas, mas que só sobressaem por esbanjar já escassos dinheiros públicos e fomentarem exploração, maltrato, doping dos galgos e o vício e a corrupção em apostas nas corridas. Algo semelhante com as corridas de cavalos e o que as respectivas máfias fazem. (Vasco Manuel Martins Reis)
in
https://protouro.wordpress.com/2015/09/27/cuba-quer-ser-a-capital-portuguesa-do-maltrato-animal/
E a isto chama-se atraso civilizacional.
***
E mais:
Comentários ao texto em causa, no Facebook:
«Este Portugal cada vez está pior, já não basta toda a selvajaria existente, que surge sempre mais, fruto de mentes distorcidas vindas da negritude dos tempos. Adianta que tenhamos a geração mais qualificada de sempre pois, em termos de ideais, cada vez estamos pior...» (José Costa)
***
«Pois, eu, vivi lá, por vontade do destino, durante uns quatro anos e nunca me tinha apercebido de que uma terra poderia ser tão atrasada, é como diz, Isabel, nos confins do Alentejo, e vive na idade da pedra.
Vai essa estupidez de actividade ser um êxito, não tenho a menor duvida, visto ali á volta ter outras terriolas tão estúpidas e atrasadas como Cuba e de onde vão sair os nativos suficientes para que seja uma actividade de sucesso, com apostas e essas coisas. Nessas terras ainda é "normal "deixar os cães amarrados às árvores com uma corrente de um metro durante uma vida inteira, quando acham que o animal já não serve para nada vão abandona-lo bem longe para que morra, isto e muito mais, as corridas de galgos está longe de ser o pior que se pode fazer naquela zona aos animais. (Judite Corte-real Amaral)
***
«É uma terra que adoro, pela minha 'costela' alentejana, mas que agora desceu muito na minha consideração...» (Maria Do Carmo Torres)
***
E a propósito… não vi no rol das "coisas" que Cuba tem, uma BIBLIOTECA, um TEATRO, algo assim mais... CULTURAL...
***
E agora nós, Rudolfo Coimbra:
Comentário no post Atraso civilizacional de um lugar alentejano chamado Cuba
independentemente de concordar que a existência de tal recinto nao devia sequer ser cogitada, acho lamentável que não saiba distinguir Cuba de dois ou três decisores políticos que estão em Cuba. Que vergonha.
Rudolfo Coimbra a 1 de Outubro 2015, 08:13
***
Pois Rudolfo Coimbra, VERGONHA é o que o povo da Cuba alentejana faz por Cuba.
As localidades são aquilo que o povo faz delas.
Quem vota nos dois ou três decisores políticos que estão em Cuba a desgovernar?
Quem faz de Cuba uma vila com um atraso civilizacional considerável?
Nem todos os cubenses são incultos.
Acredito que sim. Nem todos serão.
Mas será culto quem vota em autarcas incultos?
Se eles lá estão (no poder), não é por mero acaso.
Pense nisso.
É que quem não quer ser INCULTO não lhe vista a pele.
Não são os belos jardins, as farmácias, os supermercados, os tribunais, os correios, os bancos, enfim, todos esses “serviços” que fazem de um lugar, um lugar civilizado.
O que dá bom nome a um lugar e o faz ser evoluído são as actividades civilizadas, nele realizadas, e a atitude dignificante dos autarcas e do povo que vota nesses autarcas.
Logo, a Cuba, um lugar perdido nos confins do Alentejo profundo, basta a selvajaria tauromáquica e a corrida de Galgos, para sujar o nome do lugar e colocá-lo no rol das terrinhas com um atraso civilizacional bastante acentuado.
***
Portanto, atrasados mentais são, pois, os que se recusam a evoluir, numa época em que o maltrato animal está a ser posto em causa e a ser rejeitado por todo o mundo civilizado.
Apenas Portugal segue na senda do retrocesso.
Se não houvesse espectadores para essas selvajarias... elas não existiriam...
Isabel A. Ferreira
«Uma das coisas mais perigosas que pode acontecer a uma criança é matar ou torturar um animal e não acontecer nada com ela», afirma a antropóloga Margaret Mead.
