Sábado, 30 de Maio de 2020

«Covid-19: “Não podemos ‘voltar ao normal’”, defendem actores, músicos e cientistas em carta aberta»

 

«A crise sanitária causada pela pandemia é trágica, mas é também uma “grande oportunidade” para uma nova relação com a Terra, lê-se na carta enviada ao Presidente da República, primeiro-ministro e líderes parlamentares, assinada por quase uma centena de personalidades de vários sectores da sociedade portuguesa.

 

(Junto a minha voz a todas estas vozes - Isabel A. Ferreira)

 

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Quase uma centena de personalidades de vários sectores da sociedade portuguesa enviaram uma carta aberta aos decisores políticos, onde sublinham que a crise causada pela covid-19 “é trágica”, mas “uma grande oportunidade” para uma nova relação com a Terra.

 

Entre os subscritores da missiva enviada ao Presidente da República, primeiro-ministro e líderes parlamentares, contam-se nomes como o actor Ruy de Carvalho, os músicos Rui Veloso e Luís Represas, a actriz e activista ambiental e animal Sandra Cóias (a primeira subscritora), o investigador em alterações climáticas Filipe Lisboa, o atleta Nelson Évora, o professor catedrático e presidente da Zero Francisco Ferreira, o estilista Nuno Gama, o actor Joaquim de Almeida ou Filipe Duarte Santos, professor catedrático e presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável.

 

“A crise sanitária causada pela covid-19 é trágica, mas é também a nossa grande oportunidade de criarmos as bases para o nosso futuro numa nova relação entre o Homem e o Sistema Terra. Esta crise convidou-nos a perceber o que é essencial nas nossas vidas e a reflectir sobre os hábitos e comportamentos que não só estão por detrás da sua origem, como potenciaram a sua globalização”, afirmam os subscritores.

 

Os assinantes, das mais variadas áreas da sociedade, como músicos, actores, investigadores científicos, activistas, desportistas, entre muitos outros, sublinham que a crise sanitária criada pela pandemia do novo coronavírus “ensinou a restituir valor ao tempo, às relações e à solidariedade”.

 

“Sobre o aspecto económico e social, fez-nos reflectir sobre os actuais modelos de crescimento; a maximização do lucro, os valores sobre os quais baseamos o nosso crescimento e os graves erros cometidos para com o planeta. O problema é sistémico e pequenos ‘ajustes’ não são suficientes. Não podemos 'voltar ao normal'”, argumentam.

 

Os subscritores sublinham que a crise sanitária e ecológica tem acentuado as desigualdades sociais e pedem medidas para contrariar a situação.

 

Na missiva, a que a Lusa teve acesso, os subscritorespedem solenemente a todos os líderes — e a todos os cidadãos — para deixarem para trás comportamentos insustentáveis, antigos hábitos, que ainda permanecem, e que adoptem uma profunda mudança de objectivos, valores, economia e também do sistema energético, substituindo os combustíveis fósseis por energias renováveis”.

 

“Este é um modelo mais justo, humano e sustentável. Para que tudo isso seja possível, precisamos de mudanças urgentes de renovação, regeneração e transformação, com políticas de justiça social, pois acreditamos que é impossível ‘voltar ao normal'”, afirmam.

 

Os subscritores defendem também que “a humanidade tem que adoptar uma forma de vida sustentável, através da cooperação, tendo o bem-estar colectivo como valor maior, como objectivo, sendo necessária uma transformação radical, a todos os níveis, e isso requer atrevimento e coragem” por parte dos líderes políticos.

 

“A catástrofe ecológica e o declínio das espécies a que temos assistido em todo o mundo, e que nos coloca à beira do ponto de não retorno, é fruto da exploração desenfreada dos valores naturais e da destruição massiva da vida no planeta, da poluição — e disso não existem dúvidas —, que constituem uma directa ameaça à nossa existência na Terra”, sublinham.

 

Argumentam também que, “ao contrário de uma crise sanitária, por pior que seja, o colapso ecológico a nível global, terá consequências inimagináveis, como já foi indicado pelos cientistas em todo o mundo” e pedem “uma acção firme e imediata”.

 

“Só será possível, no entanto, com um compromisso massivo e empenhado de todos. Não só estamos perante uma situação de sobrevivência, como de coerência e dignidade como seres humanos. E a partir do nosso país podemos e devemos estar na senda desta mudança que queremos ver no mundo. Restaurando a Terra, a Terra restaura-nos”, concluem.

 

Entre as muitas personalidades, assinam nomes como Maria João Pires (pianista), Gil Penha-Lopes (professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), Kaya Schwemmlein (Programa Doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável), Jieling Liu (Programa Doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável), Daniela Espanhol (Programa Doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável), Rui Vilhena (argumentista), Pedro Lima (actor), Alexandre da Silva (actor), Pepe Rapazote (actor), Helena Isabel (actriz), Pedro Abrunhosa (músico), Rita Ribeiro (actriz), Jorge Mourato (actor), Pedro Fernandes (apresentador), Marco Horácio (actor/comediante), Fernanda Freitas (jornalista), Maria João Bastos (actriz) ou Vítor Norte (actor).

 

Fonte:

https://www.publico.pt/2020/05/22/ciencia/noticia/covid19-nao-podemos-voltar-normal-defendem-actores-musicos-cientistas-carta-aberta-1917625?fbclid=IwAR3LkIwVbHrraYyrV6Ws8bSapRqNxctmi4SA_uiJoURKkZZWiqd1ZhSDCw4

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:34

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Domingo, 29 de Julho de 2018

Mais um parecer jurídico que aponta a inconstitucionalidade do AO90

 

Este texto vai ao cuidado de Sua Excelência, o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, actual Presidente da República Portuguesa, que jurou defender a Constituição da República Portuguesa e os interesses de Portugal  e de todos os Portugueses, e não está a cumprir essa jura.

