Recebi via e-mail, a declaração que aqui vou destacar.
Mas antes, devo dizer que concordo absolutamente com tudo o que o MAE declara.
A sociedade humana em vez de dar passos em frente para um Humanismo mais compassivo, recua aos tempos pré-históricos, em que os valores humanos ainda eram desconhecidos. Além disso, a pena de morte já foi abolida, faz tempo.
Faço minhas todas as palavras de António Bagão Félix, Paulo Otero, Pedro Afonso e Victor Gil.
Isabel A. Ferreira
***
«Portugal vive hoje um dia negro da sua história com a aprovação parlamentar em votação final global da legalização da eutanásia.
Assim que conhecido o resultado da votação, pelas 14h00, o MAE - Movimento Acção Ética reafirmou a sua posição junto da opinião pública com o envio de uma declaração aos meios de comunicação social.
O documento pode ser lido na íntegra no website do MAE: AQUI
Atentamente,
António Bagão Félix, Paulo Otero, Pedro Afonso e Victor Gil
MAE - Movimento Acção Ética
09 de Dezembro de 2022»
«A LEGALIZAÇÃO ILEGÍTIMA DA EUTANÁSIA
Vem aí a legalização da eutanásia. Para já, em circunstâncias definidas pelo legislador; para já, não em qualquer situação, apenas por pedido.
Sabido que a eutanásia compromete de forma inexorável o respeito pela maior das conquistas civilizacionais, o direito à vida, e que põe em causa a centralidade da ética na vida de cada um e de todos, não será por passar a ser legal que a eutanásia e qualquer forma de eliminação física de um ser humano por outro ser humano passará a ser legítima. Mesmo que venha a ser permitida por lei, não deixará de ser iníqua, isto é, perversa e injusta.
Nenhum argumento a justifica; o respeito pela dignidade, a compaixão pelo sofrimento, materializam-se por outras formas.
Defensores da eutanásia exibem um despudorado e arrogante desprezo pelo maior de todos os valores. Ninguém é dono da vida! Não pedimos para nascer! Apenas recebemos a vida como um dom que temos que administrar. A legalização da eutanásia é apresentada como sinal de modernidade, ao dar primazia à autonomia, mas há limites à autonomia como a liberdade (é impensável decidir ser escravo!) e a vida.
Será negro o dia em que séculos de civilização recuam abrindo-se a um caminho em que muitos pesadelos são possíveis. Na consciência dos legisladores há-de pesar esta decisão.
MAE - Movimento Acção Ética
09 de Dezembro de 2022»
(Uma informação preciosa para os legisladores portugueses, que talvez não estejam esclarecidos sobre esta matéria, por isso permitem a selvajaria tauromáquica e a tortura dos animais nos circos…)
«Estou disposto a acreditar que sempre que o cérebro começa a gerar sentimentos primordiais - e isso poderá acontecer bastante cedo na história evolutiva - os organismos tornam-se sencientes numa forma primitiva. A partir desse momento, poderá vir a desenvolver-se um processo de eu [self] organizado que se acrescenta à mente, garantindo assim o início de mentes mais complexas. Os répteis, por exemplo, merecem esta distinção, as aves mais, e para os mamíferos não há qualquer dúvida».
António Rosa Damásio (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1944) é um médico neurologista, neurocientista português que trabalha nos estudos do cérebro e das emoções humanas. É professor de Neurociência na University of Southern California. Entre os anos de 1996-2005 Damásio trabalhou no hospital da University of Iowa.
Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se. Após uma estadia no Centro de Investigação da Aphasia de Boston (Estados Unidos), regressou ao Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa.
Publicou o seu primeiro livro: «O Erro de Descartes - Emoção, Razão e Cérebro Humano» assim como «O Sentimento de Si» (2001), eleito um dos dez livros do ano pelo New York Times. Também escreveu «Ao encontro de Espinosa». Recebeu, entre muitos outros prémios, o Prémio Pessoa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica, em Junho de 2005. Em 2010 editou o seu mais recente livro "O Livro da Consciência"
Estudioso de neurobiologia do comportamento humano e investigador das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta. Observou o comportamento em centenas de doentes com lesões no córtex pré-frontal, permitindo concluir que, embora a capacidade intelectual se mantivesse intacta, esses doentes apresentavam mudanças constantes do comportamento social e incapacidade de estabelecer e respeitar regras sociais.
