«Não é dia de celebração.
É dia de denúncia.
Não há polimento possível que retoque o que não tem ponta por onde se lhe pegue. É um exercício fútil tentar ancorar algo no vácuo: a ideia de a ortografia navegar à mercê das ondas do elemento mais indomável, flutuante, contingente, mais variável geográfica, temporal e individualmente que há na língua – a pronúncia, evidentemente.
Revogue-se o «Acordo».
Manuel Matos Monteiro
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Penso que a melhor maneira de evocarmos o “10 de Junho”, Dia de Camões e da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses, é expor ao mundo exemplos da RESISTÊNCIA que está em curso, e que é um bom exemplo de que em Portugal ainda temos gente suficientemente corajosa para lutar pelo seu património linguístico, desprezado por quem tem o dever constitucional de o defender.
A actual sociedade portuguesa é composta por quatro grupos de pessoas: os que mandam; os que obedecem; os que se resignam; e os que resistem, insistem e persistem. E será este último grupo que expulsará os vendilhões da Língua Portuguesa e que devolverá a Portugal a sua Identidade Linguística.
Os governantes portugueses têm de ser pulverizados com as verdades irrefutáveis sobre a inutilidade do AO90, e que não há como rebater, até que compreendam que estão a ser os algozes da Língua Portuguesa, e é como algozes que ficarão para a História se nada fizerem para anular o inconcebível e ilegal acordo que está a esvaziar a Língua Portuguesa da sua individualidade.
A Identidade portuguesa, tal como a identidade de todos os países livres do mundo, é a Língua, muito mais do que o território. A Língua de um Povo é a coluna vertebral da sua Identidade, citação de Jacques Attali, economista e escritor frncês.
Não saberão os governantes portugueses desta verdade tão óbvia, tão óbvia, que até uma criança consegue avaliar?
Os textos seleccionados para evocar este “Dia de Camões e da Língua Portuguesa” foram-me enviados no âmbito do APELO que um Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses aos quais já se juntaram Brasileiros, enviou ao Presidente da República, e vai continuar a enviar até que o AO90 seja eliminado do território português. As palavras destes cidadãos dizem do estado d’alma de quem sofre, ao ver que não temos, em Portugal, governantes que defendam, como é do seu dever constitucional, a nossa Identidade, com quase mil anos de história, assente na nossa Língua, com mais de 800 anos de existência.
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Este texto evocativo do Dia de Camões e da Língua Portuguesa vai ser enviado ao Presidente da República, ao governo e aos Deputados da nossa pobre Nação, que tem a infelicidade de estar a ser invadida por uma gigantesca onda de ignorância, sem precedentes, em toda a existência do Reino, do Império, da República, da Ditadura e da actual pseudo-democracia de Portugal.
Evoquemos a NOSSA Língua Portuguesa, com palavras de profundo repúdio pela vil tentativa de, através da imposição ILEGAL do AO90, destruir o NOSSO Património Linguístico, aquele que, mais do que o território, constitui a coluna vertebral da nossa identidade.
Isabel A. Ferreira
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Textos de subscritores do APELO:
«Concordo em absoluto que reúna num texto as contribuições dos subscritores e o publique no seu Blog a enviar para o PR, que neste momento só vê Lulas e mais Lulas. Por isso, é bom deixar passar a febre da lulice aguda e logo, logo a seguir ao 25 de Abril , enviar de novo para o PR e agora via CTT o APELO e a nova lista de subscritores que, felizmente, continuam a chegar.
Não podemos desistir. A razão está do nosso lado e a força bruta está do lado contrário. É urgente, inclusive, enviar o seu Blog, como sempre o tem feito, para todos os continentes onde há portugueses e que muitos possam dar a sua contribuição nesta justa luta. Há, certamente, milhões espalhados um pouco por todo o mundo que abominam o infame AO90 e não o utilizam, porque é irracional, confuso, facilitista, absurdo, tendo nascido no meio de sombras sinistras, lobbies, jogos de poder inacreditáveis. Aliás, a história do infame está por fazer e não serão os que o pariram e o impuseram ao país de forma totalitária que terão alguma vez discernimento e capacidade para escrever tal história. Esta tem de ser escrita. E já vai bem longa. Estou neste momento a lembrar-me, por exemplo, do trabalho gigantesco que a Isabel teve em reunir especialistas na matéria, juristas, psicólogos, jornalistas, historiadores, para enviar o resultado do trabalho para a UNESCO, repudiando o infame AO. Era bom tornar pública também a resposta desta organização que talvez tenha tido alguma credibilidade num tempo passado, mas que actualmente deixa muito a desejar...
[A resposta da UNESCO foi curta, grossa e dúbia, então, pedimos que nos esclarecesse, pois o que nos disseram não tinha pés nem cabeça, nem sequer era atingível, para podermos esclarecer os Portugueses. Até hoje estamos à espera da resposta – I.A.F.].
A desobediência civil é a arma mais poderosa que temos ao nosso dispor. Basta de medos. São estes que agradam à força bruta, ao totalitarismo e não à razão e à inteligência humanas.