 

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Esta frase foi proferida no âmbito de uma entrevista à Agência Lusa, em Outubro de 2017, e ao que parece, Marcelo Rebelo de Sousa não reconhece a mais ninguém o direito de saber Direito Constitucional. Só ele sabe.

 

Fará isto parte do seu acentuado e notório narcisismo?

 

São vários os juristas que já apontaram publicamente a inconstitucionalidade do AO90, entre eles Sebastião Póvoas, vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Ivo Miguel Barroso, docente universitário e jurista, o Embaixador Carlos Fernandes, que o defendeu num livro intitulado «O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor – Prepotência do Governo de José Sócrates e do Presidente Cavaco Silva» (e poderemos agora acrescentar também aprepotência do presidente Marcelo Rebelo de Sousa?), e Carlos Borges, também jurista, a quem pedi um parecer, do qual aqui publico hoje um excerto.

 

Todos são unânimes em afirmar que o dito AO90 é inconstitucional, não estando em vigor em nenhum país lusófono, e que a Constituição da República Portuguesa está a ser violada.

 

Em Portugal o acordo ortográfico de 1990 foi ilegalmente imposto a partir de 1 de Janeiro de 2012, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, no sistema educativo e na função pública, e depois foi-se sub-repticiamente infiltrando nos meios de comunicação social, subservientes ao Poder, o que foi gerando um descomunal logro, e os menos informados acham que “agora escreve-se diferente” (é o que ouço).

 

Porém, segundo Carlos Borges, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 é inconstitucional:

 

1 - Por não respeitar a natureza, o alcance e o âmbito estabelecidos no artigo 199.º/g) da Constituição (inconstitucionalidade formal);

 

2 - Por, enquanto acto de natureza regulamentar, a competência subjectiva e objectiva para a sua emissão não ter sido definida, ou prevista, pela Lei n.º 47/2006, de 28 de Agosto, nem a Resolução poder sequer tratar-se de alteração ao Decreto-Lei n.º 261/2007, de 17 de Julho – que veio justamente regulamentar aquela Lei, já que, jurídico-constitucionalmente, uma Resolução do Governo com carácter administrativo não pode alterar ou dar forma inovadora à Regulamentação prevista por aquele Decreto-Lei (que assumiu a forma de Decreto Regulamentar, nos termos e para efeitos do artigo 112.º/7 da CRP) –, em contravenção ao artigo 112.º/8 da CRP (inconstitucionalidade formal);

 

3 - Por violação do artigo 164.º/i) da Lei Fundamental, já que não cabe ao Governo criar materialidade normativa inovadora no âmbito das Bases do Sistema de Ensino, a propósito do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, já que a Língua Portuguesa é instrumento basilar no acesso à educação e à igualdade de oportunidades, a serem promovidos pelo Sistema de Ensino – e contra isto não se alegue o artigo 47.º/1-a) e e) da Lei n.º 46/86 de 14 de Outubro [Lei de Bases do Sistema Educativo], na versão outorgada pela Lei n.º 85/2009, de 27 de Agosto, já que a matéria aqui em causa foi imediata e directamente objecto de Reserva aposta à Ratificação de Convenção Internacional aprovada pelo Parlamento, que não permitiu (nem expressa, nem tacitamente) ao Governo (a coberto de competência administrativa, pela citada Resolução) a determinação temporal da produção dos efeitos da entrada em vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no Sistema de Ensino (inconstitucionalidade orgânica, pois);

 

4 - Por ferir a estatuição do 165.º/g) da Constituição, porquanto a Resolução n.º 8/2011 do Conselho de Ministros veio criar materialidade inovadora a respeito da tutela da Língua Portuguesa, enquanto elemento chave do património cultural português – tal como é expressamente asseverado no artigo 2.º/2 da Lei n.º 107/2001 de 8 de Setembro (Lei de Bases do Património Cultural) –, sem que para tal tenha existido autorização da própria Lei de Bases para o efeito, ou sequer a aprovação posterior do Parlamento (nos termos dos artigos 162.º/c) e d) e 165.º/1 in fine) de Lei de autorização legislativa que permitisse ao Governo legislar sobre a matéria, cumpridas as formalidades constitucionais exigidas para o efeito (e que o Executivo, sub-repticiamente, ignorou por completo, ao criar normas jurídicas com carácter geral e vinculativo a coberto dum acto jurídico de natureza administrativa): inconstitucionalidade orgânica e inconstitucionalidade formal, portanto;

 

5 - Por manifesto desrespeito pelo artigo 9.º/e) e f) da Constituição da República Portuguesa, na medida em que um acto jurídico sem possuir natureza legal válida e adequada, veio introduzir significativas e profundas alterações na Língua Portuguesa, sem que as mesmas alterações possuíssem uma razoabilidade materialmente justificável: criando, com efeito, situações turbulentas ao nível do sistema de Ensino e, mais grave ainda, destruindo o “ADN” matricial da Língua Portuguesa sem fundamento mais que não fossem as lógicas económica e geopolítica: as quais não são, nos termos constitucionais causa ou razão para autorizar qualquer “revolução cultural” na Língua Portuguesa, porquanto a promoção da “difusão internacional da língua portuguesa” (artigo 9.º/f) in fine da CRP) não pode ser lograda sem que se deixe de “[p]roteger e valorizar o património cultural do povo português” (artigo 9.º/e ab initio da CRP), através, no caso concreto, do “assegurar o ensino [correcto – dizemos e entendemos nós, à luz da normatividade legal e constitucional existentes!] e a valorização permanente (…) da língua portuguesa” (artigo 9.º/f) da CRP), que não é, nem nunca pode vir a ser, “moeda de troca” nas relações internacionais do Estado Português (inconstitucionalidade material);

 

6 - Por violação da norma constante do artigo 78.º/2-c) da Constituição, na medida em que, por todos os argumentos supra aduzidos, o Governo não procedeu à “salvaguarda e [à] valorização do património cultural” – maxime, da Língua Portuguesa –, antes promovendo a sua mutilação e incoerente reformulação das regras orientadoras da grafia e ortografia (inconstitucionalidade material).

