Sexta-feira, 13 de Junho de 2025

«Carta de Manuel Muralhas, natural das encostas da Beira Alta, 84 anos de idade, português de alma e de enxada, ao cuidado da Excelentíssima Senhora Doutora Lídia Jorge»

 

Enviaram-me a carta via e-mail.

Manuel Muralhas  é alguém que sabe escrever bem, é lúcido e tem consciência do que é Portugal e do que é ser Português,  e pode ser muito bem aquele Português que está em cada um dos que amam Portugal.

O conteúdo da carta foi o que mais me interessou, por vir ao encontro do que pensei e senti perante o discurso de Lídia Jorge, presidente da Comissão Organizadora do 10 de Junho, uma escritora que já admirei, em tempos, e que me decepcionou, como decepcionou a muitos dos seus leitores.

 

Marcelo Rebelo de Sousa sabe escolher as pessoas a dedo, quando quer passar a mensagem da falta de patriotismo, que é algo que devemos cultivar, porque sem Pátria somos apátridas, não somos Portugueses, muito menos portugueses puros, porque tal coisa não existe.

 Isabel A. Ferreira

 

Lídia Jorge.jpg

 

«𝐶𝑎𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙 𝑀𝑢𝑟𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠, 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝐵𝑒𝑖𝑟𝑎 𝐴𝑙𝑡𝑎, 84 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒̂𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑚𝑎 𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑥𝑎𝑑𝑎, 𝑎𝑜 𝑐𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝐸𝑥𝑐𝑒𝑙𝑒𝑛𝑡𝑖́𝑠𝑠𝑖𝑚𝑎 𝑆𝑒𝑛ℎ𝑜𝑟𝑎 𝐷𝑜𝑢𝑡𝑜𝑟𝑎 𝐿𝑖́𝑑𝑖𝑎 𝐽𝑜𝑟𝑔𝑒»

 

𝐄𝐱𝐦𝐚. 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐃𝐨𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐋𝐢́𝐝𝐢𝐚 𝐉𝐨𝐫𝐠𝐞,

Venho por esta carta, escrita com mãos calejadas, mas cabeça bem erguida, responder, com humildade e pesar, ao seu discurso proferido ontem, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

 

Fê-lo com pompa, com palavras estudadas, com recurso ao verbo polido das grandes cidades e aos corredores onde reina o eco dos salões luxuosos da Capital do Império.

 

Mas permita-me dizer: fê-lo descompassada da alma do povo que vive nos montes, nas planícies, nas vilas e nas aldeias que não têm comboio, nem médico, nem esperança.

 

A Senhora diz que Portugal nasceu com Camões. Não, minha senhora. Portugal nasceu em 24 de Junho de 1128, à ponta de uma espada afiada, num campo de batalha em S. Mamede, ali mesmo às portas de Guimarães, com Afonso Henriques a dizer à própria mãe que este chão era dele e de todos os que viriam a lavrá-lo e a respeitá-lo.

 

Portugal não nasceu da pena, desculpe que lhe diga, nasceu do sacrifício, da terra cavada, das mãos sujas de pó e do suor que se mistura à pedra para erguer muralhas.

 

Vivi 84 anos. Vivi-os sempre com muita honra, respeitando quem chegava à minha aldeia, fossem espanhóis, moçambicanos, chineses ou alemães.

 

Nunca me coube no peito o veneno do ódio, nem nunca vi tal praga entre os meus vizinhos. O que nos revolta, minha Senhora, não são os homens, nem os seus credos, nem as suas cores. É a injustiça. É a falta de respeito por tudo o que este povo construiu com sangue, suor e lágrimas.

 

Sei que mora em Alvalade, no coração de uma das cidades mais luxuosas da Europa, mas diga-me, onde estava Vossa Excelência, permita-me perguntar-lhe, quando fecharam os milhares de escolas das nossas aldeias e os miúdos passaram a andar carradas de quilómetros a pé para aprender a ler?

 

Onde estava Vossa Alteza Real quando milhares de centros de saúde e dezenas de hospitais foram encerrados e nos deixaram uma carrinha velha a dizer que era “unidade móvel”?

 

Onde estava Vossa Excelência quando o meu netinho, e outros milhares de netinhos, precisou de uma ambulância do INEM, para episódios de convulsões gravíssimas, e nunca apareciam, chegando ao Hospital, lá longe a trinta quilómetros, e lá estavam as viaturas do INEM ali paradas?

