O primeiro registo desta celebração data do ano 1880, através do decreto do Rei Dom Luís I, que declara "Dia de Festa Nacional e de Grande Gala” o dia 10 de Junho, para celebrar os 300 anos da morte de Luís de Camões, naquele 10 de Junho de 1580, fixando-se mais tarde este dia como Feriado Nacional.
Nos tempos que correm, devido a uma seita que anda por aí a tentar destruir os símbolos Portugueses, é mais do que justificada a celebração deste Dia como o Dia de Camões e da Língua Portuguesa, que o Poeta tão bem soube honrar, tendo subido aos píncaros de maior Poeta Português de todo os tempos. Mas é também dia de celebrar Portugal, estando aqui incluídos todos os que têm ALMA portuguesa, uma vez que, onde houver um ser humano com alma portuguesa, Portugal viverá e resistirá.
Hoje, todos os que amam Portugal, tendo-o como seu país de origem, devem CELEBRAR a Língua que nos deixou Dom Diniz, o Rei Trovador, a Língua Portuguesa, a verdadeira Língua de Portugal, a nossa Língua Materna não-desvirtuada pela grafia acordizada que NÃO nos pertence.
Hoje, dizemos ao mundo que REJEITAMOS o dia 05 de Maio, decretado pela UNESCO, como Dia Mundial da Língua Portuguesa, por NÃO corresponder à verdade: o que se assinala nesse dia é a mixórdia ortográfica gerada pelo AO90, imposta ditatorialmente aos Portugueses, sem que eles fossem consultados.
Por isso, hoje, Dia 10 de Junho, os Portugueses – neles NÃO estando incluídos os que NÃO têm alma portuguesa, os que rejeitaram o Português, para se submeterem servilmente à grafia truncada que anda por aí a enxovalhar a NOSSA Cultura Linguística – celebram Luís Vaz de Camões e a Língua Portuguesa, a Língua de Portugal e dos Portugueses, que o Poeta tão bem soube honrar, honrando o seu País e os seus feitos, dos quais os pobres de espírito se envergonham, demonstrando com isso uma gigantesca ignorância, não só da História de Portugal, como da História do Mundo.
Aproveito este Dia de Celebração da Língua Portuguesa, para lembrar que NÓS sabemos que a Língua Portuguesa anda a ser destruída para que se imponha a mixórdia ortográfica criada pelo AO90, engendrado no Brasil, contudo, deste facto também sabem os nossos juristas, sabem os nossos tribunais, sabem os nossos governantes, sabem os nossos ministros, sabem os nossos deputados da Nação, sabe Marcelo Rebelo de Sousa, que é o presidente de uma qualquer República, mas NÃO da República Portuguesa, todos cúmplices do fraudulento AO90, que impõe uma grafia que NÃO pertence à Língua Portuguesa.
Então, é legítimo perguntar: Portugal será um Estado de Direito, ou um pedaço de território de NINGUÉM, assaltado por uma seita que o quer tirar do mapa, pelos mais VIS motivos?
Iniciar-se-ão, hoje, as Comemorações do Quinto Centenário do Nascimento de Luís Vaz de Camões
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, declarou na passada quarta-feira, dia 05 de Junho, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, durante a sessão de apresentação da programação das comemorações do Quinto Centenário do Nascimento de Camões, que o Poeta NÃO é, nem poderá ser propriedade política. Não, não pode. E, na mesma linha de pensamento, há que recordar-lhe que a Língua Portuguesa também NÃO é, nem nunca poderá ser propriedade política, muito menos, propriedade política de um país estrangeiro.
Se o governo de Portugal entra nestas comemorações com boas intenções, então o primeiro aCto dessas comemorações deverá ser o anúncio da anulação do fraudulento AO90, que destruiu a Língua que Camões honrou, e os que vieram depois dele fizeram evoluir, e que uns analfabetos funcionais dos anos 90, do século XX, fizeram retroceder à sua forma mais básica, num estupidificante recuo.
O governo quer celebrar o Quinto Centenário do Nascimento de Luís de Camões divulgando a obra do escritor junto dos jovens, ao longo dos próximos dois anos?
Quer divulgar a obra de Camões em que linguagem? Na Língua Portuguesa, ou na mixórdia ortográfica em que o AO90 a transformou? Há que não enganar os jovens que, não sendo parvos, já se aperceberam de que lhes andam a vender gato por lebre. E a geração dos políticos, mentores desta fraude, terá de prestar contas à geração que anda a ser vilmente enganada.
As cerimónias desta comemoração terão início hoje, Dia 10 de Junho, Dia de Camões, da Língua Portuguesa, de Portugal e dos Portugueses.
Esta é que deve ser a designação deste Dia, se pretenderem HONRAR o nosso Poeta, a nossa Cultura, a nossa História, a nossa Língua, o nosso País.
Não me passa pela cabeça que a nova Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, uma senhora culta, possa escrever “incurrêtâmente” a Língua Portuguesa.
Daí esperarmos que, usando da sua cultura e da sua racionalidade, a senhora Ministra possa influenciar os que têm a faca e o queijo na mão, e anulem o AO90, para que com Honestidade e Verdade possamos celebrar este Dia de Camões e o Quinto Centenário do seu Nascimento. As crianças e os jovens, que aprendem outras Línguas europeias, NÃO terão dificuldade alguma em reaprender a escrever correCtamente o que lhes foi impingido "incorretamente" (TF: incurretâmente)
Todos os aCtos comemorativos que NÃO passarem pela anulação do AO90 constituirão mera hipocrisia e um insulto ao Poeta e aos Portugueses.
Isabel A. Ferreira
... e, com isto, esses outros andam a enganar os estrangeiros, que pensam estar a aprender a Língua Portuguesa, mas estão a levar gato por lebre, com a mixórdia ortográfica que lhes impingem.
HOJE, andam por aí a festejar uma linguagem que NÃO diz respeito a Portugal, nem aos Portugueses.
O Dia 10 de Junho é o Dia, por excelência, da celebração da Língua de Portugal , a Língua Portuguesa!
ATENÇÃO! Os exemplos que se seguem é o que andam por aí a festejar, neste dia 05 de Maio, À BRUTA!