 

***

Bem, posto isto, entenderá Sua Excelência, o presidente da República Portuguesa, que todos os juristas, que até agora se pronunciaram sobre esta matéria, nada sabem de Direito Constitucional?

 

É que eu não sei, não sei mesmo nada de Direito, e portanto, não me meto por estes caminhos jurídicos. Mas sei de Língua Portuguesa e de grafia portuguesa, e também sei da Variante Brasileira da Língua Poprtuguesa (que é o mesmo que dialecto, mas, ao que parece, há quem não goste desta palavrinha) e de grafia brasileira, que aprendi no Brasil, quando entrei para a Escola Primária, e posso garantir que o AO90 mais não é do que a (90%) cópia da grafia brasileira, exceptuando uns poucos cês e pês, que o Brasil manteve e Portugal, muito ignorantemente, decidiu suprimir, criando uns horrorosos monstrinhos ortográficos, como exceto, receção, infetado, infeção... Escrevo perfeitamente nas duas versões. Para o Brasil, apenas a hifenização e a acentuação mudou, para pior, obviamente, de outro modo, os Brasileiros nada tinham para mudar, ao adoptar o AO90.

 

Isto eu sei. E trocar a grafia portuguesa, europeia e íntegra, pela grafia brasileira mutilada, trocar a grafia de uma Língua, pela grafia de uma Variante de si própria, não me parece coisa constitucional, coisa inteligente, coisa normal…

 

Senhor Presidente da República, tenho conhecimento de que vários portugueses lhe têm escrito cartas privadas, eu incluída, a pedir uma explicação OFICIAL para esta inconstitucional, ilegal, inútil e inacreditávelvenda” da Língua Portuguesa ao Brasil, e o senhor, que se diz “presidente de todos os portuguesescala-se. Não responde. Ainda não respondeu a nenhum de nós. Porquê?

 

Ou aqui há “gato”, e não há presidente de todos os Portugueses, ou aqui há algo que brevemente poderá ser oficialmente desmascarado como a maior fraude de todos os tempos.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:09

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Terça-feira, 27 de Junho de 2017

«MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE INQUÉRITO A "TOUROS DE FOGO" NAS FESTAS DE BENAVENTE»

 

«Autarquia lamenta o sucedido e diz que o animal não ficou ferido. Bloco de Esquerda e PAN exigem esclarecimentos.»

 

A autarquia de Benavente justifica a barbárie dizendo que o touro não ficou ferido?

 

Dizer isso demonstra uma ignorância crassa. Apetece-me dizer, porque isto tira-me do sério, que se ateassem fogo às "hastes" (e estou a ser educada usando um vocábulo civilizado) dos autarcas que disseram esta barbaridade, eles também não ficariam feridos, muito pelo contrário, até agradeciam, porque ter as "hastes" a arder é divertidíssimo!!!!

 

Tenham paciência, que sejam parvos, nada contra, mas não queiram fazer os outros de parvos.

 

E atenção! As “picarias” também se realizaram, e também são ILEGAIS.

 

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 Foto: Facebook IRA

 

«O Ministério Público abriu um inquérito crime sobre os "touros de fogo", actividade que se realizou nos dias 22 e 23 durante a Festa da Amizade, em Benavente.

 

Numa resposta enviada à agência Lusa, a secção de Benavente do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) - comarca de Santarém - anuncia que foi determinada a "abertura de inquérito para efeitos de investigação da eventual prática de crime relacionada com a actividade "touros de fogo".

 

Na investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela GNR.

 

 

BE e PAN exigem esclarecimentos

 

O Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre os "touros de fogo" nas festas de Benavente, uma prática "evidentemente ilícita e alvo de justa indignação".

 

O BE quer saber, através do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, se estavam presentes forças policiais no evento, se tentaram impedir o acto ilícito e que medidas estão as entidades competentes a desenvolver para identificar os responsáveis pelo acto e para a sua responsabilização.

 

O PAN - Partido dos Animais e Natureza dos Animais e da Natureza já questionou a ministra da Administração Interna sobre o sucedido nas festas de Benavente.

 

"Apesar das várias interpelações do partido e de outras entidades aos órgãos de polícia criminal, estes alegadamente estiveram presentes no local das festividades e nada fizeram para impedir a tentativa ou consumação desta prática ilícita e atentatória do bem-estar e da integridade física do animal", pode ler-se na página no Facebook do partido.

 

Um grupo de populares colocou fogo nos chifres de um touro, na madrugada do último sábado, denunciou o PAN e vários populares nas redes sociais, vendo-se imagens do animal com os chifres em chamas.

 

 

Autarquia lamenta o sucedido e diz que o touro não ficou ferido

 

A actividade "touros de fogo" consta do programa da Festa da Amizade, na página na Internet da autarquia, mas o presidente da Câmara disse à agência Lusa que foi retirada depois de um parecer desfavorável da Direcção-Geral de Veterinária.

 

Carlos Coutinho explica que a actividade havia sido colocada no programa sem conhecimento prévio do município, que apoia a festa organizada pelas comissões da Sardinha Assada e da Picaria, tendo quinta-feira sido decidido cancelá-la, depois de ser reconhecido que esta não é uma tradição do concelho e de ser recebido o parecer da Direcção-Geral de Veterinária, pedido pelos organizadores.