Mas isto é algo tão óbvio, mas tão óbvio, que não seria necessário qualquer tipo de “estudo”, se os ditos seres humanos auto-intitulados “racionais” fossem realmente racionais e seres humanos.
Vejamos o que dizem os estudiosos, a tal respeito, no Blogue «Psicologia Forense», de uma psicóloga brasileira, que se dedica a “tratar” criminosos…
Legenda: «Por detrás de um torturador de animais há um transtorno mental» (Rodrigo Córdoba, presidente da Associação latino-americana de Psicologia)
Origem da foto:
«Em qualquer pessoa que, uma vez, chegue à conclusão de que a vida de qualquer animal é indigna de ser vivida, existe o risco de que um dia ela também chegue à conclusão de que a vida humana não vale nada», escreveu certa vez o humanista Albert Schweitzer.
Hoje, os actos violentos contra animais são considerados indicadores de transtorno mental. Nos Estados Unidos, estudos têm convencido sociólogos, legisladores e tribunais de que actos de crueldade contra animais merecem sim a nossa atenção. Esses actos podem ser os primeiros sinais de uma doença mental que levará os atacantes a serem violentos com seres humanos.
«Assassinos … as suas carreiras muitas vezes começam na infância, torturando ou matando animais», afirmou o agente do FBI, Robert K. Ressler, o mais famoso especialista em serial killers.
Ressler não está sozinho.
«Uma das coisas mais perigosas que pode acontecer a uma criança é matar ou torturar um animal e não acontecer nada com ela», afirma a antropóloga Margaret Mead.
«Desde o tempo em que eu era uma jovem promotora de justiça posso testemunhar a correlação directa entre crueldade de animais e violência contra seres humanos. A tortura de animais é o primeiro indicador doméstico de violência. Uma criança que tortura animais ostenta desprezo pela vida e mais cedo ou mais tarde irá atacar pessoas» refere Jeanine Pirro, Promotora de justiça, do Condado de Westchester, Nova Iorque.
A crueldade e violência contra animais podem ser sintomas de um profundo distúrbio. Pesquisas nos campos da psicologia e criminologia mostram que pessoas que começam por torturar animais, seja na infância ou na vida adulta, acabam por cometer as mesmas torturas contra pessoas.
O FBI foi o primeiro a descobrir essa ligação. Desde os anos 70, quando as informações de crimes puderam ser reunidas e melhor analisadas em bancos de dados, devido ao avanço da tecnologia informática, conseguiu-se mostrar que os repetidos actos de violência contra animais são uma das características comuns em estupradores e assassinos em série, com psicopatia.
Estudos actuais mostram que criminosos violentos são mais susceptíveis de torturar animais. Em 2010, a Universidade da Flórida realizou um estudo com pacientes do seu departamento de psiquiatria que repetidamente torturavam cães e gatos. O estudo mostrou que todos eles mostravam altos níveis de agressividade para com pessoas, inclusive um dos pacientes havia assassinado uma criança.
Outro estudo realizado pela Universidade do Noroeste (Boston) e pelo Massachusetts SPCA (Sociedade de Prevenção Contra Crueldade a Animais) concluiu que pessoas que na infância torturam animais, são cinco vezes mais propensas a cometerem crimes violentos contra humanos. Os investigadores entrevistaram centenas de prisioneiros que estão no corredor da morte da Penitenciária de San Quentin, na Califórnia, e mais de 80% deles afirmaram ter cometido maus-tratos contra animais na infância.
As crianças podem maltratar animais imitando um membro da família que o faça. Também podem maltratar animais com o intuito de descarregar a sua raiva e ansiedade. Mas também podem maltratar animais pelo simples facto de serem maus. De qualquer forma, deve ficar-se atento.
A tortura e morte de animais é uma das características presentes em crianças com psicopatia. Já era tempo de as autoridades reconhecerem que a tortura exercida contra qualquer ser vivo é inaceitável e constitui um perigo para a sociedade. Além disso, as crianças devem ser ensinadas a respeitar os animais e cuidar deles. Se uma criança constantemente tortura animais, mesmo após o conselho dos pais, é sinal de que algo deve ser feito.