Os seus estudos debruçam-se sobre a área designada por ciência cognitiva, e têm sido decisivos para o conhecimento das bases cerebrais da linguagem e da memória.
(fonte)
https://www.facebook.com/lists/461244453889652
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Se o saber de António Damásio não convencer os legisladores portugueses de que estão completamente errados, quando permitem a selvajaria tauromáquica e a tortura de animais nos Circos, melhor será colocarem os seus cargos à disposição de quem tenha a capacidade de reconhecer os seus próprios erros.
Para os que não sabem o que é Senciência recomendo a leitura deste texto fiável:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAncia
Isabel A. Ferreira
Tauromaquia rima com monarquia, e foi o passatempo dos alienados desse tempo e do tempo da ditadura fascista.
Contudo, tourada não rima com Democracia.
Mas nós viveremos em Democracia?
A esmagadora maioria do povo português não se revê nesta prática medievalesca, e ainda assim, “democraticamente”, a esmagadora maioria dos deputados da Nação não ouve o povo, mas dá ouvidos à minoria troglodita.
Um “festival” tauromáquico, realizado em 2018, para uma multidão… de assentos vazios…
Li, num lugar onde se divulga esta prática medievalesca, o seguinte título numa crónica: «Legislação portuguesa encerra debate e protege touradas».
Isto é algo que jamais leríamos num país civilizado e evoluído. Lemos isto em Portugal, que ainda é um país muito atrasado civilizacionalmente.
E a crónica diz o seguinte:
«Está encerrado o debate. A tauromaquia está protegida pela legislação portuguesa e o Estado tem de garantir o acesso de todos à tourada, enquanto actividade cultural integrante do património português.
A crónica não vem assinada. Desconheço quem a escreveu, mas por esta aragem, vê-se quem vai na carruagem: alguém que vive mergulhado nos tempos medievais, envolto na mais tenebrosa ignorância e alienação.
Que, embora inacreditavelmente, nos tempos que correm, século XXI D.C., a legislação portuguesa proteja tauromaquia, é verdade. Agora que o Estado tem de garantir o acesso de todos (quem serão esses todos? os que se vêem na imagem acima?) à tourada, é a alucinação de um alienado. O Estado tem de garantir o acesso à educação, à saúde, ao bem-estar, à segurança, enfim, a algo mais premente do que o acesso à selvajaria tauromáquica. E se lhe juntarmos a pretensão de que a tourada é uma actividade cultural, passamos da alucinação para a insanidade, e ao chamar à tortura de um ser vivo património português, então entra-se num estádio de profunda demência.
E a crónica prossegue:
«A ideia levantada pelo jornal Público, de que as touradas podem ser proibidas, em função das recentes alterações ao Código Civil, cai por terra pela força da própria Lei, bastando para isso a leitura do nº 2, do artigo 3º da Lei 92/95: “As touradas são autorizadas nos termos regulamentados". O Decreto-Lei nº 89/2014, que aprova o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, define que a "tauromaquia é, nas suas diversas manifestações, parte integrante do património da cultura popular portuguesa".
E alguma vez, uma lei obtusa, como é a lei que autoriza a tortura de seres vivos para divertir sádicos, pode sobrepor-se às leis que protegem a Vida e os Seres Vivos? E alguma vez uma prática cruel e violenta contra seres vivos é “espectáculo”? E alguma vez a bem da verdade, tal selvajaria é património da cultura popular portuguesa? Isto até pode estar nesta lei abjecta que suja o nome dos legisladores portugueses, mas tal não significa que seja algo racional ou digno da humanidade.
E os absurdos continuam:
«Também o Decreto-Lei nº 23/2014, que aprova o regime de funcionamento dos espectáculos de natureza artística, protege a realização de touradas: "Integram o conceito de espectáculos de natureza artística, nomeadamente, as representações ou actuações nas áreas do teatro, da música, da dança, do circo, da tauromaquia e de cruzamento artístico".
