Esta, veio de França… um país que já foi o centro do Iluminismo***
Eis um vídeo que mostra um touro jovem a quem cortaram as orelhas ainda em vida (4life Anti-tauromaquia)
*** O Iluminismo foi um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da Natureza, com o objectivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista.
Originário do período compreendido entre os anos de 1650 e 1700, o Iluminismo foi despertado pelos filósofos Baruch Spinoza (1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle (1647-1706) e pelo matemático Isaac Newton (1643-1727).
O único ser racional nesta arena é o jovem bovino
«Será este o motivo pelo qual, na Páscoa da Ressurreição de Cristo, um povinho ainda muito atrasado que vive em Abiúl, uma terrinha também com um desmedido atraso civilizacional, se diverte a torturar novilhos em nome da “tradição” dos broncos?
E assim vai este nosso país cada vez mais retrógrado, com o aval da igreja católica e do estado português» (I.A.F.)
Foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/04/fotos-impressionantes-da-cornada-de.html
Tudo Errado!!! Incluindo a continuação da novilhada após ter “terminado”…
Domingo de Páscoa, houve uma novilhada em Abiúl. Foi organizada pela Junta de Freguesia! Parte do valor dos bilhetes vendidos reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Pombal!
Como se não bastasse, depois do espectáculo tauromáquico, continuou a ânsia de torturar animais. Pelo menos um jovem novilheiro torturou, à porta fechada, mais um jovem bovino! A coisa não correu bem. O novilheiro ficou ferido. Não havia nenhuma ambulância no local. Por acaso, ainda estava uma médica na enfermaria da praça que suturou o jovem (o jovem dito humano, claro está). Mas ainda há mais!
Os blogues tauromáquicos não param de publicar imagens dos ferimentos do novilheiro, a maioria das quais muito mais chocantes do que aquela que seleccionámos. Alguns blogues já publicaram a notícia 4 (quatro) vezes! Parece que quanto mais sangue melhor! O dos novilhos não impressiona?
Então, toca a publicar fotos de pessoas feridas! É este o “mundo” da tauromaquia! Um “mundo” de sangue e violência!
Um “mundo” em que a sede de sangue é de tal ordem que, como se pode comprovar, os maus-tratos aos animais não acabam quando o público sai da praça!!!
Felizmente, a tauromaquia é cada vez mais contestada socialmente e, em breve, será abolida.
Marinhenses Anti-touradas - Depois de terem sido torturados os novilhos do programa de acordo com o que estava no cartaz da novilhada, e de o público que pagou bilhete ter deixado a praça, ficaram algumas pessoas e novilheiros a continuar a "festa".
Enquanto um deles cravava uns ferros num novilho, este deu-lhe uma cornada. E assim, à conta da notícia da cornada, ficámos a saber que a novilhada continuou (à porta fechada, só para algumas pessoas e não para as que pagaram bilhete), sabe-se lá com que contornos.
Foi o espírito da Páscoa. Deviam estar todos fartos da família e não lhes chegaram as muitas horas que já tinha durado a novilhada; precisaram de ver mais sangue.
Só que também viram sangue de um animal humano!
Fonte:
Em Portugal existem (que se saiba) 12 antros onde “especialistas” em violência e tortura, matadores de Touros e forcados (peritos em cobardia) ensinam crianças a torturar bezerrinhos vivos, com instrumentos reais, no que podemos chamar o “fabrico de monstrinhos para garantir o futuro da carnificina tauromáquica”.
Só que no futuro estes monstrinhos já não têm lugar, porque a tauromaquia está mais do que podre e cairá a qualquer momento, sem qualquer dúvida.
Então para quê atravancar a sociedade com esses monstrinhos que, não podendo violentar bovinos, virar-se-ão contra as pessoas, para darem aso à violência entranhada nas suas mentes doentias?
Há por aí quem ensine crianças menores de 10 anos (algumas nem 6 anos têm) a "arte" de torturar touros, com o aval das autoridades, que deveriam proteger estas crianças e nada mais fazem do que lançá-las para o mundo da carnificina.
E depois queixam-se da violência nas escolas, nas ruas, no mata-esfola de pais e mães e família e vizinhos, e ameaças a todos os que se lhes opõem...
