Quinta-feira, 24 de Junho de 2021

PAN propõe um plano nacional para pôr fim ao acorrentamento de animais de companhia

 

 

Só no nosso Portugal terceiro-mundista é que ainda se vê animais acorrentados uma vida inteira, nomeadamente, nas aldeias, por onde passa a GNR, a qual, apesar disto configurar um crime de maus-tratos a animais de companhia, mas também a muitos outros animais que apesar de não serem de companhia, são ANIMAIS, e que, em princípio, deveriam estar protegidos por duas leis (Leis de Protecção e Estatuto Jurídico dos Animais) já aprovadas, mas confinadas às gavetas, nada se faz para acabar com a imagem triste que ilustra este texto.

 

 Isabel A. Ferreira

 

Cão acorrentado.png

Mahatma Gandhi asseverava que «a grandeza de uma Nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados». É fácil pois, mediante esta imagem, avaliar a desgrandeza de Portugal.     

  

O  projecto de lei do PAN visa regular o acorrentamento e o alojamento em varandas e espaços afins dos animais de companhia, defendendo a criação de um Plano Nacional de Desacorrentamento.

 

Nenhum animal de companhia pode ser permanentemente acorrentado ou amarrado. Esta é a proposta do Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza.   

 

E isto, não obstante as alterações legislativas que se têm registado em matéria de protecção e de bem-estar animal desde 2001 - ano em que foram fixadas em diploma as condições de detenção e de alojamento dos animais de companhia - “são inúmeras as denúncias que existem, por todo o país, de animais que vivem permanentemente acorrentados, sem condições de alojamento, com impactos muito negativos no seu bem-estar.

 

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real quer, por isso, um «Plano Nacional de Desacorrentamento e a alteração do diploma, que passará a limitar a possibilidade de alojar animais em varandas ou espaço exíguos ou mantê-los 24/24 horas acorrentados, corrigindo o desajustamento da legislação, que esteve cerca de duas décadas sem qualquer actualização, à realidade actual».

 

A proposta do PAN procura, assim, introduzir a interdição do recurso ao acorrentamento ou a amarração, salvo no caso de se revelar indispensável para a segurança de pessoas, do próprio animal ou de outros animais. Nas situações em que não existe alternativa, o acorrentamento/amarração do animal deve ser limitado ao mais curto período de tempo possível, sem ultrapassar as três horas diárias. «E devem, claro, ser sempre salvaguardadas as necessidades de exercício, de abrigo, de alimentação, de abeberamento, de higiene e de lazer do animal», acrescenta Inês de Sousa Real.

 

Com este projecto de lei, o PAN procura, consequentemente, pôr fim a vários anos de inoperância da legislação vigente, em parte devido a disposições de conteúdo excessivamente indeterminado ou subjectivo, bem como às consequências decorrentes também do carácter qualitativo de algumas das normas que, desprovidas de referenciais objectivos, impossibilitam a devida fiscalização e geram dúvidas de interpretação. Segundo Inês de Sousa Real, «a actual legislação peca por uma indefinição prática ao dispor que «os animais devem dispor do espaço adequado às suas necessidades fisiológicas e etológicas, devendo o mesmo permitir a prática de exercício físico adequado». Ora, o que se entende exactamente por adequado

 

Defende ainda a porta-voz do PAN que «não resulta admissível nem conforme aos presentes regimes legais, nem aos valores do nosso tempo, que um animal de companhia possa ser alojado em varandas ou outros espaços semelhantes e mantido acorrentado uma vida inteira, muitas vezes em condições insalubres condenado a uma existência miserável, privada de liberdade de movimentos que é, afinal, a essência da condição animal».   Com efeito, vários são os estudos que dão nota, nomeadamente, de que os cães, enquanto animais sociáveis, necessitam da socialização para poderem desenvolver-se de forma saudável. Se permanecerem acorrentados ou confinados a uma área exígua durante horas, dias, meses ou até anos, podem sofrer sérios danos emocionais e físicos devido aos efeitos acumulados do isolamento, da frustração e do tédio, podendo até consequentemente tornar-se agressivos. De entre os danos físicos a que estão sujeitos os animais amarrados ou acorrentados, contam-se as feridas e os cortes na pele e músculos do pescoço em resultado dos puxões das amarras. Há também o risco de o animal poder asfixiar ao tentar libertar-se, no caso de a corrente ou amarra se enrolar e prender.

