Eis um exemplo a seguir, por todos os Encarregados de Educação, para que os seus filhos não sejam os ignorantes do futuro
A Mãe lúcida de uma criança lúcida também, não se deixa intimidar por imposições descabidas, e orienta a filha no sentido de rejeitar o repugnante Acordo Ortográfico 90, que trucida a Língua Portuguesa.
Eis a experiência contada na primeira pessoa:
«Eu continuo no papel de Encarregada de Educação, na plena acepção do termo... A criança escreve em Português-padrão consuetudinário. Se, por causa disso, sofrer algum tipo de penalização, cá estaremos para dirimir essa questão em tribunal...
Entretanto, faz o mais importante (do que os resultados, as notas, etc.): APRENDE a sua Língua Materna como deve ser, não delapidada / estropiada...
(A criança "faz gala", e ainda é mais "torta" que a própria mãe... Diz a quem lhe assinala «Já não se escreve assim...»: «Quando este disparate do "acordo" acabar, vocês não saberão escrever, terão sempre dúvidas, até porque não faz sentido e andam a escrever com erros por todo o lado, na televisão, nos livros escolares, etc., não é "acordês", é "mixordês" e já ninguém sabe escrever, excepto quem escreve como aprendeu BEM...»)
Sim, é tão simples como apoiar a rejeição da minha filha, no meu caso... No entanto, se tivesse dado com um(a) professor(a) "acordista" ferrenho(a), enquanto ela andou no 1º ciclo, apenas a poria perante um "bilinguismo ortográfico", para não entrar em rota de colisão com o(a) professor(a), o que é SEMPRE terrível para a criança e só levaria à rejeição da escola e da aprendizagem escolar... Dar-lhes muita coisa para ler, em BOM PORTUGUÊS, e eles saberão escrever...
Ela tem 10 anos, concluiu agora o 5º ano... Como frequentou, pela primeira vez, a EB2,3 do seu agrupamento escolar, os professores ficaram muito espantados com o caso dela...
Quando lhe apontavam erros no caderno, nos primeiros dias, limitava-se a informar: «Eu não escrevo em "acordês"». A Directora de Turma disse-lhe: «Mas agora é obrigatório...», e ela disse-lhe que achava que ela não tinha sido bem informada, mas que lhe levaria uma documentação (que levou)...
Demonstrou-lhe que o Ministério da Educação exerce autoridade (patronal) sobre os professores [embora haja o dever de desobediência, para preservação do património cultural e a não instrumentalização do ensino-aprendizagem pelo poder político, mas isso ela não disse, estou eu a dizer...], mas não sobre os Encarregados de Educação... que são o que o nome permite inferir.
Caso curioso, a professora de Matemática passou a envergonhar-se com tantas "retas" e "semirretas" nos exercícios, e passou a apresentar TESTES SEM "ACORDÊS"... E outras coisas houve...
A Inês teve até um acto de coragem, este ano... Foi chamada ao quadro, escreveu a palavra "directa", no meio de outras (correcção de um trabalho para casa).
Os outros meninos começaram a rir-se. A professora murmurou «Tira o "c"...». E ela, em vez de tirar, lamentou-se à professora «Já sabia que eu não escrevo assim quando me chamou ao quadro...». «Deixa, podes sentar-te...», apaziguou-a a professora, e foi ELA retirar o "c"...
É de força, ela... Não sou eu quem lhe diz para "pôr os pés à parede", mas fico feliz por educar uma futura cidadã consciente, uma não-memé.»
Madalena Homem Cardoso
(Médica, escritora e activista cívica e autora da famosa Carta Aberta ao ministro da Educação Nuno Crato, um marco na luta contra esta aberração que nos querem impor, e que pode ler-se aqui:
http://static.publico.pt/docs/educacao/carta.pdf
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O futuro do país precisa de milhares de não-memés…
E pensar que cerca de 16 milhões de Euros são canalizados para a selvajaria e “educação” de monstrinhos tauromáquicos… todos os anos… fora o que as autarquias esbanjam nestas práticas
violentas e anti-sociais…!
Sabiam?
(Paz à sua alma)
«Peço desculpa pelo que vou dizer mas ESTOU MUITO REVOLTADO!