(Este "português" é do tradutor do Google)
E os governantes portugueses continuam a assobiar para o lado como se não tivessem nenhuma culpa desta miséria linguística, que anda por aí a correr mundo com o nome de "português".
Não têm VERGONHA????????
Não têm BRIO???????
Não são PORTUGUESES?????
Portugal é o ÚNICO país do mundo onde se espezinha a Língua Materna, com requintes de malvadez e de má-fé.
Isabel A. Ferreira
A propósito disto tenho algo a dizer:
Talvez quem escreveu a notícia, quisesse referir-se à obsessão de Marcelo Rebelo de Sousa pelas “selfies”.
Então, Marcelo poderia ir "retratar-se" junto dos cemitérios onde estão enterrados os corpos dos que os antepassados DELE mataram, e, do bolso DELE, pagar os custos da colonização feita pelos antepassados DELE, a Lula da Silva que, sem o mínimo pejo, está a cobrar esses custos, que ele acha que pertence a Marcelo. E já agora, que Marcelo peça muita desculpa pelo que ELE (Marcelo) fez de mal aos brasileiros do século XXI.
Porque nós, Portugueses do século XXI, não nos sentimos culpados de nada. A escravatura africana nasceu em África, com os africanos a escravizar outros africanos para os vender aos brancos que por ali passavam... Era um negócio da époa, como hoje há o negócio dos imigrantes escravizados por aí... Não devemos nada a ninguém. Não roubámos nada. O ouro que os brasileiros dizem que Portugal "roubou" pertencia a Portugal, porque o Brasil era território Português.
E isto faz parte da História. Faz parte do PASSADO. E andar por aí a desenterrar mortos é coisa de gente mórbida e ignorante.
Pelo que se vê, os brasileiros esquerdistas andaram a fazer uma lavagem cerebral a Marcelo, como fazem aos desinstruídos brasileiros, que andam por aí a espalhar estas insipiências, demonstrando uma gigantesca ignorância sobre o que é a HISTÓRIA.
E sim, com a entrega da Língua Portuguesa ao Brasil, e agora com estas lamentáveis declarações, Marcelo TRAIU Portugal, diante de jornalistas estrangeiros, que deviam ter ficado com muita má impressão dos Portugueses.
É óbvio que as pessoas civilizadas do Século XXI d. C. abominam todas as escravaturas, todas as opressões, todos os crimes cometidos contra a Humanidade, desde o aparecimento do Homem na Terra, contudo, nada poderá mudar o que se passou no Passado.
É óbvio que as pessoas civilizadas do Século XXI d. C. lamentam profundamente a escravidão, a tortura e a morte de TODOS os seres humanos que, desde o aparecimento do Homem na Terra, foram submetidos a esses horrores, arbitrariamente. O que podemos fazer é aprender com os erros cometidos nesse Passado, para não voltar a cometê-los. No entanto, a História diz-nos que o Homem nada aprendeu com esses erros, e continua a cometê-los, cada vez mais sofisticadamente. E é isto que HOJE deve contar.
Numa destas, talvez os Egípcios do século XXI d. C. também queiram pedir desculpa a Isaac Herzog, actual Presidente de Israel, ou indemnizá-lo, pela cruel escravatura imposta ao Povo Hebreu, pelos Faraós.
Há coisas inacreditáveis, que só se devem à falta do SABER e da Lucidez.
Isabel A. Ferreira
Origem da foto: https://www.facebook.com/photo/?fbid=7939515449406278&set=gm.1554476052012686&idorvanity=1059980261462270
Que Portugal é o de HOJE, passados que são 50 anos sobre uma Revolução que se fez NÃO só para nos dar a Liberdade de sermos Portugueses livres dos grilhões de ferro, com que a ditadura nos acenava?
Quando se fala do 25 de Abril, Liberdade é a palavra que mais ouvimos. Tudo no 25 de Abril vai dar à palavra Liberdade. Contudo, Liberdade NÃO é agora podemos fazer tudo o que queremos, como ouço da boca de gente de todas as idades, e vejo nas atitudes dos políticos que foram eleitos para OUVIR o Povo, mas além de não o ouvirem, só fazem o que querem, e não, o que o Povo precisa que eles façam. E pensar que liberdade é podermos fazer tudo o que quisermos foi o maior erro que se cometeu, estando sempre bem patente nas políticas que se praticaram, nestes últimos 50 anos.
Por isso, HOJE, ainda há tanta gente INFELIZ em Portugal, porque os políticos portugueses NÃO sabem que a Arte de Bem Governar também passa por fazer o Povo feliz.
E o que é a Liberdade?
No meu conceito e experiência, a Liberdade, ou nascemos com ela, ou dificilmente a obteremos pela via de uma revolução florida.
Eu sou do tempo da ditadura, e nunca o ditador poderia cercear a minha liberdade primordial, porque a liberdade faz parte do meu ADN. Nasci livre e sempre mantive a minha liberdade impoluta. Ainda que me encarcerem, eu serei sempre livre. Nasci com asas no pensamento e sempre voei para onde quis, e jamais um cárcere me impediria de voar, de pensar, ou de me sentir livre. Nunca permiti que o ditador se apossasse do meu pensamento ou me arrancasse a liberdade do meu ADN, e me impedisse de ser, de estar e de pensar. E esta é que é a verdadeira Liberdade.
Fui militante anti-fascista, enquanto estudante de Coimbra, e passava todas as informações proibidas, para fora da cidade, nas barbas da PIDE, através de cartas com mensagens codificadas. Apenas a primeira carta foi interceptada. A PIDE apressou-se a enviar-me uma notificação, avisando-me das regras do Estado Novo. Estávamos em 1969, ano da Revolta Académica, na qual participei. Alberto Martins, presidente da Associação Académica de Coimbra, foi preso. Eu tinha chegado do Brasil em 1968, e a PIDE considerou que eu desconhecia as regras. Aprendida a lição, criei um código, e as cartas que se seguiram, inclusive as que iam para o Brasil, não mais foram interceptadas.
