Introdução
É tempo! Independência da Língua Portuguesa! NÃO a queremos MORTA! Estamos separados do Brasil! - Este é o grito que devemos gritar HOJE, decalcando o grito do Príncipe Regente Dom Pedro, nas margens do Rio Ipiranga, há precisamente 200 anos.
O trabalho de pesquisa, que se segue, foi elaborado por Francisco João, um dos membros fundadores do MPLP – Movimento em Prol da Língua Portuguesa – que continua activo, nos bastidores, para que a Língua Portuguesa, correndo real perigo de morte, não morra e seja enterrada num qualquer canto deste Planeta, como se fosse uma indigente.
ELA, que É (ainda no presente) uma das mais antigas Línguas europeias, que os Portugueses cultivaram, nos quatro cantos do mundo, originando VARIANTES, que se libertaram, umas, porém, UMA OUTRA, a Brasileira, ainda está por libertar!
Hoje, comemorando-se os 200 anos do Grito do Ipiranga, bradado pelo Príncipe Regente Dom Pedro: «É tempo! Independência ou morte! Estamos separados de Portugal!», nada mais oportuno do que nos deixarmos de falsos pruridos e hipocrisias e enfrentarmos a questão da Língua Portuguesa, de frente, e, de uma vez por todas, exigirmos a nossa INDEPENDÊNCIA LINGUÍSTICA, que foi vergonhosamente barganhada (= vendida com dolo; negociada com trocas), por políticos ignorantes, como se a Língua fosse um saco de bolotas, o que levou à marginalização e ao descalabro da Língua Portuguesa, pela sua Variante Brasileira, através de um “Cavalo de Tróia” chamado Acordo Ortográfico de 1990, provocado por ambas as classes políticas do Brasil e Portugal.
Este trabalho, que pretende tirar do marasmo, os que se dizem anti-acordistas, em Portugal, e os DESPERTEM para a consciência de que se continuarem a NÃO fazer nada, se NÃO passarem das palavras aos actos, URGENTEMENTE, a Língua Portuguesa terá morte certa, conforme os altos desígnios dos actuais governantes, será apresentado em três Partes, sendo que as Partes I e II narrarão algumas razões históricas, políticas, sócio-linguísticas e mediáticas que nos impõem, urgentemente, uma feroz resistência contra o crime de destruição do Património Cultural Imaterial de Portugal, do qual a Língua é um vector essencial.
A Parte III será dedicada a Dom Pedro IV de Portugal (I do Brasil), que se filiou na Maçonaria brasileira «não tanto porque faça seus os ideais maçónicos, mas porque à maçonaria interessa fazê-lo mação», de acordo com Célia de Barros Barreto, uma estudiosa brasileira das questões maçónicas, e de como a Maçonaria terá influenciado o que Portugal vivencia, HOJE, estando a perder a sua IDENTIDADE, apenas porque os políticos portugueses NÃO mandam NADA em Portugal; apresentando-se também certas revelações sobre determinadas decisões relevantes de Dom Pedro IV, as quais ainda repercutem na actualidade.
Isabel A. Ferreira
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«Entretanto…
«(…) enquanto nada mudar, e a atitude de quem manda diz-nos que por sua vontade não mudará uma só vírgula, haverá resistência e resistentes» - Nuno Pacheco, no Jornal PÚBLICO, em 16 Junho 2022, in «A eterna questão ortográfica: por que não desistimos»:
E a RESISTÊNCIA, hoje, terá de passar por um novo “Grito do Ipiranga”, desta vez, no Rio Tejo, manifestado em frente a Belém!
Imagem: "A independência do Brasil" (de François-René Moreau), ocorrida faz hoje 200 anos, nas margens do Rio Ipiranga. É chegado o momento de cortar o cordão umbilical, que ainda não foi cortado… desta feita, nas margens do Rio Tejo, para que a Independência do Brasil seja cumprida.
por Francisco João
(Um dos membros fundadores do Movimento em Prol da Língua Portuguesa - MPLP)
Parte I
NOTA PRÉVIA
Existe, actualmente, uma certa hostilidade entre Brasileiros e Portugueses que se acentuou drasticamente, depois da incompreensível, porque ilegal, imposição do AO-1990, a Portugal. Contudo, essa hostilidade já vem de longe.
