«Pronto, o Ascenso Simões, dedicado deputado Socialista, já recrutou pessoal bem competente para a sua equipa de arrasamento! Tudo o que for do tempo do fascismo e do colonialismo vai tudo abaixo! Nem a ponte Salazar irá escapar! » José Cerca
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10215273227984010&set=p.10215273227984010&type=3
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Pois é!
Quando a ignorância sobe à cabeça, é nisto que dá: arrasa-se com tudo, em nome dessa ignorância.
Se ao menos tivessem estudado HISTÓRIA!
Se ao menos soubessem INTERPRETAR a História!
Se ao menos tivessem um pingo de LUCIDEZ!
Mas o que impera é um obscurantismo que já há muito não se via!
E como é possível um “deputado da Nação” escrever um enxurro de disparates, publicados no jornal PÚBLICO, sob o título «O salazarismo não morreu»? que pode ser consultado aqui:
https://www.publico.pt/2021/02/19/opiniao/noticia/salazarismo-nao-morreu-1951297
Tenha vergonha e peça a demissão, senho Ascenso Simões!
E andamos nós a pagar o salário a estas personagens, para que andem por aí a despropositar.
É que isto nem sequer é do foro da opinião, mas do foro de um gigantesco despropósito! Como é possível?????
Isabel A. Ferreira
Convidado de honra para assistir a uma sessão de selvajaria tauromáquica no campo pequeno, em Lisboa (que dizem ser) a capital de um país da Europa do Sul…onde se esbanja dinheiros públicos nesta actividade selvática...
No passado dia 25 de Março, quando o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, se deslocou ao campo pequeno para assistir ao Meeting Lisboa, foi abordado pelo aficionado Rui Bento, que o convidou para estar presente na tourada que comemora o 125º aniversário daquela arena de tortura de seres vivos, convite que, segundo rezam as crónicas, o presidente da República teria aceitado com muito agrado.
Fonte:
Excelentíssimo Senhor
Presidente da República Portuguesa,
Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa,
Tive conhecimento de que Vossa Excelência foi convidado a assistir a uma sessão de tortura de bovinos, vulgo tourada, para comemorar os 125 anos da existência da arena do campo pequeno, a qual, só por si, já diz do enorme atraso civilizacional em que Lisboa ainda está mergulhada. Uma vergonha!
Como é do conhecimento do mundo civilizado e, com certeza, de Vossa Excelência também, a tauromaquia é uma actividade cruel e sanguinária, de natureza retrógrada e medievalesca, que revela um enorme atraso civilizacional e uma descomunal brutalidade por parte de quem a pratica, aplaude e promove.
A existência de touradas noutros países (em mais sete, entre 193 que existem no mundo) não legitima a sua existência em Portugal, até porque, nesses outros sete países, onde ainda existe esta prática grotesca, fortes grupos abolicionistas estão a trabalhar afincadamente, para que esta actividade abjecta, que envergonha a Humanidade, e que consiste em torturar seres sencientes e indefesos, para divertir mentes perversas e deformadas, seja abolida. E os progressos são mais que muitos.
Um cidadão medianamente culto sabe que esta brutalidade não faz parte da Cultura Portuguesa, e Portugal nada ganha ao manter activa esta crueldade gratuita, pelo contrário, só perde prestígio e afunda-se na incivilidade para a qual tal prática impele o país.
Estamos em pleno século XXI depois de Cristo, e nem no século XXI antes de Cristo, esta brutalidade existia. Não faz sentido algum retroceder no tempo, até porque nunca se retrocederia tanto, ao ponto de igualar a crueldade com que hoje se trata os animais não humanos, para divertir mentes perversas. Nunca, em tempo algum, em épocas primitivas, os homens das cavernas se comportaram tão brutalmente como os do século XXI depois de Cristo, no que respeita ao divertimento à custa do sofrimento atroz de animais como eu ou como V. Exa., sim, porque, na realidade, somos biologicamente tão animais quanto eles.
O avanço civilizacional não se faz à custa da tortura animal, para que sádicos e psicopatas se divirtam. É que a tauromaquia, queiram ou não queiram os tauricidas e aficionados, assenta na violência, na crueldade, na sevícia, na cobardia, na estupidez, na ignorância, na insensibilidade, no mau carácter e na falta de empatia para com a vida dos outros seres vivos, que têm direito à vida, tanto quanto nós também temos.