 

O autarca argumenta que o incidente ocorrido na madrugada de sábado, durante a festa que decorreu no final da semana na vila, não se enquadra no chamado "touros de fogo" que se pratica em Espanha, em que são colocados nos cornos do touro panos embebidos num líquido inflamável posto a arder enquanto o animal corre num espaço aberto, provocando queimaduras e ferimentos.

 

"O que aconteceu não foi 'touros de fogo'. Algumas pessoas decidiram colocar uma pequena estrutura em ferro acoplada aos cornos de um touro, onde colocaram pequenos foguetes usados nos bolos de aniversário que arderam durante 30 ou 40 segundos. Não provocou qualquer ferimento no animal, ao contrário do que sucede em Espanha", disse Carlos Coutinho, que lamentou o sucedido.»

 

Fonte:

http://rr.sapo.pt/noticia/87282/ministerio_publico_abre_inquerito_a_touros_de_fogo_nas_festas_de_benavente

 

 

***

 Senhor Carlos Coutinho, mais valia ter ficado CALADO.

 

Justificar um crime deste modo tão básico, não lembraria nem ao mais analfabeto cidadão de Benavente.

 

Sabemos que estamos em ano de eleições autárquicas, mas isso não deve servir para o “vale tudo” com o objectivo de angariar votos de um povo muito dado à selvajaria tauromáquica, que permanece inculto, graças ao apoio da autarquia.

 

Além disso, ainda há o crime das “picarias” que se realizaram, apesar de serem uma actividade também ilícita.

 

Mas aqui nem sequer está em causa a ilicitude da barbárie. Está em causa acções próprias de um povo primitivo e encruado, desadequadas ao século XXI da era cristã.

 

Benavente está no rol das localidades mais atrasadas civilizacionalmente.

 

Uma autêntica vergonha!

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:22

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Sexta-feira, 12 de Agosto de 2016

O município de Baião é uma das vergonhas do Norte

 

«É inacreditável como uma localidade do Distrito do Porto realiza quase uma vintena de espectáculos tauromáquicos todos os anos, entre touradas, garraiadas, touradas com anões, variedades taurinas e outras atrocidades que tais... Inadmissível !!!!!!» (R.S.)

 

Baião bem merece esta medalha de lata, e já agora também a Estrela de Ferro que “identifica” os municípios tauricidas.

 

Que vergonha, senhor Joaquim Paulo de Sousa Pereira

Quanto atraso civilizacional!

 

19832768_NLZlM - Certificado para Baião troglodit

Origem da imagem: https://www.facebook.com/messages/carlos.magalhaes.125

 

Concelho de Baião.png

 

É assim que são tratados os animais não-humanosem Baião

Denunciadas más condições em canil de Baião

em 13 de Julho de 2016

 

Canil de Baião.jpeg

Um canil no Cadaval- | arquivo Global Imagens

 

«Os cães estão em espaços muito pequenos e há animais com sarna e feridas abertas. Câmara promete novas instalações.

 

Uma defensora dos direitos dos animais denunciou hoje as alegadas más condições do canil de Baião, onde se encontram duas dezenas de animais e a Câmara promete que este ano começam as obras para um novo espaço.

 

Numa comunicação escrita enviada à Lusa, Rita Sousa referiu ter-se deslocado recentemente a Baião, onde fotografou os canídeos "para fomentar a sua adopção", tendo ficado "incomodada" com o cenário que encontrou.

 

Segundo revelou, os cães estão divididos por três 'boxes', em espaços muito pequenos, tendo observado inclusive animais com sarna e feridas abertas.

 

Numa das 'boxes', sublinhou, "os cães ficam expostos à chuva e ao frio, sem qualquer protecção". Alguns animais aparentam estar subnutridos, denuncia também, entre outras situações.

 

Sobre a actual denúncia, o vereador Henrique Gaspar Ribeiro, da Câmara de Baião, sublinhou que o espaço onde se encontram os animais não pode ser considerado um canil.

 

"São instalações que acolhem animais errantes, capturados no concelho e que permanecem ali até serem encaminhados para o Centro de Protecção Animal de Vila Real", assinalou, em declarações à Lusa.

 

Segundo o autarca, têm sido realizadas acções de adopção, em articulação com uma associação local e desde Janeiro, frisou, já foram adoptados 20 cães.

 

"Por isso, temos mantido os animais naquelas instalações, porque consideramos importante o trabalho que estamos a fazer ao nível da adopção", afirmou.

 

A associação local "Amor Animal", prosseguiu, está em conversações com a autarquia para criar um abrigo. O projecto já está feito e vai ser construído junto ao Centro Hípico de Baião.

 

A obra deverá iniciar-se ainda este ano, prometeu.

 

O vereador sublinhou, por outro lado, que os animais são visitados e acompanhados pelo veterinário do concelho vizinho, Marco de Canaveses.

 

Revelou também que a Câmara de Baião está a trabalhar num protocolo com o Centro de Protecção Animal de Vila Real, entidade que este tem uma empresa especializada a trabalhar na captura dos animais.

 

"O objectivo é que esta parceria possa fazer com que essa empresa se desloque a Baião e faça a captura, dado que não temos pessoal especializado", explicou.

 

Henrique Gaspar Ribeiro disse sentir-se "desiludido com esta exposição negativa do concelho", alegando que se tem trabalhado "para o bem dos animais". »

 

Fonte:

http://www.dn.pt/sociedade/interior/denunciadas-mas-condicoes-emcanilcamara-promete-novas-instalacoes-5282303.html

 

***

(AVISO: uma vez que a aplicação do AO90 é ilegal, não estando oficialmente em vigor em Portugal, e atenta contra a legítima Língua (Oficial) Portuguesa, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).

 

***

Desiludidos estamos nós.