É a obediência dos povos que alimenta a tirania dos governos (Agostinho da Silva). As obras deste grande filósofo português deviam ser inseridas nos currículos durante toda a escolaridade obrigatória. Talvez a sociedade portuguesa acordasse do marasmo em que foi obrigada a mergulhar ao longo de dezenas de anos de sucessivos desvarios governamentais e atentados contra a Cultura Portuguesa.
Saudações anti-acordistas SEMPER
Idalete Giga (livre-pensadora)»
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Olá,
O meu nome é António Miguel Pinto dos Santos.
Sou cidadão português, nascido e criado, mas no momento vivo em Londres há já 9 anos, neste momento trabalho como gerente de restaurante.
Adoro literatura sempre gostei de ler e não acredito no que está a acontecer em Portugal.
Já partilhei os factos com amigos daqui e ninguém acredita que um governo tenha a coragem de destruir a nossa identidade e a nossa herança cultural e literária para benefícios económicos. Nunca na vida passaria pela cabeça de um político inglês mudar a forma de escrever e consequente a forma de falar dos cidadãos para poderem beneficiar financeiramente de pressupostas vendas aos Estados Unidos.
Eu até nem acredito que algum dia as empresas portuguesas claramente os média vão vender alguma coisa ao Brasil que já não vendam agora.
Até porque teriam primeiramente de ensinar à população brasileira a apreciar a nossa cultura.
Os portugueses não se manifestam, são uns acomodados eu sempre que posso subscrevo apoios e partilho campanhas a promover o fim do AO90, mas não me parece que as pessoas tenham interesse em proteger a nossa cultura.
No Reino Unido existe uma biblioteca e um teatro em cada esquina. Na cidade do Porto de onde sou existem duas bibliotecas.
Desculpe o desabafo, não acredito como os portugueses não se sentem incomodados com a situação que eu vejo como maquiavélica, vil, como se pode reinar com tanta ignorância no século XXI. O enriquecimento financeiro acima de tudo.
Temos um nível muito baixo de educação e de cultura quando comparado sobretudo com os países do norte da Europa.
Parabéns pelo trabalho muita força e não desista eu acredito que se nós não conseguirmos as próximas gerações vão corrigir os erros cometidos hoje é o que se observa nos países mais avançados as gerações com nível mais elevado de educação entendem a importância de proteger a sua identidade a sua cultura e respeitar os antepassados.
Tudo de bom e muita esperança.
António
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«Tudo quanto seja para anular o absurdo e o caótico "acordo ortográfico", é de insistir. O gang que se apoderou e o vendeu a interesses inexplicáveis, estão pela exaustão a levar a água ao seu moinho. O primeiro-ministro ao dizer publicamente "temos pena de não falarmos com o vosso sotaque", espelha o ideal em como a ilegalidade germina nas mentes traidoras. O "temos" refere-se a nós, portugueses, o que por mim, não tem o aval para o dizer. Quanto ao sr. Presidente da República se dedicasse mais atenção (sendo um homem das letras) pelo cargo que ocupa, não pode alegar desconhecimento do estado actual da Língua Portuguesa e em como tem sido aviltada. É imperioso que seja abanado, para acordar.»
Pedro Jorge Carvalho
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«Prezada Dr.ª Ana Sousa Dias [Provedora do TelespeCtador]
Nós sabemos que houve um governo que ordenou que órgãos dele dependentes passassem a usar o AO90 mesmo antes de o seu uso ser obrigatório.
Devido a sabe-se lá quais pressões, firmas privadas também aderiram.
Tudo isto é triste, embora haja muita gente, como eu, que se insurge contra a falta de lógica e aberrações nessa mixórdia (expectável e expetativa é um exemplo gritante).
Ora eu sou espectador do Jornal Nacional da Rede Globo brasileira, e assim sou testemunha de factos enervantes e humilhantes.
Jornalistas brasileiros adquiriram o hábito (vindo do brasileiro comum) de dizer um 'i' que não existe entre duas consoantes. Exemplos há muitos, mas bastava ter assistido ao discurso do Presidente Lula para ter ouvido um "ábisurdu".
Esse vício, essa deturpação do Português num país que não aprovou o Acordo, deveria ser suficiente para que o uso dele fosse considerado como uma subserviência a quem deveria aprender a falar aquilo que é a língua oficial do país.
Ainda pior que essa inserção oral duma letra que não existe é o seguinte:
Enquanto a RTP (e outros órgãos) escreveria agora "detetada", ouvi uma jornalista da Globo dizer "dêtêquitáda"!
Isto prova que no Brasil continuam a escrever propriamente "detectada" (mas deturpando a pronúncia), enquanto os palermas dos portugueses escrevem (e até dizem!) da maneira que pensam ser brasileira...
Isto enquanto um PM é suficientemente tonto para dizer o que disse sobre o sotaque brasileiro (falando pelo povo!) e um PR que acha graça a tentar imitar brasileiro, o que fez Chico Buarque ficar de boca aberta, espantado com a insanidade...