Por tudo isto, a tauromaquia é uma prática absolutamente indefensável e jamais poderá merecer respeito ou aceitação por parte dos seres humanos, civilizados e evoluídos, que cresceram moralmente, culturalmente, intelectualmente, socialmente.
Posto isto, senhor presidente da República Portuguesa, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, sugiro a Vossa Excelência que, publicamente, já demonstrou afectos por esta barbárie, que faça uma reflexão profunda sobre esta matéria, pois essa reflexão poderá ser-lhe bastante útil, se ainda não conseguiu ultrapassar a crença no que insistem em chamar de “tradição”, pois esta não passa de um costume obsoleto e obscuro, assenta na mais profunda ignorância, e que não faz o mínimo sentido em pleno terceiro milénio depois de Cristo.
A presença de Vossa Excelência numa tal comemoração só desprestigia o alto cargo público que exerce.
Por favor, não envergonhe Portugal, nem os Portugueses.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez,
Isabel A. Ferreira
O atentado ao Charlie Hebdo, perpetrado por abomináveis terroristas, no dia 7 de Janeiro de 2015, em Paris, não foi um atentado apenas contra os jornalistas que trabalhavam naquele jornal satírico.
Foi um atentado contra toda a Humanidade civilizada e livre.
O mundo não mais será o mesmo depois desta tentativa de calar as vozes de uma consciência colectiva.
Não podemos permitir que obscurantistas e ignorantes desprovidos de qualquer sentido humano calem as nossas vozes, aterrorizando-nos com armas de fogo.
As vozes de dez jornalistas calaram-se para sempre, mas milhares de outras vozes gritarão pelo mundo inteiro JE SUIS CHARLIE, e a liberdade de expressão não perecerá.
Quem não tem capacidade intelectual de se rir das suas próprias fraquezas, utiliza a força bruta que os agrilhoa às pesadas algemas da ignorância, para fazer valer ideias retrógradas e irracionais.
E aqueles que ainda não perderam a sua lucidez não podem permitir que a irracionalidade se sobreponha à razão.
JE SUIS CHARLIE será o nosso grito de uma guerra pacífica.
TODOS SOMOS CHARLIE neste momento.
Que estes jornalistas não tenham morrido em vão.
Eles morreram para manter a liberdade de expressão viva.
Saibamos honrar o extremo sacrifício destes heróis da palavra, por um mundo livre do estigma da tirania religiosa, da escravatura política e do encarceramento do pensamento.
JE SUIS CHARLIE.
Hoje e sempre.
«Enquanto eu conseguir discernir, recuso-me a engrossar rebanhos»
Uma vez que, depois de longos anos a pugnar pelos direitos dos seres humanos nascidos e por nascer, com muitas mais vitórias pessoais do que derrotas, decidi abraçar a causa da Abolição da Tauromaquia em Portugal e nos outros oito países que ainda não saíram das trevas medievais em que continuam mergulhados por mera incapacidade mental dos seus governantes se libertarem dessa maldição, e de um sistema político onde impera a corrupção, a falta de vergonha na cara e a inexistência total de brio pessoal, profissional e humano, os meus votos concentram-se no mais profundo desejo de que todos os deuses de todos os olimpos abram, nas mentes desses governantes (que por qualquer razão desconhecida ainda não se aperceberam de que o ano de 2015, que agora se inicia, não é o do tempo dos hurritas, que viveram na antiga Suméria, mas sim o ano de 2015 depois de Cristo) um caminho para que a humanização, a lucidez, a lógica, a racionalidade, a ética, o bom senso, a sensibilidade, a cultura culta, a evolução e principalmente a luz do conhecimento possam ser assimiladas e postas em prática nos mais básicos actos da governação.
Basta de tanta escuridão.
Basta de tanta ignorância.
Basta de tanta incultura.
Basta de tanta insanidade.
Basta de tanta desumanidade.
Isabel A. Ferreira
Esta frase resume o atraso mental que grassa numa ilha onde a evolução ainda não chegou, e muito menos a intelectualidade, mas mostra também o atraso civilizacional outorgado por um Governo que desconhece a importância do bom senso, numa sociedade do Século XXI d. C.
Por que será que ao lermos este texto ficamos com a sensação de que estamos perante um fenómeno insólito, que acontece apenas em localidades fechadas em si mesmas, onde não entra a luz, nem o saber, nem a lucidez, nem sequer a vontade de mudar e de entrar na modernidade?