Se baião trata os animais Cães como trata os animais Bovinos estamos conversados...

 

***

Rita Sousa acrescenta ainda mais:

 

Este canil, quando lá estive, há cerca de 2 meses tinha mais de 20 cães... Só me foi autorizada pela associação local, Amor Animal Baião, a divulgação de 6... E os restantes?

 

Morreram?

E as duas cadelas prenhas que lá estavam?

E a Castro Laboreiro esquelética?

E o macho agressivo pele e osso?

E as bebés cheias de sarna?

Alguém da zona pode visitar este canil?

Alguém pode saber mais sobre esta realidade miserável?

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:37

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Quarta-feira, 1 de Julho de 2015

ÉVORA DIZ QUE VAI PROIBIR CIRCOS COM ANIMAIS

 

É um grande passo em direcção à CIVILIZAÇÃO, não há dúvida.

 

E para a evolução ser completa devem acabar também com a selvajaria tauromáquica, ainda implantada no concelho.

 

Ou uns animais são mais animais do que outros? Isto só tem cabimento no Livro "Animal Farm", de George Orwell...

 

Nós fomos os últimos animais a povoar a Terra. Antes de nós a Terra era o paraíso dos animais não humanos.

 

Hoje a Terra é um inferno para eles, graças à IRRACIONALIDADE do animal-homem-predador, criatura das trevas.

 

Há que pôr um fim a este inferno para todos os animais não humanos, sem excepções.

AnimaisCirco CIRCO.jpg

Note-se o olhar desesperado do Cavalo… barbaramente utilizado em várias práticas cruéis… um ser extremamente sensível, muito mais sensível e digno do que os seus algozes...

A notícia:

 

«Os circos com animais vão deixar de poder instalar-se no concelho de Évora, depois de a Assembleia Municipal ter aprovado uma recomendação apresentada pelo PS, que a gestão CDU da Câmara disse que vai acatar.

 

A recomendação foi aprovada, por maioria, pela Assembleia Municipal de Évora (AM), com 15 votos favoráveis (PS, BE e PSD), 14 votos contra (CDU e PSD) e quatro abstenções (CDU e PSD), informou hoje o município.

 

A proposta dos socialistas surgiu na sequência da discussão da petição "Fim dos circos com animais em Évora", que um grupo de cidadãos entregou na AM, para que o município deixasse de licenciar os circos com animais no concelho.

 

O presidente da Assembleia Municipal, António Jara (CDU), explicou hoje à agência Lusa que a recomendação pede à Câmara que, no espaço de seis meses, apresente "as medidas necessárias para deixar de licenciar os circos com animais".

 

O responsável assinalou que a decisão da AME foi tomada após a petição pelo fim dos circos com animais no concelho de Évora ter sido "apreciada numa reunião da Assembleia Municipal" e discutida "numa audição com as partes envolvidas".

 

Também em declarações à Lusa, o vereador João Rodrigues, que tem o pelouro dos serviços veterinários, afirmou que a Câmara vai "analisar a situação em devido tempo", mas garantiu que, "como sempre, vai acatar todas as deliberações da AME".

 

Referindo que "a Câmara não tomou posição sobre a matéria", João Rodrigues sublinhou que o executivo municipal "ainda não tem nenhum dado concreto sobre qual vai ser a metodologia de trabalho" para alterar as normas regulamentares.

 

Actualmente, segundo o vereador, a Câmara de Évora "passa a licença" que permite aos circos instalarem-se no concelho, após os serviços veterinários avaliarem as condições em que se encontram os animais e verificarem os respectivos registos.

 

Na recomendação aprovada, está previsto o estabelecimento de um período de transição que se considere adequado para permitir aos agentes económicos envolvidos adaptarem-se a esta nova realidade.

 

Diário Digital com Lusa»

 

Fonte:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=779914

(Este texto foi transcrito para a Língua Portuguesa)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:44

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Quinta-feira, 14 de Agosto de 2014

MOVIMENTO ENTREGA NA CÂMARA DE VIANA DO CASTELO PEDIDO DE LICENÇA PARA TOURADA

 

ATENÇÃO!

 

Esta selvajaria não cumpre a totalidade dos requisitos para que se possa realizar “espectáculos”, logo, a sua permissão será incumprimento de uma lei parva, sim, mas ainda vigente.

 

Ou não será Doutor José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo?

 

Este ano vamos ver o que o senhor é capaz de fazer por Viana.

 

 

Vamos ver também o que reza a crónica:

 

RTP

 

O movimento “Vianenses pela Liberdade” (leia-se um grupo de prótoiros pela liberdade de serem broncos)) vai entregar na próxima semana, na Câmara de Viana do Castelo, o pedido de licenciamento da tourada anunciada para 24 de Agosto, no último dia das Festas d`Agonia, disse hoje à Lusa a organização.

 

As “festas” da agonia de seres vivos torturados por psicopatas para divertir sádicos. É isto que o senhor José Maria Costa quer para a bela cidade de Viana do Castelo?

 

O processo está concluído e vamos entregá-lo na Câmara Municipal na próxima quarta-feira”, adiantou José Carlos Durães, que em Maio tinha avançado a data de 24 de Agosto para a realização da terceira corrida de touros desde a aprovação, em 2009, da declaração que transformou Viana do Castelo na primeira cidade “anti-touradas” do país.

 

Desde então os bárbaros do sul invadiram Viana do Castelo com a conivência dos actuais autarcas, que em vez de defenderem a racionalidade que o Doutor Defensor Moura estabeleceu para a cidade, recuaram milhares de anos e reintroduziram em Viana a primitiva selvajaria.

 

José Carlos Durães está confiante no deferimento do processo que vai entregar na autarquia por “cumprir todos os requisitos legais” exigidos para a realização deste tipo de espectáculo.

