É esta imagem de sofrimento que os “Todos Unidos” querem perpetuar em Portugal. Sejam, HOMENS!
Um grupo MINORITÁRIO de portugueses uniu-se para divulgar um Comunicado de Imprensa que basicamente significa: «Queremos continuar a matar animais indiscriminadamente sem que ninguém nos chateie com isso», de acordo com a leitura de uma cidadã portuguesa, leitura essa que eu subscrevo inteiramente.
Então estes “Todos Unidos”, ou seja, uma pequenina parcela da população portuguesa, que se acha grande, porque não tem uma visão correcta das coisas, escreveu o seguinte texto, que podem consultar neste link:
http://diariotaurino.blogspot.pt/2012/03/todos-unidos.html
O que me propus fazer foi repor a questão que estes “unidos” distorceram, devido à tal falta de visão. A minha resposta vai em letras maiúsculas e em bolt, no fim de cada parágrafo do comunicado.
«TODOS UNIDOS!
COMUNICADO DE IMPRENSA CONJUNTO
Subscrito por:
CAP
Confederação dos Agricultores de Portugal
ANPC
Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça
FENCAÇA
Federação Portuguesa de Caça
FPPD
Federação Portuguesa de Pesca Desportiva
PRÓTOIRO
Federação Portuguesa das Associações Taurinas
Projecto de Lei do Partido Socialista, que pretende estabelecer um estatuto jurídico dos animais, constitui um sério ataque a sectores vários da nossa Sociedade, pretendendo impor conceitos e filosofias extremistas, defendidas por uma ínfima minoria dos Portugueses.
As entidades signatárias deste Comunicado de Imprensa consideram que o Projecto de Lei n.º 173/XII/1.ª do Partido Socialista (que visa alterar o estatuto jurídico dos animais), ontem debatido na Assembleia da República, e que poderá ser votado hoje, constitui um sério ataque à generalidade dos sectores, actividades e cidadãos que lidam com os animais.
(Sério ataque a sectores vários da nossa Sociedade, pretendendo impor conceitos e filosofias extremistas, defendidas por uma ínfima minoria dos Portugueses?
Que sectores? Este projecto-lei não se destina a atacar “sectores” da sociedade, mas a defender direitos inalienáveis de seres vivos, que têm tanto direito à VIDA como os que se dizem “humanos”.
Ínfima minoria de Portugueses? “Todos Unidos” precisam urgentemente de reverem o vosso conceito de “minoria”. Ainda não se aperceberam de que vocês é que são a minoria? Basta olhar à vossa volta.)
Referem os seus subscritores tratar-se de um «primeiro passo decisivo» para a instituição do conceito de «animais não-humanos» no nosso ordenamento jurídico, que em muitos aspectos passam a ter tratamento jurídico equiparado ao do Homem. Exemplo evidente disso na proposta do PS é, a propósito das situações de divórcio, tal como sucede no caso dos filhos do casal, a guarda dos animais passa a ser decidida em Tribunal, podendo ser determinada a guarda conjunta, ao invés de ser encarada como uma divisão de bem comum.
(«Todos Unidos” o que vos incomoda no facto de os animais não humanos virem a ter um tratamento jurídico equiparado ao do homem? Que MEDO é esse? Tira-vos o lugar? Implica com o vosso estatuto jurídico? Julgai-vos superiores aos outros seres? Com direito de vida e de morte sobre eles? Quereis torturá-los sem que ninguém vos incomode? Isso pode mudar. Vocês não são mais animais do que os outros (para entender esta é preciso conhecer uma obra de George Orwell, que duvido que conheçam).
Mais grave é o facto desta tentativa de alteração ao Código Civil atacar directamente sectores tão variados como a agricultura e produção pecuária, caça, tauromaquia, pesca, desporto equestre, canicultura, columbofilia, etc., denotando clara influência dos movimentos veganos, como aliás está bem evidenciado no Preâmbulo da Proposta, invocando e citando defensores destes movimentos (e.g. Peter Singer, Animal Liberation). Vem assim dar voz a sectores extremistas da nossa Sociedade, que condenam toda e qualquer utilização dos animais pelo Homem, seja para lazer, alimentação, vestuário, ou outra, nos quais a esmagadora maioria dos Portugueses não se revê.
(Esta alteração ao Código Civil ATACA? Ataca o quê? Estes projectos leis não existem para atacar, mas para DEFENDER os seres vivos de gente como vós, que GOSTAIS DE MATAR ANIMAIS POR MERO PRAZER.
