Os votos andam por aí… de boca em boca…
Os católicos celebram o nascimento do Menino Jesus, que nasceu numa manjedoura, humildemente…
O mundo rejubila com pais-natal e luzes… e um apelo irracional ao consumismo…
Enquanto isso… no outro lado da Vida, existe o caminho da morte, da tortura, da fome, da violência, da guerra…
E o mundo importa-se? Os governantes insanos que promovem guerras insanas importam-se?
E os que falam em nome dos deuses importam-se…?
E tu? Importas-te…
… com esta fome…?
… com esta guerra…?
… com esta morte…?
… com este suicídio forçado…?
… com o uso de armas químicas…?
… com armar meninos para serem soldados…?
… com crianças/produtos expostos para venda…?
…com esta violência doméstica…?
… com o trabalho infantil…?
… com a escravatura infantil…?
…com os prisioneiros do mal…?
…com esta redução à condição de nada…?
…com a morte como única opção…?
Não, não me peçam para celebrar a hipocrisia…
Não enquanto o mundo estiver impregnado da loucura de governantes insanos…
Eu, individualmente, nada posso fazer para os impedir, a não ser mostrar as imagens dessa insanidade e indignar-me com ela…
(Origem das imagens: Internet)
Estudos recentes dizem que os Portugueses estão contaminados vinte vezes mais do que a média europeia, por um veneno chamado glisofato.
Em Portugal tudo o que seja a cultura do mau, do péssimo e do mal, da morte, da carnificina, da tortura, da violência, da crueldade, da poluição de rios, terra, mar e ar, de fogos florestais postos, da aniquilação de espécies, tudo, tudo é permitido, porque por trás desta atitude aniquiladora estão os interesses do deus maior dos políticos: o DEUS DINHEIRO.
Este veneno deve ser banido do espaço público (como já ouvi) mas também privado.
Deve ser simplesmente banido.
Deve deixar de ser usado e fabricado em qualquer parte do mundo.
Ponto final.
Que outros interesses defendem os políticos portugueses, que não são os de Portugal e os do seu povo?
Tudo o que é belo é efémero.
A minha fuga até ao paraíso foi efémera também.
Estou de regresso ao ninho dos pérfidos.
E quanto isto me custa!
Porém, o grito angustiante da Natureza é mais forte, e vem na ponta daquele vento que me arrasta para o olho do furacão.
Regresso ao ninho dos hipócritas, dos traidores, dos incultos, dos brutos, dos que nasceram sem alma, sem senso, sem sensibilidade.
E os seres indefesos (humanos e não humanos), que caem nas mãos destes pérfidos, clamam desesperadamente por defesa, e eu, que não sou indiferente aos gritos do sofrimento do outro, não tenho outra alternativa senão continuar a lutar contra mentes aberrantes, com as únicas armas que possuo: as palavras. Nuas e cruas e cortantes como o fio da navalha.
É preciso dizer que não estamos a lidar com gente normal.
Não estamos a lidar com gente que sabe ouvir e entender as palavras benévolas e o saber dos sábios (não o meu, que é ínfimo), logo à primeira.
E isto acontece a muitos níveis: ao da política, da governação, da justiça, da educação, da cultura, da moral, da crença.
Aos que podem e mandam no nosso pobre e fracassado País, falta-lhes a capacidade de discernir entre o bem e o mal. Entre o bom e o mau. Entre o belo e o feio.
O que acontece é o mesmo que aconteceria se me deslocasse a um manicómio para “pregar” racionalidade aos perturbados mentais lá internados.
Eles ficam a olhar, de olhos esbugalhados e a boca escancarada, e nada percebem do que se diz. Acham que os doentes mentais somos nós, e não são capazes de raciocinar, de observar, de apreender, de compreender, de aprender, de sentir, de ver com olhos de ver, de integrar-se no tempo que corre, e deixar o passado que já passou, enfim, são incapazes de evoluir, porque já nasceram datados.
E isto é bastante frustrante, para quem sente o apelo do grito dos que sofrem às mãos destas mentes formatadas, envoltas nas trevas primordiais, onde nunca se fez luz, e por mais informação que se derrame sobre essas mentes obscuras, jamais conseguiremos arrancá-los do torpor da ignorância, simplesmente porque se recusam a evoluir.
Além disso, nenhum perturbado mental se apercebe de que tem uma incapacidade intelectual que o impede de percepcionar (conhecer através dos sentidos) o mundo que o rodeia.
A alienação é total.
