Que baixeza! Que indignidade! Que desonra! Afinal que deputados são estes?
Portugal não quer deputados assim, por isso terão de ser severamente penalizados.
Os governantes e os tauricidas ABUSAM porque (ainda) não fomos suficientemente aguerridos para os derrubar.
E também porque CALAM a comunicação social, e os portugueses não sabem do que se passa nos bastidores apodrecidos da tauromaquia.
Temos de ser MAIS DUROS e COLOCAR os DEPUTADOS ou para fora do governo ou EXIGIR QUE CUMPRAM AS LEIS.
Por PRÓTOURO
«Uma vez mais, os deputados deste país, mostram quem são e quais os interesses que os movem. A petição por uma nova lei de protecção animal, que deveria ser discutida hoje no parlamento foi adiada para data a anunciar.
E quem é que está por trás desta decisão? Ora nem mais nem menos que a “ATCT – Associação de Tradições e Cultura Tauromáquica”, que se gaba num artigo publicado na sua website, que devido aos argumentos por ela apresentados à Assembleia da República, a petição foi adiada sine die, ou seja, para o dia de são nunca à tarde.
Quando é do conhecimento que muitos deputados são aficionados e caçadores, outra coisa não seria de esperar. Uma vez mais a escória obstaculiza a evolução deste país.
Não há dúvida que Portugal continua não na cauda mas sim no cu da Europa e os senhores deputados acabaram de o provar.
E por falar em petições caso a petição do ex-”Prótoiro” José do Carmo Reis e ora membro da ATCT, a tal para proibir manifestações anti-touradas, seja entregue no parlamento, cá estaremos para ver quanto tempo levará para ser agendada e discutida.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
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Esta discussão será realizada, queiram ou não queiram os tauricidas, queiram ou não queiram os deputados do CDS/PP e PSD, porque nós somos mais FORTES e vamos EXIGIR a APROVAÇÃO de uma nova lei.
Os deputados não são pagos nem foram eleitos para servirem uma MINORIA INCULTA e os interesses da máfia tauromáquica.
Em Portugal, mandam os portugueses, e se os deputados se RECUSAREM a discutir a nova lei proposta por uma Associação certificada, e não CUMPRIREM A LEI, terão de sofrer consequências, pois tomaremos medidas, DENTRO DA LEI.
Aproveitamos para mostrar à esquerda do José do Carmo Reis, uma figura pública que deve uns milhares de euros à Cultura Culta… Enfiar-se num antro destes! BAHHHHHHH!!!!!! Desceu ao nível zero.
E a «Festa Brava Portugal» diz numa publicação na sua página do Facebook:
José do Carmo Reis levou as Corridas de volta a VIANA DO CASTELO enfrentando e derrubando a ditadura cultural e foi injustamente afastado!
QUEREMOS O JCR DE VOLTA À FEDERAÇÃO PROTOIRO!»
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Esta é a anedota do ano.
Ainda há muita coisa por vir a público, a propósito dessa corrida de Viana do Castelo, ocorrida no ano passado.
Qual Reis, qual carapuça!
A verdade é absolutamente outra.
E quando vier a público, terá o efeito de uma bomba.
Foto tirada nas traseiras do Campo Pequeno (Lisboa): imagem onde está estampado o enorme sofrimento do Touro, causado pelas “ervas daninhas”, com forma humana, que infectam as sociedades civilizadas.
Vou ver se consigo ser politicamente correcta, perante as alucinações de um torcionário, publicadas na Revista CAIS (178), de Novembro de 2012, e redigidas por um indivíduo da prótoiro (federação portuguesa das associações taurinas), de nome José do Carmo Reis (JCR) – que além de ODIAR TOUROS E CAVALOS, é caçador desportivo e ADORA MATAR ANIMAIS e exibi-los mortos publicamente – num texto que pretende defender o indefensável, caindo no ridículo dos inscientes.
Ora esse cidadão tenta sublimar e legitimar o que nós estamos a ver na imagem que ilustra este texto, como se essa fosse a missão maior e mais nobre do ser humano, isto é, TORTURAR seres vivos, por interesses económicos e sádicos.
Diz esse cidadão que «ser aficionado e defender a tauromaquia supera, hoje em dia, o exercício de apontar as razões culturais, tradicionais, identitárias, sociais, económicas e ecológicas que legitimam a Festa Brava».
Quem tem capacidade de discernir, basta olhar para o sofrimento estampado no semblante daquele Touro, para ficar elucidado quanto às razões que o ficcionista quer legitimar.
