Ao procurar um texto na Internet, encontrei esta perolazinha do Toino M., que não resisti a comentar no link, que deixo mais adiante para consulta.
O Toino queria saber a resposta a três perguntinhas.
E eu respondi.
Toino M.
Olá gostaria por favor de saber a resposta a 3 perguntinhas apenas:
#quantos toiros bravos existem em Portugal?
#os toiros bravos são comestíveis? a carne é "comercial"?
# se acabarem as toiradas quantos toiros bravos sobreviverão?
***
Perguntinhas como estas tiram-me do sério, mais do que as ordinarices que os tóinos me dirigem. Então respondi-lhe:
Toino M., eu respondo-lhe às suas três perguntinhas, tão singelinhas:
1 - Não existem touros bravos na Natureza. Na Natureza existem bovinos mansos, que carrascos mal-intencionados e sem carácter algum torturam desde que nascem, para os tornar "bravos", ou seja, DEFENSIVOS, para poderem defender-se dos seus carrascos.
2 - Touros bravos, como não existem, não podem ser comestíveis nem comerciáveis. Aliás a "carne" humana é mais comerciável. Se é que me entende...
3 - Se acabarem as touradas, os bovinos mansos (a que chamam indevidamente touros bravos) continuarão a existir pacificamente, alegremente, por toda a eternidade, livres dos tóinos. Quem não sobreviverá são os carrascos, que aliás já estão em vias de extinção.
A propósito, sabem o que é um “toino”?
De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é uma pessoa com falta de habilidade, sensatez ou desembaraço = IDIOTA, PALERMA, TOTÓ.
Fonte:
O LUGAR DA LÍNGUA PORTUGUESA
«Mal vai aos povos que não respeitam o próprio idioma. É como ultrajar a Bandeira. É como renegar a Pátria» (Fernando de Araújo Lima)
Abrir o link para ler conteúdo:
http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-lugar-da-lingua-portuguesa-750
Maravilhoso! Suspendem corridas de Touros graças à pressão de milhares de pessoas que disseram NÃO ao maltrato animal.
Isso é bom. Muito bom.
Vejam a notícia neste link: http://bit.ly/1kXaay5
E nesta página encontrarão mais notícias do género:
https://www.facebook.com/scpa.chile
Reflicta-se na distância abismal de quem é contra esta crueldade, relativamente à minoria que a aprova ou que lhe é indiferente.
Isto acontece em todos os inquéritos. Por que será?
Partilhe a sua opinião sobre este costume bárbaro, neste site global, e vote entrando no link:
http://www.eyeonspain.com/blogs/macpoll/11121/POLL-What-is-your-view-on-Bullfighting.aspx
Fonte:
Querem conhecer as pessoas de plástico de má qualidade?
Carreguem no link (sempre em actualização):
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.175438099165520.37999.175436649165665&type=3
Jorge Sampaio, ex-presidenteda República de Portugal, ficará para sempre ligado ao vergonhoso decreto que permitiu aos broncos de Barrancos matarem Touros, com requintes de malvadez…
A lista é já bem longa, e faltarão muitos.
Alguns, não nos admira: só têm ossos na cabeça.
Mas outros, que ocupam cargos importantes?...
Ninguém é perfeito, sim, mas ISTO?
Isto é demasiado baixo para gente que se diz tão "alta".
Todas estas “caras” ficarão na História ligadas á Festa dos Broncos
É lamentável…
Porém… não passam de caricaturas… do que poderiam ter sido e não foram…
Um dia, os descendentes destas "figuras" envergonhar-se-ão delas...
Os bovinos não foram feitos para lutar em arenas e por isso tentam fugir saltando as barreiras
ABRAM O LINK E VEJAM:
Fonte:
Que diferença de postura!
Será a distância que vai da Terra à Lua… Ou ainda mais longe…
Manifestação pela Abolição da Tauromaquia em Sevilha a 20 de Abril de 2014
Ver mais fotos neste link:
https://www.facebook.com/124887904208110/photos/pcb.770751052955122/770750989621795/?type=1&theater
ABRAM ESTE LINK:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/19/forcados-molestam-burros-e-novilhos-em-garraiada/
O que fazer com este tipinho de cobardes? Metê-los todos numa arena e soltar uma dúzia de leões esfomeados, e queria ver-lhes a "valentia".