As regras da ditadura não cercearam a minha liberdade de ser, de estar e de pensar, porque eu não permiti, pois há sempre um atalho por onde podemos seguir.
***
Mais tarde, no ano lectivo de 1973/74, era ainda Bacharel, estreei-me como professora provisória de História e Português, na Escola Frei João de Vila do Conde, instalada num prédio antigo, numa rua da qual já não me lembro o nome. Na minha sala, enorme e cheia de janelas, que dava para a rua principal, chovia tanto que tínhamos bacias a suster a água que caía do tecto, e os pingos da chuva a cair nas bacias perturbavam os alunos e a mim, num suplício insuportável da gota de água. Passávamos frio. Aquele Inverno chuvoso de 1973/74 nunca mais o esqueci. O que nos valeu foi termos um excelente director, o Professor Filomeno Terroso que, a meu pedido, nos arranjou um aquecedor para que não nos transformássemos em paus-de-gelo.
Estávamos em 1973, e na maioria das escolas portuguesas chovia dentro das salas de aula, e as salas eram frias. Isto para salientar que no Inverno de 2023/24, 50 anos mais tarde, ou seja, nos tempos que correm, ainda há em Portugal escolas onde chove dentro das salas de aula, e as bacias ali continuam a aparar a água, tal como em 1973, e os alunos ainda têm de levar cobertores para as escolas, para não morrerem de frio; pelas paredes escorre a humidade que as escurece, as condições sanitárias são péssimas, enfim, seria de esperar que, passados 50 anos da Revolução dos Cravos, TODAS as escolas públicas em Portugal tivessem o estatuto de um lugar ao sol, agradável, que desse gosto frequentar, onde professores competentes transmitissem SABER e não apenas despejassem matéria, e não mentissem aos alunos, quando os obrigam a escrever incorrectamente a Língua Materna deles, e não andassem por aí com os mesmos problemas de instabilidade que os professores há 50 anos também tinham. Quem era do Norte ia dar aulas para o Sul. Quem era do Sul ia dar aulas para o Norte.
Isto não mudou: ainda chove em muitas escolas; ainda há frio em muitas escolas; muitas escolas são um lugar detestável de se frequentar; a maioria dos alunos está desmotivada. Vão para a escola como os bois para o matadouro. Faltam professores, criando-se uma injusta desigualdade no Ensino. Os professores, ocupados em garantir as suas carreiras, algo a que têm direito, nem se apercebem de que estão a formar os analfabetos funcionais do futuro, não se apercebem de que estão a analfabetizar os seus alunos, em vez de os alfabetizar, como é da sua competência.
O que mudou no Ensino, nestes 50 anos?
Houve um retrocesso gigantesco. O Ensino entrou em decadência, logo no dia 26 de Abril de 1975, uma decadência que se estende até aos dias de hoje. O ensino da Matemática está atrasado 30 anos, em relação ao resto da Europa, e os alunos, em Portugal, NÃO estão a aprender a escrever sua Língua Materna, não sabem escrevê-la correctamente. E isto basta para que o retrocesso seja gigantesco.
***
No dia 25 de Abril de 1974 fui para a escola, nada sabendo da Revolução. Os meus alunos, do primeiro tempo, já me esperavam no recreio aos berros: «Setora, setora, hoje não há aulas, temos um feriadinho, porque estão a fazer uma revolução». Sabiam mais do que eu.
Recebi a notícia da revolução com lágrimas nos olhos.
Um momento tão esperado, há tanto tempo!
Já poderia escrever nas linhas, o que sempre escrevi nas entrelinhas.
Nas aulas de História já não teria de dizer aos alunos que muita coisa que vinha nos Manuais NÃO era verdade. E isto fazia parte da minha liberdade de ser e de estar diante dos meus alunos, ainda que em ditadura. Eles não seriam enganados. História é História. Não podemos mudar os factos apenas para encher o ego dos que detêm o Poder, e querem reescrevê-la por lhes ser mais conveniente.
Contudo, a Revolução trouxe-nos uma surpresa: acabaram com a disciplina de História. Fomos obrigados a leccionar uma coisa que se chamava Habitação, Vestuário e Alimentação (eram três itens). Não havia manuais sobre estas matérias. Cada professor que inventasse algo para transmitir aos alunos, e eu vi-me, então, obrigada a dar aulas de vestuário, habitação e alimentação, recolhendo os conhecimentos que tinha nessas áreas: roupas de lã, no Inverno. Roupas frescas no Verão, os tecidos, de que eram feitas; telhados inclinados no Norte, terraços no Sul, de acordo com o clima, enfim, o trivial que sabia sobre essas coisas.
Ainda permaneci mais dois anos no Ensino, mas, não aguentando as parvoíces das novas (des)regras escolares, abandonei-o. Eu não servia para andar a brincar aos professorzinhos. A liberdade era tanta, que havia directores que deixavam os alunos jogar à bola na aula. Sentavam-se em cima das carteiras, com os pés no assento. Se eu os repreendesse, levava com a liberdade na cara. A disciplina e o respeito pelos professores deixaram de existir até aos dias de hoje. Como continuar a dar aulas, nestas condições de total bandalheira? Hoje, a indisciplina ainda é uma realidade.
***
O que ficou da ditadura?
Passados 50 anos, os que hoje mandam, mandam ditatorialmente. Mudaram-se os tempos, mas NÃO a vontade de construir um País verdadeiramente LIVRE. Muito do que hoje vivemos está cheio dos ecos do passado, e pior, estamos à mercê dos estrangeiros, que andam a mandar nisto tudo. E que o diga (se o quisesse dizer) Marcelo Rebelo de Sousa.
- A censura anda por aí, ainda que camuflada. Os órgãos de informação só informam o que querem ou o que podem, não, o que devem informar, formando.