 

Onde estava a Doutora quando os meus filhos emigraram para o Luxemburgo porque aqui o ordenado não chegava para metade do pão?

 

Fala a Senhora com grande emoção sobre escravidão. Tem razão. Foi crime hediondo e deve ser lembrado, sempre, para que jamais volte a acontecer!

 

Mas nós também temos direito à memória.

 

Fui expulso de África depois de 30 anos a abrir estradas, a construir hospitais, pontes e escolas. Vim com a roupa do corpo e a dignidade nos ossos.

 

Nenhum governo me agradeceu. Nunca! Tudo que ali conquistei, com o meu suor, ali ficou. Mas vim sereno, sem raiva, e com um filho maravilhoso, sim negro, que me deu netinhos maravilhosos, que amo com todo o meu ser.

 

E agora, num dos dias mais sagrados da nossa Pátria, ouço dizer que devemos pedir desculpa por sermos quem somos? Que somos filhos de opressores? Que somos malignos por gostarmos do que construímos ao longo de séculos? Não somos. Somos filhos da fome, da dignidade, da luta e da perseverança.

 

A Senhora afirma que a imigração descontrolada é fruto de um novo ciclo. Talvez! Mas, depois de nos últimos quarenta anos a ASAE ter fechado milhares de restaurantes porque não cumpriam as mínimas regras da higiene, o que vemos nessas grandes cidades é restaurantes improvisados sem higiene, com ratos, baratas e cocó onde se confecciona a comida, regras a serem violadas sem quaisquer fiscalização, leis que sempre se aplicaram ao português pobre e agora são ignoradas para agradar aos senhores da “diversidade”.

 

Há trinta anos, fecharam-nos a produção artesanal do nosso Queijo da Serra. Hoje vendem carne podre ao lado dos Jerónimos. Isto não é progresso, Senhora. É abandono.

 

As leis do trabalho, que este país desenvolveu ao longo dos últimos cinquenta anos, e muito bem, para que todos tenham uma vida digna, são hoje completamente ignoradas ao abrigo da diversidade e dos braços abertos para todos.

 

Isto sim, é escravidão!

 

Milhares de pobres coitados amontoados em espaços minúsculos, milhares de escravos que chegam para trabalharem por uma côdea, sem qualquer controlo, tudo para que, meia dúzia de iluminados, como Vossa Alteza possa ler textos lindos a dizer que todos podem entrar!

 

E se o povo português é hoje tolerante ao ponto de a ouvir de pé, no Dia de Portugal, cuspir no orgulho nacional e comparar Camões a um corpo sem lençol ao lado dos cadáveres da escravatura, é porque este povo nunca foi racista, nem xenófobo, nem intolerante.

 

É porque este povo, minha Senhora, tem um coração maior do que o país que lhe deram. Mas cuidado: o coração também cansa. Cansa de ser sempre acusado, sempre explorado, sempre traído.

 

A Senhora fala de Lagos. De Sagres. De escravos. De remorsos. Eu falo de orgulho. De honra. De gente que reza antes de comer, que ajuda o vizinho a meio da noite, que espera cinco horas nas urgências sem bufar porque sabe o que é sacrifício. Falo de um povo que construiu escolas, igrejas, hospitais, barragens e auto-estradas para os outros andarem.

 

No dia 10 de Junho, esperava ouvir palavras que nos unissem, enaltecessem e empolgassem.

 

Palavras sobre os nossos emigrantes que mandam dinheiro e saudade. Sobre Camões, sim, mas também sobre os milhares de idosos que vivem com 300 euros e que mesmo assim oferecem vinho aos que os visitam. Sobre os que morrem sozinhos em aldeias abandonadas e ainda assim votam, pagam os seus impostos e rezam pela Pátria.

 

Se Portugal ainda existe, é porque estas pessoas, que a Senhora ignorou, continuam cá. Com a espinha direita. Com o orgulho de serem portugueses.

 

Perdoe-me a franqueza, mas alguém tem de a ter para lhe dizer que não vale tudo. Para lhe dizer que até pode valer tudo, se for dentro da lei e dos limites que definem a cultura de um povo.

 

Perdoe-me a franqueza, mas não consigo ficar calado.

 

A minha idade já me permite estes gestos obscenos de falar para alguém com a dimensão intelectual de Vossa Excelência!