Repare-se como a tauromaquia, ou melhor, a selvajaria tauromáquica é aqui metida à força, por quem não tem a mínima noção do que é a natureza artística. Comparar o teatro, a música, a dança, o circo (os que não usam animais, porque os outros são tão selvagens como a tauromaquia) todas estas artes elevadas, com a tortura de seres vivos indefesos, é de uma incomensurável ignorância. E enchem a boca com isto, e acham que falam bem e que têm razão. Se soubessem o que esta comparação realmente significa, teriam vergonha de a alardear, porque fazem figura de parvos.
E então o cronista conclui:
«Só isto seria suficiente para impedir que formadores de Justiça incitassem os seus formandos à 'desobediência legislativa' com base em interpretações pessoais. A intenção do legislador, que promoveu as alterações ao Código Civil, não visa nem abre caminho à proibição da actividade tauromáquica pois isso seria inconstitucional.»
Como se engana o cronista. Entre uma lei baseada na crueldade e ignorância, e outra lei baseada em valores humanos e de protecção à vida animal, o legislador, se tiver um pingo de racionalidade, optará pela segunda. Por outro lado, os legisladores, ardilosos, como são, deixam sempre uma nesguinha, para que possam levar a água suja para o moinho dos trogloditas.
Mas um bom interpretador de leis, competente e inteligente, saberá como dar a volta ao texto, e privilegiar a Vida, a Evolução, a Civilização, e não a crueldade e a violência medievalescas.
E o cronista, ignorantemente, vai à CRP, apelar para artigos, que nada têm a ver com apoio à crueldade, à violência e à brutalidade contra seres vivos indefesos, para divertir sádicos:
«A Constituição da República Portuguesa é clara. Refere o nº 2 do artigo 43º da CRP: "O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas". O nº 1 do artigo 73: "Todos têm direito à educação e à cultura". E os nºs 1 e 2 do artigo 78: "Todos têm direito à fruição e criação cultural, bem como o dever de preservar, defender e valorizar o património cultural" e "Incube ao Estado (…) Promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum".»
Senhor cronista, realmente a CRP é muito clara, e nestes artigos que citou nada abona a favor da selvajaria tauromáquica.
Para que a selvajaria tauromáquica estivesse abrangida nestes artigos seria necessário que a crueldade e a violência intrínsecas à prática tauromáquica fossem do domínio da Educação e da Cultura; fossem património cultural e fizessem parte da identidade cultural comum. Mas não fazem.
Acontece que os aficionados de touradas até podem achar que a tauromaquia é isso tudo. Estão no seu direito. Mas o senso comum diz o contrário. E o senso comum tem mais força do que a vontade de uma minoria alienada.
E o cronista termina deste modo hilariante:
«Significa isto, preto no branco, que, por Lei e nos termos da Constituição da República Portuguesa, as touradas devem ser protegidas e o Estado deve garantir o acesso de todos os cidadãos – se estes assim o quiserem – às touradas.»
Pois engana-se redondamente. Significa isto, preto no branco, que jamais a crueldade, a violência e a tortura de seres vivos farão jurisprudência num tribunal, se para as rebater existir uma outra legislação, mais condizente com a dignidade e valores humanos e com a defesa da Vida.
A selvajaria tauromáquica está condenada à extinção.
Isabel A. Ferreira
Fonte da crónica:
http://www.touradas.pt/noticia/legislacao-portuguesa-encerra-debate-e-protege-touradas
«ANIMAIS DE PECUÁRIA
"Eu gostaria de lhe dizer que o deputado do PAN não é mais amigo dos animais do que aqueles que neste momento exercem funções de máxima responsabilidade no Ministério da Agricultura", disse a André Silva o Ministro da Agricultura, durante a audição da passada quarta-feira.
Guardem bem as palavras de Luís Capoulas Santos que irão ouvir/ler neste vídeo, porque infelizmente e muito proximamente teremos que lembrar o Ministério das atrocidades que continuam a ser cometidas juntos dos ditos animais de produção.
Em todo o Orçamento do Estado não encontramos nenhuma vez qualquer expressão relativa a bem-estar animal ou protecção animal. Nem uma. E, para que conste, os problemas com os animais de pecuária não se resolvem depois de terem acontecido. Os problemas devem ser antecipados, e daí a importância que o Orçamento do Estado tem também nesta matéria.