Moradores da cidade-satélite de Alerce Sur, a 14 quilómetros de Puerto Montt, no Chile, estão assustados e consternados. Há cerca de seis meses, em diferentes lugares, animais desaparecem e são encontrados apedrejados e mutilados.
A denúncia foi feita por uma mulher que vive na região e relatou os últimos acontecimentos ao Grupo de Educação pelos Animais de Alerce (GEAA). Ela contou que saiu à procura do seu gato e algumas crianças disseram-lhe para ver se estaria num terreno próximo, porque outras crianças da vizinhança praticavam tiro ao alvo com animais, amarrando-os para que não pudessem fugir. A mulher foi ao local indicado e encontrou os corpos de três gatos em estado de decomposição.
De acordo com Juan Jose Orellana, director da GEAA, os responsáveis pelos maus-tratos que resultaram nas mortes dos animais seriam três crianças, de 6 a 10 anos, que pertencem a famílias com antecedentes criminais, muito temidas no bairro, e, portanto, os moradores de Alarce Sur não tinham coragem de denunciar o caso à polícia. Ele também relatou que visitou o local e encontrou restos de cães, de gatos e de uma cabra.
«Nós sabemos quem são os pais dessas crianças. O grande problema que enfrentamos é que os vizinhos não querem denunciá-las, uma vez que se trata de famílias perigosas, que provocam medo. Infelizmente, até que tenhamos um vídeo ou fotos das crianças cometendo esses actos cruéis, a polícia nada pode fazer. O importante é que elas já estão identificadas e a vizinhança, no anonimato, vai ajudar a reunir provas para denunciar a situação da melhor maneira possível”, referiu Juan Jose Orellana.
Este defensor dos animais afirmou também que a grande preocupação da GEAA é que, se essas crianças tão pequenas já são tão cruéis, provavelmente serão futuros criminosos e assassinos, e salientou a importância da educação, do respeito pelos animais nas escolas, para que esses incidentes não aconteçam. «Está cientificamente comprovado que assassinos em série maltratavam e matavam animais quando eram crianças», salientou Juan Jose Orellana.
É necessário que a sociedade exerça uma pressão maior em escolas e também junto às autoridades judiciais em casos que envolvam tortura de animais.
As leis devem deixar bem claro de que a tortura contra seres vivos é inaceitável. Os pais devem observar os filhos, e não podem ignorar quando o filho agir cruelmente contra animais.
Juízes, promotores de justiça, agentes da Polícia, assistentes sociais e investigadores devem descrever, em relatórios, a tortura exercida contra animais, uma vez que isso será importante para avaliar se alguém representa uma ameaça à família e à sociedade.
Essa análise pode evitar casos como os que passarei a relatar:
Foi na infância que o norte-americano Edmund Kemper mostrou os primeiros indícios de comportamento psicopata. Além de brincar com as bonecas da irmã simulando bizarros comportamentos sexuais, o pequeno Kemper gostava de enterrar vivos os gatos que encontrava pela região. Cansado de enterrá-los vivos, o futuro serial killer começou a decapitar gatos e espetar as cabeças deles em varas.
Não é difícil imaginar o que uma criança que brinca a decapitar gatos fará quando crescer. Em 1964, aos 15 anos de idade, Edmund Kemper começou o seu reinado de sangue assassinando os avós numa fazenda. Foi internado num hospital psiquiátrico onde testes revelaram ter um QI de 136. Cinco anos depois, saiu do hospital para continuar a matar. Assassinou mais seis pessoas em nove meses. Kemper matava meninas, levava os corpos para o porão da casa da sua mãe e dissecava-os. Decapitava os corpos e fazia sexo com o cadáver sem cabeça.
Em Abril de 1973, Edmund Kemper assassinou a própria mãe com um martelo, decapitou-a, e usou a cabeça dela para praticar sexo oral. Retirou as cordas vocais da mãe e atirou-as fora, pois segundo Kemper: «Mesmo morta, ela não parava de gritar comigo!».