Considerando que estas crianças ainda não sabem diferenciar o bem do mal será um crime tirar a inocência destes cidadãos, ainda a ser, deste modo tão ignóbil e desumano, como é treiná-los em seres vivos inocentes e inofensivos.
O mundo já é um lugar demasiado violento.
Os seres humanos vivem rodeados de violência.
As crianças aprendem a ser violentas com o que lhes é mostrado diariamente como fazendo parte de uma sociedade “moderna”.
Como se enganam aqueles que assim pensam.
As sociedades de hoje desumanizaram-se.
É urgente humanizá-las.
Ensinar a maldade a uma criança, a um adolescente, a um jovem devia ser punido como um crime grave.
Ricardo, deixou um comentário ao post Da caça e dos caçadores às 20:44, 2013-06-20.
Comentário:
«Como jovem caçador, devo dizer que você não tem a mínima noção daquilo que esta a dizer. Para já caçador não é Matador, caçador é conservador, protector e equilibrador das espécies.»
Matador é no talho.
Ó Ricardo, se, neste momento, pudesse ver o meu sorriso… É de condescendência… Vê-se logo que é “jovem”, ou talvez inexperiente, ou talvez desconhecedor da terminologia adequada às circunstâncias.
Bem sei que ninguém gosta que lhe chamem MATADOR.
Podia chamá-lo de ASSASSINO, que ainda era pior. Porque quem MATA um SER VIVO é MATADOR. Isso não há qualquer dúvida, ou assassino, ou verdugo, enfim…
O talho é matador? Não sabia. Ou será que é o homem do talho, o que retalha o corpo morto de um animal? Mas não é ele que o mata. Nem o talho. Logo não são eles os MATADORES.
Devo lhe dizer que nos tempos que correm se nao fossem os caçadores, a maioria das espécies cinegéticas, para não dizer TODAS, ja estariam extintas.
Pois devo dizer-lhe eu, que nos tempos que correm, se não fossem os caçadores, muitos animais NÃO ESTARIAM EXTINTOS.
Isso é um mito tão sem fundamento como o dos Touros, sem as touradas.
Os animais não nasceram para ser caçados. Se eles tiverem de se extinguir, extinguem-se por razões naturais, não por acção assassina do homem predador.
Muitas espécies já estão extintas ou em vias de extinção, devido a essa ignorância dos caçadores.
O caçador preocupa-se na sua conservação, através de Repovoamentos e controlo de predadores que põem por vezes em risco essas espécies.
Isto não é verdade. É uma desculpa muito esfarrapada, para justificarem o vosso INSTINTO PRIMITIVO DE MATAR.
Basta de mal tratar o pobre do caçador, peço lhe que se informe e perceba que o caçador é amigo da natureza, é claro que mata, mas digo-lhe quando um caçador por ano mata 50 coelhos no ano a seguir são repovoados centenas deles.
Coitadinho do “pobre” caçador! Coitadinhos é dos COELHOS, que estão sossegadinhos no seu habitat e vêm uns monstrengos de arma na mão e tiram-lhes a vida, sem dó nem piedade.
Tenha santa paciência, isso faz parte de instintos assassinos! Que repovoamento, que treta!
A Natureza NÃO PRECISA da intervenção do animal humano-predador, para se repovoar, ou refazer.
Antes do animal-homem, já existiam animais, que sabiam CUIDAR DO PLANETA, coisa que o homem-predador não sabe.
As entidades que gerem o sector da caça e sobretudo todos os defensores dos animais, preocupam-se em ofender, reprimir e prejudicar o caçador, mas nao se preocupam pela causa primcipal causa que lhe é incumbida, que é defender os animais.
Defender os animais, MATANDO-OS? Vê-se logo que tem um “raciocínio” de predador. Isto é de doidos! Só pode ser!
Em jeito de exemplo devo lhe dizer, caso nao saiba, que nos dias de hoje o principal MATADOR do coelho-bravo chama-se MIXOMATOSE e HEMORRAGICA, todos os caçadores e principalmente associaçoes de caça se preocupam em combater esta doença com os poucos meios que têm, e as entidades a quem lhes compete isso pouco ou nada fazem para descobrir a cura para esta terrivel doença.
Ai sim? Não é isso que dizem os MÉDICOS VETERINÁRIOS. Que competência médica têm os MATADORES para combater doenças de coelhos?