Uma corrente hostil a Portugal e aos Portugueses, já foi referida desde 1884, pelo político, escritor, jornalista português, secretário particular do rei Dom Pedro V, Manuel Joaquim Pinheiro Chagas (Lisboa, 13 de Novembro de 1842 – Lisboa, 8 de Abril de 1895), como “ódio”, e que, ao contrário de outros países em que havia ódios intensos e rivalidades entre as metrópoles e as suas ex-colónias, no caso de Portugal e do Brasil «… esse ódio só seria válido para as “camadas inferiores da sociedade” …» escreveu Pinheiro Chagas.
(Chagas - citação - apud - Valéria Augusti 2004 :2-3) Cf. igualmente Valéria Augusti. Consultar hiperligação:
http://www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/estudos/ensaios/polemicas.pdf
Entretanto, mudou alguma coisa no Brasil?
Um outro trabalho, este de Cleidiane Marques da Silva, «tem como objectivo apresentar o preconceito que as minorias ainda sofrem na sociedade e o quanto isso afecta não só a eles, mas toda a população que vive em democracia. O Brasil ainda é um país muito preconceituoso e muitas pessoas, de diversas classes, cores, sexualidades, religiões, etc., sofrem com isso.»
Consultar a hiperligação:
https://poxannie.jusbrasil.com.br/artigos/1116186730/a-intolerancia-e-o-discurso-de-odio-no-brasil
E os portugueses são uma minoria no Brasil.
Vamos então ver se algo mudou, no Brasil, no caso da minoria dos portugueses. Uma recente reportagem (02 de Agosto 2022), de um media brasileiro, demonstra que o Brasil continua um “país muito preconceituoso” e que os Portugueses continuam a ser de facto um alvo preferido e muito cómodo!
A cadeia de Televisão Brasileira RECORD, deu-nos uma visão, na sua emissão Cidade Alerta, de que vale tudo, o ALVO É FÁCIL para fustigar, no Brasil, a Nação Portuguesa e os Portugueses, mas desta feita com outro tipo de acusações, talvez mais subtis.
O tema principal aqui NÃO é um PORTUGUÊS, mas é apresentado de forma enganadora e manipuladora.
Atentem no título dessa reportagem! “HUMILHAÇÃO e ABANDONO”. E lá temos de novo o culpado ideal: o português [que só poderia ser um “malvado”]: «Brasileira enganada por português relata terror». “Sujeitei ser tocada!”
Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JQOrSANOKGo
A Lusofobia no Brasil e o “Jacobinismo” no final do Século XIX
Eis alguns textos que comprovam o que muitos brasileiros negam, mas que, de facto, existiu e continua a existir:
Reflections on Brazilian Jacobinism of the First Decade of the Republic (1893-1897), by Suely Robles Reis de Queiroz
The Americas - Vol. 48, No. 2 (Oct., 1991), pp. 181-205 (25 pages) - Published By: Cambridge University Press
https://doi.org/10.2307/1006823
https://www.jstor.org/stable/1006823
A Lusofobia e o velho ideal Jacobino ou Jacobinista tentaram, no final do Século XIX, levar ao extremo a hostilidade contra Portugal e os Portugueses.
As primeiras perguntas que ocorrem são: quem pode ter estado por detrás disso tudo? Qual era esse plano e com que objectivos? Quem iria beneficiar no futuro? Quem manipulou quem e porquê?
Um dos objectivos foi, manifestamente, o de excluir os portugueses (a minoria de que se fala mais acima) na construção de um “novo” Brasil.
Tratava-se, inter alia, de tentar fazer esquecer o facto histórico de que Portugal é o país que deu à luz o Brasil, nele agregando os indígenas, que povoavam aquelas terras e tinham uma Cultura própria, que ainda hoje perdura. Mas será assim tão fácil reescrever a História, mesmo negando-a ou, pior, tentando apagá-la?