PAN - A causa de tod@s»
Concordo plenamente com esta intervenção do PAN.
Existe um vazio deplorável na AR no que diz respeito a esta matéria. Os deputados (a esmagadora maioria) estão-se nas tintas para o bem-estar dos portugueses, muito mais estarão para o bem-estar dos animais não-humanos.
Para os legisladores, os únicos animais considerados animais são os Cães (excepto os do circo, os das lutas e os das corridas que não são considerados animais) e os Gatos.
Na realidade é urgente colocar na AR mais vozes como as do André Silva.
Capoulas Santos é aficionado de touradas. Por isso, o que disse, na intervenção que ouvimos no vídeo, não me diz nada.
(*) George Orwell in «Animal Farm»
O exercício que constava num livro escolar de Físico-Química pedia a alunos do 9º ano (portanto, a crianças de pouca idade) que fizessem um cálculo baseado nesta formulação: «O Diogo largou um gato da varanda do seu quarto, situada a cinco metros do solo»
(Supõe-se que o Diogo seja um menino).
A Areal Editores (responsável pela publicação deste livro) já pediu desculpa por esta irracionalidade, que não deveria ter acontecido, mas aconteceu, e diz que já retirou este exercício do livro.
A Razão, a Moral, a Ética e a Civilização agradecem.
A formulação pedia às crianças que indicassem qual a intensidade da força aplicada durante a queda e o valor da velocidade se atirassem um gato a uma altura de cinco metros.
Um gato?
Por que será que ao autor deste exercício não ocorreu atirar pela varanda uma outra “coisa” qualquer? Sim outra “coisa”, porque um gato em Portugal ainda é considerado uma “coisa”, se bem que uma “coisa” viva e senciente. Por que escolheu um gato, que até poderia ser de porcelana, de barro, de qualquer outro material, mas… ao que parece era um gato, assim… de carne e osso, sangue quente, sistema nervoso central, mamífero, como o autor do exercício?
O que fica a pairar no ar é que o autor deste exercício já o praticou e fez os cálculos dele, baseados na queda do gato.
E a culpa? De quem é a culpa de “isto” poder acontecer, num país onde a violência contra seres vivos está consignada na legislação?
Os legisladores portugueses não têm os conhecimentos mais básicos de Biologia, e quando isto acontece com os que mandam… os que são mandados não têm bases para serem melhores.
Na notícia que circula, diz-se que um dos responsáveis da Editora, Diogo Santos, referiu que «este exercício não vai constar da versão destinada aos alunos».
Pois seria este o Diogo que atirou o gato da varanda? Ou é apenas coincidência?
E o exercício não vai constar da versão destinada aos alunos? E constará na versão não destinada aos alunos?
Eu recuso-me a creditar nisto.
Esta é uma versão que nem sequer deveria ter passado pela cabeça de alguém que tem a seu cargo a criação de “livros escolares”, e não deve definitivamente constar em qualquer outra versão, nem de alunos, nem de não alunos.
Portanto o Diogo Santos deveria ter dito, e com muita humildade, que este exercício deverá ser eliminado definitivamente de qualquer versão. Assim é que é.
Mas há algo mais grave: de acordo ainda com Diogo Santos, o livro «foi revisto por três pessoas e ninguém se apercebeu da situação».
Como é que isto é possível?
Atirar um gato de uma varanda, a cinco metros de altura, será assim tão comum, para que ninguém se tivesse apercebido de que estavam a referir-se a um gato, a um ser vivo, e não a um objecto?
E o mais perturbador é o que a fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) salientou ao jornal Público.
«Os cadernos de actividades, contrariamente aos manuais escolares, não passam pelo aval do MEC, e este não se identifica com o teor do exercício apresentado, do qual não tinha conhecimento».
E acrescentou: “O exercício não respeita os valores fundamentais da nossa sociedade”.
Como disse?