 

Uma Senhora, qual Alteza Real, que ontem, no Dia de Portugal, nos fez sentir a todos um farrapo velho, dizendo-nos que na sua opinião somos um povo que deveria ter vergonha de si mesmo, um povo que não está à altura das gentes que vivem lá para os lados de Alvalade, como Vossa Excelência, ou para os lados de Belém, como o seu comparsa de palco, em Dia de Camões.

 

Perdoe-me a franqueza, mas tive a felicidade de nascer português e, acredite, vou morrer português, esse povo que Vossa Excelência ontem, no Dia de Portugal, tentou diminuir a um pedaço de gente pobre, inculta e má. Não somos. Somos ricos pela nossa história. Somos cultos pelas nossas tradições. Somos bons por sabermos receber de braços abertos o mundo inteiro. E somos humildes para ouvir alguém destilar ódio disfarçado de discurso progressista e não ficarmos com rancor.

 

Sim, vou morrer português, não pela cor da minha pele, não pelo meu credo, mas sim pela grandeza da minha alma, que é verdadeiramente lusitana.

 

E já agora, deixe que lhe diga:

 

“Quem não se orgulha do seu povo, não merece os seus aplausos.”

 

Respeitosamente,

Manuel Muralhas

Um homem de 84 anos,

Neto de analfabetos,

Pai de emigrantes,

Filho de Portugal.

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1190754629383986&set=gm.1931125261022861&idorvanity=477841413017927

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:26

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Sexta-feira, 19 de Agosto de 2022

«O que se espera de um bom português é que seja parvo. Que não diga mal de nada. E, se o disser, que o diga meiga e alegadamente». Mas há os que não são parvos e dizem mal do mau, sem papas na língua…

 

… como deve ser dito tudo o que NÃO honra Portugal. É que isto de «em Roma sê romano», sem deixar de ser português, tem muito que se lhe diga… e não é para qualquer um…

 

Porque também andei por terras alheias, sem nunca deixar de ser portuguesa, a defender a honra de Portugal, identifico-me plenamente com o texto de António Mota, de leitura obrigatória.

 

Isabel A. Ferreira

 

António Mota.png

 

«Sem deixar de ser Português»

 

Por António Mota

 

1.

Não podemos agradar a todos. Em circunstância alguma, ia eu dizer. Mas não digo. Existe sempre a possibilidade teórica de se poder. Não a vou negar, então. Está bem? Mesmo sendo incongruente, não a vou negar. Mas eu não gosto nada de ser incongruente. O incongruente é um medricas, um inocente, ou um hipócrita. Isto se não for, muito simplesmente, um produto sacado à estupidez.

 

2.

Quero rematar, esta magna coisa do agradar, que o agradar é pura perda de tempo, no nosso caminhar. Isto porque no esforço do agrado prioritário, algo se perde sempre. No esforço do agradar deixarás de ser autêntico. Em qualquer lugar. Até aqui nesta montra sempre pronta a mostrar quem por aqui. Essa coisa do em Roma ser romano tem em si sabedoria bastante, tanta quanta a hipocrisia potencial do fingimento oportuno consagrado. Dá-se o caso do em Roma ser romano ser uma patifaria se for só para não assumires quem és, as raízes donde e donde vens, e as responsabilidades.

 

3.

Andei um pouco pelo mundo. E pelo mundo em circunstâncias especiais. E era e fui americano crítico nos EUA, sem deixar nunca de ser português. Fui professor de tradutores e intérpretes no Parlamento Europeu, no Tribunal, na Comissão e no Banco, sem deixar nunca de ser português, porque essa era a minha honra representativa digna, e sem complexo algum, gozando até com quem só então se sentiu europeu. Eu sempre fui europeu, por direito de nascença, e não pela força dum tratado que me diz que sou. Nunca precisei de deixar de ser português para ser europeu.

 

4.

E o que é que isto interessa? Interessa que nessas minhas andanças sempre andei por minhas forças, e por sorte e mérito. Não devia nada a ninguém e era livre. Mas havia o preconceito. Lá isso havia. Os americanos achavam impossível Portugal ter uma língua própria. E esperavam, certamente, que eu fosse um palerma. Pensavam até que Portugal era um país africano, ou da América Latina. E isso intrigava-os por causa da fama da bolsa de estudos que eu tinha, primeiro, e pelo meu desempenho entre e com eles depois.