Depois de assassinar a mãe, Edmund Kemper entregou-se à polícia por vontade própria e disse que gostaria de ser torturado até a morte. Na cadeia tornou-se um prisioneiro exemplar, lendo livros que eram gravados em fita para serem ouvidos por cegos.
Perguntado certa vez por um repórter sobre o que ele pensava ao ver uma menina bonita a andar na rua, Kemper respondeu:
«Eu fico a imaginar como ficaria a sua cabeça num espeto».
***
Os três filhos do canadense Keith Hunter Jesperson não devem ter boas lembranças do pai. O gigante de mais de dois metros de altura costumava torturar gatos no quintal da sua casa para horror dos filhos.
«O meu pai costumava matar gatos que andavam pelas redondezas. Uma vez vi-o a partir o rabo de vários gatos e pendurá-los, com um nó, pelo rabo, no varal do quintal. Fui a correr contar à minha mãe, e quando regressámos os gatinhos estavam mortos no chão e o meu pai a rir-se», contou Melissa Moore, filha de Keith, no livro «Silêncio Quebrado: A História Não Dita da Filha de Um Serial Killer.»
Este testemunho da filha de Keith Hunter é interessante, pois notamos que o serial killer continuou na vida adulta o que ele fazia quando criança: torturar e matar animais. Keith Hunter teve uma infância difícil, cresceu sem o apoio dos pais e constantemente sofria bullying dos seus colegas devido à sua altura desproporcional. Gostava de torturar pássaros, gatos e cães que ele apanhava nas ruas. Espancava-os com barras de ferro até à morte. Começou aos seis anos esmagando cabeças de esquilos e, segundo ele próprio, aos 20 já tinha matado todos os animais que conhecia.
«Eu era Arnold Schwarzenegger. Era como se eu brincasse às guerras. Quando eu olhava para os cães, eles morriam de medo. Agachavam-se e faziam xixi. Ficavam tão assustados ao ver-me que começavam a tremer. Tu chegas ao ponto em que matar não é nada demais. É a mesma sensação (matar animais e humanos). Tu sentes a pressão na garganta deles (animais) tentando respirar. Tu realmente tiras a vida desses animais e não há muita diferença. Eles lutam pelas suas vidas tanto quanto um ser humano» afirmou este serial killer, para espanto de uma repórter que o entrevistou na prisão.
Se pensam que os pais deste pequeno monstrinho foram negligentes acertaram. Mas pior do que a negligência é a cumplicidade.
«Uma vez o meu pai viu-me a atirar um gato contra o chão e a estrangulá-lo. Ele ficou orgulhoso do que eu fiz com o gato e gabava-se aos vizinhos de como eu me havia livrado dos cães e gatos das redondezas. Isso motivou-me para continuar a matar, e logo comecei a pensar como seria matar um ser humano». Afirmou Keith Hunter.
Depois de se separar da mulher, em 1990, começou uma onda de matança nos Estados Unidos que durou cinco anos. As suas vítimas eram prostitutas e mulheres que ele conhecia em bares de estrada (ele era motorista de camião). Matou a esmo durante cinco anos até cometer o erro de matar uma ex-namorada.
Keith Hunter confessou mais de 160 assassinatos descrevendo as suas vítimas do sexo feminino como “pilhas de lixo.” Ficou conhecido como “O Assassino da Cara Feliz”, por desenhar um rosto sorrindo nas cenas dos crimes.
Existem muitos outros exemplos de assassinos que começaram na infância a torturar e a matar animais. Estes são apenas alguns. A lista é enorme. Assim como a psicopatia, esse tipo de comportamento existe em todas as raças e não é restrito a um grupo específico de pessoas. A maioria dos casos citados envolve norte-americanos por um simples motivo: os Estados Unidos são o país onde mais se estuda estes criminosos. Eles possuem bastantes bancos de dados com todos os tipos de assassinos, criminosos e todos os detalhes dos seus comportamentos.