- No tempo da ditadura existia o tabu da pedofilia. Hoje esse tabu foi derrubado, e substituído por um outro tabu: o do ilegal e inconstitucional acordo ortográfico de 1990, que está a destruir o nosso maior símbolo identitário: a Língua Portuguesa. E os maiores prosélitos desse tabu são o presidente da República, o governo português e os deputados da Nação (aqui com honrosas excepções) e os professores. Esperemos que o novo governo tenha mais lucidez e mude o rumo de Portugal, no que a este TABU diz respeito, porque estamos em vias de perder a nossa IDENTIDADE. Ao menos o ditador António Oliveira Salazar SABIA escrever o Português que, desde Dom Diniz, nunca deixou de ser a Língua Oficial de Portugal. Hoje, os actuais governantes nem sequer escrever sabem. E falar e escrever BEM deve ser apanágio de TODOS os Portugueses, dos autóctones e dos estrangeiros que têm nacionalidade portuguesa, mas não sabem escrever nem falar Português.
- A imposição ditatorial de regras perdura, por exemplo, no que respeita ao AO90, impingido ditatorialmente através de ameaças, sanções e chantagens grosseiras, tão à maneira do Estado Novo!
O que o 25 de Abril trouxe de bom a Portugal?
- O Serviço Nacional de Saúde (SNS que, no entanto, está um CAOS).
- Muitas estradas, que ligam o País de Norte a Sul. E isto foi bom.
- Um índice de alfabetização mais elevado, através do Ensino obrigatório, porém, continuamos a ser o país da Europa com mais analfabetos, e temos o Ensino mais CAÓTICO de que alguma vez há memória, com milhares de alunos ainda sem professor, e a estudar por manuais concebidos por e para idiotas. Na anterior ditadura, que era dita e dura, até doer, e não disfarçada de democracia, como é a actual, isto não acontecia. Os portugueses que saíam das universidades eram cultos. Hoje, a incultura impera, os cromeleques são castelos; a Ínclita Geração eram os Reis Filipes, e disparates como estes são o pão nosso de cada dia. Uma vergonha!
- Existe menos pobreza, mas aos poucos está a alcançar os níveis da pobreza existentes no tempo da ditadura salazarista. Em 2022 existiam 1,78 milhões de pobres em Portugal, mais 81 mil do que no ano anterior. Com a imigração descontrolada pelo aceno “venham para o paraíso português, venham!”, a pobreza e os sem-abrigo aumentaram descomunalmente, e há imigrantes a viverem em tendas, nas ruas, por falta de habitação, algo que o 25 de Abril não conseguiu colmatar, e já vinha da ditadura. Portugal precisa da mão-de-obra barata dos imigrantes, por isso, a política é a do venham, mas durmam na rua! E a FOME é uma realidade no Portugal actual. Temos crianças a passar FOME, 50 anos depois do 25 de Abril.
- Já podemos votar, escolher os representantes do Povo, os quais, no entanto, são eleitos NÃO para representar o Povo e pugnar pelos interesses dos Portugueses e de Portugal, mas para gerir os interesses dos grupos de pressão económica, por isso, ainda somos um país com um pé na Idade Média, porque a esquerda alia-se à direita irmãmente, e, servilmente, por exemplo, servem o lobby tauromáquico, que recebe milhares de Euros para torturar bovinos, Euros que fazem falta, por exemplo, na melhoria das escolas e em tantas outras instalações públicas. Muitos deputados vão para o Parlamento exclusivamente para assegurar os interesses dos lobbies e, pelo caminho, dos seus interesses também. Isto não faz parte da Democracia sonhada em Abril de 1974.
- As mulheres adquiriram alguns direitos que não tinham, mas ainda estão longe da igualdade de direitos que merecem. Hoje, as que cometam adultério já não podem ser mortas, por Lei, pelos maridos, se eles as apanharem em flagrante delito, mas a violência doméstica tem aumentado substancialmente, e as mulheres continuam a ser mortas pelos companheiros...
O que vai mal no Portugal pós-25 de Abril, depois de 50 anos a brincar-se à democraciazinha?
Tanta coisa!!!
O que temos, hoje, NÃO é o Portugal sonhado pelos que aguardavam ansiosamente por uma Revolução que nos libertasse dos grilhões de ferro. Hoje, estamos atados pelos grilhões da ignorância que por aí medra, como uma erva daninha.
Hoje, os jovens qualificados são obrigados a emigrar, porque a Democracia ainda não conseguiu dar-lhes o que eles merecem, depois de 50 anos a celebrarem, em cada 25 de Abril de cada ano, algo que não lhes dá a liberdade de ficarem no seu país.
E os descontentes, neste ano de 2024, são aos milhares. E os infelizes também. E eu sou dos que estão nestas estatísticas.
Portugal é um dos países onde existem mais descontentes por metro quadrado.
Hoje existe MUITA Liberdade, mas Portugal está mergulhado em muitas CRISES:
Crise na Saúde, na Habitação, no Ensino, na Justiça, na Agricultura, na Classe Laboral. Crise política, crise ambiental, crise incendiária, crise climática, crise económica, crise civilizacional, crise identitária. Crises de todo o género. Baixos salários, baixas reformas, custo de vida alto, muitos impostos, muitas taxas e taxinhas, corrupção ao mais alto nível, e Portugal a afundar-se num mar de descontentamento.
Tanta Liberdade a rimar com infelicidade!
Durante a ditadura, Portugal estava orgulhosamente só. Passados 50 anos, Portugal integra a União Europeia, e está vergonhosamente na cauda da Europa.
O 25 de Abril abriu-nos caminhos que, no entanto, foram sendo fechados, à medida que o Poder ia subindo à cabeça dos novos governantes. Os Capitães de Abril foram traídos.
E na sequência de tudo isto:
Devido à política apátrida perpetrada pelos políticos que temos, a liberdade de ser portuguesa é a única liberdade que está em risco em mim. Poderei perder a liberdade de ser portuguesa aos olhos do mundo, mas NÃO perderei a liberdade de sair por aí a voar como uma pomba branca, com um cravo vermelho na mão, a tentar manter a minha identidade... porque a Liberdade sem Identidade deixa um Povo sem alma.