Onde quero eu chegar?
Que até morrer vou continuar desgostado com o país onde cresci, mas que agora acho que não presta...
Escrever acordês, nunca, jamais!
Cumprimentos cordiais,
C. Coimbra (Toronto - Canadá)»
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«A Língua de Portugal, que aqui nasceu e aqui vive há séculos, é nossa! Cabe-nos a nós, portugueses, respeitá-la, conhecê-la, 'vivê-la' e transmiti-la aos nossos descendentes, na sua integridade, sem a adulterarmos ao sabor da ignorância e da prepotência políticas. Os povos a quem a deixámos, fruto da nossa História comum, são livres de a usarem e dela cuidarem como entenderem.
Nós não demos aos políticos, que temos vindo a eleger, o direito de se apoderarem da Língua de Portugal, para com ela negociarem e lhe imporem o linguisticamente indefensável Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), que a desfigura e está a destruí-la, como se pode verificar todos os dias!
Felizmente há portugueses que não se calam e clamam bem alto o seu amor à nossa língua e a imperiosa necessidade de abolir, de vez, o vergonhoso AO90 - deixo-vos com uma intervenção vibrante e firme, em defesa da língua de Portugal. Vejam e ouçam este vídeo:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/em-luta-pela-lingua-portuguesa-nao-ao-431104
Maria José Abranches
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«O nosso maior tesouro
Nunca é demais realçar que a Língua é um dos instrumentos fundamentais da identidade de um povo. Cada vez mais os jovens comunicam através de interjeições, estrangeirismos vários ou distorções gramaticais. O próprio acordo ortográfico tem revelado várias incongruências e insuficiências. Para além de ser tecnicamente insustentável e juridicamente inválido, é politicamente inepto e materialmente impraticável. Para além de não ter cumprido os objectivos primordiais de unificar e simplificar a língua portuguesa entre os Estados onde é língua oficial, bem como as disfunções linguísticas e jurídicas e até inconstitucionalidades que enferma.
A valorização e enriquecimento da língua é vital para o desenvolvimento e memória de um povo. Importa envolver as comunidades académica, literária e científica, todos os que trabalham com a Língua Portuguesa, com vista à definição de princípios e objectivos gerais que conduzam à dignificação, valorização e enobrecimento da Língua Portuguesa.»
Alfredo Fernandes
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«Olá, Isabel.
O meu nome é Cláudia Maria Raposo Coiteiro e este é o meu email de contacto. Sou Socióloga de formação e exerço as profissões de Formadora, Consultora e Coach. Há 8 anos que vivo em Luanda e felizmente cá não existe essa coisa do ‘aborto ortográfico’.
Força! Esta iniciativa [o APELO ao PR] é muito importante para se tentar repor as coisas no lugar certo.
Muito obrigada.»
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«Penso que Angola é o último reduto da Língua Portuguesa, e quem aí está, não tem de levar com a gradual degradação da Língua, que mete dó até às pedras da calçada portuguesa. Os que dizem que "não vale a pena" nunca fizeram avançar o mundo. Por vezes, basta UM dizer que vale a pena, para que o mundo dê um passo em frente.
Os NINS também nunca fizeram avançar o mundo. São zombies que andam por aí, à deriva, impedindo uma evolução mais acelerada.
Isabel A. Ferreira
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«Quero só contribuir com duas notas:
1 - Esta primeira nota é meramente uma opinião pessoal. Tal como já o tinha comentado num contacto inicial com a Isabel, embora sobre argumentos contra o AO90, sou mais apologista de recorrermos aos argumentos que nenhum acordista pode rebater – a saber, todos os constrangimentos linguísticos que antes não havia e agora há (como as múltiplas grafias que passaram a existir onde antes só havia duas, por exemplo); todas as arbitrariedades e inconsistências do AO90 (em coisas que antes estavam bem definidas); a ilegalidade da implementação do AO90; a falácia da maior projecção da língua de Portugal na comunidade internacional; a falácia da maior facilidade de publicar autores portugueses no Brasil; e muitas outras que correspondem a factos registados em várias fontes. Existem inúmeros sites anti-acordistas que fizeram levantamentos destas e outras razões para se revogar o AO90, justificando-as de forma inequívoca e inegável.
Entendo perfeitamente que haja alguns de nós que se sintam ofendidos no seu patriotismo com esta questão mas, se já vimos que quem defende esta patranha se está bem nas tintas para o respeito pela Língua, querermos apelar ao brio que possam ter por Camões, Pessoa, Eça ou outros dos nossos grandes autores, vai cair no vazio.
Não quero com isto minimizar a importância que dão ao assunto, apenas me parece que é uma questão mais facilmente rebatível e "relativizável" do que os factos que possamos apresentar (e que são muitos).
2 - Esta nota é para dar conta de outros tipos de resistência que podemos aplicar.
Sou tradutor de profissão e, sempre que tenho clientes novos, NUNCA escrevo com AO90, nem mesmo nos testes de tradução que me pedem (quando se trata de agências).