Por que será que a leitura deste texto nos provoca um desmedido amargo, por não vislumbrarmos uma luzinha ao fundo de um túnel, há tantos séculos desalumiado, e que parece não terminar em lado nenhum…?
Por que será que nos ofende o odor da podridão das palavras que se proferem sem a mínima lógica, esperando que se veja na tourada à corda algo “culturalmente válido”… a merecer a atenção da UNESCO?
Por que será que o Governo português, para vergonha de Portugal, mantém ainda vivo este símbolo da mentalidade primitiva que via no sacrifício de animais um modo de apaziguar os demónios da incultura que atazanavam os espíritos débeis?
Por que será que nenhuma autoridade, de todas as que já abordei, conseguiu dar-me uma resposta racional para a existência deste insulto à portugalidade e à dignidade de um povo?
É que dizerem-me que nada é afectado pela questão relativa à “legalidade dos espectáculos tauromáquicos” é o mesmo que me dizerem que os legisladores portugueses legalizam a crueldade e a violência contra animais não humanos indefesos, porque esse é o atributo maior da humanidade.
É urgente que as autoridades portuguesas dêem aos portugueses uma justificação lógica para tamanha agressão à inteligência dos Portugueses.
Disse bem, a PSP : um animal não é um brinquedo.
Aqui vemos um adorado CÃO.
É crime abandoná-lo.
Mas nesta foto abaixo vemos um Touro e um Cavalo.
Estes serão brinquedos?
Serão touros e cavalos de pau?
Estes não sentirão fome, nem sede, nem frio, nem medo?
Estes não são animais?
Onde está a coerência? A lucidez?
Estes podem ser mais do que abandonados: torturados para divertir broncos e marialvas?
Torturar um ser vivo não é crime em Portugal?
Sei que a PSP teve boas intenções.
Mas o governo português não só não tem boas intenções como lhe falta lucidez e conhecimentos básicos de Biologia.
Não é Dr. Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, aficionado assumido de selvajaria tauromáquica?
Isabel A. Ferreira
Neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/2014/09/01/
Torno pública esta mensagem, porque a minha denúncia também foi pública, e por ser do interesse público
Exma. Senhora
Isabel A. Ferreira
Tenho a honra de acusar a recepção do seu e-mail de 3 de Setembro de 2014 e de informar que os factos que descreve poderão integrar a prática de ilícitos criminais, designadamente de ameaça, p.p. pelo art.º 153º do Código Penal (CP) e de difamação ou de injúria, p.p., respectivamente, pelos art.s 180º e 181º e eventualmente 184º do mesmo diploma legal.
O crime de ameaça tem natureza semipúblico (art.º 153º nº 2 do CP) e os demais crimes referidos têm natureza particular (art.º188º n.º 1, do CP), ou semipública quando os ofendidos exerçam autoridade pública, como será o caso do Sr. Presidente da Câmara e de V. Exa, caso exerça funções na autarquia (art.º 184º, 188º nº 1 al. a) do C. P..
Nessa medida, o Ministério Público apenas terá legitimidade para o exercício da acção penal pelos factos descritos se os ofendidos apresentarem queixa, manifestando o desejo de procedimento criminal (arts. 48º a 50º do Código de Processo Penal), o que não resulta do seu e-mail, sendo certo que também não existe qualquer manifestação nesse sentido do Sr. Presidente da Câmara.
Assim, caso deseje a abertura de procedimento criminal quanto aos factos que lhe respeitam, poderá apresentar queixa junto do Ministério Público da área dos factos (Viana do Castelo), descrevendo circunstanciadamente a factualidade em causa e a forma/meio da sua prática.
Com os melhores cumprimentos
PEL’A CHEFE DE GABINETE
O Assessor
(Raul Farias)
***
A MINHA RESPOSTA A ESTA MENSAGEM:
Exmo. Sr. Raul Farias,
Agradeço a gentileza da resposta da Procuradoria-Geral da República, à minha denúncia pública.
Na verdade, eu sou apenas uma cidadã portuguesa muito indignada com o atraso civilizacional em que vejo mergulhado o meu pobre País, para que cerca de duas dezenas de famílias “poderosas” possam continuar a ser “poderosas”, passando por cima da Vida, da Ética, da Lucidez, do Bom Senso, da Evolução.