Isabel A. Ferreira
Recebi o comentário de uma/um (?) brasileira/o (?) que reproduzo mais abaixo, e destacá-lo-ei no Blogue, para ver se, de uma vez por todas, os brasileiros, a quem fizeram lavagem cerebral, encaixam que, se querem fazer do grande Brasil em território, um Brasil GRANDE em nobreza, devem aceitar o seu passado, tal como ele foi e não como gostariam que tivesse sido, e o deixem lá, nesse tempo antigo, de onde os mortos jamais virão reclamar o que era natural na vida de todos os povos dessa época. Lembrem-se de que os vindouros irão criticar, no futuro, o que os seus antepassados NÃO fizeram para lhes deixar um mundo melhor, por ficarem presos a um passado que não volta mais.
É, pois, da ESTUPIDEZ pretender julgar o passado através dos valores culturais, sociais e morais do presente.
Também é preciso que os brasileiros, a quem fizeram lavagem cerebral, encaixem, de uma vez por todas, que não é soltando, por aí, a sua LUSOFOBIA patológica que alcançarão o reino dos céus de Portugal.
Obviamente, este pensamento de Epicuro não se aplica aos que SOFRERAM e SOFREM horrores às mãos de carrascos. Os outros, os que nunca estiveram no lugar desses que SOFRERAM e SOFREM horrores, devem reflectir sobre as palavras de Epicuro, e não andar por aí a cobrar dos outros, o que esses outros nunca fizeram, porém, lamentam que a vida seja tão cruel para uns, e tão benevolente para outros.
Nayara comentou o post A notícia «Há crianças portuguesas que só falam 'brasileiro'» gerou comentários que dizem de uma exacerbada e incompreensível LUSOFOBIA e da ignorância optativa às 03:13, 05/04/2024 :
Claramente alguns comentários destacados estão em português de Portugal portanto devem ser descartados visto que como a própria senhora pontuou não temos capacidade para tal. Logo são comentários maliciosos falsos feitos por outros portugueses. Quanto as influências que o português do Brasil sofreu, você sabia que o sotaque do sul foi predominantemente moldado por portugueses dos Açores que é muito peculiar? Já em 1808 quando a coroa portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro o “R” com fonema do francês chegou ao Brasil Os integrantes da realeza imitavam o “R” falado pelos franceses, referência cultural e intelectual europeia naquela época. Em pouco tempo, a elite local também passou a copiar esse jeito de falar e assim permaneceu. Quanto a suas outras pontuações eu não sou esquerdista e não preciso ser pra dizer que os 388 anos de escravidão no Brasil implantado por portugueses foi um crime contra a humanidade. Esse é um capítulo tenebroso e inegável na história de Portugal o qual a senhora recusa-se a admitir. Foi uma colonização no mínimo revoltante mas é passado. Passado no qual precisamos admitir, aprender e nos distanciar enquanto sociedade. |
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1 – NÃO existe Português de Portugal, bem como NÃO existe Português do Brasil. O que existe é a Língua Portuguesa, o PORTUGUÊS, e a VARIANTE BRASILEIRA DO PORTUGUÊS, entre outras Variantes, geradas noutras esferas.
2 – O Português até pode ser razoavelmente compreensível, para os brasileiros, na sua forma escrita, porém, na sua forma oral NÃO é, tanto que dobram e legendam tudo o que é falado em Português, nas televisões brasileiras, e não nos percebem quando falamos cara a cara, com eles.
3 – Aconselho-a a reler o que escrevi, para avaliar a que “capacidade” me referi, no meu texto, em relação aos Brasileiros. Isto já é uma prova da iliteracia brasileira em relação ao Português escrito.
4 –Os comentários publicados, além de não serem falaciosos, são escritos por brasileiros incultos, basta considerar o léxico e a construção frásica. O YouTube está cheio de vídeos brasileiros com conteúdos iguais.
5 – Aos Portugueses não interessa para nada os sotaques brasileiros, que variam de região para região. Interessa a FONOLOGIA, que é completamente outra coisa, e nada tem a ver com a Fonologia da Língua Portuguesa.
6 – O vosso problema é terem uma fixação doentia e complexada pelo vosso passado, negligenciando o presente e ignorando o futuro. Os Brasileiros são o ÚNICO povo colonizado que ainda mantém uma relação/ódio com o ex-colonizador. Aceitem o vosso passado, porque NÃO podem mudá-lo. Além disso, os únicos brasileiros com direito a protestar são os INDÍGENAS brasileiros, os donos das terras do Brasil. Se você é brasileira, a Portugal o deve, e se não gosta, mude de nacionalidade, mas não queira ter a nacionalidade portuguesa – que muitos têm apenas para obterem privilégios e darem o salto para outros países europeus, por odiarem estar em Portugal, mas sem a muleta portuguesa, jamais conseguiriam – porque sentir-se-ia como um peixe fora d’água.
7 – Não nos interessa NADA como se falava em 1808. Interessa, sim, como se fala e escreve em 2024 d.C., e o que se escreve e fala no Brasil, actualmente, NÃO nos diz respeito.
8 – Não interessa se você é esquerdista ou não. O que interessa é que foram os esquerdistas brasileiros, da ala mais ignorante, que decidiram DETURPAR a Língua do ex-colonizador, continuando a designá-la como Português, e a isso chama-se USURPAÇÃO do IDIOMA ALHEIO, com a agravante de o terem deformado.
9 – A escravidão no Brasil foi exactamente igual a todas as outras escravidões, desde o Egipto antigo até aos tempos que correm. Sempre houve escravidão. Ainda há escravidão e tráfico humano no Brasil. Deviam preocupar-se com isso, não, com o que não pode voltar atrás, para ser redimido. Também deviam preocupar-se com as barbaridades que HOJE o Brasil está a cometer contra os Indígenas brasileiros, algo que os colonizadores nunca fizeram. Apenas os descendentes dos escravos africanos podem sentir-se “incomodados”, com a escravidão dos seus antepassados, mas têm de saber que SE os seus antepassados foram escravizados, aos próprios africanos o devem, pois eram eles que os apanhavam nas tribos vizinhas, os traficavam, os vendiam aos Portugueses, aos Ingleses, aos Castelhanos, aos Holandeses, aos Franceses. Se devemos condenar a escravidão? Claro que devemos condenar TODAS as escravidões, desde a Antiguidade até aos nossos dias. Mas o que interessa condenar a escravidão de tempos antigos se são mantidas nos tempos modernos? Crime contra a Humanidade são todas as escravidões, todas as guerras, todas as torturas, todas as crianças deixadas a morrer à fome, a serem exploradas, a serem violadas, a servirem de objectos sexuais, HOJE. Mas o que importa para si a escravidão actual? Só interessa o que se passou há séculos, no Brasil, algo, de que NÓS, Portugueses do século XXI d. C., NÃO fomos responsáveis? É, pois, da estupidez julgar os actos do passado à luz dos valores do presente.