Apenas uso AO90 quando me dizem que é a norma que seguem e, nessa situação, explico que, sendo eu contra (e explicando que o sou pelos constrangimentos linguísticos que acarreta), seguirei a norma, mas que SEMPRE, em situações em que haja dupla grafia, adoptarei a do AO45 e, sempre que posso, fujo como o Diabo da Cruz de usar anormalidades como "pára" sem acento ou "veem".
As agências portuguesas, por ignorância ou preguiça, já quase todas seguem o AO (e sei que, por exemplo, as legendagens para a RTP têm mesmo de seguir o AO90).
Acontece que, recentemente, obtive um cliente novo estrangeiro que, após o teste, me corrigiu "reflecte" para "reflete". Expliquei-lhe o porquê da minha opção ortográfica, que o AO90 dificultava a compreensão do texto, que, além do mais, era ilegal e que, em boa consciência, não podia como profissional da língua recomendar o seu uso. Fiquei agradavelmente surpreendido quando me disseram que desconheciam essa situação e confiaram no meu juízo.
Além de ter sido um bálsamo para os olhos poder traduzir conteúdos em Português correcto e LEGAL, serviu para perceber que muita gente só adopta o AO90 porque DESCONHECE que não deve, nem tem de o fazer.
Foi um pequeno gesto de luta "passiva", mas que se for repetido noutras áreas, contribuirá para manter a luta viva, até que o malfadado AO90 seja enterrado de vez.»
Bruno Afonso
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«Apenas a talho de foice, concordo que para além da resistência activa, também a resistência passiva é importante.
Até 2021 (desde 1975) leccionei na Universidade de Lisboa (ISEG) e nunca apliquei o novo (mas mau e inútil) Acordo, quer nos textos pedagógicos que eram distribuídos aos alunos, e que constituíam textos de apoio às disciplinas, quer nos enunciados dos exames e outros documentos.
Também registo que nunca fui admoestado, nem objecto de reparos, por ninguém, incluindo, naturalmente, os diversos órgãos de gestão, científicos e pedagógicos da Escola.
O único que me "admoesta" é o corrector do meu I_Phone, mas não lhe obedeço.»
Manuel Ramalhete
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«Fui professora de Português e Francês e sou contra o AO90 desde que ele foi publicado no Diário da República. Cheguei a ir ouvir Malaca Casteleiro, a quem perguntei publicamente se as nossas crianças e jovens tinham algum atraso mental, uma vez que ingleses, alemães, franceses, italianos e outros conseguiam aprender ortografias muito mais complexas do que a nossa. Reformada desde Janeiro de 2006, a minha luta no ensino deixou de ser possível. Em 2008, ainda tentei alertar a Associação de Professores de Português (APP) e a FENPROF, em que estava sindicalizada, para a necessidade de promoverem um debate a nível nacional sobre esta questão: não serviu de nada! E não posso entender que os professores aceitem passivamente colaborar na 'vandalização' do Português!»
Maria José Abranches Gonçalves dos Santos
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«Cada qual resiste como pode. Eu por exemplo redijo documentos oficiais, entre eles convocatórias, actas, sumários, propostas, etc., em Português correcto. Quando me vêm com a história dos erros, simplesmente ignoro e faço como quero.
É continuarmos. Água mole em pedra dura... (mas atenção: do outro lado, a água mole em pedra dura também se aplica. Sobretudo se começarmos a dispersar)».
Alexandre Figueiredo
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«Desmontar toda a teia desde o inicio, que segundo li de 27 pareceres duma comissão que analisou a proposta inicial para um pseudo-acordo ortográfico, recebeu 25 negativos e somente dois positivos, sendo um deles de Malaca Casteleiro um dos cozinheiros do festim. Bastava isto para saber como, quem e porquê se continuou o aviltamento já planeado, que é a imposição do dialecto brasileiro como o português instalado de pedra e cal. A traição à cultura portuguesa, à riqueza da nossa ortografia está cada vez mais espelhada na educação escolar, na imprensa, nas TVs e a ter o efeito de dominó nas redes sociais e na Google que começa a estar/está manipulada sem freio, o corrector automático é uma prova disso.»
Pedro Jorge Carvalho
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«PARABÉNS!
Tendo alguém como a Isabel, a lutar como defensora da Língua Portuguesa tal como eu a aprendi, e tão patriota como eu na oposição à bandalheira de uns quantos "intelectuais" e políticos que não bastando estar a afundar Portugal outrora Glorioso, procuram também mutilar a Língua de Camões, desde que com isso se possam considerar aquilo que não são nem virão a ser o que possam ter sonhado, e perdoados pelo crime da traição à Pátria, que é a Nossa Verdadeira Língua, faz-me sentir orgulhosamente mais português.
Não serei eu que não tendo literacia e menos ainda aptidão para escrever, que deixarei também de lutar contra os Vilões que a eles querem que nos associemos.