Estudos e pesquisas sobre criminosos e os seus comportamentos é o que não falta por lá (…) dando a falsa impressão de que psicopatas, serial killers, assassinos, spree killers só existem nos Estados Unidos, mas não, eles existem em todos os lugares, em uns mais do que noutros.
O objectivo deste texto é deixar claro, principalmente para quem é pai e mãe, que crianças podem, sim, ser más. Deixar claro que o comportamento desrespeitoso, manipulador e mentiroso pode não ser uma simples falta de educação. Existem, sim, crianças psicopatas, e como leram acima, muitas delas tornam-se sádicas assassinas e serial killers quando adultos. O destino delas e de dezenas de outras pessoas podem estar nas suas mãos.
Finalizo o post com uma frase do serial killer Keith Hunter Jesperson:
«Esse pensamento de matar um ser humano ficou comigo durante anos, até que uma noite aconteceu. Espanquei uma mulher até quase matá-la, terminei o serviço estrangulando-a. Não procurava mais animais para matar. Agora eu procurava pessoas para matar. E eu matei. Matei, matei e matei, até ao dia em que fui apanhado. Agora estou a pagar por isso, pelo resto da minha vida, atrás das grades. O comportamento criminoso contra animais é um dos sintomas de um futuro assassino. Nós devemos parar com a crueldade sobre qualquer ser vivo antes que isso se torne um problema maior, como aconteceu comigo».
Origem do texto (reproduzido para Língua Portuguesa):
http://psicologia-forense.blogspot.pt/2012/12/os-torturadores-de-animais.html
Fonte:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/08/28/os-torturadores-de-animais-3/
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LIGAÇÃO ENTRE A CRUELDADE ANIMAL E TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
A CRIMINOLOGIA E O MALTRATO ANIMAL
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/276858.html
(Enquanto o mundo evolui, Portugal permanece mergulhado nas trevas)
Guillermo Amengual Cantallops liderando uma manifestação
É impressionante o que se sente nestes momentos. Acabámos de sair da Câmara Municipal de Palma de Maiorca, com uma vitória incrível nas nossas mãos: a declaração de Palma como cidade anti-tourada!
Nós conseguimos!
Palma de Maiorca une-se aos 19 (dezanove) municípios da ilha, que se declararam anti-tourada.
Palma disse sim à vida, ao respeito, ao progresso… mas este não é o fim do caminho. Ainda é necessário que toda a região se declare contra a corrida de touros e que esta prática selvagem seja abolida para sempre.
Vamos continuar a celebrar mais vitórias em nome dos animais!
Contigo, conseguiremos que sejam muitas mais cidades a declararem-se livres do maltrato animal.
Com o apoio de gente como tu, que acredita num mundo onde os animais têm direitos e são respeitados, conseguiremos acabar com a tauromaquia nas Ilhas Baleares e na Espanha inteira.
Ajuda-nos a tornar realidade esse mundo.
Ajuda-nos a continuar a fazer história em nome dos animais.
Une-te a nós!
Contigo conseguiremos a vitória definitiva.
Obrigada, por estares com os animais.
Guillermo Amengual Cantallops
Coordenador da Campanha | AnimaNaturalis Internacional
Em Janeiro de 2015 a ONU reconhecia a existência de 193 países no mundo.
Desses 193 países apenas 8 (oito) mantêm a prática da selvajaria tauromáquica.
Nessa minoria, muito minoria, vergonhosamente , está Portugal.
Os outros são Espanha, França, México, Equador, Venezuela, Colômbia e Peru, que envergonham a Humanidade.
Mais de 100 organizações de defesa animal de vários países apresentaram a “Rede Internacional Anti-Tauromaquia”, com a finalidade de erradicar esta prática em todos os países onde ela ainda é legal.
Entre essas organizações encontra-se a AnimaNaturalis.
De acordo com o porta-voz desta “Rede”, lutarão para responder urgentemente ao enorme apelo social a nível internacional e local para abolir a exibição do maltrato e morte de um ser inocente como entretenimento.