Para tal, a corrente hostil fabricada contra Portugal e os Portugueses teve um papel preponderante, na sequência da decisão de Dom Pedro I do Brasil, em Agosto de 1822, o qual proibiu, por escrito, as actividades maçónicas, assinando Pedro GUATIMOZIN, pois era esse o apelido maçónico do Monarca. Essa corrente hostil e artificialmente criada, pasmem, por um determinado tipo de portugueses, reforçou-se, tornando-se depois mais forte, influenciando muito a política no Brasil e do Brasil, com fortes consequências nas relações de Estado a Estado o que levou mais tarde até ao rompimento de relações diplomáticas entre o Brasil e Portugal, no dia 13 de Maio de 1894, provocado pelo presidente Floriano Peixoto, e que durou até ao fim do seu mandato.
As relações diplomáticas só puderam ser retomadas em 16 de Março de 1895, pelo seu sucessor, o Presidente Prudente de Morais (1894-1898). Este facto só por si já é bastante revelador dessa hostilidade, mas há muito pior do que isso, como veremos mais abaixo.
Inclusive na questão da Variante Brasileira da Língua Portuguesa que se afastou irremediavelmente da Língua Portuguesa, criando assim as condições para ser futuramente a língua oficial do Brasil, ou seja, a Língua Brasileira, desconhecendo-se, no entanto, a(s) razõe(s) pelas quais o Brasil ainda não teve a coragem de o fazer, e de continuar a fazer “tropelias” e outras degradações à Língua Portuguesa - ver aqui:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/degradacao-da-lingua-portuguesa-texto-386843
Essa hostilidade é patente também num acontecimento e consequente rompimento de relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, com origem numa simples questão de asilo dado pelo Governo Português a marinheiros brasileiros, por razões humanitárias (havia até consenso europeu nesse sentido) na sequência da sublevação de uma parte da esquadra brasileira contra o governo brasileiro em Setembro de 1893. Revolta da Armada Brasileira 1893-1894 no tempo de Floriano Peixoto.
in «The revolt of the Navy was the last great response to the government of Floriano Peixoto. Led by Admiral Custódio de Melo who had the ambition to be president, it began on September 6, 1893 and was defeated in March of the following year». Consultar esta hiperligação:
Veremos mais adiante quem teria fomentado (como já foi referido, afinal foi um determinado tipo de português) uma grande parte desta hostilidade a Portugal e o porquê de um tal ódio, aquele de que falou Pinheiro Chagas.
Como foi possível o Brasil, “um país irmão”, dado à luz por Portugal, ter tratado e humilhado os Portugueses daquela maneira, incluindo o seu massacre, na noite de 30 para 31 de Maio de 1834, no Estado de Mato Grosso. Eu, como decerto muitos leitores (e não só portugueses) irão ficar muito tristes e assombrados. E veremos como este tipo de acontecimentos são muito pouco conhecidos, ou então foram deliberadamente escamoteados, ou deformados na história oficial.
Ora pasmem! E abram finalmente os olhos!
