«Bull crying during a bullfight...»
Eles são seres sencientes. Sofrem tal como nós.
Quem tortura um touro deve saber que no lugar do touro poderia estar um ser humano, e as lágrimas seriam lágrima da mesma dor…
Um vídeo que leva às lágrimas quem tem alma e coração…
Amanhã, o governo português pretende celebrar o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades, com cerimónias hipócritas, que em nada dignificam um país que está a ser vendido e a perder um dos seus maiores símbolos identitários: a Língua Portuguesa.
Esta estátua jacente de Luís Vaz de Camões encontra-se no Mosteiro dos Jerónimos. Os seus restos mortais estarão ali ou não, mas o que importa é o Homem de Letras que ele foi, e amanhã será celebrado numa língua que não é a Língua de Camões, aquela Língua que ele usou para tornar grande um Portugal pequeno.
Se pudesse falar, lá do limbo, onde com certeza se encontra, diria, desgostoso:
«Parai, ó (h)omens sem honra! Arrancasteis as raízes da Língua, com a qual celebrei os feitos dos Portugueses, e agora só restam palavras desfeadas, afastadas das suas origens, para contar as proezas imperfeitas dos que venderam, por baixo preço, o meu País!»
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Eu, como cidadã portuguesa, não pactuarei com esta traição à minha Pátria.
Que acordo permitiu unificar que língua?
A Língua Portuguesa não foi, com toda a certeza.
A Língua Portuguesa não é aquela mixórdia de palavras mal escritas e mal ditas que o governo português pretende impingir-nos.
Com isto, as editoras perderam uma boa cliente: eu gastava fortunas em livros, e agora não gasto, porque não compro livros acordizados.
Espero que quem ama verdadeiramente a sua Pátria e os seus valores culturais identitários, digam um rotundo NÃO a esta deslealdade para com os Homens (com H maiúsculo) que nos deixaram uma Língua, e omens (sem H nenhum – se não se lê, não se escreve, não é esta a nova regra deformatória da nossa Língua?) a mataram por trinta dinheiros.
Amanhã, em vez de flores, depositarei as minhas lágrimas no túmulo de Luís Vaz de Camões.
Os governantes portugueses depositarão flores no túmulo de Luís "Vás" de Camões.
E isto não é a mesma coisa.
Isabel A. Ferreira
Neste vídeo da BBC podemos ver (e ouvir) o momento em que uma mamã pinguim emite um intenso bramido ao confirmar que o seu filho estava morto. Tenta reanimá-lo e, inclusive, outra mamã acerca-se dela para a consolar.
Uma cena muito triste e emotiva, na qual podemos perceber o mundo emocional dos animais.
Partilha-o, para mostrar ao mundo que os animais têm emoções e que a vida deles são tão importantes para eles, como a nossa vida é importante para nós.
Música de Will Gregory
Série dirigida por John Downer
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Esta cena comoveu-me até às lágrimas.
Quem diz que os nossos irmãos não humanos não têm sentimentos ou emoções, não sabe nada sobre si próprio.
Porque ANIMAIS, somos todos nós.
www.Facebook.com/IgualdadAnimal
E há quem aplauda!
E há quem chame a isto “coragem”…
E há governantes cegos mentais que aprovam esta prática cobarde, violenta e cruel, e a considere um “trabalho”…
Fotografia: Planeta dos Touros (campo pequeno, 26 de Agosto de 2010)
(Veja-se a cobardia do forcado diante de um touro embolado, a sangrar, moribundo, que (esse sim) com valentia, reúne as derradeiras forças, seguindo o seu instinto de sobrevivência, para se defender do seu carrasco. Por vezes resulta. A maioria das vezes, não.)