 

Engana-se este… (nem sei o que lhe chame). Não cumprem todos os requisitos “legais”, parvos, mas infelizmente “legais”, para a realização de algo que exige por exemplo isto:

 

Artigo 23º

 

Posto de socorros e assistência médica

 

 1 - Em todas as praças é obrigatória a existência de instalações destinadas a um posto de socorros para assistência aos artistas tauromáquicos (aqui leia-se carrascos tauromáquicos que de artistas nada têm)

 

2 - O posto de socorros deve ser composto, sempre que possível, por duas divisões contíguas com a dimensão mínima de 4m X 4m, comunicando largamente entre si, apresentando-se o pavimento e as paredes revestidos por material próprio, lavável e impermeável, devendo dispor de águas correntes. 

 

3 - Na primeira das divisões indicadas, que se destina a primeiros socorros, devem existir macas, leitos e mesas ou marquesas para observação e primeiros tratamentos de urgência, designadamente intervenções de pequena cirurgia.

 

4 - É exigido como mínimo no posto de socorros o seguinte equipamento: 

a) Instrumentos para dissecações, laqueações e sotura, nomeadamente, pinças hemostáticas, tesouras, bisturis e garrotes para membros; 

b) Material de imobilização provisória de fracturas, nomeadamente talas kramer e ligaduras gessadas. 

 

5 - O equipamento cirúrgico do posto de socorros cabe à entidade proprietária da praça. 

 

6 - É da responsabilidade da entidade exploradora da praça o apetrechamento dos materiais perecíveis, tendo em atenção a sua validade de utilização. 

 

7 - Em todos os espectáculos, sem prejuízo do disposto no nº 9 do presente artigo, a respectiva entidade organizadora deverá assegurar tanto a presença de uma ambulância medicalizada como a presença de uma equipa médica composta de, pelo menos, um médico-cirurgião e um enfermeiro. 

 

8 - A ambulância medicalizada deverá estar munida de oxigénio e de, pelo menos, um litro de sangue “dador universal” (ORh+), bem como de soros e plasma na quantidade de 2 L de cada um. 

 

9 - Quando se trate de espectáculos de variedades taurinas em que não participem novilheiros praticantes e reses em pontas, deve a entidade organizadora assegurar a presença de um enfermeiro e de uma ambulância simples e é bastante a existência no posto de socorros de material de dissecação, corte e sotura, para eventual tratamento de pequenas cirurgias, bem como de material de imobilização de fracturas. 

 

10 - Compete ao chefe da equipa médica verificar se o posto de socorros está nas condições estabelecidas no presente capítulo e entregar o seu parecer ao director de corrida, por escrito, até quatro horas antes do início do espectáculo. 

 

11 - A entidade organizadora do espectáculo deverá comunicar previamente ao hospital mais próximo que disponha de serviço de urgência a realização do espectáculo, com vista à eventualidade de se verificar acidente grave. 

 

12 - Relativamente à comunicação referida no número anterior, a empresa organizadora entregará ao director de corrida, até à hora da apartação e sorteio das reses, um documento comprovativo de que fez a comunicação. 

 

13 - A falta de cumprimento quanto ao que se estabelece neste capítulo impede a realização do espectáculo, nos termos do artigo 10º.

 

O que é preciso para torturar bovinos em público!!!!!!! Não é de doidos????

 

“À partida, a Câmara tem que aprovar. Não vejo razões para impedir a corrida, mas pode ser exista alguma coisa que eu não esteja a ver. Deixe ver”, afirmou.

 

Pois deixe ver… Há muita coisa para ver, e não se vê: por exemplo, WCs… o que é obrigatório neste tipo de ajuntamento de animais humanos (será gente? Gente não é certamente, porque gente não frequenta antros de tortura).

 

Este movimento foi criado em 2009, depois de a câmara ter aprovado, por proposta da maioria socialista, uma declaração afirmando Viana como “anti-touradas”, prevendo não autorizar qualquer evento deste género em terrenos públicos ou privados desde que tal dependesse de decisão do município.

 

Uma declaração que os actuais autarcas não souberam honrar, por absoluta falta de competência política.

 

Questionado pela Lusa, na quinta-feira no final da reunião ordinária da Câmara Municipal, o autarca socialista José Maria Costa afirmou não estar “muito preocupado” com “propostas que chegam de elites lisboetas”.

 

“Quando chegar o processo nós analisaremos como temos feito sempre, dentro da lei. Vivemos num Estado de direito e eu faço questão que se cumpra a lei e portanto faremos tudo o que estiver dentro da lei”, afirmou.

 

Pois analise muito bem, senhor José Maria Costa, e encontrará muita coisa que o impedirá de aprovar tal ganância de sangue e tortura. Estar dentro da lei não significa ser-se cego.

 

Para contrariar a decisão da Câmara, a Prótoiro realizou em agosto de 2012 uma tourada no concelho, a primeira depois da aprovação desta declaração municipal, corrida que se repetiu em 2013 e à qual assistiram, segundo a organização, mais de 2.550 espectadores.

 

Pois… 2.550 pessoas fretadas, convidadas, alugadas, compradas,  porque a gente culta de Viana do Castelo não se mete em selvajarias.

 

A câmara tinha alegado falta de condições de segurança, nomeadamente acessos de emergência, para indeferir, por duas vezes, a instalação, em terrenos privados na freguesia de Darque.

 

Tal como em 2012, a tourada do ano passado aconteceu porque o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou uma providência cautelar apresentada pela Prótoiro, para suspender o primeiro indeferimento municipal.

 

Todos nós sabemos muito bem o que aqui aconteceu.

 

Esperamos que este ano haja bom senso por parte da autarquia, para que esta invasão de bárbaros não volte a repetir-se em Viana.