 

5.

Já no Luxemburgo, onde ministrei uma vintena de cursos intensivos (90 horas) de Língua e Cultura Portuguesa, a elementos de todas as nacionalidades, que ganhavam mais de dez vezes que eu, também esperavam, acho que, um fulano qualquer, triste e apagado, à cata duns cobres, assim a modos de mendigados, mas ao segundo dia já tinham mudado de opinião. E isso, sim, é que é ser romano em Roma, sem deixar de ser português.

 

6.

Mas em todo o lado, por onde andei, havia sempre um momento ou mais, em que os meus interlocutores, não podiam esconder mais o preconceito da nossa pequenez em tudo, que era assim que nos viam, e vêem, e disparavam contra mim, dizendo, pretendendo elogiar-me, que eu não era, ou não podia ser, português, porque eu era como eles. E era, então, que eu lhes falava de Portugal, e eles ouviam, pela primeira vez, o que nunca tinham. E depois perguntavam-me, irónicos, se eu conhecia a qualidade pouca, envergonhada, ou nula, dos deputados europeus de Portugal. E de como é que era possível.

 

7.

E por que digo isto? Porque não escrevo para agradar a ninguém, tenho vergonha da condução política do meu país, tenho vergonha dos fogos, da corrupção, da incultura e da leviandade geral. E tenho vergonha da falta de vergonha que por aqui vai, e do silêncio oculto que paira sobre a nossa desgraça, enquanto aos milhões se enchem os bolsos dos répteis, e dos políticos vermes da coutada. E, ai de quem diga seja o que for.

 

8.

Sim. O que se espera de um bom português é que seja parvo. Que não diga mal de nada. E, se o disser, que o diga meiga e alegadamente. Que é assim. E que também. Que há fogos porque é claro que, embora nada seja claro. Que se diga que a serra arde, porque o sol nasce em cada dia e não devia. Que se diga tudo, sem que se diga nada. Que se devia, mas que não se pode mandar o governo à merda, por causa da guerra. E que não se deve perguntar por que arde tudo, porque o governo anda triste e de luto. Nem se deve perguntar ao Presidente, que é o Comandante Supremo das Forças Armadas, por que é que os aviões de ataque ao fogo portugueses, com o triplo da capacidade dos outros todos, ficam em terra e não levantam voo.»

 

Fonte:

https://www.facebook.com/antonio.mota.12139

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:00

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Sábado, 22 de Fevereiro de 2020

A eutanásia é apenas um expediente, avalizado pelo Estado, para que a vida se acabe antes do fim

 

Portugal acaba de entrar para o rol dos países (agora cinco, entre 196 - ) em que é permitido MATAR ou pôr termo à vida, a pedido de um doente que, estando demasiado fragilizado por uma doença terminal ou crónica, prefere morrer, em vez de exigir que lhe atenuem o sofrimento do fim de vida, não o prolongando com tratamentos que podem ser evitados.

 

A eutanásia será um direito?

 

Costa e Marcelo.jpg

 

Origem da foto:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1541735829307264&set=p.1541735829307264&type=3&theater

 

A eutanásia é um direito? Não creio que seja. Direito é ter cuidados médicos adequados, para que possamos morrer com dignidade.

 

A eutanásia é apenas um expediente, avalizado pelo Estado português, para que a vida se acabe antes do fim.

 

Agora pensem bem: por que motivo nesta lista estão apenas estes cinco países, nomeadamente, quatro países onde impera um acentuado materialismo, entre 196 países, segundo a contagem da ONU?

 

A eutanásia será algo que favoreça assim tanto a essência humana?

 

A ver vamos no que isto dá, em Portugal, onde tudo anda à balda, porque nos outros países, a "matança" estende-se aos doentes terminais e aos que simplesmente não querem viver, por motivos menos terminais.

 

Mas para que isto seja posto em prática, ainda faltam umas voltinhas.

 

Até lá, alegrem-se aqueles que acham que morrer com uma injecção letal ou com uma pílula é a tal "solução final" que confere à morte uma dignidade que a morte através de uma injecção letal ou uma pílula não tem.

 

Isabel A. Ferreira

20 de Fevereiro 2020

***

Ler notícia qui:
https://www.publico.pt/2020/02/20/politica/noticia/eutanasia-vai-novo-votos-632-dias-chumbo-1904901

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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