Depois o dito articulista diz que «quem a ela (à festa brava) se opõe (agora repararem na poética da cegueira), fá-lo vislumbrando o amanhecer de uma nova ética que suportará a tão almejada e moderna moral. O deslumbre do inócuo “não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem a nós”, está no caso do relacionamento do Homem com os restantes animais, além da quimera».
O JCR citou o preceito máximo de Jesus Cristo (“não fazer aos outros…”), já utilizado por grandes revolucionários mais antigos, e que bastava ser seguido por todos os seres humanos, para que a Humanidade pudesse até dispensar as mal engendradas leis dos homens.
Mas o JCR, não sabe, porque a Igreja Católica também não sabe, embora ande enrodilhada lá pelas arenas, o significado e a profundidade desta mensagem.
Este é o efeito negativo da interpretação errada que a Igreja Católica faz da mensagem de Cristo, e a transmite aos falsos devotos que se benzem e pedem a protecção de Deus antes de ir TORTURAR Touros e Cavalos para uma arena.
Mas querem saber o que pensa o JCR a propósito deste preceito?
Diz que ROÇA AS MARGENS DA IRRACIONALIDADE e é uma ABSURDA ILUSÃO, porque «embate na inevitabilidade das constantes e impiedosas regras que a própria natureza impõe a todos.»
A mente deste aficionado é tão retorcida que confunde a MÃE NATUREZA e as suas regras implacáveis, mas sábias, com a natureza ignorante e cruel do homem predador, que se acha dono e senhor de todas as criaturas, inclusive das humanas, e inevitável a aniquilação delas pela bestialidade que lhe ocupa a mente.
A seguir o JCR diz uma coisa espantosa: «Sobrepondo-se à fantástica e pueril visão do mundo natural segundo Walt Disney, estão as filmagens da National Geographic Society, revelando a vida selvagem e relembrando o acordo, embora arrebatado que temos com a natureza. E esta verdade, nem o mais piedoso dos anti-taurinos poderá fugir.»
O JCR confunde a VIDA SELVAGEM com as suas regras cósmicas, primorosamente elaboradas, com a execrável SELVAJARIA praticada pelos tauricidas sobre Touros e Cavalos. Isto é de uma IGNORÂNCIA atroz.
Depois divaga com uma verborreia desviante, que não interessa nem ao papa nem ao bispo, e que nada acrescenta de útil à causa que pretende defender, isto é: a da TORTURA de Touros e Cavalos.
Mistura terrorismo, veganismo, vegetarianismo, abortos, gatos vadios, braços armados, cancro na mama… bem aquelas coisas que eles dizem para fugirem à principal questão, que é a doença psicopata denominada “tauromaquia”.
E termina o JCR com algo, no mínimo, irracional. Diz ele:
«No fundo, e contrariamente ao que apregoam os movimentos anti-taurinos, ser aficionado no século XXI não deriva de nenhuma estagnação evolutiva, desvio comportamental, falta de ética, nem está directamente relacionado com uma falha moral. É, acima de tudo, não pactuar com a visão extremista que uma franja da sociedade pretende impor aos restantes membros. É rejeitar radicalismos, fanatismos estéreis, uniformizações e negar o abraço da globalização. É defender a nossa cultura, identidade e liberdade, mas no processo, assegurar ao Homem a sua dignidade. Sempre! »
Ora resumindo, o JCR quis dizer apenas isto: «ser aficionado no século XXI, é como ter sido aficionado no século XXI ANTES DE CRISTO, isto é, ser aficionado é sentir o prazer mórbido em TORTURAR ou VER TORTURAR Touros e Cavalos, assegurando ao homem a sua indignidade. Sempre!»
Porque a tauromaquia não passa de um desvio comportamental grave.
Obrigada, JCR. Prestou um bom contributo à Causa Abolicionista.
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Na mesma revista CAIS (178) Paulo Borges, Presidente do PAN (Partido pelos Animais e pela Natureza), apresentou uma visão racional e lúcida em relação a este tema, num texto que publicarei noutro espaço, pois neste ficaria CONSPURCADO.
Apenas adiantarei um tópico:
« (…) A ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, QUE LENTA MAS FIRMEMENTE SE DESENHA NO HORIZONTE DA CIVILIZAÇÃO, APENAS EXIGE O FIM DA PRESENÇA DOS ANIMAIS, TOUROS E CAVALOS, NO ESPECTÁCULO, E NÃO O DO PRÓPRIO ESPECTÁCULO».
Isto não é algo brilhante?