Tenho quase 85 anos, e mais de metade da minha vivência fora de Portugal, mas nunca abdiquei de ser fiel aos meus dignos antepassados, procurando manter a minha nacionalidade original e defender a integridade, a honra e o nome da Nação que me viu nascer, embora por ela tivesse sido rejeitado, tendo como "castigo" emigrado e encontrado para mim e minha família, uma vida cheia de sucesso, apreço e reconhecimento.
Com um cordial e patriótico abraço,
De Sydney -- Austrália,
Manuel da Costa»
[Apenas os apátridas NÃO são patriotas, Manuel da Costa – Isabel A. Ferreira]
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Devido à lista de nomes já ser demasiado longa, o Blogue não comporta a extensão do texto, de modo que publicarei a lista numa publicação à parte e apensarei aqui o link:
In Memoriam Elisabeth II , Queen of the United Kingdom.
Morreu ontem, 08 de Setembro de 2022, no Castelo de Balmoral (Escócia), aos 96 anos, A RAINHA que durante 70 anos serviu o seu Povo, conforme o prometido, aquando do Juramento da Coroação, durasse o tempo que durasse o seu reinado.
Aquando da primeira visita de Elisabeth II a Portugal, em 18 de Fevereiro de 1957, dia em que a minha Mãe celebrava os seus 33 anos, estávamos em Lisboa, e vi o rosto da Rainha, pela primeira vez, a passar num carro preto, e a acenar ao Povo, e a imagem que vi, naquele dia, deslumbrou-me, e até hoje a retenho na memória, porque olhei para a Rainha e depois para a minha Mãe e as semelhanças eram tantas, que me pareceu que era a minha Mãe que ia dentro daquele carro.
Desde esse dia, todas as vezes que eu via a imagem da Rainha, na televisão, via a minha Mãe. Quando a perdi, e olhando agora para as reportagens da Rainha quando jovem, revejo nela a minha Mãe. E perdê-la, hoje, foi como perder a minha Mãe duas vezes.
Fonte da imagem: https://www.bbc.com/news/uk-61585886
A Rainha subiu ao trono com 25 anos de idade, depois da morte de Jorge VI, seu pai, em 06 de Fevereiro de 1952, mas só foi proclamada rainha do Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão (hoje Sri Lanka), em 08 de Fevereiro, desse mesmo ano.
A coroação só ocorreu em 02 de Junho de 1953, na Abadia de Westminster, em Londres, devido à tradição de guardar o luto, pela morte do monarca anterior.
A Rainha Elisabeth II, no dia da sua coroação, com Philip, Duque de Edinburgh, nascido Fhilip da Grécia e Dinamarca, marido da rainha e Príncipe Consorte do Reino Unido, da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos da Comunidade das Nações de 1952 até sua morte em 09 de Abril de 2021, no Castelo de Windsor, no Reino Unido
Fonte da imagem: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/417937?tp=KM&w=620
Foram 70 anos de um reinado exercido com dignidade, com sobriedade e com um Sentido de Estado irrepreensível, algo que, geralmente, não vemos em quem jura defender as Constituições das Repúblicas e servir os países e os Povos que dizem representar, e, depois, já com as rédeas do Poder na mão, dão o dito pelo não dito, e o que juraram é simplesmente ignorado, como se nunca tivesse sido jurado. A isto chama-se NÃO ter dignidade nem Sentido de Estado, e ser-se aldrabão. Conheço alguns.
A Rainha Elizabeth II tinha defeitos? Tinha. (*)
Elizabeth Alexandra Mary nasceu em 21 de Abril de 1926, em Londres, na residência do duque e da duquesa de York, os futuros rei George VI e rainha Elizabeth.
Em 12 de Dezembro de 1936, Elisabeth (II), ainda menina, torna-se herdeira da coroa britânica, quando o seu pai chega ao trono depois da abdicação do seu tio Eduardo VIII, que renunciou ao trono para casar com Wallis Simpson, norte-americana e divorciada, o que o impedia de continuar a ser Rei.
O seu primeiro compromisso público, ainda como princesa, ocorreu no dia em que completou 16 anos, quando passou revista à guarda no Castelo de Windsor, em 21 de Abril de 1942.
Rainha Elizabeth II, no seu casamento com o príncipe Philip (Foto: Getty Images)
Em 20 de Novembro de 1947, Elisabeth casa-se com o príncipe Fhilip da Grécia e Dinamarca, que abdica desses títulos, para poder casar-se.
O nascimento do primeiro filho do casal, o príncipe Charles, herdeiro ao trono, ocorre em 14 de Novembro de 1948. Do casal nascerão mais três filhos: Anne, Princesa Real (1950); Príncipe Andrew, Duque de York (1960), e Príncipe Edward, Conde de Wessex (1964).
Em 1977, Elisabeth II celebra o seu Jubileu de Prata (25 anos no trono).
O ano de 1992 é um “annus horribilis” para a Rainha, conforme o recorda no seu discurso de Natal. Três dos seus filhos divorciam-se e um incêndio destrói uma ala do Castelo de Windsor.