Concretamente, tratará de eliminar qualquer apoio directo ou indirecto à tauromaquia, com recursos públicos, por parte das instituições, e instar o sector privado a acabar com a promoção e financiamento desta actividade.
Para além disso, oferecerá assessoria especializada às diversas organizações integradas na “Rede” e divulgará a dimensão do movimento anti-tauromáquico mundial a instituições e autoridades.
Igualmente espera proteger a infância da violência física e mental da tauromaquia, tal como recomendou Comité dos Direitos da Criança da ONU, em relação a Portugal e Colômbia.
Está também entre os objectivos da nova “Rede” informar a sociedade sobre o que é a tauromaquia, compilando documentação em vários países; impulsionar leis que tornem realidade os Direitos dos Animais, incluindo os utilizados em “espectáculos” públicos; criar uma plataforma de comunicação para todas as organizações de protecção animal que lutam pela abolição da tauromaquia; partilhar experiências de progressos anti-tauromáquicos nos diversos países onde esta ainda é uma prática legal.
A apresentação desta “Rede” realizou-se no âmbito da Assembleia Nacional do fórum «Experiências da Luta Anti-tauromaquia a Nível Internacional», no qual organizações do Equador, Portugal, França, Holanda, Espanha, Colômbia, Venezuela e México partilharam os resultados conseguidos pelo Movimento Anti-tauromaquia nos últimos anos e em cada um dos países onde ainda é legal esta actividade.
Entre os fundamentos apresentados por estas organizações, neste fórum, foi referida a crescente repulsa da sociedade pela crueldade implícita na tauromaquia; a diminuição generalizada de espectadores nos eventos tauromáquicos; o decréscimo do número dos “divertimentos” tauromáquicos em Espanha, que patenteia uma descida de 50% desde 2007, a abolição da corrida de touros na Catalunha, a proibição de touradas nos estados mexicanos de Guerrero e Sonora; a suspensão das corridas de touros em Bogotá.
Neste contexto, recorde-se que em 2014, 323 deputados europeus manifestaram-se a favor de acabar com os subsídios europeus para o gado de lide, frente aos 3089 que votaram contra.
«A “Rede” elegeu o Equador porque com a sua Constituição de 2008 e os conceitos de Bem Viver abriu um precedente a imitar pelo resto do mundo no que respeita à relação do Homem com a Natureza», explicou a presidente da plataforma “A tortura não é cultura”, de Espanha.
É importante que esta iniciativa não se fique “meramente pelo papel”, mas que sejam implementadas medidas legislativas como a erradicação de toda a forma de maltrato animal, incluindo as corridas de touros.
Fonte: Animanaturalis
O vídeo é muito esclarecedor, mas as autoridades portuguesas não o entenderão.
Além de faltar-lhes sensibilidade, não perceberão Castelhano, nem Inglês, nem qualquer outra Língua excepto a da cobarde crueldade e violência contra seres tão indefesos e inofensivos, que permitem que aconteça.
Porquê?
Fonte:
Maravilhoso! Suspendem corridas de Touros graças à pressão de milhares de pessoas que disseram NÃO ao maltrato animal.
Isso é bom. Muito bom.
Vejam a notícia neste link: http://bit.ly/1kXaay5
E nesta página encontrarão mais notícias do género:
https://www.facebook.com/scpa.chile
«… para vergonha da terra, dos seus habitantes e das autoridades públicas!»
«Foto tirada hoje, dia 14.03.2014, no Caminho de S. Carlos, cidade de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. Para além daquilo que a imagem comprova de autêntica selvajaria e barbaridade no trato com o animal (que se encontra totalmente deitado, imobilizado e amarrado com cordas), todo este processo de transporte é ilegal e infringe diversas leis em vigor!
A degradante imagem, que começou já a circular na Internet, foi-nos enviada com a identificação da chapa de matrícula do veículo (elemento que omitimos aqui), devendo porém servir para alertar, prevenir e punir situações semelhantes, infelizmente usuais entre nós, para vergonha da terra, dos seus habitantes e das autoridades públicas!»
Fonte: