… como se as touradas “à americana” não fossem touradas, e dessem mais dignidade a esta prática abominável: ou seja, divertir um bando de sádicos à custa da violência (ainda que mais PSICOLÓGICA do que física, mas também física) exercida sobre um ser vivo indefeso, retirado do seu habitat e metido, à força na arena (sim porque o bovino não vai para ali por sua livre vontade), não lhe restando a mínima possibilidade de fuga, obrigando-o a andar às voltas, desorientado, acossado por trogloditas aos gritos, histéricos, ululantes, como se isto fosse um divertimento normal, natural, civilizado…
Faço minhas as palavras de Arsénio Pires
… como se as touradas com velcro, protagonizadas pelos trogloditas norte-americanos (sim porque lá também os há), fossem os bailados “Quebra Touros” ou “Lago dos Touros”, nas mentes deformadas e subdesenvolvidas, que se recusam a evoluir, e não conseguem divertir-se com espectáculos civilizados, porque nem tudo o que vem dos EUA é civilizado. E tourada com velcro é tão boçal e imbecil como a tourada com bandarilhas, porque os Touros são animais sencientes, não são coisas que se levem para uma arena, para divertir um punhado de broncos.
E por mais que se prove que nenhuma modalidade de tourada é viável e adequada à modernidade, as mentes encolhidas dos socialistas e afins, não conseguem encaixar a realidade.
… como senão soubéssemos que o que aqui está em causa é o LUCRO dos ganadeiros, que teriam de ir trabalhar, como todos os portugueses, que os subsidiam, para porem comida no prato. Mas também é aquele gosto macabro e anormal pela dominação de um animal indefeso e enfraquecido, se bem que de maior porte do que os seus carrascos, e que dá a ilusão, e apenas a ilusão da valentia destes últimos sobre o primeiro.
Andam os Portugueses a pagar os salários deste tipo de gente que está no Parlamento português, para servir lóbis e os próprios instintos sádicos, sem um pingo de inteligência, que lhes permita discernir e evoluir, sem um pingo de bom senso e sensibilidade.
E não me peçam para ser politicamente correcta, porque gente assim não merece a mínima consideração.
Nestes últimos dias, os jornais online encheram-se de textos lúcidos que demonstram que as touradas, quaisquer que sejam as modalidades, são uma prática que não dignifica o Homo Sapiens Sapiens.
Mas os socialistas e afins, portadores de mentes mirradas, optam por não ler estes textos e ficam-se pelo que dizem os três trogloditas de serviço da protório, que insultam até a inteligência das pedras, e não vejo a Ordem dos Veterinários e a Ordem dos Sociólogos tomar medidas para que tais personagens não andem por aí a atirar à fossa o bom nome das profissões dos Médicos Veterinários e dos Sociólogos.
Propor touradas com velcro é propor a continuidade da barbárie na versão mais soft, e do negócio da tortura, porque touradas, seja qual for a modalidade, são touradas, ou seja, o uso e abuso de animais sencientes, arrancando-os à força dos prados, o que só por si já constitui uma VIOLÊNCIA, para divertir os sádicos.
O que faz falta a esta gente é Cultura, que só a muita LEITURA proporciona. Não são as universidades ou os altos cargos governamentais.
Veja-se a incongruência desta ideia, que nem de jerico é, porque se fosse de jerico, de certeza que seria boa ( e o caçador socialista Manuel Alegre acha a ideia "interessante"):
«A ideia é aplicar velcro no touro, como se faz noutros países. Este modelo segue aquilo que já se faz nos EUA (e não é por acaso que isto existe apenas na Califórnia e Texas), Canadá e Grécia (?????)por exemplo. É colocada uma capa de velcro sobre o dorso do touro onde são coladas as bandarilhas. O touro não é espetado e não há sangue».
Acontece que na Grécia não há touradas nem com velcro nem sem velcro; a única tourada que se realizou na Grécia teve lugar nos anos 70 organizada (adivinhem por quem), isso mesmo: por um troglodita português. Só podia ser.
E eles acham que lá por não haver sangue, não há tortura psicológicae também física. Os bovinos são seres sencientes. Mansos e tão delicados que se incomodam com as moscas.
E dizem mais:
«Por outro lado, como o touro não sangra, não enfraquece, e investe com mais força nos forcados. O touro bravo que não é picado também perde reacção, o que pode dificultar a arte do toureio a pé ou a cavalo».
Ora isto implica admitir que quando o Touro (simplesmente Touro, o BRAVO é invenção dos carrascos, porque não existem Touros bravos na Natureza) sangra, fica enfraquecido, aliás fica mais enfraquecido ainda, pois enfraquecido já ele entra na arena. Isto é admitir a COBARDIA dos forcados. Pois o Touro, para ficar bravo e reagir (ou seja, para se DEFENDER) tem de ser picado, rasgado por dentro, sangrado, e ficar com dores horrorosa (lembrem-se da função da música estridente na hora da lide, que é para abafar os urros desesperados de dor dos Touros) porque se não é picado, estraga a exibição das bailarinas enchumaçadas.
E é assim que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo. Tudo no toureio é completamente falso.
Como também é falso estarem preocupados com o bem-estar animal. Se estivessem preocupados com o bem-estar do animal, deixá-lo-iam a pastar tranquilamente nos prados, como é da sua natureza.
Tudo nesta coisa da tourada é falácia. A única coisa que não é falácia é este desesperado vale-tudo, para dar azo aos instintos sádicos dos aficionados.
Isabel A. Ferreira
À atenção dos animalistas portugueses!
Só faltam dois dias para a manifestação que realizaremos na Porta do Sol (Madrid), no próximo sábado, 16 de Setembro, pelas 17 horas.
Sentimo-nos especialmente agradecidos às mais de 60 organizações que este ano se juntaram à manifestação. Protectoras dos animais, associações dos direitos dos animais, médicos veterinários e santuários que com o seu esforço diário estão a criar um novo futuro para os nossos companheiros do Planeta.
Passai a palavra entre os vossos amigos, familiares e companheiros de trabalho!
Estou convencida de que no sábado daremos um grande passo nesse caminho que todos estamos a construir.
Esta será a manifestação pelos direitos dos animais mais multitudinária na história do nosso país (Espanha).
Além disso, se vocês quiserem participar do “tiro de partida” que dará início à manifestação, em que distribuiremos milhares de lenços da campanha MISSÃO ABOLIÇÃO devem comparecer uma hora antes, pelas 16 horas.
VEMO-NOS NO SÁBADO!
Sílvia Barquero
(Presidente do PACMA)
(Traduzido do original por Isabel A. Ferreira)
Que diferença de postura!
Será a distância que vai da Terra à Lua… Ou ainda mais longe…
Manifestação pela Abolição da Tauromaquia em Sevilha a 20 de Abril de 2014
Ver mais fotos neste link:
https://www.facebook.com/124887904208110/photos/pcb.770751052955122/770750989621795/?type=1&theater
Ricardo, deixou um comentário ao post Da caça e dos caçadores às 20:44, 2013-06-20.
Comentário:
«Como jovem caçador, devo dizer que você não tem a mínima noção daquilo que esta a dizer. Para já caçador não é Matador, caçador é conservador, protector e equilibrador das espécies.»
Matador é no talho.
Ó Ricardo, se, neste momento, pudesse ver o meu sorriso… É de condescendência… Vê-se logo que é “jovem”, ou talvez inexperiente, ou talvez desconhecedor da terminologia adequada às circunstâncias.
Bem sei que ninguém gosta que lhe chamem MATADOR.
Podia chamá-lo de ASSASSINO, que ainda era pior. Porque quem MATA um SER VIVO é MATADOR. Isso não há qualquer dúvida, ou assassino, ou verdugo, enfim…
O talho é matador? Não sabia. Ou será que é o homem do talho, o que retalha o corpo morto de um animal? Mas não é ele que o mata. Nem o talho. Logo não são eles os MATADORES.
Devo lhe dizer que nos tempos que correm se nao fossem os caçadores, a maioria das espécies cinegéticas, para não dizer TODAS, ja estariam extintas.
Pois devo dizer-lhe eu, que nos tempos que correm, se não fossem os caçadores, muitos animais NÃO ESTARIAM EXTINTOS.
Isso é um mito tão sem fundamento como o dos Touros, sem as touradas.
Os animais não nasceram para ser caçados. Se eles tiverem de se extinguir, extinguem-se por razões naturais, não por acção assassina do homem predador.
Muitas espécies já estão extintas ou em vias de extinção, devido a essa ignorância dos caçadores.
O caçador preocupa-se na sua conservação, através de Repovoamentos e controlo de predadores que põem por vezes em risco essas espécies.
Isto não é verdade. É uma desculpa muito esfarrapada, para justificarem o vosso INSTINTO PRIMITIVO DE MATAR.
Basta de mal tratar o pobre do caçador, peço lhe que se informe e perceba que o caçador é amigo da natureza, é claro que mata, mas digo-lhe quando um caçador por ano mata 50 coelhos no ano a seguir são repovoados centenas deles.
Coitadinho do “pobre” caçador! Coitadinhos é dos COELHOS, que estão sossegadinhos no seu habitat e vêm uns mostrengos de arma na mão e tiram-lhes a vida, sem dó nem piedade.
Tenha santa paciência, isso faz parte de instintos assassinos! Que repovoamento, que treta!
A Natureza NÃO PRECISA da intervenção do animal humano-predador, para se repovoar, ou refazer.
Antes do animal-homem, já existiam animais, que sabiam CUIDAR DO PLANETA, coisa que o homem-predador não sabe.
As entidades que gerem o sector da caça e sobretudo todos os defensores dos animais, preocupam-se em ofender, reprimir e prejudicar o caçador, mas nao se preocupam pela causa principal causa que lhe é incumbida, que é defender os animais.
Defender os animais, MATANDO-OS? Vê-se logo que tem um “raciocínio” de predador. Isto é de doidos! Só pode ser!
Em jeito de exemplo devo lhe dizer, caso nao saiba, que nos dias de hoje o principal MATADOR do coelho-bravo chama-se MIXOMATOSE e HEMORRAGICA, todos os caçadores e principalmente associações de caça se preocupam em combater esta doença com os poucos meios que têm, e as entidades a quem lhes compete isso pouco ou nada fazem para descobrir a cura para esta terrivel doença.
Ai sim? Não é isso que dizem os MÉDICOS VETERINÁRIOS. Que competência médica têm os MATADORES para combater doenças de coelhos?
E a batida à raposa? Que mal há com as raposas e com os outros animais, as belas aves, que têm o direito de viver livremente e condignamente no seu habitat?
Antes de comentar este meu post, pense.... assista a uma caçada... veja o trabalho que é feito 365 dias por ano pelo caçador para ajudar a conservaçao da natureza.
Deus me livre! Não sou sádica para andar a ver MATAR os meus irmãos animais não-humanos. Que conservação da Natureza! Vocês lá sabem o que isso é!
Pare de ofender, exponha a sua ideia. A caça nunca ira acabar enquanto houver caçadores, percebam isso, e ajudem a conservar a natureza. O entao vao apanhar aquelas pessoas que realmente cometem crimes. CAÇA NAO É CRIME. CAÇA É conservaçao e tradiçao.
Ofender? Quem é que estou a “ofender”?
Dizer a verdade é ofender?
E o que exponho não são ideias, SÃO FACTOS. Factos reprováveis, criticáveis, numa sociedade que já não precisa da caça para nada.
MATAR não é, nem nunca foi sinónimo de CONSERVAR A NATUREZA.
A CAÇA É UM BIOCÍDIO. É UM CRIME CONTRA ESSA NATUREZA.
MATAR NUNCA FOI TRADIÇÃO EM PARTE ALGUMA.
Matar foi uma NECESSIDADE nos tempos primitivos, que se transformou num HÁBITO de predadores.
Que idade disse que tinha?
Disse ser jovem?
Não, não é. Tem pelo menos uns milhares de anos de atraso… Vive num tempo que já não existe, e tem uma mentalidade desses tempos idos...