Em 31 de Agosto de 1997, morre Diana, Princesa de Wales, num brutal acidente de automóvel, em Paris, e a rainha é criticada por se ter recolhido em Balmoral, com os netos William e Harry, atitude que contrastou com a visível perturbação dos britânicos, que ficaram em choque, com esta tragédia.
Em 09 de Fevereiro 2002 morre a sua irmã Margaret, Condessa de Snowdon, irmã da Rainha, e pouco tempo depois, em 30 de Março, morre a sua mãe, a rainha-mãe, aos 101 anos.
Em Junho de 2012, comemorou-se durante quatro dias, com grandes festividades, o Jubileu de Diamante (60 anos de reinado) da Rainha.
Em 31 de Janeiro de 2020, o Reino Unido abandona a União Europeia (UE) e concretiza o polémico ‘Brexit’, que dividiu os britânicos.
Em 09 de Abril de 2021, morre o príncipe Fhilip, aos 99 anos, o amor da vida da monarca.
Que descanse agora em paz, aquela que, em vida, não teve descanso, para que pudesse honrar a promessa que fez, no Juramento da Coroação, de servir com dignidade o seu Povo.
Long live King Charles III!
(*) Elizabeth II, como qualquer outro ser humano não era perfeita. Adorava os seus Cães e dizia que adorava Cavalos. Porém, as corridas de Cavalos era o seu desporto favorito. Saberia a Rainha que os Cavalos sofrem horrores quando os arreiam e lhes metem na boca aqueles ferros com serrilhas, que lhes cortam a garganta, e a dor que sofrem é igual à dor que sofreria um homem na mesma circunstância? Se amas os Cavalos não os montes.
Permitir a Caça, onde animais indefesos são mortos de surpresa, sem direito a defenderem-se, no seu próprio habitat, é uma cobardia. A caça e as corridas de Cavalos eram os principais defeitos da Rainha. Saberia ela porquê?
Isabel A. Ferreira
Uma inconcebível desumanização apoderou-se da Humanidade. Predomina um egocentrismo descabido. Cada um vive por si e para si, e o máximo que alcança, no exterior do próprio corpo, é o próprio umbigo.
Uma história que reflecte o outro lado da vida, e que nos mostra o quanto as mudanças são urgentes, para que o mundo se construa com harmonia, um mundo onde todos os seres vivos, humanos e não-humanos, possam conviver e partilhar o mesmo Planeta pacificamente...
Entrámos num Novo Ano. Dele esperamos que surja um Novo Homem.
Isabel A. Ferreira
«O miúdo do restaurante»
Entrei apressado, e com muita fome, no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há muito tempo não sei o que são.
Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?
Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
- Senhor, não tem umas moedinhas ?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, eu compro um.
Para variar, a minha caixa de entrada estava cheia de e-mail.
Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com piadas malucas....
Ah! Esta música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.
- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.
Percebo, nessa altura, que o menino tinha ficado ali.
- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?
Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do pequeno, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino embora.
O peso na consciência, impedem-me de o dizer.
Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele.
Então sentou-se à minha frente e perguntou:
- Senhor o que está a fazer?
- Estou a ler uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas a título de livrar-me de mais questionários):
- É como se fosse uma carta, só que é pela Internet.
- E o senhor tem Internet?
- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas: notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo, com certeza, que ele pouco ou nada ia entender e iria deixar-me almoçar, em paz.
- Virtual é um local que imaginamos, coisas que não podemos tocar, apanhar, mexer... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo, quase como queríamos que fosse.
- Que bom.... Gosto disso!
- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?
- Sim, também vivo nesse mundo virtual.
- Tens computador?! - Exclamo eu!!!
- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira... Virtual… A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo. O meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser médico um dia. Isto é virtual não é senhor???
Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino acabasse de, literalmente, "devorar" o prato dele. Paguei, e dei-lhe o troco, e ele retribuiu-me com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um "Brigado senhor, é muito simpático!'.
Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!
Fonte: http://freezone.pt/sociedade/486-o-miudo-do-restaurante
Com a devida autorização, transcrevo uma carta que recebi de uma cidadã portuguesa, com sentido crítico, e que exerce magistralmente o seu direito cívico, e denuncia e luta e age e incomoda e agita a consciência de quem a tem.
Afinal, ainda há Padeiras de Aljubarrota em Portugal!
Não me peça desculpa, Idalete. Não me maçou nada com a sua carta. Ao lê-la fui até ao fundo do abismo em que Portugal e os Portugueses adormecidos se arrastam.
Origem da imagem: https://www.facebook.com/pg/raphaelgouveamonteiroescritor/posts/?ref=notif
Cara Isabel
Muito obrigada pela sua rápida resposta. Congratulo-me em saber que continua activa no Movimento que criou! O que revela sobre os anti-acordistas que se fecharam em copas quando lhes foi pedido apoio e acção, não é nenhuma novidade para mim. Com a Frente Cívica (à qual pertenço, como associada) liderada pelo Dr. Paulo de Morais, tem sido a mesmíssima coisa. Imagine que ainda não se conseguiram as 20 mil assinaturas para apresentar na AR o Projecto de lei para acabar com as PPPs Rodoviárias que são altamente lesivas para o erário público (!) Isto é quase inacreditável.