A minha mãe acaba de falecer há uma hora e meia, no Hospital Garcia de Orta e, depois de ter dado entrada cerca das 11:00 horas da manhã, só foi vista cerca das 20:15 horas, depois de inclusive eu ter participado de um Médico, para mim indigno da profissão que diz que professa e, depois de muitas outras peripécias na Urgência deste Hospital!
Independentemente de todas as queixas que possa ter, de muitos "profissionais" que trabalham nesta Urgência, o culpado maior da morte da minha mãe é filho da outra senhora, que dá pelo nome de Pedro Passos Coelho e o gang dos seus lacaios!
Eu hoje vi de tudo naquela urgência... A título só de exemplo, há hora de almoço, as Voluntárias que davam sopa aos doentes em espera a certo ponto deixaram de dar, inclusive à minha mãe, porque já não tinham mais tijelas de plástico para servir sopa... Portanto, quando se acabaram as tijelas, acabou-se a sopa...
Independentemente de todas as queixas que possa ter, de muitos "profissionais" que trabalham nesta Urgência, a verdade é que são muito poucos para atenderem tanto doente... O Serviço de Saúde está uma miséria e, o nosso querido filho daquela senhora Coelho, cada vez vive melhor!
Não há profissionais suficientes, não há material suficiente, não há camas suficientes, não há macas suficientes (um dos Bombeiros que levou a minha mãe esta manhã, ao chegar e ao mudar a minha mãe da maca da ambulância para outra maca, confessa-me que a outra maca também é dos Bombeiros de Cacilhas, que já lá tem algumas há vários meses, pois o HGO não tem macas suficientes...)
Como é possível que um conhecido que trabalha no HGO, cerca das 22:00 horas ao tentar saber no sistema informático como estava o processo da minha mãe, tenha dado com a informação que a minha mãe tinha tido alta à revelia do parecer do Médico, por vontade própria, com ela deitada numa maca, nos corredores da Urgência ligada ao oxigénio????
Como é possível que cerca das 00:00 horas, ao voltar para junto da maca, vindo da Sala de Espera (de estar a falar com o meu sobrinho) tenha dado com ela com dificuldades respiratórias e, a senhora do lado me ter dito que já tinha chamada a atenção das Enfermeiras para isso e, que uma tinha ido lá abrir mais a pressão do Oxigénio, eu olho para o Manómetro da Botija e, o mesmo estava a ZEROS e ninguém via que a botija já não tinha oxigénio nenhum!!!
Estou revoltado, por tudo aquilo que passei, assisti e vivi hoje no HGO!!!
Como á possível que, a Médica que atendia a minha mãe, cerca da meia noite, à 1:30 horas da manhã me dissesse:
- Olhe, a sua mãe não está bem para ir para casa mas, também não a posso internar, pois não tenho camas disponíveis... Assim, vai ter que ir ficando por aqui...
Isto não é possível a não ser num país de terceiro Mundo, ou num país governado por verdadeiros gatunos, que não têm compaixão por quem está a sofrer, por quem tem (fazia dia 10 de Fevereiro) 90 anos, por quem precisa de ser atendido quando chega ao Hospital, por isso vai a uma Urgência, e não mais de 8 horas depois...
É UMA VERGONHA!
João Carlos Silveira»
Fonte:
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UMA VERGONHA, sim, senhor João Carlos Silveira.
Mas ao que parece, os governantes portugueses têm coisas mais “importantes” para financiarem, do que a Saúde do Portugueses.
Eu também me sinto revoltada, com tudo o que acontece neste país.
Há muito que me sinto revoltada. E faço chegar ao governo a minha revolta.
Bem sei que culpa não é apenas da selvajaria tauromáquica.
Mas quando sei o quanto se €SBANJA nessa coisa torpe que dá pelo nome de tauromaquia, o quanto se APOIA essa podridão, enquanto gente de bem morre nas urgências dos hospitais públicos por falta de condições e de apoios, também fico REVOLTADA, sim…
Talvez os 16 MILHÕES de Euros do erário público, mais os MILHARES das autarquias (que também vêm dos nossos impostos) não chegassem para TODOS os hospitais do país serem equipados convenientemente, mas com toda a certeza, chegariam para os que mais gente recebem nas urgências.
Ou não?
Agora… votem neles.
Para termos mais do mesmo.