ALGO DIGNO APENAS DE BRONCOS
MAIS UMA ACHA PARA A FOGUEIRA DA ABOLIÇÃO
PORTUGAL PRECISA LIVRAR-SE URGENTEMENTE DESTE ESTERQUILÍNIO
A vivissecção é o acto bárbaro de dissecar um animal vivo com o propósito de realizar estudos de natureza anatomo-fisiológica. No seu sentido mais genérico, define-se como uma intervenção invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas.
Na terminologia dos defensores de animais, é generalizada como uso de animais vivos em testes laboratoriais (testes de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene), práticas médicas (treinamento cirúrgico, transplante de órgãos), experimentos na área de psicologia (privação materna, indução de stresse), experimentos armamentistas/militares (testes de armas químicas), testes de toxicidade alcoólica e tabaco, dissecação, e muitos outros.
Esta técnica é utilizada em experimentação animal, apesar de ter vindo a ser, gradualmente, substituída por técnicas alternativas não-invasivas. Leis estão também a ser editadas a fim de que sejam preservados os Direitos dos Animais, proclamados em Assembleia da UNESCO, em Bruxelas, no dia 27 de Janeiro de 1978.
Agradecemos a todos que colaborem nesta campanha e assinem o documento para que possamos ajudar a pôr fim a este massacre inútil e desumano, até porque existem alternativas.
O tempo de actos brutais já passou há muito.
Hoje exigimos EVOLUÇÃO.
Os animais sacrificados barbaramente agradecem.
A iniciativa STOP VIVISECTION oferece aos cidadãos a possibilidade de exprimirem o seu desacordo em relação às experiências com animais e de exigir da União Europeia um procedimento científico avançado, que proteja a saúde dos seres humanos e ao mesmo tempo os direitos dos animais.
Graças à iniciativa de cidadania europeia, com 1 milhão de assinaturas os cidadãos europeus podem tomar parte na definição de políticas da União Europeia.
Nos cidadãos europeus fazemos um apelo à Comissão Europeia com o fim de revogar a Directiva 2010/63/EU ("relativa à protecção dos animais utilizados para fins científicos”) apresentando uma nova proposta de directiva destinada a pôr um fim definitivo à experimentação animal e a tornar obrigatória, para a investigação biomédica e toxicológica, a utilização de dados específicos para a espécie humana.
(Abram este link e participem neste acto humano)
http://www.stopvivisection.eu/pt-pt
A entrevistadora não teve o mínimo sentido crítico, o entrevistado mostrou que não vale nada... E a revista "Caras" demonstrou estar ao serviço do lobby tauromáquico.
Ó Ordem dos Médicos-Veterinários, de que estão à espera para banir da Ordem quem assim é apenas uma "espécie" de veterinário? Que vergonha!!!
Isabel A. Ferreira
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Em entrevista à revista “Caras”, publicada na edição de 18 de Maio de 2013, Murteira Grave responde a questões colocadas por Rita Ferro e fala na “espécie dos toiros de lide”. Se essa classificação viesse de um aficionado comum, apesar de errada do ponto de vista da taxonomia, não seria muito extraordinária, tendo em conta os elevados índices de analfabetismo entre a população aficionada. Mas a afirmação é de um suposto veterinário, um perito em touros, pelo que a gafe é de uma gravidade estrondosa. Um veterinário inserido na indústria tauromáquica revelar esta incapacidade para proceder à classificação biológica dos touros é verdadeiramente sintomático da impossibilidade dos aficionados alicerçarem a defesa da tauromaquia com argumentação coerente, racional e verdadeira. E mais, tal lapso imperdoável pode potenciar dúvidas legítimas em relação ao diploma académico do ganadeiro em questão.
Uma criança que frequente o 5.º ano de escolaridade, altura em que aprende a classificar os seres vivos, sabe que os touros não são uma espécie, mas sim os indivíduos machos de uma espécie designada por Bos Tauros, à qual pertencem todos os bovinos, incluindo aqueles que são torturados em espectáculos tauromáquicos. Ou seja, os touros que existem no planeta são todos da mesma espécie, o que pode variar é a raça, que é algo bem diferente.