 

Nos últimos anos, o acorrentamento de animais de companhia tem sido alvo de grande divulgação na sociedade civil, sendo que a proibição do acorrentamento permanente é já uma realidade, por exemplo, em diversos municípios e comunidades de Espanha, tais como Galiza, Madrid, Catalunha, Saragoça, Valência, Aragão, Andaluzia, Tenerife; na Alemanha; em França e em 23 Estados norte-americanos.

 

Consulte aqui o projecto de lei do PAN.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:42

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Quarta-feira, 3 de Março de 2021

Raiva, muita raiva e repugnância pelas atitudes dos que apoiam quem é capaz de maltratar, deste modo abjecto e cobarde, animais sencientes como nós…

 

As imagens do vídeo são de 2019, mas poderiam ser de hoje, porque nada mudou, uma vez que, em Portugal, a política é a de maltratar e matar, quando se trata de animais que os governantes portugueses NÃO consideram animais: bovinos, suinos, touros, cavalos, cães de corrida, raposas, javalis, lobos, veados, aves, enfim, todos os que não sejam cães e gatos domésticos.

 

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A PATAV - Plataforma Anti-Transporte de Animais Vivos divulga imagens inéditas recolhidas dentro dos navios que transportam regularmente bovinos e ovinos de Portugal para Israel.

 

Os vídeos revelam a realidade chocante deste negócio ao mostrar animais - de origem nacional - amontoados, sem espaço, feridos e doentes. Os vídeos evidenciam ainda graves e reiteradas violações à legislação nacional e comunitária.

 

As imagens começam a ser divulgadas no âmbito da recém-criada comissão de inquérito do Parlamento Europeu, que vai investigar as violações à legislação europeia que regula o transporte de animais vivos.

 

Imagens adicionais serão entregues à comissão, aos meios de comunicação social e às autoridades nacionais que o solicitem.

 

Estas imagens são inéditas e foram captadas em diversas viagens ao longo de 2019. Nos vídeos vêem-se os brincos dos animais, que atestam a origem portuguesa dos mesmos.

 

A responsabilidade do Estado português pelo cumprimento da legislação aplicável só termina no momento do desembarque, porém não há qualquer fiscalização a bordo. A PATAV, que desde 2017 tem vindo a denunciar às autoridades e à comunicação social os incumprimentos à legislação no momento do embarque, denuncia agora a situação a bordo. Embora as viagens demorem, em média, 10 dias a maior parte das imagens hoje divulgadas foi recolhida nas primeiras 48 h, ainda em águas territoriais portuguesas.

 

Imagens disponíveis aqui:

https://patav.weebly.com/comunicado-de-imprensa.html

 

(…)

***

Mas não só em Portugal existe esta barbaridade.

Por favor, assinem esta petição.
É importante para os animais que são transportados vivos.
E estes estão em vias de ser sacrificados.

 

https://igualdadanimal.org/actua/transporte-animales

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:50

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Terça-feira, 22 de Setembro de 2020

«Pergunta do Dia: onde e como aprendem os novilheiros portugueses a MATAR?»

 

Ao cuidado das autoridades competentes (?).

 

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Por Marinhenses Anti-touradas

 

«Este jovem é aluno da Escola de Toureio da Moita. Já toureou em várias praças de touros em Portugal, Espanha e França. Não actuou na praça da sua terra na passada sexta-feira porque a “novilhada popular” onde o iria fazer foi cancelada por causa da chuva. Entretanto, ontem, actuou em Espanha. Aí, não só cravou bandarilhas em dois novilhos, como os matou na arena. Na foto, segura as orelhas de um dos animais que matou.



Acham que alguém se atreve a matar um animal num evento transmitido por um canal de televisão espanhol sem o ter feito anteriormente, vezes sem conta, em privado? Onde e como se matam bovinos em Portugal, como treino para eventos tauromáquicos que decorrem fora do nosso País?

 

Cumprir-se-á a legislação em vigor na matéria em causa?

Já toda a gente assinou a petição que pede à CMTV uma investigação jornalística sobre o lado menos visível da tauromaquia? Aqui: 👇
✅ https://bit.ly/3kAqp59 ✍️

E, se acharem importante, acrescentem a pergunta do dia bem no início do texto sugerido.»

 

Fonte: https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3587457517954452/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:57

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Domingo, 31 de Maio de 2020

A sociedade portuguesa de hoje é o reflexo da política desastrosa de todos os governos que já detiveram as rédeas do Poder

 

(Eis um texto escrito em Abril de 2015. Se o escrevesse hoje, não lhe retiraria uma vírgula. Como é triste comprovar que Portugalnão anda nem desanda, há tanto tempo!)