Os Vianenses não merecem que os que elegeram os tratem como se eles não existissem.

Em primeiro lugar deve estar a vontade do povo de Viana. É para o servir que os autarcas foram eleitos. Nada mais. Não foram eleitos para favorecer os bárbaros que vêm de fora.

 

Tenha isto em atenção, por favor, Doutor José Maria Costa.

 

Os sábios não precisam de leis, e então se estas forem parvas…

 

Fonte:

http://espaconoa.wordpress.com/2014/08/09/movimento-entrega-na-camara-de-viana-pedido-de-licenca-da-tourada/#comment-980

 

 
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:31

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Sábado, 2 de Agosto de 2014

O campo pequeno CANCELA CORRIDA DE 28 DE AGOSTO POR CAUSA DA FALTA DE PÚBLICO E DE DINHEIRO

 

O fim das coisas começa sempre assim…

 

 

Origem da fotografia:

https://www.facebook.com/583704485003937/photos/p.735050503202667/735050503202667/?type=1

 

Eles dizem que é «por causa da crise económica e a drástica diminuição do consumo de bens e serviços…»

 

Sim… chamem isso à falta de público...

 

Lê-se mais: «o “mau estar” criado pela atitude de alguns toureiros e apoderados que terão recusado participar e “descontentamento” pela "atitude negativa" de alguns cavaleiros e seus apoderados que terão inviabilizado os projectos que tinha em mente para a corrida da próxima semana. (LEIA-SE FALTA DE DINHEIRO)

 

E há mais…

 

Ontem, em comunicado…

 

"O cancelamento da corrida deveu-se à persistência da crise económica que levou as famílias a reduzirem substancialmente as suas despesas em bens e serviços culturais, assim como ao facto de a empresa considerar não estarem reunidas as condições que permitissem apresentar um espectáculo tauromáquico, em linha com a importância da Praça de Toiros do campo pequeno."

 

Mas foi a "Dama de Ferro" da tauromafia lusa, Paula Mattamouros (administradora da Sociedade campo pequeno), que cancelou, porque o Ruizinho não decide nada.

Fonte:

https://www.facebook.com/VergonhaNacional/photos/a.198391990203464.50649.175436649165665/769020839807240/?type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:09

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Segunda-feira, 23 de Junho de 2014

Um homem morre (mais um) numa tourada à corda em São Jorge (Açores), com o aval das autoridades responsáveis por estes suicídios permitidos por lei

 

Este vídeo é do ano passado, mas poderia ser da Idade Média ou do ano 2014… Só muda a roupagem… e os acessórios...

 

 

Dizem que o homem, que foi colhido por um Touro (que não fez mais do que, legitimamente,  se defender do seu carrasco) morreu à espera de transporte.

 

Pois!

 

Quem devia transportar e pagar todas as despesas do bolsos deles eram os autarcas que permitem tal "entretenimento" medieval.

 

Os dinheiros públicos não são para pagar despesas de suicídios legislados.

 

Então a história desta morte (com a qual ninguém aprendeu nada, como não aprenderam com as outras já existentes) foi uma novela mexicana.

 

Dizem que (imaginem!) o helicóptero militar usado para estas situações não estava disponível.

 

Estas situações? E por que haveria de estar um helicóptero militar disponível para transportar um tauricida que se mete a atacar um bovino para se divertir, é ferido, e o povo é que tem de pagar?

 

O homem ficou gravemente ferido depois de ter sido colhido por um Touro que se defendeu das investidas dos loucos, durante uma tourada à corda, tendo recebido assistência na Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge, que, mais tarde, dado o agravamento do quadro clínico, pediu meios para uma transferência urgente para o hospital de Ponta Delgada.

 

Foi então pedido o tal helicóptero militar, que não estava disponível, por estar em outra missão (não de touradas). Então decidiu-se requisitar (imaginem!) um avião C295, da Força Aérea, mas esta alegou que o aeroporto de São Jorge “não é certificado”.

 

«Sempre segundo as mesmas fontes, a Força Aérea disponibilizou-se para ir buscar o homem à ilha do Pico, a mais próxima, por o aeroporto ter outra certificação. As autoridades ainda desviaram o percurso de um dos barcos que ligam as ilhas do grupo central dos Açores para fazer a transferência do doente de São Jorge para o Pico, mas o homem acabou por morrer antes de embarcar.» Reza a fonte.

 

«As autoridades locais, que prestaram estas informações à Lusa garantiram que tudo foi feito para transferir o doente para o hospital

 

 O que as autoridades locais, as maiores responsáveis por esta morte, deveriam ter feito, era pôr fim a algo que pertence a um passado remoto e primitivo, quando as gentes locais nada mais tinham para se divertirem, do que usarem e abusarem de animais não-humanos, e reinava uma ignorância desmedida.

 

Nos Açores, há dinheiro para touradas à corda, mas não há dinheiro para hospitais. Apenas três das nove ilhas do arquipélago têm hospital.

 

Ao que se vê, o mais importante nestas ilhas, onde a civilização ainda não chegou, é esbanjar milhares de Euros, para as tais touradas. Há gente a passar fome. Mas isso o que interessa?

 

Em caso de urgência, é a Força Aérea, que tem uma base nas Lajes, na ilha Terceira, que garante a transferência dos doentes.

 

Só que os casos de feridos e mortos neste divertimento de broncos, tinham de ser tratados à parte, uma vez que recebem dinheiros públicos para se mutilarem e suicidarem, por vontade própria.

 

***

Senhores governantes, ponham a mão na consciência, e façam um acto de contrição, pela culpa que têm nesta, e em todas as outras mortes originadas por este tipo de "diversão" bronca.

 

Mais um que morreu em nome da estupidez e ao abrigo de leis completamente irracionais.