Não evoluiu nada.
Isabel A. Ferreira
Como se isto por si só já não bastasse para colocar Portugal de rastos perante o Mundo Civilizado, temos a CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, uma empresa pública, que gere dinheiros públicos, METIDA nesta chafurdice sangrenta e medieval.
Esta empresa pública apoia a incultura e a tortura de Touros e Cavalos
Jornadas taurinas? Onde se defende a TORTURA de seres vivos, sencientes, e tão animais como nós?
Como confiar nos futuros “veterinários” carniceiros portugueses?
Como respeitar esta “espécie” de profissionais da barbárie?
Como acreditar no ensino de uma Faculdade que se diz de “MEDICINA VETERINÁRIA”, se esta promove jornadas imbecis dirigidas a sádicos?
O que fazer com toda esta vergonha nacional?
Divulgá-la, o mais que se possa, para que o mundo saiba que em Portugal existem “veterinários” que em vez de cumprirem a sua solene missão de SALVAR A VIDA dos animais, fazem jornadas no sentido de promover a TORTURA CRUEL deles até à morte.
Isto não é de gente, muito menos de profissionais de medicina.
Quanto aos patrocinadores, designadamente a Caixa Geral de Depósitos, ficará também desacreditada, e daqui apela-se ao BOICOTE a esta empresa, que esbanja o NOSSO DINHEIRO a apoiar a INCULTURA dos vergonhosos futuros “veterinários” portugueses, que não merecem que os tratemos por “médicos”.
Seria INSULTAR a classe.
E o que tem a dizer a ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS PORTUGUESES?
Também é cúmplice desta idiotice?
Como lamento o ESTADO BABELESCO a que chegou o meu País.
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Um Médico Veterinário é aquele que pensa como este:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/235060.html
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«Os que promovem a tauromaquia são os Mengele do ano de 2013, depois de Cristo:
Josef Mengele foi um médico alemão que se tornou conhecido por ter actuado durante o regime nazista. O apelido de Mengele era Beppo, mas ele era conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte", no campo de concentração.
Este médico de má memória deixou entre nós uma cultura de desrespeito e de tortura que se deslocou para a classe veterinária, sendo a Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa um exemplo deste culto condenável.
Ligando-se a eventos promotores de tortura e agressão sobre animais, estes psicopatas disfarçados de veterinários tentam de forma dissimulada continuar a levar a efeito as suas práticas primitivas e abomináveis tentando iludir a sociedade.
Não o conseguem. A opinião pública está alerta e atenta. E torcionários de bata e canudo não deixam de ser torcionários.
Já não enganam. Estamos atentos e sabemos distinguir profissionais que cuidam de monstros que torturam.»
Luís Martins – https://www.facebook.com/#!/luisbarrmat
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A NOTÍCIA QUE SE SEGUE É ABSOLUTAMENTE IMORAL:
«Estando a Tertúlia Tauromáquica da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa a organizar, em parceria com a AEFMV (Associação de Estudantes de Medicina Veterinária), as VII Jornadas da Tertúlia Tauromáquica FMV, vimos por este meio divulgar esta acção de formação (...)
Trata-se de um conjunto de palestras com a duração aproximada de 20 horas, em que iremos contar com a colaboração de profissionais de reconhecido mérito, ligados a esta actividade.
Com esta iniciativa, pretendemos dar continuidade aos objectivos a que nos propusemos no inicio deste projecto, procurando dar a conhecer a Festa e fomentando a afición dentro e fora da Faculdade. Não nos cingimos apenas à classe dos Médicos Veterinários e respectivos estudantes, mas pretendemos sim que estas jornadas tenham um público mais abrangente, estando por isso as jornadas abertas aos aficionados em geral.
Este ano, iremos contar com um dia exclusivamente dedicado a mesas redondas, com o intuito de gerar um discussão saudável entre palestrantes e assistência, para que desta forma se possam discutir os principais problemas da actualidade.»
Como é isto possível, numa Faculdade que se diz de "Medicina Veterinária"?
Só mesmo num país terceiro-mundista.
Isabel A. Ferreira