10 – Vejo que nada sabe das minhas posições sobre o que chama “capítulo tenebroso da História de Portugal”. A propósito disso, até escrevi um livro. E sobre os capítulos tenebrosos da História do Brasil pós-1822, a Nayara sabe alguma coisa? Não lhe interessaria saber?
11 – Para sua informação, e uma vez que os brasileiros, descendentes de europeus e de outras paragens, dizem que preferiam ter sido colonizados pelos Ingleses (como se pudessem fazer recuar o tempo!) as colonizações inglesa e castelhana foram muito mais bárbaras e cruéis do que a colonização portuguesa. Nós não exterminámos impérios, nem tribos inteiras de indígenas. Vejo que nada sabe da História da América do Norte e da História da América do Sul. Aconselho-a a informar-se melhor, antes de vir comentar o que quer que seja, e também aconselho a não seguir as mentiras que os esquerdistas ignorantes andam a espalhar por aí...
12 – Por fim, deixe-me dizer-lhe que o seu comentário é de alguém a quem fizeram lavagem cerebral, que não estudou por livros, mas por “bocas”, algo que não lhe permite viver no século XXI d. C., estando especada num tempo que jamais será reescrito, ainda que o Brasil estrebuche até à exaustão.
Isabel A. Ferreira
Com que intenção o teria feito?
Os Portugueses, que NÃO usam palas, sabem muito bem os motivos obscuros que levaram o governo socialista a destruir um símbolo do Governo de Portugal, para o substituir por três figuras geométricas que podem representar qualquer coisa que se queira, mas JAMAIS poderá representar o Governo de Portugal, e pior, usurparam algo da exclusividade do Estado Português, ao substituírem "Governo de Portugal", por "República Portuguesa". E Marcelo Rebelo de Sousa calou-se. Na verdade, a República Portuguesa NÃO tem logótipos, tem SÍMBOLOS, e os símbolos são intocáveis. E o que fizeram não tem nada a ver com modernices, com inovações, mas com outra coisa: a intenção clara de desidentificar Portugal, para dar lugar a usurpadores.
Atentem bem nestas duas imagens, e digam-me qual das duas, de imediato, nos leva a Portugal, sem precisar de outra qualquer identificação?
Pode ser que não interesse a ninguém, mas, ainda assim, vou aqui deixar a minha interpretação sobre o ex-símbolo do ex-governo destruidor de símbolos portugueses, aqui incluída a Língua Portuguesa, que também está totalmente descaracterizada, e pelos mesmos motivos.
Como sabemos, o partido comuno-socialista rasteja aos pés do Brasil, e até permite que seja ele o dono da NOSSA Língua, e faça acordos, por detrás do pano, para beneficiar o País do “verde e amarelo” (cores brasileiras).
A primeira vez com que me deparei com o novo símbolo do ex-governo, constituído por um rectângulo verde, um círculo amarelo e um quadrado vermelho, veio-me imediatamente à cabeça a descarada subserviência dos ex-governantes portugueses ao Brasil.
Este símbolo descaracterizado, que daria para representar qualquer país do mundo, serviria para fazer o frete ao Brasil com o "Verde e Amarelo" correspondente à Bandeira Brasileira, e o quadrado vermelho, numa alusão à Bandeira Portuguesa, em posição subalterna e quadrada?
Para quem não sabe, no Brasil, designar uma pessoa como quadrada é chamá-la de bota-de-elástico, antiquada, chata, retrógrada, ultrapassada. Foi o que chamaram, nas televisões brasileiras, à Selecção Portuguesa e também à bola quadrada com que os portugueses iriam jogar, em 1966, aquando da realização do Campeonato do Mundo de Futebol, antes do jogo Brasil-Portugal, em que Portugal ganhou ao Brasil por 3-1, e ficou em terceiro lugar, facto que levou à destruição de muitas lojas de portugueses. Eu estava lá, e vi, com os meus próprios olhos, a destruição das montras dos negócios dos portugueses. Uma coisa realmente muito, muito feia. Eu era ainda uma adolescente, mas não era cega e já era dotada de espírito crítico.
Quando vi aquele símbolo descaracterizado com as cores do Brasil (verde e amarelo) em primeiro lugar e o quadrado vermelho em lugar subalterno, tudo isto me veio à cabeça, e não me surpreendi que tivesse vindo, devido ao mais que evidente CAPACHISMO dos governantes Portugueses. Quiseram imitar o símbolo também descaracterizado do governo de Lula da Silva, que mais parece uma bandeira LGBTQIA+? E nada tenho contra esta sigla, apenas com o símbolo descaracterizado.
Nada naquele símbolo socialista nos levava a Portugal.
E eu, quando o vi pela primeira vez, conhecendo como conheço as manhas e artimanhas dos políticos de lá e de cá, fiz, de imediato, esta leitura. Tô certa ou tô errada? -- (Como diria Sinhozinho Malta, personagem da extraordinária novela brasileira Roque Santeiro).
Pode ser que esteja errada. Mas o que é que isso importa?
O que importa é que descaracterizaram um símbolo português, porque talvez a intenção fosse desidentificar Portugal, e se a este barbarismo juntarmos a descaracterização da Língua Portuguesa, que anda por aí a circular como Português, assinalado com a Bandeira Brasileira, temos um quadro bastante elucidativo.
E a isto que se vê na imagem abaixo chama-se USURPAÇÃO do Idioma de um País alheio.
NOTA: e que ninguém diga que sou xenófoba, porque xenofobia não rima com o direito de defender os valores do MEU País, além disso, o Brasil faz parte da minha história, e irrito-me quando os brasileiros incultos insultam o Brasil, ao insultarem acintosamente Portugal e os Portugueses.