 

Fonte:

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/helicoptero-militar-obito-touro-tvi24-ultimas-noticias-tourada/1561085-4071.html

***

Mas há mais:

 

O forcado João Pedro Ávila, dos Amadores da Tertúlia Terceirense, foi colhido por um Touro (que só estava a defender-se dos seus cobardes carrascos), e sofreu forte traumatismo crânio-encefálico com comoção cerebral.

Mais um, para o rol da responsabilidade dos governantes, que permitem estes auto-flagelamentos. E nós todos a pagar.

 

 Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:12

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Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2014

ONU QUER LIMITAR PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS PORTUGUESAS EM TOURADAS

 

Uma “preocupação” pouco alicerçada, uma vez que a ONU não considera a menoridade (que vai desde o nascimento até aos 18 anos) como uma fase primordial para um desenvolvimento integral do ser

 

Isto é um passinho, mas um passinho manquinho…

 

ooo

Elementos do Grupo de Forcados Femininos de Benavente / Arquivo Lusa

É isto que um adolescente de 13 anos poderá fazer legalmente?

 

O Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselha Portugal a criar legislação que restrinja a participação de crianças em touradas, quer como participantes quer como espectadores, mostrando preocupação com os efeitos na saúde física e mental dos menores.

 

«O Comité está preocupado com o bem-estar físico e mental das crianças envolvidas em treino para touradas, bem como com o bem-estar mental e emocional das crianças enquanto espectadores que são expostas à violência das touradas», refere um relatório hoje divulgado por aquele organismo das Nações Unidas.

 

(ESTE COMITÉ ESTARÁ VERDADEIRAMENTE PREOCUPADO COM OS EFEITOS DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE FÍSICA E MENTAL DOS MENORES? VEJAMOS…)

 

Por isso, é recomendado que Portugal tome medidas legislativas para proteger todas as crianças envolvidas em touradas, «tendo em vista uma eventual proibição».

 

(“EVENTUAL”? PORQUÊ EVENTUAL E NÃO EFECTIVA?)

 

O Comité sugere que uma das medidas seja aumentar a idade mínima para mais de 12 anos para treino ou frequência de escolas de tauromaquia e para mais de 6 anos para assistir a espectáculos com touros.

 

(ESTA SUGESTÃO DE “IDADES” É ABSOLUTAMENTE CARICATA: PRIMEIRO, PORQUE A LEI JÁ PREVÊ QUE AS CRIANÇAS MAIORES DE SEIS ANOS PODEM VER TOURADAS (MAS NINGUÉM CUMPRE ESTA LEI, NEM AS AUTORIDADES A FAZEM CUMPRIR);

 

SEGUNDO, A FASE MAIS VULNERÁVEL (A DA ADOLESCÊNCIA, A PARTIR DOS 12 ANOS) CONTINUARÁ EXPOSTA AOS RISCOS DA VIOLÊNCIA QUE A TOURADA TRANSMITE.

 

O COMITÉ, PARA SER COERENTE COM A “PREOCUPAÇÃO” QUE DIZ TER, DEVIA SUGERIR (PARA SER CUMPRIDO) NÃO SÓ O AUMENTO DE IDADE ATÉ AOS 18 ANOS, QUANDO O JOVEM JÁ ESTÁ PRATICAMENTE PREPARADO PARA DIZER: “EU NÃO QUERO ISTO”… COMO O ENCERRAMENTO DESTES ANTROS DE VIOLÊNCIA E TORTURA QUE SÃO AS ESCOLAS DE TOUREIO).

 

«O Comité também exorta o Estado para empreender medidas de sensibilização e conscientização sobre a violência física e mental associada às touradas e o seu impacto nas crianças», refere o relatório hoje apresentado.

 

Esta questão sobre a participação das crianças em touradas ou escolas de tauromaquia foi apenas um dos aspectos analisados pelo Comité da ONU sobre a situação portuguesa no que respeita aos direitos das crianças.

 

(E ESTES DIREITOS NÃO ESTÃO AQUI DE TODO SALVAGUARDADOS, COM ESTA SUGESTÃO QUE FICOU A MEIO DO CAMINHO. FOI UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA.

QUAL O MEDO DE PROIBIR A EXPOSIÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À VIOLÊNCIA DAS TOURADAS ATÉ AOS 18 ANOS, E MANDAR ENCERRAR AS ESCOLAS DE TORTURA?)


A próxima avaliação de Portugal será feita em Outubro de 2017.

 

(ESTAMOS EM 2014… ATÉ LÁ AS TOURADAS TÊM DE ESTAR ABOLIDAS OFICIALMENTE, UMA VEZ QUE OFICIOSAMENTE ELAS JÁ ESTÃO ABOLIDAS.)

 

Lusa

Fonte

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014/02/05/onu-quer-limitar-participacao-de-criancas-portuguesas-em-touradas

 

***

Texto enviado para a ONU:

direitoshumanos@gddc.pt

Director

JOANA GOMES FERREIRA

 Procuradora da República

joana.ferreira@gddc.pt

mail@gddc.pt

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:02

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Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013

A CRUELDADE, PLASMADA NAS TOURADAS, TEM CADA VEZ MENOS ADEPTOS EM PORTUGAL (E NO MUNDO)

 

«Hoje ficámos a saber que as touradas continuam em queda vertiginosa em Portugal (uma queda superior a 30% nos últimos 10 anos). É a própria Associação de toureiros quem o reconhece em declarações prestadas à agência LUSA

 

 

ENTÃO PARA QUÊ GASTAR O ERÁRIO PÚBLICO PARA MANTER ALGO QUE APENAS UMA MINORIA DE INCULTOS APLAUDE? 

  

Fonte

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=650274995003310&set=a.472890756075069.108951.143034799060668&type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 09:48

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