(Continua…)
- A Parte II será publicada amanhã, dia 08 de Setembro, e tratará do anti-lusitanismo entranhado na sociedade brasileira, visto por autores brasileiros
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Para quem está a seguir este trabalho de investigação:
Começarei por referir o comentário que Carlos Gonçalo, deixou no texto inserido neste link, no qual certos brasileiros deixaram brilhar a lusofobia e a ignorância deles ao mais alto grau:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-noticia-ha-criancas-portuguesas-que-343702?tc=87251624726
«Boa noite Sra. Isabel. Eu ao ler os comentários de alguns brasileiros, fico doente. Eles dizem sempre o mesmo, é o ouro, que invadimos o Brasil (e também não foi descobrimento, foi achamento), que matámos, esfolámos, etc., enfim, e em relação à língua portuguesa, têm uma lata, um desrespeito, um ódio a todos nós portugueses e a tudo o que é lusitano. Acusam-nos de sermos xenófobos... Mas é precisamente o contrário. Enfim a ignorância... "ABUNDA" nos brasileiros. É pena não haver mais mulheres como você, ou gente mais capaz de defender aquilo que nasceu aqui em Portugal e daqui partiu para o resto do mundo há mais de 5 séculos. O que é facto também, é os brasileiros terem um ódio visceral por Portugal, mas o que é certo é que cada vez mais este "cantinho do céu" está cheio de brasileiros e cada vez virão mais, mesmo com esse ódio todo, aproveitam para ter acesso à cidadania portuguesa, logo europeia, e já vi tanta coisa no YouTube de brasileiros que vieram para cá, e põem-se a "vender" Portugal com a maior das latas e desrespeito por nós e por este país. Até já deixei de ver certos vídeos, porque não consigo perceber como é que as nossas autoridades não vêem esta pouca vergonha, que não vê só quem não quer. Peço desculpa pela extensão do meu comentário ou de algum erro ortográfico... Não desista por favor de defender a nossa língua portuguesa.» (Carlos Gonçalo)
De facto, certos brasileiros, andam por aí, por toda a parte, com uma cassete marxista às costas, a insultar Portugal, a Língua Portuguesa, a Cultura Portuguesa, a História Portuguesa e os Portugueses, bolsando uma descomunal ignorância e uma lusofobia e um antilusitanismo que já tem barbas longas e brancas. Basta darem uma volta pela Internet e verem os comentários que fazem aos textos cujos links deixarei no final deste texto, para se inteirarem do tamanho desse aviltamento, a que é preciso pôr cobro, a bem do Brasil e de Portugal.
E uma vez que os governantes tanto do lado de lá, como do lado de cá, nada se interessam por apaziguar as hostes, muito pelo contrário, fazem de tudo para que a guerra se instale, haja alguém que OUSE enfrentar os rochinhas (adjectivo dos dois géneros, oriundo do Rio Grande do Sul [Brasil] que significa insultadores, e que vou utilizar por ser mais mimosinho) ainda que esse alguém tenha de levar com uma enxurrada de vitupérios que, no entanto, jamais abalarão quem ousa ousar. Costuma dizer-se que o que vem de baixo, não nos atinge.
E como quem não se sente, não é filho de boa gente, e não tolero a estupidez, algo que me provoca urticária, nunca deixei que, nos meus tempos do Brasil, a lusofobia e o antilusitanismo de que fui alvo levassem a melhor. Sempre defendi e continuo a defender a Lusitanidade, com as garras de fora, porque aprendi que o mel jamais consegue adoçar o fel, e que não se derruba muros de betão armado com o toque de uma flor. No entanto o Brasil continua a ser a minha segunda Pátria, porque nem todo o povo brasileiro é rochinha.
Aprendi também que não podia permitir que as perversas e pervertidas FALSIDADES históricas, que se ensinavam (e continuam a ensinar-se) nas escolas brasileiras, não podiam (não podem) andar por aí repetidas até à exaustão, SEM CONTESTAÇÃO, porque corria-se (corre-se) o risco de se transformarem em verdades.
E porque tenho a legitimidade e o direito à INDIGNAÇÃO, até escrevi um livro a contestar o “1808”, do jornalista brasileiro, Laurentino Gomes, cheio de falsidades e de historinhas de carunchinhos, que, vergonhosamente mancha a historiografia brasileira. A Bibliografia que consultei e consta no final do livro, pode confirmar tudo o que digo.
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/contestacao-ao-livro-1808-de-laurentino-729191
E quando vejo por aí a cassete marxista a ser desbobinada nos comentários que certos brasileiros fazem aos textos onde o Brasil e Portugal se cruzam, no YouTube, no Facebook, no Google, nos meus Blogues, enfim, por toda a rede informática, eu salto-lhes em cima com as garras de fora, porque não se pode chamar ROSAS às ERVAS DANINHAS, e não podemos deixar que estas últimas desformoseiem o nosso jardim à beira-mar plantado.