Acho que fez muito bem sair dos Grupos do Facebook. Através dos comentários que me irritavam (muitos deles completamente estúpidos e cheios de erros de ortografia) é que podemos avaliar o tipo de pessoas que se dizem anti-acordistas. Estou convencida de que não fazem a mínima ideia do que significa a tragédia cultural do AO90 e as negociatas porcas que estiveram na sua origem. Faz muito bem em denunciar, a seu tempo e em Tribunal de confiança, as implicações do 1º ministro e do anestesista do povo português que é o PR, (e não só...) nas negociatas do AO90. Mas, sim! O segredo é a alma do negócio!
Claro que me interesso por tudo o que está a ser feito pelo MPLP. Aliás, vou pedir a familiares ligados ao Ensino que apoiem e façam parte do MPLP. Se não se importa dar-lhes-ei o seu email e os links que me enviou, incluindo o do seu Blog.
Portugal encontra-se numa encruzilhada muito perigosa, pois continuamos nas "garras" de políticos tecnocratas sem ética, sem moral, que só vêem cifrões e estão mergulhados num verdadeiro tsunami economicista. A recente "reestruturação" eleitoralista do (des)governo é uma maquilhagem manhosa, enganadora, eu direi mesmo, sinistra (!) Aquilo que o (des)governo oculta no OE é verdadeiramente escandaloso. Por exemplo o que vai pagar (largas centenas de milhões) às PPPs (!) é um crime financeiro e social de lesa Pátria (!) Mas como o povo está estupidificado, alienado por sucessivos desgovernos desde o 25 de Abril, já não reage a nada. Nem se interessa. Só percebe de futebol. Vai para o FB escrever asneiras (!) E isto é assustador! Os sucessivos desgovernos (PS+PSD+CDS) não fizeram outra coisa senão destruir, sub-repticiamente, as reservas morais do povo português. Desprezo pela Cultura. Sistema Educativo a cair de podre. Corrupção em toda a Administração Pública. Poder Judicial + Poder Político+ Poder Financeiro unidos numa promiscuidade repugnante com um objectivo comum: destruir o que resta da riqueza própria do País. Vender tudo a estrangeiros com a promessa garantida de auferirem salários principescos quando mudam da principal Central de Negócios que é o Parlamento para se acomodarem parasitariamente nas grandes empresas (Bancos, Empresas multinacionais, Empresas Público-Privadas, etc., etc.).
Li há dias uma entrevista do Coronel Pedro Tinoco de Faria que me emocionou profundamente. É um dos poucos militares de alta patente que não se deixou corromper. Também criou aquele "Movimento das Espadas" que teve muitos apoiantes no início, mas quando chegou a hora para depositar as espadas aos pés do PR, os grandes cobardes desertaram e ele ficou praticamente sozinho. Na entrevista dada por Skype (pois o Coronel vive em Londres) há interferências constantes e muito estranhas, sobretudo quando um dos jornalistas, João Chaves, lhe dirige perguntas. Mesmo assim ouvi até ao fim. Abordam-se todos os principais problemas que levaram o País à desgraça em que se encontra. (Corrupção nas Forças Armadas, na Política, em toda a parte; Roubo de armas em Tancos; Maçonaria - a que pertencem praticamente todos os militares de alta patente, políticos, empresários, etc.) O Coronel não demonstra qualquer medo em relação ao que afirma e afirma coisas incríveis que se passam em Portugal, dominado pela Maçonaria. Cita nomes. Tira a radiografia realista do País. Depois do Movimento das Espadas, foi humilhado, perseguido, insultado, desprezado pelos camaradas traidores (!). Vive em Londres com os dois filhos e quis ser empregado de mesa num Hotel para saber o que é a vida de um emigrante. Está a escrever um livro que certamente vai ser uma bomba em Portugal. Acredito que a palavra pode ser uma arma mais mortífera que mil granadas! Dizer a verdade já é um acto revolucionário! São destes homens que Portugal necessita com urgência. Ele, a dada altura, afirma mesmo que a situação em Portugal só mudará com um novo golpe. Felizmente que tem, apesar dos camaradas traidores de braço dado com a velhacaria política, outros que o apoiam e não o abandonaram.
Peço desculpa se a macei com um email tão longo. Continue a contar comigo. A palavra é uma arma!!!!
Idalete Giga
Paula Rego pintou «A Madrinha do Toureiro», um quadro que foi recentemente a leilão em Londres, na Sotheby's, e não conseguiu ser vendido por não ter atingido o preço mínimo determinado pelo vendedor, um coleccionador norte-americano.
E nem o governo português, através do seu Ministro da Cultura, o aficionado João Soares, se lembrou de o adquirir para enfeitar as paredes do Palácio de São Bento…
Afinal, é um quadro de Paula Rego…!