Na verdade, do que eu mais gostaria, era que as autoridades do meu País pusessem fim a algo que conspurca o nome do meu País, ou seja, abolissem, de uma vez por todas, a vergonhosa prática da selvajaria tauromáquica.
Os que me ameaçam e difamam (e são muitos, desta vez tornei pública a ameaça porque também atingia o autarca de Viana do Castelo) não passam de criaturas produzidas por leis que legitimam a violência, a tortura, a incultura, a incivilização, a ilegalidade, e não terão grande culpa da estultícia em que estão mergulhadas. Afinal o Estado Português dá-lhes abrigo.
E então, quem sou eu para apresentar queixa de alguém que tem a lei do lado dele?
Com os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Logo, o socialista José Maria Costa terá o dever de indeferir o pedido de licenciamento para esta selvajaria.
No Norte mandam os Nortenhos.
Em Viana do Castelo mandam os Vianenses.
Repudiamos os falsos vianenses.
Aqui fica o link para consulta do regulamento tauromáquico vigente:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11100/0308003096.pdf
E agora digam-me se a tourada poderá ser licenciada sem se cometer uma violação da lei.
Este é o cartaz da selvática iniciativa, mandado elaborar pelos bárbaros do sul, e a frase que é obrigatória ler-se nele está praticamente invisível a olho nu.
E o que diz a frase (escrita no lado direito na vertical – quem a conseguir ler ganha um prémio)?
«Este espectáculo pode ferir a susceptibilidade dos espectadores».
Como????
Mas que estupidez é esta? Mais outra?
Isto é pornografia mental? Violência pura e dura?
E os espectadores que vão assistir a esta SELVAJARIA lá têm susceptibilidade para ser ferida?
Só os sádicos entram numa arena de tortura. Só os insensíveis. Só os inumanos. Só os psicopatas. Só os irracionais.
Que ferir susceptibilidade?
Quem tem susceptibilidade não vai a “isto”.
Eu nem acredito!
A que ponto chegou a alienação mental dos legisladores do meu País!
Esta obrigatoriedade é mais uma PARVOÍCE LEGAL para fazer de conta.
Francamente!
Socorro! Lucidez! precisa-se urgentemente!
Tenham vergonha, senhores autarcas e governantes e políticos e legisladores de Portugal!
Tenham vergonha!
Porquê inútil e inconcebível?
Simplesmente porque conta com a presença do presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, o qual, depois de tudo o que já se escreveu e disse sobre o assunto, ainda não chegou à conclusão de que a violência e a tortura das touradas não são arte, e que tal aberração não é aconselhável à saúde mental de adultos, de jovens e muito menos de crianças.
A Câmara Municipal da Azambuja e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) do concelho da Azambuja pretendem realizar no próximo dia 4 de Junho, um seminário cujo tema é este contraditório: “A criança na arte e no espectáculo – Direito versus Protecção”.
O seminário tem como oradores Luís de Sousa, presidente da C. M. da Azambuja, que é um “expert“ nesta matéria, Armando Leandro, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, que nada sabe sobre o risco que as crianças correm ao assistir e participar em touradas, e a tauricida Ana Rita, que, essa sim, é especialista em tortura, por isso terá muito o que dizer sobre a “arte” de torturar, com requintes de malvadez, o que é algo sumamente importante nos dias que correm..
Não vemos nesta lista de “oradores” um Psicólogo, um Psiquiatra, um Sociólogo, um representante da ONU, ou alguém de bom senso que explique pela enésima vez a estes intervenientes o que é uma tourada:
«A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura» UNESCO, 1980.
O que é que esta gente, que organiza este seminário inútil e inconcebível ainda não entendeu?
Este seminário, como tudo o que tem sido realizado ao redor deste tema é uma enorme farsa. É uma manobra de diversão. Iniciativa para enganar ceguinhos. É algo que não dignifica as instituições e as pessoas envolvidas, simplesmente porque a tourada é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público. É sofrimento. É morte.
E o que têm as crianças a ver com este caos?
Tenham a hombridade de cancelar esta iniciativa que nos envergonha a todos.
Proteja-se as crianças das touradas e destas pessoas que são nomeadas para alegadamente as proteger.
Tenham consciência e vergonha, se bem que onde há interesses €€€€€€€€€€€€ não há honra, nem bom senso, nem lucidez, nem ética, nem consciência, nem sequer vergonha na cara.
É a ignomínia total!