Que “valores fundamentais” da nossa sociedade o exercício do gato atirado da varanda não respeitou? Quando sabemos que o governo português (incluindo o MEC) apoia a violência e a crueldade contra seres vivos, em touradas, em circos, em “escolas” (leia-se antros) de toureio para crianças, e em muitas outras circunstâncias, considerando os animais ditos não humanos simples máquinas, que estando “oleadas” (comidas e bebidas) e a funcionar é o quanto basta!
Deixem de ser hipócritas!
Este caso insólito, absolutamente absurdo, deste exercício de físico-química, é o resultado de uma política deturpada, em que a violência e a crueldade contra seres vivos, não estão devidamente acauteladas, como deveriam estar, numa sociedade do século XXI da era cristã.
Este episódio grotesco não me surpreendeu, apenas aumentou a minha indignação, por tudo o que está a passar-se no meu pobre País, que anda à deriva, um País sem eira nem beira…
Fonte:
A nova Lei de Protecção dos Animais será uma INUTILIDADE?
Desde que este Gato tenha água e comida, para os legisladores BASTA, porque são apenas "coisas".
Havia de estar eles (os legisladores) amarrados a uma casota, apenas com água e comida durante uns tempos, e talvez legislassem de um outro modo… mais racional.
Isto acontece em Lisboa, numa transversal à Rua Gomes Freire muito perto do hospital Júlio de Matos (zona da Estefânia/Paço da Rainha), na Rua Cruz da Carreira 62 r/c.
O animal está nas condições que se vê, sujeito ao frio, ao calor... sozinho. Mia e incomoda os vizinhos. Não se vê água...
Se as “pessoas” não têm condições de ter um animal, ou não sabem o que é um animal de estimação ou de companhia, ou não querem que o animal partilhe a vida da casa, simplesmente não o tenham.
Ninguém é obrigado a ter um Gato (ou um Cão) em casa. Não há lei nenhuma que o obrigue. Então por que ter Gatos e Cães nestas condições desumanas?
Então por que fazem questão de serem carrascos de animais de estimação e de companhia, indefesos, inofensivos e inocentes?
A dona deste infeliz GATO pode dá-lo a alguém que goste, estime e tenha condições de o acolher, e, sobretudo, a alguém que saiba o que é um GATO.
Qual a intenção desta dona, ao manter deste modo um GATO?
É que um Gato é um ser quase divino… quase humano…
Saibam o que é um GATO neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-gato-e-a-espiritualidade-506595
***
Soubemos que uma associação de defesa animal está a contactar as autoridades, uma vez que as negociações, ao telefone, com a dona do GATO se revelaram infrutíferas.
A dona não compreende a privação a que está a sujeitar o animal e responde convicta de que o animal é a sua "coisa" e que nas "coisas" dela manda ela.
Esta "coisificação" dos animais leva à incapacidade de entender as necessidades de bem-estar físico e psicológico deles.
Enquanto a Lei não deixar de considerar os animais não-humanos “coisas”, estas cenas macabras repetir-se-ão por todo o lado.
É que a ignorância vem de cima.
E quando os donos da "coisa" não entendem que aquela "coisa" é um ser vivo, com necessidades também psicológicas, temos nós de actuar.
Não podemos pactuar com isto.
Fonte:
http://margaridaeosanimais.blogspot.pt/2015/05/gato-vive-amarrado-casota-em-lisboa-e.html
Últimas informações
Já falaram com a dona, já lá foi o SEPNA e este considerou que o animal estava bem acomodado
Agora digam de vossa justiça.
Chegou-me também a notícia de que os miados do gato já não se ouvem.
O que lhe terá acontecido?
Isabel A. Ferreira
Logo, o socialista José Maria Costa terá o dever de indeferir o pedido de licenciamento para esta selvajaria.
No Norte mandam os Nortenhos.
Em Viana do Castelo mandam os Vianenses.
Repudiamos os falsos vianenses.
Aqui fica o link para consulta do regulamento tauromáquico vigente:
https://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/11100/0308003096.pdf
E agora digam-me se a tourada poderá ser licenciada sem se cometer uma violação da lei.
Este é o cartaz da selvática iniciativa, mandado elaborar pelos bárbaros do sul, e a frase que é obrigatória ler-se nele está praticamente invisível a olho nu.
E o que diz a frase (escrita no lado direito na vertical – quem a conseguir ler ganha um prémio)?