Os touros ditos de “lide” não são uma espécie com toda a certeza e nem sequer reúnem os requisitos para serem classificados como uma raça distinta entre os bovinos. Por conseguinte, a “bíblia” tauromáquica "El Cossío" não se atreve a determinar que o touro dito de “lide” constitui uma raça, como se pode constatar na ficha zoológica que apresenta relativamente a estes animais.
http://www.animanaturalis.org/704
Ficha zoológica do touro dito de “lide” segundo a enciclopédia tauromáquica “El Cossío”:
Tipo – Vertebrados
Classe – Mamíferos
Subclasse – Monodelfos
Ordem – Ungulados
Subordem – Artiodáctilos
Secção – Ruminantes
Família – Cavicórnios
Subfamília – Bovinos
Género – Bos
Espécie – Bos Tauros
Raça – Bos Tauros Africanus
Sub-raça ou Variedade – Andaluza, Navarra etc.
Este caso de ignorância relativamente à classificação biológica dos touros deveria ter como desfecho o regresso do suposto veterinário à escola, para aprender que os touros não são uma espécie e para aprender a definição de espécie.
Espécie - grupo de seres vivos com características semelhantes, que se cruzam entre si dando origem a descendentes férteis.
Em comentário acerca do antropomorfismo, o ganadeiro Murteira Grave diz que "antropomorfismo é a teoria que extrapola para os animais os sentimentos humanos”. Acusa os anti touradas de padecerem desse antropomorfismo mas, no mesmo comentário, acaba por antropomorfizar o touro dizendo que o touro “realiza o seu grande bem lutando” e que “realiza-se plenamente na corrida”. Ou seja, o perito tauromáquico explica que “o toiro é um profissional da fúria” e que as touradas são o culminar da realização profissional dos bovinos, numa clara e absurda antropomorfização dos animais. Como todos sabem, os animais não têm uma especial preocupação em realizar um grande bem ou em realizarem-se pessoal e profissionalmente, sendo estas afirmações do ganadeiro um exemplo crasso da visão antropomórfica subjectiva distorcida dos bovinos. É uma visão distorcida porque atribuí características a um animal herbívoro que contradizem a natureza dos herbívoros, tal como é descrita pelos etólogos.
“O Sofrimento implica zonas mais profundas do organismo e supõe uma consciência reflexiva que, naturalmente, o animal não possui” – Murteira Grave in entrevista da revista Caras, publicada na edição de 18 de Maio de 2013.
Esta poderia ser uma consideração de algum nazi-fascista, numa tentativa desesperada de justificar as macabras experiências científicas em seres humanos ou a eliminação física dos deficientes levadas a cabo durante o holocausto perpetrado pelo regime nazi. Mas não, é um suposto veterinário da indústria tauromáquica negando a capacidade dos animais sofrerem. Para este perito tauromáquico, o sistema nervoso central é algo inútil no caso dos animais porque neles a dor não se traduz em sofrimento. Por isso, certamente considerará sem sentido toda a panóplia de legislação comunitária no sentido de evitar ou minimizar o sofrimento dos animais. Diria ele, que esta legislação e considerações científicas são obra de animalistas que desconhecem a realidade dos animais:
- Legislação europeia para evitar e minimizar o sofrimento dos animais
http://europa.eu/legislation_summaries/food_safety/animal_welfare/index_pt.htm
- O sofrimento do Touro de lide explicado pelo veterinário José Enrique Zaldívar Laguía
http://mmedia.uv.es/buildhtml/19860
- ‘Suffering’ in bullfighting bulls; An ethologist’s perspective - By Jordi Casamitjana
- Adaptive Metabolic Responses in Females of the Fighting Breed Submitted to Different Sequences of Stress Stimuli
Segundo Murteira Grave, infligir cortes de pouca profundidade não é coisa que cause sofrimento, porque este implica zonas mais profundas. Para o ganadeiro, não existindo “consciência reflexiva” não há sofrimento, pelo que deve deduzir que os bebés e os deficientes profundos não têm capacidade para sofrer.
O que se pode dizer destas teorias aberrantes que tentam justificar a injustificável tortura de seres inocentes? São aberrações, nada mais do que isso.
E ainda por cima, os aficionados não se entendem uns com os outros, como se isto se tratasse de uma brincadeira de opiniões. Uns dizem que os touros não sofrem, e outros dizem que sim, como é o caso deste empresário tauromáquico:
“Eu acho que de facto existe sofrimento. E esse sofrimento tem de ser assumido.” - Carlos Pegado, empresário tauromáquico no debate do programa Aqui & Agora na SIC sobre direitos dos animais.
Fonte:
http://pelostourosvivos.blogspot.com/2013/05/o-perito-tauromaquico-que-nao-sabe.html