Isabel A. Ferreira
Mas isto, só por si, não basta, para merecer o meu voto!
Daí que não tenha em quem votar.
Dirão: e o que vale o voto daquela? Não valerá nada para quem assim pensa. Valerá para mim, e para a minha consciência, e isso é o que mais importa.
O mínimo que se exige de um governante é que saiba escrever correCtamente a Língua Oficial do País que representa.
O Grupo Cívico de Cidadãos Portugueses Pensantes enviou a todos os partidos políticos, com assento no Parlamento, esta solicitação para que introduzissem a gravíssima questão da Língua Portuguesa, destruída pelo AO90 e usurpada pelo Brasil, nos debates e nos seus programas eleitorais, pois sem uma Língua bem estruturada, não há Ensino de qualidade, nem Cultura, nem coisa nenhuma, e teremos um País cheio de gente analfabetizada.
E isto foi o mesmo que falar para as paredes.
Nenhum partido se dignou a responder.
Aliás, seguindo o exemplo do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que também NÃO se dignou a responder ao nosso Apelo, ao contrário da Senhora Von der Leyen que, usando da sua boa educação, respondeu a uma denúncia que fizemos por a União Europeia estar a usar no Português, que é uma das línguas oficiais da UE, uma ortografia ilegal e inconstitucional, algo que ainda não tornei público, mas brevemente virá a público.
Agora falando apenas por mim: que consideração podem merecer os candidatos, de uma cidadã que tem o dever de votar, se não é considerada por eles, pelos que têm a pretensão de governar, deixando de fora uma questão que está a levar-nos à ruína de um dos nossos principais símbolos identitários: a NOSSA Língua Portuguesa.
Nenhuma consideração.
Além disso, gostaria de saber se alguém responsável pela governação de Portugal, ou algum dos que têm a pretensão de (des)governar Portugal, a partir do dia 10 de Março, têm uma explicação racional para a usurpação da Bandeira de Portugal, apresentada na imagem que ilustra este exercício da minha muito legítima indignação.
O silêncio que fizerem a esta usurpação dirá do que Portugal vale para os políticos portugueses, ou seja: NADA.
Isabel A. Ferreira
... este texto que lhe dediquei, na passagem do seu 80º aniversário, em 2007, e que aqui trago à luz, simplesmente porque quero repetir tudo o que lhe escrevi, para dizer da minha admiração e do meu afecto.
DEIXANDO FLUIR A VIDA…
Oitenta anos, Luísa Dacosta!
Uma vida.
Mas o que são oitenta anos, quando se tem a eternidade urdida numa obra, escrita com palavras feiticeiras, que nos prendem, como correntes de afecto?
Oitenta anos, vividos intensamente, sempre em busca de algo que lhe foge, perseguindo sonhos por sonhar, procurando uma luz que nunca viu, trilhando caminhos escarpados, com o Marão à frente, e depois descida a serra, olhar alongado num mar de águas generosas, que lhe mostrou como das palavras fazer barcos, que nos levam a muitos lugares.
Contudo, a busca e a fuga, o sonho e a descoberta de mundos secretos, nos lugares da infância, ou em povoados raros, como A-Ver-o-Mar, não farão parte do percurso daqueles que nascem com a grafia das palavras já desenhadas no seu destino?
Luísa viveu sempre suspensa por um fio frágil, sobre grandes abismos, que foi ultrapassando, em voos de águia, grifando os seus sonhos nas margens desses abismos, para que não se perdessem, e depois seguiu em frente, como se o futuro não existisse. O que diz da sua perseverança e devoção à liberdade, uma das suas mais amadas circunstâncias.
O que poderei dizer de uma escritora de quem já disse tudo o que tinha para dizer, num livro que lhe dediquei, por amor às suas palavras, lançado precisamente há um ano, no dia do seu 79º aniversário, no Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim?
Em «Luísa Dacosta – «no sonho, a liberdade…» – uma viagem pela sua vida, pela sua obra e pelo seu pensamento – prestei o meu tributo àquela que é reconhecida, pelos estudiosos, como uma das maiores estilistas da Língua Portuguesa, do século XX, e, no entanto, tão mal-amada pelos seus editores, tão pouco divulgada, nos órgãos de comunicação social, tão afastada das montras das livrarias, o que constitui um verdadeiro insulto à Cultura culta.
Ainda assim, todas as palavras já foram ditas, sublinhando a sua qualidade literária e a sublimação que nos provoca a leitura das suas obras.
Entrei no universo de Luísa Dacosta pelos anos 80, depois de ler «A-Ver-o-Mar – Crónicas», um livro que me foi oferecido por um amigo comum, Manuel Ferreira Lopes, então director da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, falecido recentemente.
Manuel era o mais dedicado amante da prosa de Luísa, e conseguiu transmitir-me esse entusiasmo, ficando eu, também prisioneira das palavras luminosas da autora de «Nos Jardins do Mar», talvez o livro mais representativo da sua prosa poética, um mergulho em águas míticas, onde um amor verdadeiro, ainda que improvável, acontece…
Um dia, Manuel apresentou-me Luísa, e a partir de então formámos uma tríade, assente em afectos e partilhas. Com Manuel, entrei pela primeira vez no ninho das palavras de Luísa, o moinho de A-Ver-o-Mar, onde os fotografei em amena cavaqueira, depois de um almoço delicioso, confeccionado pela própria Luísa, aliás, uma excelente cozinheira – polvo frito, à moda de Trás-os-Montes, província da sua origem.
Depois de almoçar, percorremos, os três, a praia, vazia, imensa, com o mar a embalar-nos os sentidos. A conversa fluiu e de tudo um pouco falámos. E a trindade fez-se una.
Depois dessa primeira vez, muitas outras vezes regressei ao moinho, e de todas as vezes, consenti-me confundir com as personagens de Luísa, para melhor me aninhar naquele útero, onde foram geradas as mais belas palavras com sabor a sal.
Foram muitas também as vezes que nós os três viajámos até à Galiza, hospedando-nos no Mosteiro de Oseira, onde Luísa aproveitava o silêncio e a paz dos claustros, para ultimar algumas das suas obras.
Com Manuel e o seu entusiasmo contagiante, acompanhei o percurso literário de Luísa a partir de 1984. Ambos partilhávamos o seu afecto e a paixão pelas suas palavras, e as nossas conversas, por muitas voltas que dessem, acabavam por envolver Luísa e a nossa grande mágoa de a ver tão distante das luzes da ribalta, enquanto outras autoras eram largamente divulgadas, dando-se relevo à mediocridade e à incultura, num país já de si tão pequenino.
No dia da morte de Manuel, em 14 de Agosto de 2006, Luísa e eu visitámo-lo na clínica onde foi internado de urgência. Não nos encontrámos, por escassos quinze minutos. Mas ambas estivemos lá, nos últimos momentos do nosso amigo comum. Ele não pôde ver-nos, com os olhos físicos, mas sentiu, com toda a certeza, a nossa presença, naquele quarto, onde a sua alma já pairava, recebendo o nosso adeus silencioso.
Escrevo estas linhas como se fossem também as de Manuel, para celebrar o seu 80º aniversário, Luísa Dacosta, como sei que ele gostaria.
Nunca se diz o suficiente sobre alguém que tem uma obra escrita com palavras cerzidas como quem faz renda de bilros.
Contudo, quero deixar aqui apenas o testemunho de um afecto e um recado, para si, querida amiga: quando se percorre tão intensamente, durante 80 anos, todas as voltas de um destino, e se escreve uma obra tão magistral, como é a sua, olha-se para o futuro como se ele fosse eterno, e para o passado como se ele começasse ontem, porque hoje, a vida é, se a deixamos fluir…
Isabel A. Ferreira
Luísa Dacosta:
N - 16 de Fevereiro de 1927, Vila Real
F - 15 de Fevereiro de 2015, Matosinhos
Os Portugueses estão atentos. Hás vozes que circulam nos bastidores, através da partilha de ideias e críticas, via e-mail.
O texto que se segue, recebi-o, por essa via, de um cidadão português que grita a sua indignação, que também é a minha e a de milhares de Portugueses que NÃO são nem servilistas, nem seguidistas de um Poder que apodreceu de tão gasto pela incompetência, pela subserviência ao estrangeiro, pela corrupção e por outras defectividades. É preciso que os pontos sejam postos nos respectivos is.
Isabel A. Ferreira
***
«As POLÍCIAS estão em luta contra as regalias atribuídas a alguns ramos, como tal discriminatórias e efectivas a partir de Janeiro de 2023.
Estas regalias foram publicadas já com o Governo em gestão, talvez por isso, discretamente. O governo/Costa e MAI, em termos injuriosos e difamatórios querem dar o assunto como encerrado chamando os Polícias de traidores.
Os Agricultores continuam em luta, agora com o apoio da CAP, mas vão negociando com a Ministra. Os Bancários do Sul (UGT), ameaçaram começar a luta contra os lucros EXTRAORDINÁRIOS DA BANCA.
Hoje, foi enunciado que o SALÁRIO MÉDIO subiu, mas, menos que a INFLAÇÃO.
Afinal não são só as POLÍCIAS que lutam contra as medidas do Governo. Parte da C. S. e a esquerda têm denunciado e bem, o oportunismo do CHEGA e do Movimento Zero na luta dos Polícias. Entendo que, não denunciar a hipocrisia e o oportunismo do Governo, encoberto pela condição de estar em Gestão, não enfraquece o CHEGA e, no caso específico das Polícias, o Movimento Zero, mas sim fortalece-os.
Nota: acabo de ver nas TVs os Auxiliares de Educação em protesto contra as suas miseráveis condições de vida.
...
Ui, agora é em Figueira de Castelo Rodrigo, pela melhoria do SNS. Pôrra, lá vem o Costa dizer que está em gestão, e os manifestantes deviam estar em casa caladinhos para não encorajar o CHEGA!
L. R. de Almeida»
No que me toca, e salvaguardando as raras excepções, o que tenho a comentar sobre os canais genéricos televisivos, é o seguinte:
- Nem se fala, nem se escreve correCtamente a Língua Portuguesa, a Língua Oficial de Portugal que está a ser vilmente mutilada, empobrecida, estrangeirada, afastada da sua Família Indo-Europeia e das suas raízes greco-latinas, o que só traz desprestígio para os jornalistas, que têm nela o seu instrumento de trabalho, e para os empresários dde um veículo de propagação da mediocridade;
- As notícias são sempre as mesmas, tratadas até à exaustão, repetitivas, nada existindo de bom no mundo, que possa merecer notícia, e elevar o moral do Povo, tornando-se uma maçada ver televisão;
- Os programas de entretenimento (salvo raras excepções) são demasiado popularuchos, o que nada beneficia o desenvolvimento intelectual do Povo, que permanece num nível abaixo de zero;
- Os programas culturais são raros, e os que existem (salvo raras excepções) vêm com legendagens tão mal escritas, que afugentam os telespeCtadores, porque fartam-se de os espetar com uma linguagem de um nível abaixo de zero;
- Depois há uma tendência patológica para se oferecer ao Povo programas recheados de crimes de faca e alguidar, tragédias humanas, que são esmiuçadas até ao tutano, o que leva os telespeCtadores a tornarem-se ainda mais depressivos do que já são, devido à miséria social, política, moral e cultural em que Portugal está mergulhado, sem que haja uma alminha caridosa no governo, que tenha a inteligência de dizer BASTA de fingir que somos um País do século XXI d. C., e virar o bico ao prego, para tornar Portugal um País evoluído, com um Povo evoluído e com televisões evoluídas, que possam ser um veículo de Cultura e não de mediocridade.
Poderia estar aqui o dia todo a apontar o dedo às deficiências dos serviços televisivos, mas penso que este panorama poderá servir para se ir engatando umas coisas nas outras e chegar ao ponto máximo do que não convém ao Povo Português, mas seguramente convém aos governantes, para que possam reinar no meio da mediocridade que praticam e apoiam.
Isabel A. Ferreira