Primeira observação: na imagem abaixo, pode ver-se crianças que assistiram, ao vivo, praticamente à morte do forcado. E se isto não é violento para uma criança, o que será violento????
Segunda observação: o forcado Pedro Prima foi atirado para a morte, pelos sádicos que, naquele dia, se encontravam naquela arena, e o aplaudiram, como se ele, o forcado, estivesse a salvar a vida daquele Touro (e isto sim, seria heroísmo).
Terceira observação: o Touro, atacado pelo bando de forcados, encontrava-se já ferido, debilitado, cansado, em grande sofrimento, perfurado por bandarilhas, e a sangrar, copiosamente, por dentro e por fora, numa palavra: estava moribundo, e se isto não é ser carrasco (verdugos, algozes) de um ser vivo, os terroristas são santos…
Origem da imagem:
O texto que escrevi, sobre este episódio (que pode ser recordado neste link)
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/morreu-um-forcado-quando-torturava-um-738420
e em que coloquei o ponto no principal I, ou seja, na INSANIDADE desta prática selvática, gerou uma inacreditável onda de histerismo (perturbação mental) entre os aficionados de selvajaria tauromáquica, que se “atiraram” a mim, selvaticamente, como os tauricidas, cobardemente, se atiram aos Touros.
Este fenómeno foi analisado ao pormenor, por quem de direito, e chegou-se a esta aterradora conclusão: mas não é óbvio que o forcado morreu a satisfazer as taras dos psicopatas que pagam bilhete para aplaudir esta barbárie?
São os aficionados, providos de maus instintos, que têm as mãos sujas do sangue de Pedro Primo, e por todos os outros que já morreram ou ficaram aleijados nas arenas, e dos que vão continuar a morrer e a ficar tetraplégicos, se não se acabar já com esta carnificina inútil, insana e inglória.
Depois do mal feito, e ainda o corpo do malfadado forcado não tinha arrefecido, já os aficionados andavam por aí, na comunicação social, a aproveitar-se desta morte, para fazer propaganda à selvajaria tauromáquica, porque no fundo, estão-se nas tintas para estas mortes, o que lhes interessa é garantir o futuro da barbárie.
Se, na realidade, se importassem com a vida do forcado, não o atirariam para a arena, nem aplaudiriam uma façanhice tão indigna de seres humanos.
Os aficionados, os que andaram por este Blog e na minha página do Facebook a destilar o veneno que lhes corrói as entranhas, os maus instintos gravados no seu ADN, e a ignorância e estupidez em que assentam as suas crenças tauromáquicas, são os verdadeiros culpados pela morte do Pedro Prima, e numa tentativa de exorcizarem essa culpa, escolheram-me para bode expiatório.
Agora vêm para aqui chorar lágrimas de crocodilo e a atirar-me pedras, como se eles não fossem os verdadeiros culpados da morte do Pedro Prima.
E para aqueles que não sabem o que são “lágrimas de crocodilo” aqui deixo a origem desta expressão que tão bem assenta aos aficionados. Esta expressão surgiu a partir da observação do comportamento dos crocodilos na Natureza.
Os crocodilos, quando capturam uma presa, mordem-na com muita força, para que morram sem sofrimento (ao contrário dos tauricidas que adoram ver o Touro sofrer). Para isso, precisam de abrir muito a boca, o que provoca uma pressão nas glândulas lacrimais, fazendo-os lacrimejar. Deste modo, o crocodilo parece chorar sempre que devora a sua presa. E as lágrimas soltam-se, com total ausência de emoções ou sentimentos.
É como quando descascamos e picamos cebolas bravas.
Logo, um aficionado que chora “lágrimas de crocodilo” é tido como hipócrita e aproveitador, pois tenta ganhar a confiança das pessoas, fingindo que se importa com a morte dos que ele atira para as arenas e aplaude.
É que uma coisa é morrer em pleno exercício de uma actividade digna do Homem, e outra coisa é morrer quando se está a maltratar um ser vivo moribundo, para divertir um bando de sádicos.
O que mexeu convosco, foi o facto de eu ter destruído mitos tauromáquicos.
Tenham vergonha!
A Vida para vocês, aficionados, vale ZERO, se não valesse, não seriam aficionados de TORTURA.
E vão procurar bodes expiatórios entre os que praticam, aplaudem, apoiam e promovem esta selvajaria que mata animais não humanos e animais desumanos.
Os animais humanos, não frequentam antros tauromáquicos.
Isabel A. Ferreira
GRANDE HIPOCRISIA!
Não acredito que a Graciosa esteja chocada com tal morte.
Se estivesse, a tourada à corda, que não serve para absolutamente mais nada, a não ser encher os bolsos dos gananciosos ganadeiros (que querem lá saber dos mortos e dos feridos e dos aleijados que provocam) acabava imediatamente.
Os adeptos das touradas à corda têm tanta consideração por quem morre, como eu por um monte de lixo.
Quantos já morreram, nas touradas à corda?
Quantos já não ficaram feridos?
Quantos já não ficaram aleijados?
E o que é que isso interessou?...
Nada. Tudo continua estupidamente igual.
Mas ainda há mais:
«AS FESTAS DE SANTO CRISTO FORAM UM SUCESSO?????
Para o presidente da Câmara e aficionado de touradas, Avelar Santos, "as festas deste ano correram bem, fazendo por isso um balanço positivo, tanto a nível religioso, como profano".
Segundo ele a Feira Taurina teve uma boa aceitação. Esqueceu-se de dizer quanto dinheiro foi desviado ao desenvolvimento da Graciosa para que tal acontecesse.
Não mencionou o morto e os feridos numa tourada à corda nem teve a coragem de dizer qual a percentagem dos 150 mil euros foi destinada a pagar toureiros e touros que foram torturados para divertimento de pessoas que se dizem humanas.
Tal como este vício das touradas veio da Terceira, também tem de voltar à origem até a compaixão humana acabar com elas para sempre.
Os festejos de Santo Cristo dos Milagres 2013 custaram 150 mil euros.»
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Os responsáveis pela realização desta tourada à corda, para festejar o Santo Cristo, estão todos a CHORAR LÁGRIMAS DE CROCODILO PELA MORTE DO IDOSO, e juraram a pés juntos, que para o ano HAVERÁ MAIS.
Só que para o ano, 2014, a tauromaquia estará ENTERRADA.
Fontes:
http://jornaldiario.com/ver_noticia.php?id=46109&d=1