E os rochinhas, paus-mandados de esquerdistas da esquerda caviar brasileira, que andam por aí a insultar a Portugalidade gratuitamente, enchendo a rede informática com falsidades das mais básicas, onde a estupidez, da mais pura e dura, impera, sempre com a mesma lengalenga, nessa cassete marxista, orquestrada por gente que, muito ignorantemente, gostaria de mudar o rumo da História que ficou no passado e jamais poderá ser mudada, não passam de ervas daninhas, que andam por aí apenas a envergonhar o Brasil e o bom Povo Brasileiro, que não se revê nessa cambadinha de ignorantes, porque eles, a nós, não nos atinge.
E não posso dizer isto de outro jeito, porque a ignorância e os ignorantes, a estupidez, os paus-mandados, os lusófobos, os antilusitanistas são o que são. Poderia apodá-los de apedeutas, talvez fosse mais elegante, mas o resultado seria o mesmo, e talvez não conseguisse chegar aos menos instruídos.
Para ilustrar tudo o que aqui refiro, deixo-vos com esse apedeutismo disseminado na Internet, uma vergonha para o Brasil e para Portugal, uma vez que os respectivos presidentes das duas Repúblicas das Bananas, que juraram defender a Constituição dos respectivos países, nada fazem para acabar com esta pouca-vergonha.
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Num comentário no Facebook, entretanto eliminado:
Isabel A. Ferreira A história do Brasil é uma história horrível, infelizmente o Brasil foi invadido e dominado, haviam aqui vários povos, tribos, chefes, e infelizmente poucos sobraram; junto com essa história de tomada a força, vieram tbm os negros, que foram outro povo tomado de suas terras e escravizados...
Sinto muito, mas não vejo em qual momento da história o Brasil foi uma nação irmã de Portugal, acho que fomos o irmão bastardo que todos renegam... Ninguém quer ouro nenhum de volta, ninguém quer minério nenhum de volta, apenas o reconhecimento de que nunca foi algo pacífico ou irmandade o que fizeram com nosso país, foi um massacre de povos, cultura... Minha terra foi palco das mais diversas atrocidades, tanto com negros, quanto com índios, foi palco de estupro, escravidão, tortura, roubo, e entre outras coisas que até o diabo sentou pra assistir e aprender.... NINGUÉM QUER OURO NENHUM, a gente só quer que vocês contem essa história direito...
O que vocês chamam de iletrados, ou de ignorância, eu chamo de contar a minha versão...
Então o brasileiro só é estudado e inteligente, se caso ele acreditar que Brasil e Portugal foram nações "irmãs" e que vocês não invadiram nossas terras ????
Acho que ignorante são vocês, que julgam, sem ao menos buscar entender, compreender nosso lado...
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Os argumentos dos rochinhas, para justificar os insultos a Portugal, aos Portugueses, e à sua Cultura e História:
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No Messenger:
Quando as mentes estão formatadas, não adianta apresentar argumentos racionais, daí que, embora eu tivesse tentado dizer ao Milanoff que a Língua Portuguesa não era um dialecto, mas uma LÍNGUA, ele, como todos os outros a quem fizeram lavagem cerebral, acham que me considero SUPERIORA ( = religiosa que governa uma comunidade ou instituto de mulheres = abadessa, priora, prioresa), o que só vem dar-me razão, quando pugno pela separação das línguas faladas no Brasil e em Portugal.
Como a conversa não agradou ao Milanoff, ele bloqueou-me, no que fez muito bem, até porque eu iria bani-lo, de qualquer modo, pois nem sequer estava no meu rol de “amizades”, no Facebook.
Então a coisa acabou assim:
A contact set your nickname to bruxa Portuga.
Um contacto definiu a tua alcunha como bruxa Portuga.
Uma alcunha que se eu não soubesse de quem vinha, diria que só podia vir de um brasileiro com mente formatada. Já me alcunharam de coisa pior.
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No YouTube, um sem cara e sem nome, esconde a sua ignorância:
Poderia ir buscar ene comentários que circulam por aí, todos com o mesmo teor, mas fico-me por aqui, por hoje.
Defender a HONRA do meu País do preconceito, da lusofobia, do antilusitanismo que o amesquinha, foi um DEVER que me impus, desde os meus tempos de estudante, e se para tal tenho de pagar um preço, pagá-lo-ei, conscientemente. E se o preço for os vitupérios dos rochinhas, o que me importa, se nada do que vem de baixo me atinge?
Isabel A. Ferreira
Links para os textos que deram origem aos comentários referidos, e mais centenas de outros:
Há crianças portuguesas que só falam brasileiro
Em defesa do português brasileiro
https://www.dn.pt/opiniao/em-defesa-do-portugues-brasileiro-14312992.html
Luccas Neto vai dobrar episódios para português de Portugal
https://www.jn.pt/artes/luccas-neto-vai-dobrar-episodios-para-portugues-de-portugal-14313137.html
Isto é um fenómeno que está amplamente disseminado na Internet, Google, YouTube, onde quer que haja algo sobre Portugal, os Portugueses, a Língua Portuguesa ou a História que liga (melhor dizer desliga) os dois países, que, infelizmente, já foram mais irmãos do que são hoje, a partir do momento em que esquerdistas ignorantes brasileiros decidiram mudar o rumo da História e da Língua, no Brasil, com base em premissas absurdas, e começaram a fazer lavagem cerebral aos alunos (e isto já vem do meu tempo de estudante no Brasil) com as mais repelentes mentiras, e a formatá-los para que andem por aí a exibir uma descomunal ignorância, que só desprestigia o Brasil e o seu Povo. E não vejo os brasileiros cultos (suponho que os haja, embora sejam em minoria) a rebater essas ignorâncias, até porque só lhes ficava bem e estariam a contribuir positivamente para uma imagem mais elegante do Brasil.
Ora, quando se trata de defender a HONRA de Portugal, da sua Cultura, da sua História, da sua Língua, venho a público com paus e pedras, e isto significa que dou trela a esses brasileiros incultos para que possam fazer BRILHAR a sua ignorância (e como brilha!) para que o mundo saiba porque que é que o Brasil ainda NÃO conseguiu transformar-se nos Estados Unidos da América do Sul, desde que ficou independente, em 1822. É que eles (os esquerdistas ignorantes brasileiros) culpam os Portugueses por os Brasileiros não terem capacidade para construir um grande país.
A LUSOFOBIA, essa visceral antipatia ou aversão pelos Portugueses ou pelas coisas de Portugal, bem patentes nos comentários que captei para memória futura (capto-os em toda a Internet, e a lengalenga é igual em todos, o que prova a lavagem cerebral que lhes fazem, e desconfio que até sejam pagos para tal) é um desafecto EXCLUSIVAMENTE brasileiro. Nenhum outro povo diz tantos disparates acerca de Portugal, como os brasileiros portadores de mentes formatadas.
Leiam os comentários ao texto «Há crianças portuguesas que só falam 'brasileiro'», publicado no Diário de Notícias, o qual pode ser consultado neste link:
Deixo-vos com estas duas amostrinhas de comentários, mas há mais, pelo menos uns 162 até há pouco. Porque faço isto? Porque é preciso que Portugal ACORDE!!!!!! Porque é preciso que os brasileiros não andem por aí a envergonhar o Brasil.
Isabel A. Ferreira
Sempre o soube, desde que por lá andei a estudar…
E isto não é apenas o “pensar” deste Fernando Carvalho… Isto é o pensar de milhares de fernandos carvalhos, incluindo políticos esquerdistas brasileiros… (como eles dizem)...
Recebo constantemente mensagens deste teor…
Por isso,quando digo o que digo, sei o que digo e por que o digo...
O YouTube está cheio desta lusofobia...
O eterno complexo do colonizado, que não larga os brasileiros incultos, os quais, infelizmente, são aos milhares… Os Brasileiros Cultos, que são contra este pensamento inferior, também infelizmente, não são em número suficiente, para que possam impor-se...
É como cá… A ignorância tem um lugar cimeiro nestes dois países, que perderam o rumo: Brasil e Portugal...