«Este espectáculo pode ferir a susceptibilidade dos espectadores».
Como????
Mas que estupidez é esta? Mais outra?
Isto é pornografia mental? Violência pura e dura?
E os espectadores que vão assistir a esta SELVAJARIA lá têm susceptibilidade para ser ferida?
Só os sádicos entram numa arena de tortura. Só os insensíveis. Só os inumanos. Só os psicopatas. Só os irracionais.
Que ferir susceptibilidade?
Quem tem susceptibilidade não vai a “isto”.
Eu nem acredito!
A que ponto chegou a alienação mental dos legisladores do meu País!
Esta obrigatoriedade é mais uma PARVOÍCE LEGAL para fazer de conta.
Francamente!
Socorro! Lucidez! precisa-se urgentemente!
Tenham vergonha, senhores autarcas e governantes e políticos e legisladores de Portugal!
Tenham vergonha!
Temos de levar isto adiante e com força.
É UMA VERGONHA.
Que raça de legisladores temos nós que não sabem reconhecer um ANIMAL?
Oficiosamente a tauromaquia acabou, mas temos de tornar este acto OFICIAL
QUEM TIVER CONSCIÊNCIA, LUCIDEZ E SENSIBILIDADE ASSINE ESTA PETIÇÃO
POR FAVOR!
É chegada a hora de colocarmos um BASTA naquilo que todos consideramos uma ignomínia, uma desumanidade, uma aberração protegida por uma lei irracional, que não temos a obrigação de aceitar.
E não aceitamos.
Em Portugal existe uma infinidade de associações que se dizem defensoras dos animais e que, unidas, chegam a milhares de nomes.
Pois o momento certo para agir é este, com estes milhares de pessoas.
Como todos já sabem, a Assembleia da República agendou para o próximo dia 25 de Outubro, a discussão de uma Nova Lei de Protecção dos Animais, proposta pela Associação ANIMAL, cujo projecto-lei implica não só o fim da tauromaquia, como também uma protecção mais eficaz para os animais e mais gravosa para os prevaricadores.
O sucesso desta discussão e a aprovação desta nova lei depende de todos nós.
Não vamos mais permitir que o lobby tauromáquico (e a sua minoria insciente) continue a mandar na Assembleia da República, porque já estamos fartos da política de subserviência dos “deputados” que se candidatam apenas para servir este lobby, e nós sabemos bem porquê.
Não vamos mais permitir que os dinheiros públicos (o dinheiro dos nossos impostos), continuem a ser gastos a apoiar a tortura institucionalizada de seres vivos.
Não vamos mais permitir que uma minoria de tauricidas imponha algo que raia a debilidade mental a uma maioria idónea.
Não vamos mais permitir que os legisladores continuem, a prestar um mau serviço ao país, com leis bastardas, irracionais, anti-ética e desumanas.
Não vamos mais permitir que este abuso de poder continue a agredir e a insultar a nossa sociedade, que é constituída por seres humanos, que têm o dever de zelar pelo bem-estar dos seres não humanos, que connosco partilham o Planeta.
Não vamos mais permitir que quem pratica biocídio permaneça impune.
Não vamos mais permitir que o nosso País seja conspurcado por uma prática primitiva que envergonha as sociedades humanas contemporâneas.
Por isso vamos todos exigir aos deputados da Assembleia da República, que no próximo dia 25 de Outubro discutirão algo que nem sequer devia ser discutido, por ser demasiado óbvio e fazer parte da essência humana, aprove o projecto-lei apresentado pela Associação ANIMAL, e, desse modo, fazê-los entrar para o rol dos políticos civilizados.
É que já estamos fartos de tanta mediocridade, em todas as áreas governamentais.
Chegou o momento de os deputados da nação darem um salto para o Século XXI depois de Cristo, e saírem da Idade das Trevas, onde a maioria ainda vive.
Rejeitaremos qualquer solução que não passe pela abolição das touradas e da dignificação dos Direitos de TODOS os Animais, incluindo Touros e Cavalos, excluídos do Reino Animal, por legisladores completamente desatinados.
A hora é de agir.
(Texto enviado para todas as autoridades governamentais)