«As etapas sofridas pelo touro em nome de uma conspurcada tradição…»
Momentos pré-pega para os bovinos:
Estado dos bovinos no momento imediatamente antes da pega:
Pega de caras:
Os peões de brega – aqueles indivíduos que ao longo da lide vão saltando para a arena com uns panos cor-de-rosa e que cansam ainda mais os touros - preparam o bovino para a pega, colocando-o no sítio em que o cabo (chefe) dos forcados manda, para então se dar início ao cobarde acto, no qual os intervenientes são oito homens, ou oito mulheres, que desconhecem o significado da palavra compaixão.
Um desses oito forcados provoca o touro, vociferando e batendo palmas. Os restantes, estão colocados em fila indiana, escondidos atrás daquele, para que o touro não os veja.
Enquanto o touro é instigado a investir, evidencia sinais de exaustão, medo e tristeza, como sejam: língua caída, respiração ofegante, emissão de berros, e, muitas vezes, choro. Nas touradas televisionadas, os berros são propositadamente abafados por palavras proferidas pelos comentadores de serviço, e as lágrimas não são mostradas, optando-se nesses momentos pela transmissão de imagens de sorrisos de crianças inocentes ou de poses de figuras públicas que se encontram nas bancadas.
Muitos dos bovinos demonstram uma grande falta de vontade de investir. Alguns chegam a escavar a terra com uma das patas dianteiras, olhando na direcção do forcado que os provoca, talvez na esperança de que isso funcione como um aviso de investida que faça, por si só, o homem-ameaça ir-se embora dali.
Quando, finalmente, o animal corre em direção ao homem-ameaça, este salta-lhe para a cara, conseguindo, muitas das vezes, agarrar-se ao seu pescoço ou aos seus cornos. O bovino sacode a cabeça na esperança de se ver livre daquilo, mas aparecem, de imediato, mais sete indivíduos para o imobilizar. São os chamados “ajudas”, um dos quais é “rabejador”. Este último, começa por dar vários puxões fortes ao rabo da vítima, para a destabilizar e travar, e após a imobilização, quando já não está nenhum dos seus colegas em cima dela, remata esta cena triste fazendo com que o touro se mova em círculos, para que os colegas possam abandonar o local sem correr qualquer risco de investida.
Uma das variantes da pega de caras: agarrar
Por diversos motivos, como o touro ser mais manso do que o desejável, ou a falta de habilidade dos forcados, quando se está a tornar difícil concretizar a pega, uma das opções de recurso, algumas vezes tomada, é o grupo, todo em “molho”, atirar-se para cima do animal. Em linguagem tauromáquica, chama-se a esta cruel variante agarrar. Imagine-se o estado em que o bovino fica, com vários homens a caírem sobre os ferros terminados em arpões que tem cravados no corpo!
Vivo para os currais:
Existem outras variantes da pega de caras e outros tipos de pegas, como a de cernelha, mas, por vezes, após várias tentativas falhadas, nenhuma chega a ser consumada. Quando assim é, diz-se que o touro volta vivo aos currais. Esta expressão diz tudo!
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Via Marinhenses Anti-Touradas (Blogue e Facebook).
Veja os artigos restantes no álbum original ou no álbum do Blogue.
Fonte:
http://grito-silenciado.blogspot.pt/2015/02/nos-bastidores-da-violencia-pega-parte.html
AMIZADE
"Muito belo, comovente até às lágrimas, salutar para espírito e sentimentos. Tanta empatia, simpatia, confiança, amor. Haja esperança, vontade e acção de mudar este mundo para melhor, respeitando animais humanos e não humanos e meio ambiente".
Vasco Reis (Médico Veterinário)
UMA EXCELENTE VISÃO DO QUÉ É SER ANIMALISTA E OS SEUS MOTIVOS, QUE PARTILHO INTEIRAMENTE
«Uma luta tão dura quanto imprescindível. Uma luta que não cessará até que sejam alcançados os nossos objectivos.
Esquecidos pela maioria dos políticos, ignorados por quase todos os meios de comunicação social, desprezados por uma boa parte da sociedade, insultados e ameaçados pelos que fizeram do maltrato de seres vivos o seu código moral e a sua fonte de receitas. Na verdade, alguém crê que ser animalista é pera doce?
Por dinheiro não é. Aqueles que querem encher os bolsos ou sobreviver à custa dos animais dedicam-se a explorá-los sem contemplações, nunca a defendê-los.
Tao pouco é pelo prestígio social, não num país onde os toureiros são heróis, onde os cortesãos com intenção de subir na vida vão à caça com o Rei, banqueiros, grandes empresários ou ministros, e onde um casaco de peles é sinónimo de “glamour”.
Nem por moda. Não é uma grande aposta para se obter uma boa imagem social, que te acusem de sectário, lunático, vadio, ou anti-sistema, ou que as tuas actividades dentro e fora das redes sociais sejam controladas como se fosses um constante suspeito.
Nem é porque os que proteges te vão fazer homenagens. Os animais desconhecem tanto os que os matam como os que os defendem. Só sabem que querem viver, como tu, como eu, como qualquer um.
Então o que está por detrás do activismo pelos animais?
A decisão tem uma origem comum: a informação, que em alguns casos conduz à reflexão, e daí, às vezes, não muitas, à tomada de um compromisso.
Quando a reflexão surte efeito, é seguida de incredulidade, raiva e dor, sentimentos que, embora nos causem danos, são absolutamente necessários para darmos o passo seguinte: ir à luta com determinação imprescindível para actuar, com o preço indispensável para enfrentar as consequências, com a força necessária para não nos deixarmos vencer pelos fracassos, para assumirmos a incompreensão de amigos e estranhos, para suportar os ataques e para conviver com as terríveis feridas que se abrem, ao entrarmos no inferno eterno onde ardem os animais.
Chegados a este ponto é fácil entender que as pobrezas humanas: a brutalidade, o cinismo, a falsa compaixão, grosserias, ameaças ou ofertas não funcionam quase nunca no animalismo, e isso é o que mais perturba aqueles que estão acostumados a fazer da violência, do egoísmo ou da ganância os seus padrões de conduta e moeda de câmbio.
Por isso, e depois de ter sido, como muitos outros, envolvido nesta causa cheia de contínuas agressões, posso assegurar que tudo isto só vem reforçar os meus objectivos, porque ao sofrimento real dos animais, às razões mesquinhas que o apoiam e à indiferença social perante um drama com milhões de mortes cada dia, soma-se a convicção de que quem utiliza estratégias tão tacanhas para que nada disso mude, não merece a menor abertura de impunidade, nem um pouco de compreensão, nem uma expressão de cumplicidade, nem um minuto de descanso.
E tal não lhes daremos, claramente que não o faremos, porque eles tão pouco dão tréguas aos animais que condenaram, apenas porque são de outra espécie.
Não, ser animalista não é pera doce, mas alimenta-se de ética a consciência, ainda que muitos prefiram continuar a viver com fome moral.»
Julio Ortega Fraile
@JOrtegaFr
Delegado de LIBERA! en Pontevedra
Fonte:
http://www.kaosenlared.net/component/k2/item/37704-el-animalismo-l%C3%A1grimas-y-compromiso.html
Se não fores capaz de rezar
Chora
Porque as lágrimas são preces silenciosas...
Se não fores capaz de chorar
Sorri
Porque o sorriso é a arma dos inocentes...
Se não fores inocente, não faz mal,
Todos carregamos uma culpa.
O importante é evoluirmos...
Se não conseguires evoluir, não te atires de uma ponte,
Senta-se à beira do rio
E ouve o que diz as águas...
Elas dir-te-ão:
Vai, segue o teu caminho...
Se encontrares uma pedra, rodeia-a,
Mas vai,
Descobrirás sempre a saída para o mar
E no mar encontrarás a força que te falta...
Ele dir-te-á:
Insisto, logo existo, insisto, logo existo…
E vai rolando as suas águas continuamente…