***

Portugal está em pleno retrocesso. Em tudo.

O estado da Educação, o estado da Cultura, o estado Social, o estado da Saúde, o estado do Estado é absolutamente caótico.

Qualquer dia regressamos às cavernas, porque as trevas obscurecem as mentes, ainda por evoluir, dos que conduzem o destino do país…

Almada Negreiros dizia que «Isto [Portugal] não é um país. É um sítio. E ainda por cima, mal frequentado!» Como estava certo, Almada Negreiros, que viveu entre 1893 e 1970.

 

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O País anda chocado com a violência contra crianças de tenra idade que são barbaramente assassinadas pelos seus progenitores ou por quem tem à sua guarda a vida dessas crianças.

 

O País anda chocado com a onda de violência doméstica cometida por indivíduos que se entregam ao álcool, na maioria caçadores que, escasseando a caça nos matos, têm de dar gosto ao dedo no gatilho, e vingam-se nas crianças, nas mulheres e nos idosos, o elo mais fraco de uma sociedade assente na prática consentida da violência e da crueldade contra seres vivos. Qualquer ser vivo que viva.

 

A violência dessa gente é treinada nos animais indefesos que o governo português exclui do Reino Animal, considerando-os “coisas” que podem ser torturadas com crueldade.

 

(E isto não sou eu que afirmo).

 

Os progenitores são responsáveis por 45% dos maus tratos às crianças. Dizem as estatísticas.

 

As comissões de protecção de menores não funcionam. Dizem que não têm verbas, mas as verbas existem, por exemplo, quando se trata de patrocinar as chamadas “escolas” de toureio, antros de violência que transformarão essas crianças nos monstros do futuro. Este é um tipo de maus tratos psicológicos que trará graves consequências para a saúde mental dessas crianças.

 

E quem se importa? As crianças não votam...

 

Todo o ser humano que exercer crueldade, mais tarde vai vivenciar em si toda a crueldade que exerceu. Que não haja dúvidas sobre isso!

 

A política portuguesa de educação é pobre. É dirigida a um conhecimento infrutuoso, que não serve para a vida. É ministrada como se as crianças, os adolescentes e os jovens fossem muito estúpidos. E mais empobrecida ficou com a imposição ilegal do AO90, que empobreceu a Língua Portuguesa, atirando-a para a valeta e fabricando milhares de semianalfabetos.

 

A Educação Cívica deveria ser obrigatória, a começar pelos políticos que não sabem o que isso é.

 

Vivemos numa sociedade com gente muito insólita a deambular por aí, sem o mínimo sentido do SER.

 

No nosso país, civismo, evolução, cultura culta e ética são palavrões obscenos, impronunciáveis, e dos quais os políticos evitam falar.

 

Nunca tivemos tanta corrupção em Portugal.

 

É porta sim, porta sim...

 

Um mal que afecta essencialmente a gente chamada "graúda". E eu pergunto-me: porquê? Esses “graúdos” passarão fome? Passarão sede? Dormirão debaixo da ponte? Precisarão assim tanto de se corromperem?

 

E pensar que quando morrerem nada levarão com eles a não ser o esqueleto e aquilo que são (ou foram enquanto vivos!) ou seja NADA, e disso terão de prestar contas ao Poder Cósmico.

 

Portugal não evoluiu. Fez-se muitos progressos tecnológicos. Porém, as mentalidades, na generalidade, ficaram especadas num passado, já muito passado, a cair de podre.

 

Sempre existiram no mundo mentes brilhantes. Desde a Idade da Pedra.

 

Se hoje podemos andar de automóvel, é graças a alguém que num tempo muito, muito recuado, inventou a roda.

 

Mas ainda hoje, continuamos a ter escravos, a fazer guerras em nome de deuses, a praticar crimes contra a Natureza, contra os animais humanos mas também não-humanos, contra a Humanidade, contra as Crianças, contra as Mulheres, contra os Velhos...  

 

Enfim, hoje, deslocamo-nos de avião, mas existem muitas mulheres que ainda morrem esfaqueadas e baleadas pelos próprios maridos, e crianças assassinadas por quem as gerou.

 

E a prática da violência e da crueldade tem legislação, em Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:15

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Quarta-feira, 16 de Outubro de 2019

"Alexandra Borges": o lado oculto das corridas de galgos em Portugal

 

Os que se divertem com o sofrimento animal não são gente, por isso, não sentem como gente.

 

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 Antes e depois da barbárie.

 

A investigação da TVI mostrou-nos os bastidores das corridas de Galgos, um negócio absolutamente abjecto, que rende milhares de Euros. Como não existe legislação para este tipo de crime, usa-se e abusa-se destes magníficos Cães, que sofrem horrores às mãos de monstruosos carrascos, e quando já não servem para “fazer dinheiro” são mortos ou abandonados desalmadamente.

 

Vi a reportagem e fiquei horrorizada!

 

Como é possível, no meu país a existência desta barbárie, que também se estende a outros animais, como Touros e Cavalos, que não são considerados sequer animais, na óptica dos governantes.  

 

Existe uma Lei de Protecção Animal, mas não sai do papel.

 

Continuamos a ver Cães acorrentados, à chuva e ao sol, nas barbas da GNR, maltratados; outros confinados a varandas e  terraços, denunciados, mas ninguém age. E eles lá ficam abandonados à sua sorte. 


Que país é este, que permite maltratar os seus animais não-humanos, que, na verdade, são mais humanos do que os desumanos que os maltratam?

 

Enquanto no Parlamento existirem trogloditas, Portugal não evoluirá.

  

Eis o vídeo da reportagem.

https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/alexandra-borges-o-lado-oculto-das-corridas-de-galgos-em-portugal/5da61f920cf2fd5727769cf6

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:52

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Quinta-feira, 21 de Junho de 2018

A PÓVOA DE VARZIM DECLARA-SE ANTI-TOURADA E A "prótoiro" PRETENDE PROCESSAR O MUNICÍPIO POR TAL ACTO EVOLUTIVO

 

E se isto não fosse ridículo até dava para rir…

Ao que leva o desespero!

As touradas estão a dar o berro. São práticas selváticas, nada adequadas aos tempos modernos.

A Póvoa de Varzim libertou-se das trevas que obscurecia a cidade.

Mas a prótoiro não quer, como se a prótoiro mandasse na cidade!

 

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A prótoiro - federação portuguesa de tauromaquia garantiu hoje que vai avançar com uma queixa em tribunal contra a Câmara da Póvoa de Varzim, por esta ter decidido proibir a realização de touradas no concelho, considerando esta decisão do executivo poveiro "um ataque feroz à legislação, principalmente à Constituição da República Portuguesa", esquecendo-se a prótoiro que a tauromaquia não é, nem nunca foi e jamais será cultura popular portuguesa, porque nem sequer é português este costume bárbaro. Herdado dos espanhóis (já cansa repetir isto, mas não há meio de eles aprenderem).

 

A prótoiro acha, e acha bem, que “nem os municípios, nem nenhum outro órgão, têm poderes para proibir a cultura, a não ser que vivêssemos numa ditadura". Correcto. Proibir a Cultura é algo inconcebível. Mas estamos a falar da proibição da Cultura Culta e Cultura Popular. Na verdade, é das ditaduras proibir tais manifestações culturais.

 

Também é verdade que, segundo a prótoiro, "qualquer decisão tomada no sentido de limitar ou proibir o acesso a um espectáculo cultural é ilegal e inconstitucional". É verdade.

 

No entanto de que fala a prótoiro, quando fala de cultura ou de espectáculo cultural? Fala obviamente de tortura de tTuros e Cavalos para divertir psicopatas e sádicos e encher os bolsos a uns poucos ganadeiros. E isto não é cultura, nem em Portugal, nem no planeta mais deserto, dos confins do mundo.

 

A prótoiro acha que «a decisão da Câmara é altamente danosa para a cidade e a região, aludindo a alegadas declarações de Aires Pereira em 2014, em que o autarca sublinhava a importância das touradas para o município em termos de turismo e garantia que elas continuariam a ser realizadas na Póvoa de Varzim».

 

Ora tanto quanto se sabe, as touradas na Póvoa de Varzim, como aliás em qualquer outro município atrasado civilizacionalmente, onde ainda se mantém esta prática de broncos, não trazem benefício nenhum às localidades, nem sequer ao turismo ou economia, muito pelo contrário, só trazem prejuízos e muito má fama.

 

E se em 2014 Aires Pereira prestou tais declarações, hoje, em 2018, diz não se lembrar delas, contudo, se as fez, «qualquer pessoa está sempre a tempo de mudar de opinião», referiu, ou seja, qualquer pessoa está sempre a tempo de EVOLUIR.

 

Foi o que aconteceu. E nenhum tribunal poderá condenar um autarca por ter evoluído e abandonado uma prática que, além de desprestigiar a cidade, não confere dignidade à pessoa humana, por ser uma prática cruel, violenta e desadequada aos tempos modernos.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:55

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Quarta-feira, 24 de Agosto de 2016

CARTA ABERTA À ENTIDADE REGULADORA DA COMUNICAÇÃO (ERC)

Enviada para a ERC, através deste formulário online:

http://www.erc.pt/pt/balcao-virtual/formulario-de-participacoes

 

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Observem esta imagem com atenção: vejam a expressão de terror e medo, aflição e dor estampada nos olhos deste desventurado Touro embolado e crivado de bandarilhas, a sangrar por fora e por dentro, torturado por um bando de cobardes. E é esta “cultura” e é esta “arte” que a RTP pretende transmitir aos Portugueses, embrutecendo-os com estas imagens brutais?

 

Excelentíssimos Senhores:

 

Começo por apresentar a seguinte RECLAMAÇÃO:

 

A RTP tem transmitido regularmente várias touradas, como a de 22/07/2016, a de 13/08/2016 e a 25/08/2016, violando, com esta conduta, os direitos, liberdades e garantias dos telespectadores, porquanto:

 

Primeiro: O Senhor Provedor do Telespectador da RTP já afirmou publicamente que não considera a transmissão de touradas serviço público;

 

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Segundo - A RTP é financiada pela contribuição audiovisual que os Portugueses são forçados a pagar nas suas contas da electricidade;

 

Terceiro - Esses Portugueses, na sua esmagadora maioria, não aprovam os maus-tratos aos animais e a violência e crueldade injustificadas inerentes às touradas;

 

Quarto - Os dados divulgados pela IGAC mostram que as touradas têm vindo a perder vertiginosamente, de ano para ano, público e telespectadores (vide:

http://www.jn.pt/nacional/media/ntv/interior/touradas-continuam-a-perder-publico-na-televisao-publica-4741610.html?id=4741610)

 

Quinto - O Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a exposição das crianças às touradas, demonstrando preocupação com os efeitos daquelas na saúde física e mental dos menores, recomendação mandada às malvas pelos notáveis deputados da Nação portuguesa;

 

Sexto - O Parlamento Europeu determinou, em Outubro de 2015, que os subsídios atribuídos ao sector da agricultura deixem de ser usados para a criação de touros destinados à tortura e, deste modo, deixarem de “financiar actividades letais de tauromaquia”;

 

Posto isto, e visto que ao Provedoria do Telespectador da RTP é um mero órgão de recolha de opiniões, sem qualquer efeito prático, uma vez que as queixas que inúmeros espectadores fazem chegar ao Provedor não são consideradas, venho solicitar à Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) que dirija à Administração da RTP uma recomendação objectiva e concreta no sentido de deixar de transmitir touradas, independentemente do horário, uma vez que esta é a vontade da esmagadora maioria dos telespectadores que são forçados a ver parte do seu dinheiro a ser aplicada na tortura de touros, em directo, para uma minoria satisfazer os seus instintos sádicos, e porque tal prática não enobrece uma estação televisiva e muito menos dignifica um serviço público.

 

Além de ser uma monumental vergonha para Portugal, que todos queremos que seja um país virado para o futuro, e não especado num passado obscurecido por uma prática tão grosseira e cruel.

 

Com os mues cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

(Texto adaptado do original do grupo «Porto pelos Animais»)

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:50

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Quarta-feira, 15 de Junho de 2016

«As Crianças e a tourada: o DEVER de protecção social»

 

(Um texto baseado em dados científicos, que os deputados da Assembleia da República Portuguesa devem ler e ponderar, e no fim, tomar medidas adequadas, para proteger as crianças portuguesas da violência e crueldade inúteis e gratuitas, exercidas sobre animais não-humanos e sobre elas próprias, e que deformam a personalidade e o carácter de qualquer ser humano, em qualquer idade.)

Isabel A. Ferreira

 

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Diante de um Touro morto, depois de barbaramente torturado, estas crianças, insensivelmente, ainda o amesquinham… Que tipo de educação será esta?

 

As crianças e a tourada: o dever de protecção social

 

O Comité dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas, no seu documento CRC/C/PRT/CO/3-4 de 31 de Janeiro de 2014, a par de outras problemáticas sociais da realidade portuguesa, expressa, claramente, a sua preocupação com a integridade das crianças envolvidas nos espectáculos tauromáquicos, quer como participantes quer como espectadores.

 

Reconhecendo o carácter violento da actividade tauromáquica, o Comité incentiva Portugal a tomar as necessárias medidas legislativas e administrativas para proteger a integridade física e psicológica das crianças. Deixa ainda em aberto uma eventual recomendação futura no sentido da proibição total da participação de crianças em touradas. No referido documento, é expressamente recomendado o aumento da idade mínima para participação e assistência a espectáculos tauromáquicos, à altura da elaboração do documento nos 12 e 6 anos, respectivamente. Foi aliás neste seguimento que o governo português aprovou no artigo 27º do Decreto-lei nº 23/2014, de 14 de Fevereiro, a subida da idade mínima para assistir a touradas para os 12 anos.

 

A recomendação do Comité dos Direitos da Criança, bem como a consequente legislação do governo português, vem finalmente atestar inequivocamente que a tourada constitui um espectáculo violento e, como tal, deve estar sujeita às mesmas restrições etárias que outros espectáculos de natureza artística e divertimentos públicos considerados violentos.

 

Deste modo, torna-se evidente que a recente recomendação do Comité dos Direitos da Criança a Portugal encontra-se solidamente ancorada em evidências científicas.

 

Enquanto os riscos para a integridade física das crianças que participam activamente nos espectáculos tauromáquicos são óbvios e inquestionáveis, tendo em conta a estatura e força dos animais envolvidos e a natureza da interacção dos mesmos com as crianças intervenientes, os riscos para a sua integridade psíquica, moral e social são menos óbvios, porém não menos negligenciáveis.

 

Diversos estudos comprovam que a exposição a violência explícita nos media provoca efeitos significativos a curto-prazo, aumentando a probabilidade de originar comportamentos agressivos ou de medo. Este efeito é particularmente preponderante nas crianças mais novas, e em especial, do sexo masculino (para uma revisão, ver Browne & Hamilton, 2005). Ocorre também um efeito de dessensibilização face à violência, podendo esta ser aceite como forma de solução de problemas violentos (Bartholow, Sestir & Davis, 2005) o que, por seu turno, pode contribuir para o aparecimento de comportamentos desviantes (Fitzpatrick, C., Barnett, T. & Pagani, 2012).

 

Especificamente no respeitante à tourada, um estudo realizado em Madrid com 240 crianças dos 8 aos 12 anos de idade (Graña et. al., 2004) demonstrou que a maioria das crianças apresentava naturalmente uma atitude negativa face à mesma, expressando reacções emocionais negativas quando a ela expostas. O mesmo estudo atesta, ainda, que o facto de a tourada ser apresentada aos menores como um espectáculo cultural, chega a aumentar os efeitos nefastos que tem nos mesmos: as crianças que assistem a touradas sendo sugestionadas para as ver como um espectáculo festivo obtém resultados significativamente mais elevados em escalas de ansiedade e agressividade do que crianças que assistem a uma tourada sem qualquer sugestão.

 

Os estudos sobre empatia revelam uma correlação positiva entre a capacidade de empatizar com seres humanos e a capacidade de empatizar com animais não-humanos (Signal & Taylor, 2007). Assim, é pertinente pensar que ao ensinar as crianças a ignorar o sofrimento do touro, estamos a potenciar um défice na sua capacidade de empatizar com seres humanos, o que acarreta, necessariamente, consequências psíquicas, morais e sociais. Importa salientar que a empatia não só sustenta a maioria das decisões morais que tomamos (Miller, Hannikainen.& Cushman, 2014) mas também se encontra na base dos comportamentos cooperativos, imprescindíveis para a vida em sociedade (para uma revisão sobre a evolução e papel da empatia ver Castro, Gaspar & Vicente, 2010). Comprovando tal fato, tem sido demonstrado que a promoção de atitudes de respeito e afecto para com os animais não-humanos é benéfica para o bom desenvolvimento das crianças a vários níveis (para uma revisão ver, por exemplo, Endenburg. & van Lith, 2011).

 

Deste modo, torna-se evidente que a recente recomendação do Comité dos Direitos da Criança a Portugal encontra-se solidamente ancorada em evidências científicas. Como tal, e muito além de quaisquer considerações acerca da legitimidade das actividades tauromáquicas, deve ser claro para todos os seus intervenientes que, no supremo interesse da criança, devem ser célere e claramente transpostas para a legislação portuguesa medidas que a protejam dos possíveis riscos desta actividade.

 

Dr.ª Constança Carvalho

Psicóloga Clínica, especialista em desenvolvimento infantil

 

Referências Bibliográficas

 

1 - Bartholow, B., Sestir, M. & Davis,E. (2005) Correlates and consequences of exposure to video game violence: hostile personality, empathy, and aggressive behavior. Pers Soc Psychol Bull. 31(11), pp.1573-86.

2 - Browne, K.D. & Hamilton-Giachritsis, C. (2005). The influence of violent media on children and adolescents: a public-health approach. Lancet; 365(9460), pp. 702-10.

3 - Castro, R., Gaspar, A., Vicente, L. (2010). The Evolving Empathy: hardwired bases of human and non-human primate empathy. Psicologia, XXIV(2), pp.131-152

4 - Endenburg, N. & van Lith, H.A. (2011). The influence of animals on the development of children. Vet J., 190(2), pp.208 Fitzpatrick, C., Barnett, T. & Pagani L.S. (2012). Early exposure to media violence and later child adjustment. J Dev Behav Pediatr.,33(4), pp. 291-7.

5 - Graña, J., Cruzado, J., Andreu, J., Muñoz-Rivas, M., Peña, M. & Brain, P. (2004). Effects of viewing videos of bullfights on Spanish children. Aggressive Behavior, 30 (1), pp. 16–28.

6 - Miller, R., Hannikainen, I.& Cushman, F. (2014). Bad Actions or Bad Outcomes? Differentiating Affective Contributions to the Moral Condemnation of Harm. Emotion. 2014 Feb 10. [Epub ahead of print]

7 - Signal, T & Taylor, N (2007). Attitude to Animals and Empathy: Comparing Animal Protection and General Community Samples. Anthrozoos, 20(2), pp. 125-130.

 

Fonte:

http://basta.pt/as-criancas-e-a-tourada-o-dever-de-protecao-social/

 

(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal,  e este Blogue não ser cúmplice de ilegalidades, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:21

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Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2016

A caça: verdades que incomodam

 

Um texto do Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, que sabe das coisas, para ler e reflectir uma prática primitiva, que já não se justifica nos tempos que correm, mas que (e uma vez mais) envolve avultadas verbas, e em Portugal quem manda é um deus chamado dinheiro… e por causa dele dizimam-se barbaramente milhares de inocentes, inofensivas e indefesas criaturas…

 

Isabel A. Ferreira

 

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Texto de Vasco Reis (Médico Veterinário)

 

«Caçar é assustar, ferir, provocar sofrimento e matar.

 

No entanto, há quem chame desporto a esta actividade, que pode provocar paixão e ser elogiada pelos adeptos. Envolve muitas verbas.

 

Pois, se há gosto no contacto com a natureza e no exercício físico, isso pode acontecer sem a arma a tiracolo ou apontada, aumentando até o desfrutar.

 

Para muita gente, os animais vivos são bem mais belos e interessantes do que mortos e ensanguentados. Pode disparar-se também, mas com máquinas fotográficas ou de filmar e assim conseguir-se, de modo pacífico, belos troféus em imagens.

 

O tiro ao alvo é uma boa alternativa para treino da pontaria, para fazer o gosto ao dedo, para proporcionar convívio. Hoje em dia, a caça em Portugal mal se justifica para servir as pessoas que se alimentam de carne pois, em geral, para se obter o mesmo valor nutritivo é preciso abaterem-se muito mais animais dentre as espécies cinegéticas do que animais das espécies domesticadas criadas para servirem de alimento.

 

Poupar-se-iam, portanto, muito mais vidas no caso de opção por esta possibilidade. Aliás, o consumo de carne é dispensável e nem é dos alimentos mais saudáveis. A experiência dos vegetarianos e dos veganos demonstra isso mesmo, enquanto poupa o sacrifício de animais.

 

A caça provoca enorme susto aos animais, sejam eles alvejados ou não. Mesmo se a morte for rápida, trata-se sempre de um impacto violentíssimo.

 

Se o animal ficar ferido, sem morte rápida, ficará em terrível sofrimento.

 

Espécies cinegéticas podem ser criadas para serem lançadas perante os canos de caçadores, sofrendo estes animais os mesmos choques.

 

Não falta sofrimento durante a criação em recintos fechados e apertados.

 

Cartuchos e restos de projécteis espalhados pela natureza são prejudiciais, provocando poluição física e visual.

 

Em parques naturais de Portugal é permitida a caça. Impõe-se, por isso, a pergunta: mas que parques naturais são estes, que não protegem a sua fauna?

 

A caça contribui para a diminuição ou quase extinção e até mesmo extinção dos animais das espécies designadas por cinegéticas. Acontecem acidentes que vitimam pessoas. Muitos cães de caça estão sujeitos a condições deficientes de tratamento e de manutenção. Alimentação, espaço, protecção contra intempéries, contenção, desparasitação, etc. muitas vezes não permitem uma razoável qualidade de vida para estes animais. Num acto de profunda crueldade, muitos cães de caça são abandonados, porque não satisfazem o caçador. Outros são abatidos com maior ou menor sofrimento.

 

Em Portugal existem milhares de caçadores, no meio de cerca de 10 milhões de portugueses. Dentre estes últimos, a maior parte não tem simpatia pela actividade, muitos sentem-se por ela incomodados e abominam-na, mas pouco se manifestam. Legislação recente reconhece o direito à não-caça em terrenos de quem o requerer.

 

A caça incomoda pelo ruído, pela perturbação do ambiente, pelo perigo e, também muito, pela angústia e revolta que provoca a quem está consciente do dizimar e do sofrimento que provoca em animais sencientes, dotados de sistema nervoso comparável ao dos caçadores.

 

Vasco Reis (Médico Veterinário)

 

Fonte:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=948861288537585&set=a.349975685092818.83194.100002411675648&type=3&theater

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:43

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Sábado, 25 de Julho de 2015

ENQUANTO O MUNDO EVOLUI, PORTUGAL RETROCEDE E CONDECORA TORTURADORES DE ANIMAIS

 

Mais um avanço vindo de Espanha. Mais um exemplo vindo de Espanha, com o qual Portugal tem a aprender! Município espanhol reconhece cães e gatos com os mesmos direitos dos humanos

 

ESPANHA.jpg

Um município na Espanha acaba de tomar uma decisão histórica, que representa uma grande vitória para os animais.

 

Na pequena cidade de Trigueros del Valle, região de Castela e Leão, o conselho municipal votou unanimemente em favor de definir cães e gatos como “residentes não-humanos”, o que equivale a conferir a essas espécies direitos similares àqueles dos seres humanos que vivem no município. As informações são do site The Independent.

 

“Cães e gatos vivem entre nós há mais de mil anos. O prefeito precisa representar não só os residentes humanos, também deve auxiliar os outros,” afirma Pedro Pérez Espinosa, actual prefeito da cidade de cerca de 330 habitantes e membro do Partido Socialista Operário Espanhol.

 

Entidades defensoras de animais comemoraram a decisão, que confere mais protecção a gatos e cães. “Hoje, somos mais próximos, como espécies, e somos mais humanos, graças à sensibilidade e inteligência demonstradas pelas pessoas de Trigueros del Valle. Esse foi um óptimo dia para cidadãos humanos e não-humanos também,” segundo a organização Rescate 1.

 

Os novos direitos concedidos a essas espécies também alegraram os opositores das touradas, pois a medida inclui um dispositivo que proíbe “qualquer acção que cause a mutilação ou morte de um residente não-humano.”

 

Muitos municípios e regiões espanhóis já proibiram as touradas e, para activistas, a nova legislação de Trigueros del Valle também tem a proibição como objectivo.

 

Regiões como a Catalunha já baniram a prática, desafiando o governo federal de Madrid, que, lastimavelmente, estaria considerando incluir as touradas no património nacional espanhol. Essa medida ofereceria isenções fiscais aos organizadores de touradas e, essencialmente, permitiria que as proibições regionais à prática sejam ignoradas.

 

Esse não é o único caso em que não-humanos passam a ser titulares de direitos similares aos dos seres humanos. Nos Estados Unidos, há um forte movimento de luta pelo reconhecimento dos direitos de chimpanzés. Em Maio, uma corte norte-americana decidiu que quatro chimpanzés prisioneiros em um laboratório de uma universidade não poderiam ser tratados como propriedade, concedendo personalidade jurídica aos primatas. Foi a primeira vez que direitos individuais foram reconhecidos em favor de sujeitos não-humanos nos Estados Unidos, o que indica que há uma tendência positiva nas cortes do país.

 

Nota da redacção: A ANDA luta para que um dia, todos os animais tenham seus direitos reconhecidos, em todas as cidades de todos os países do mundo.

 

Fonte: ANDA

Fonte:

https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/07/25/mais-um-avanco-vindo-de-espanha-mais-um-exemplo-vindo-de-espanha-com-o-qual-portugal-tem-a-aprender-municipio-espanhol-reconhece-caes-e-gatos-com-os-mesmos-direitos-dos-humanos/comment-page-1/#comment-370 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:55

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