Extremistas? Quem são os extremistas? No seu significado mais lato são terroristas, e olhem que não é a grande maioria,a esmagadora maioria dos Portugueses que gosta de MATAR ANIMAIS POR PRAZER).
Ao contrário do que é referido no preâmbulo da iniciativa do PS, este Projecto de Lei está muito longe de reunir «amplo consenso social, filosófico e doutrinal», não tendo sequer os seus subscritores procurado auscultar previamente sectores de actividade com a relevância sócio-económica, ambiental e cultural, como aqueles que são representados pelos signatários deste Comunicado, que reúnem largos milhões de Portugueses.
(Este projecto lei, ao contrário do que vocês pensam REÚNE AMPLO CONSENSO SOCIAL, pois o povo Português, exceptuando aqueles “unidos” pela MATANÇA, pouco representativos, é a favor de uma legislação RACIONAL no que respeita ao estatuto jurídico dos animais não humanos.
E que largos milhões são esses que vocês representam? Tenham bom senso. Não se exponham ao ridículo. Que relevância sócio-económica, ambiental e cultural têm aqueles que fazem da TORTURA DE SERES VIVOS a sua “filosofia” de vida?)
A iniciativa é apresentada a coberto da necessidade de proibir os maus-tratos aos animais, matéria com a qual ninguém discorda, embora vise claramente instituir, de forma encapotada, uma filosofia vegana e uma visão exclusivamente urbana dos animais. Tal filosofia radical, ao ter consagração legal, colocará em causa sectores de enorme relevância económica para o País, destruindo milhares de postos de trabalho e uma cultura e um modo de vida que, essa sim, respeita os animais e com eles vive diariamente.
(À falta de argumentos válidos e convincentes os “Todos Unidos” só sabem repetir “a filosofia vegana”, a “filosofia vegana” que, entre os que defendem os animais, são uma minoria.
A vossa preocupação não é os “milhares de postos de trabalho” que se vão por água abaixo, porque esses “milhares” estão reduzidos a dezenas. A vossa preocupação são os LUCROS que deixarão de ter com a abolição da tortura dos animais. Essa é que é a grande VERDADE).
Consideramos ainda este Projecto de Lei legisticamente deficiente, pois encerra demasiadas normas abertas permitindo a total arbitrariedade e discricionaridade, visando criar uma similitude onde ela não existe, tratando os animais de companhia, os domésticos, aqueles que são pragas, os selvagens ou outros, todos da mesma forma e impondo ao Homem os mesmos deveres para com todos eles.
(Mas claro, o HOMEM, se quer dizer-se HOMEM, tem de ter DEVERES para com os outros seres vivos que com ele partilham o MESMO PLANETA. Ou pensam que podem matar e esfolar, a vosso bel prazer, os animais que não têm VOZ para se defenderem?
Sejam HOMENS, “Todos Unidos”. Sejam HOMENS!)
As organizações subscritoras deste Comunicado, às quais outras já manifestaram a intenção de se associarem, foram recebidas em audiência pelos Grupos Parlamentares do PSD, do PS, do CDS-PP e do PCP, aos quais requereram, pelo exposto, que inviabilizassem este Projecto de Lei.
(Por que motivo os deputados portugueses deveriam inviabilizar um projecto lei que visa CIVILIZAR a nossa legislação, que é tão INCIVILIZADA?
Manifestaram ainda a sua total disponibilidade para, em conjunto, contribuírem de forma construtiva na alteração de legislação existente, actualizando-a e melhorando-a, num quadro de responsabilidade e de reconhecimento das particularidades e realidades nacionais.
(Portugal e os Portugueses dispensam a disponibilidade de uma minoria que só quer ENCHER OS BOLSOS À CUSTA DA TORTURA DE ANIMAIS SENCIENTES. Não sejam IRRESPONSÁVEIS e RETRÓGRADOS! EVOLUAM!)
Ao PS, em especial, deixam as entidades subscritoras deste Comunicado um apelo para que não ceda a pressões de movimentos extremistas e que demonstre bom senso, retirando esta iniciativa.
(Pois a esmagadora maioria dos Portugueses não quer a retirada deste projecto lei. E se aqui alguém é extremista são os “Todos Unidos” pela TORTURA E MATANÇA DE SERES VIVOS INOCENTES.)
Lisboa, 30 de Março de 2012»