E a batida à raposa? Que mal há com as raposas e com os outros animais, as belas aves, que têm o direito de viver livremente e condignamente no seu habitat?
Antes de comentar este meu post, pense.... assista a uma caçada... veja o trabalho que é feito 365 dias por ano pelo caçador para ajudar a conservaçao da natureza.
Deus me livre! Não sou sádica para andar a ver MATAR os meus irmãos animais. Que conservação da Natureza! Vocês lá sabem o que isso é!
Pare de ofender, exponha a sua ideia. A caça nunca ira acabar enquanto houver caçadores, percebam isso, e ajudem a conservar a natureza. O entao vao apanhar aquelas pessoas que realmente cometem crimes. CAÇA NAO É CRIME. CAÇA É conservaçao e tradiçao.
Ofender? Quem é que estou a “ofender”?
Dizer a verdade é ofender?
E o que exponho não são ideias, SÃO FACTOS. Factos reprováveis, criticáveis, numa sociedade que já não precisa da caça para nada.
MATAR não é, nem nunca foi sinónimo de CONSERVAR A NATUREZA.
A CAÇA É UM BIOCÍDIO. É UM CRIME CONTRA ESSA NATUREZA.
MATAR NUNCA FOI TRADIÇÃO EM PARTE ALGUMA.
Matar foi uma NECESSIDADE nos tempos primitivos, que se transformou num HÁBITO de predadores.
Que idade disse que tinha?
Disse ser jovem?
Não, não é. Tem pelo menos uns milhares de anos de atraso… Vive num tempo que já não existe, e tem uma mentalidade desses tempos idos...
Não evoluiu nada.
Isabel A. Ferreira
O jovem forcado tem apenas 26 anos. Ficará tetraplégico, na sequência de uma pega na tourada da passada quinta-feira no campo pequeno, em Lisboa, numa cena de tortura patrocinada e emitida pela RTP1, em directo.
A colhida do jovem foi transmitida também em directo.
Ao contrário do Touro, o forcado não foi forçado a ir para aquela arena, massacrar um Touro, já mais morto do que vivo, mas ainda assim suficientemente lúcido para tentar defender-se das investidas dos seus carrascos.
O Touro simplesmente defendeu-se, como era de seu direito.
A RTP1, que apoia, promove e transmite a tortura de seres vivos (neste caso, humanos e não- humanos) em directo, remeteu-se ao silêncio, cobardemente.
Este jovem, ao contrário do Touro, escolheu ir para a arena, sabendo os riscos que poderia correr.
Normalmente nada acontece aos forcados, uma vez que cobardemente tentam manietar um Touro ferido, moribundo, não esperando que um ou outro animal guarde as maiores forças deles para defender o pouco de vida que lhe resta. É o instinto de sobrevivência do animal não-humano, totalmente ignorado pelos torcionários.
Ficar tetraplégico, nestas circunstâncias, é um quase suicídio.
O Touro sofre barbaramente e acaba por morrer, mas não por vontade própria.
Os torcionários (alguns) morrem, ou ficam feridos, ou paraplégicos e tetraplégicos, por livre e espontânea vontade. Ninguém os obriga a ir para uma arena.
Obviamente que não vamos aplaudir a desgraça que se abateu sobre este jovem ou sobre outro qualquer, que sofra ferimentos ou morra durante uma tourada, do mesmíssimo modo que não aplaudimos a tortura dos Touros e dos Cavalos.
Os tauricidas dizem que é uma “glória” ser morto ou ferido na arena. Sentem-se uns “heróis”. E o pior é que são aplaudidos como tal. Os sádicos aplaudem entusiasticamente, quando morre um toureiro ou ou forcado na arena.
Infeliz glória. Triste heroicidade.
O que aqui há a lamentar, e lamentamos profundamente, é que exista uma LEI que permite torturar Touros e Cavalos (excluindo-os da espécie animal) para divertimento de sádicos, de bêbados e de necrófilos, ao mesmo tempo que se encoraja jovens a colocarem a vida em risco, em nome da estupidez.
Nós, pedimos a ABOLIÇÃO DAS TOURADAS, pelo direito à liberdade que os Touros e os Cavalos têm, mas também para que jovens como este não sejam OBRIGADOS a ficar tetraplégicos, apenas porque uma LEI IDIOTA o permite.
Isabel A. Ferreira