E é com este tipo de criaturas mentalmente cegas que lidamos. É contra esta ultrapassada espécie de animais humanos que lutamos.
Por isso, a estratégia não pode ser “gritar” a nossa razão, porque eles nunca a entenderão. Nem sequer sabem o que isso é. Mas também não fazem qualquer esforço para perceberem.
A única via é a marginalização, é colocá-los à “borda do prato”, é fazê-los “sentir” que não são desejados numa sociedade humana, onde a Vida, qualquer vida, é única e inviolável.
A única forma de combater essas criaturas das trevas é repetir-lhes até à exaustão o quanto são inúteis, asquerosas, feias, más, cruéis, repulsivas, e que não têm lugar no mundo contemporâneo se não estão dispostas a evoluir.
Pertencem ao tempo dos mortos. Cheiram a matéria putrefacta.
Nada mais fere tão profundamente uma criatura irracional do que a rejeição, total e implacável.
Deixá-la a um canto, a babar a sua irracionalidade, sem o calor que se desprende da verdadeira humanidade, é o caminho.
Os poderosos, os políticos, os governantes, os que mandam e são cegos e surdos, nada vêem e nada ouvem a não ser o eco do vazio que existe neles próprios, e aí é que está a raiz do mal que é preciso arrancar, custe o que custar.
E é por aí que irei.
Chega de ser razoável com a irracionalidade optativa dos pérfidos.
E se alguém quiser acompanhar-me… aqui deixo o meu apelo…
Temos de agradecer à prótoiro, que fez tudo o que não devia ter sido feito, para IMPOR a sua IMBECILIDADE aos vianenses; ao tribunal que segue leis antiquadas, ultrapassadas e inadequadas ao progresso e à evolução de uma cidade premiada pela sua civilidade; e à polícia de choque que, tal como a prótoiro, recorreu à VIOLÊNCIA para coagir manifestantes pacíficos.
Ontem em Viana do Castelo: uma imagem que diz da condição terceiro-mundista da prática tauromáquica imposta por invasores bárbaros, através da força policial contratada para o efeito
Mas o futuro começou ontem.
Um futuro sem tortura de seres vivos.
Um futuro limpo, onde as crianças não tenham de corromper-se no sangue de seres inocentes e inofensivos.
Arsénio Pires, um activista e verdadeiro vianense, faz uma sugestão, com a qual concordo, e aproveito para convidar todos os anti-taurinos a terem em conta o que diz o Arsénio.
É preciso destruir o mal.
***
Arsénio Pires, deixou um comentário ao post UM VEEMENTE NÃO ÀS TOURADAS NAS FESTAS DA SENHORA D’AGONIA (VIANA DO CASTELO) GRITADO POR CRIANÇAS às 09:54, 2013-08-19.
Comentário:
«Isabel, tenho pensado muito sobre a melhor maneira de lutarmos contra esta barbaridade das touradas. Eu sei que as manifestações, como a de ontem, não surtem grande efeito: os tauricidas e aficionados só se "converterão" post mortem! No entanto, elas servem para alertar quem lá não vai e, eventualmente, está a "dormir".
O certo é que, após o que aconteceu ontem, bem ou mal serve para se discutir o tema a nível nacional. Mas a nossa luta tem que dirigir-se também para outros lados. As Câmaras pouco ou nada podem fazer devido à lei geral que lhes ata as mãos.
Sugiro:
1- Iniciarmos um Movimento Nacional para uma Petição à Assembleia da República para que cada Câmara possa legislar se permite ou não as touradas. Se a de Barrancos pode matar touros, as outras devem ter o mesmo direito de poder proibir que se sacrifiquem e matem touros.
2- Uma petição à Câmara de Viana do Castelo para que transforme a antiga Praça de Touros (que é propriedade sua) num Museu sobre o horror das touradas onde se mostre claramente o historial e atrocidade deste espectáculo bárbaro. Esta decisão depende só da Câmara. As pessoas, crianças e jovens, não fazem ideia do horror deste espectáculo. As visitas a esse Museu contariam, por imagem e texto, toda a verdade. É pela educação das crianças e jovens que poderemos "matar" este horrendo espectáculo. Aqui ficam estas duas sugestões.»
Fale mal
Mas fale de mim
Não faz mal
Quero mesmo assim
Você faz cartaz pra mim
O despeito seu
Me põe no apogeu...
Minha diretriz ainda é tratar
Do meu lado sem entanto
Atrasar o de ninguém
E razão você não tem
Para ser meu inimigo
De outra feita
Venha aprender comigo
Meu conselho
É um espelho pra você, amigo