Datado de 1990-91, «A Madrinha do Toureiro», («The Bullfighter's Godmother») acrílico em papel sobre tela, de Paula Rego, conceituada artista plástica portuguesa residente em Londres, ficou “encalhado…”
A verdade é que a tauromaquia está de tal modo mal vista que nem pintada num quadro, ninguém, que circula no mundo culto das artes, está interessado em adquirir.
O valor mais alto que alguém se mostrou disposto a pagar pela madrinha do torturador de touros (que é como nos tempos que correm se denomina o que outrora era conhecido como toureiro) não atingiu sequer um terço do valor de outras obras da autora.
E se a memória não me falha, neste leilão, a Madrinha do Toureiro, foi o único quadro que não foi vendido.
Segundo o texto de apresentação da obra no catálogo da Sotheby's (a mais prestigiada leiloeira londrina) aquele era um exemplar importante da obra de Paula Rego. «Em «The Bullfighter's Godmother», Rego pega na longa tradição da história de arte de retratos de toureiros, de Velázquez a Goya, Manet e Picasso.
Só que se esqueceram de que qualquer um desses grandes mestres da arte de retratos viveu numa época em que um toureiro era retratado não pelo “valor” do que fazia (torturar seres vivos), mas pelo garbo dos chamados trajes de luces, que usavam e ficavam bem no retrato, e que a tauromaquia era o divertimento dos inúteis, sempre à disposição dos artistas.
Esqueceram-se principalmente de que o tempo da tauromaquia passou. O mundo evoluiu, e ninguém mais pensa (a não ser, obviamente os poucos que ficaram parados no passado) que um Touro é feito de pau e sumo de tomate.
A tauromaquia está em franca agonia. Esta é a verdade.
Isabel A. Ferreira
(É por esta e por outras como esta, que tenho Gandhi como meu Mestre)
Enquanto estudava Direito no Colégio Universitário da London University, um professor de sobrenome Peters tinha-lhe aversão, mas o estudante Gandhi nunca baixou a cabeça e os seus encontros eram frequentes.
Um dia o Professor Peters estava a almoçar na sala de jantar da Universidade e o aluno vem com a bandeja e senta-se ao lado do professor.
O Professor, altivo, diz:
- Sr. Gandhi, o Senhor não entende... Um porco e um pássaro não se sentam juntos para comer.
Ao que Gandhi respondeu:
- Fique o professor tranquilo... Eu vou voando - e mudou-se para outra mesa.
Mr. Peters ficou cheio de raiva e decidiu vingar-se no teste seguinte, mas o aluno respondeu de forma brilhante a cada pergunta. Então o professor fez mais uma pergunta:
- Mr. Gandhi, o Senhor está a andar na rua e encontra um saco. Dentro dele está a sabedoria e uma grande quantidade de dinheiro. Qual dos dois tira?
Gandhi responde sem hesitar:
- É claro, professor, tiro o dinheiro!
O professor Peters sorrindo diz:
- Eu, ao contrário, tinha agarrado a sabedoria, o senhor não acha?
- Cada um tira o que não tem - responde o aluno.
O professor Peters fica histérico e escreve Idiota! na folha da pergunta:
E o jovem Gandhi recebe a folha e lê atentamente.
Depois de alguns minutos dirige-se ao professor e diz:
- Mr. Peters, reparo que assinou a minha folha, mas esqueceu-se de colocar a nota.
(Adaptado de: http://www.apeiron-edicoes.com)
Fonte
Em Portugal, iria alguém à socapa apanhar o gato para algum ritual diabólico, ou um caçador, com uma caçadeira, desfazia o gato em pedaços
Seis arboristas, três bombeiros e um guindaste foram necessários para salvar um gato que ficou preso no topo de uma árvore em Shepherd’s Bush, Londres. Segundo a imprensa local, o gato saltou para o topo da árvore na sexta-feira, tendo ficado a 12 metros do chão.
Nessa tarde, um vizinho chamou a RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty for Animals), que por sua vez avisou os bombeiros. No entanto, estes decidiram que era demasiado perigoso subir ao topo da árvore com uma escada, pelo que foram chamados três arboristas para perceber se a árvore estaria prestes a colapsar.
Quando se percebeu que não existia risco de queda, dois bombeiros subiram ao topo da árvore e trouxeram o animal para solo firme, conta a imprensa.
Nessa noite, um dos residentes levou o gato para casa, mas voltou a soltá-lo na manhã de sábado, julgando que ele tinha dono. Então, o gato voltou a subir, mas desta vez foram precisos mais arboristas, outros bombeiros e um guindaste. Esteve também presente uma equipa da polícia e a rua foi fechada ao trânsito.
«Se um gato não está ferido ou em perigo iminente, recomendamos que coloquem comida perto da árvore, para que ele desça sozinho, e monitorizar a situação sempre que possível. A maioria dos gatos desce no espaço de 24 a 48 horas», explicou um responsável da RSPCA.
Fonte: