O Touro, que Jiménez Fortes cobardemente torturou, e que legitimamente se defendeu ao cornear o matador, que ficou gravemente ferido, teve menos sorte: depois de barbaramente torturado, foi brutalmente matado.
Foto de reforma.com
Ao primeiro Touro, que este matador barbaramente torturou e matou, cortou-lhe a orelha.
Pretendia brilhar na arena.
Mas o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
O sexto Touro não esteve para brincadeiras e colheu-o em cheio.
Gravemente, dizem.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Nem todos os Touros aceitam ser torturados gratuitamente.
Este, que colheu o matador Fortes, antes de morrer cumpriu uma missão.
Esperemos que o matador Fortes tenha aprendido esta lição: se com ferros matas, com ferros poderás morrer.
A Lei do Retorno é infalível e implacável. Não me canso de repetir, por ser uma verdade, que todos, por conveniência, renegam.
Mas esta lei é como as bruxas, para os espanhóis: «yo no creo en las brujas, pero que las hay, hay», ou seja, eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem…
Isabel A. Ferreira