Sábado, 21 de Setembro de 2024

«A loucura como hipótese», por Henrique Neto

 

Um texto [clicar no link] de leitura obrigatória, independentemente das cores políticas dos leitores,  publicado no Jornal Observador, em 24 de Setembro de 2024, o qual me chegou via e-mail (I.A.F.)

 

Henrique Neto.PNG

 

A loucura como hipótese

 

A guerra na Ucrânia é certamente o maior e o mais sério desafio que se coloca a todas as nações e a todos os seres vivos do nosso tempo, desafio que compreende a cada um de nós apenas duas alternativas: acomodação ou resistência.

 

Todos os dias são publicados textos de defensores de ambas as alternativas, muitos dos nossos amigos dividem-se na escolha e o planeta está dividido entre países e governos de ambos os lados da barricada. De um lado as democracias que, tal como em 1939, defendem a resistência á barbárie de um mundo de loucos sádicos à maneira de Hitler e outros defensores da acomodação, como a forma de evitar males maiores.

 

Por detrás de ambas as posições está bem vivo o perigo da guerra nuclear, sendo que nesse caso temos novamente duas posições: (1) os que acreditam que a guerra nuclear é de tal forma impensável que nenhum país ou dirigente político cometerá a loucura de desencadear o que poderá ser o fim da vida no planeta; (2) os que pensam, como eu, que tal possibilidade é real e haverá mesmo os que considerem que essa guerra é inevitável, porque no nosso tempo existe no mundo um número suficiente de loucos no poder.

 

A escolha entre estas duas posições no caso da Ucrânia também não resolve o problema de ambos os lados da equação, porque se a continuação da guerra na Ucrânia implica o perigo da guerra nuclear, a acomodação com as exigências de Putin não garante que a Rússia, com Putin ou sem ele, não aumente futuramente a parada das exigências, como acontece com qualquer ditador bem-sucedido.

 

Sendo assim voltamos ao início da questão, acomodação ou resistência, são posições justificáveis, em que ambas têm medo da guerra nuclear, mas apontam para formas diferentes de a prevenir. Os primeiros defendem a derrota da Rússia através do seu enfraquecimento económico e do fornecimento de armas há Ucrânia. Os segundos cedendo território à Rússia e aceitando o princípio de que é aceitável o desejo de Putin de restaurar o antigo império russo, ou mesmo a anterior União Soviética, não sabemos. O que implica o recuo da NATO para as suas antigas fronteiras e uma vitória da China e da Rússia, duas autocracias desejosas do domínio geoestratégico do planeta.

 

A minha posição pessoal tem sido próxima da resistência, mas com a nota de que a paz deve ser procurada por todas as formas, em particular através da ONU. Tenho sido crítico de António Guterres por ter feito muito pouco nesse sentido, o que o conhecendo não me surpreende. Assim, defendi e defendo que a chave do problema reside na China, pelo que na posição do Secretário-Geral das Nações Unidas procuraria a nomeação de uma comissão aprovada na Assembleia Geral de três países para negociar a paz, comissão dirigida pela China. Ou seja, a clarificação da posição da China no conflito, a que a China compreensivelmente tem fugido, teria enormes vantagens para o mundo, eventualmente para a paz.

 

Existem outras razões para a minha posição de resistência. Desde logo porque sem preservar alguma forma de domínio das democracias nos campos militares, tecnológicos e comerciais, ficaremos todos dependentes das autocracias, o que colocaria em perigo a nossa forma de vida democrática.

 

Também porque acredito que todos os povos desejam ser livres e que mais cedo ou mais tarde, por si próprios e sem a ajuda externa - que é sempre perigosa e justificativa de reacções contrárias - acabarão por se libertar. O caso presente da Venezuela é um exemplo, a Coreia do Norte o exemplo oposto.

 

Uma outra questão é que a NATO actua na defesa das democracias e ao longo de setenta anos nunca atacou qualquer país ou região e só existe em cada país por vontade expressa de forma democrática pelos diferentes povos.

 

Finalmente, todos sabemos que as democracias, como as conhecemos, enfrentam perigos externos e perigos internos, sendo estes tanto ou mais perigosos que os externos. Esta é a razão por que defendo um novo modelo de gestão mais democrática em todos os níveis da vida dos diferentes países. Mais democracia e mais e melhor educação democrática, o que passa por revolucionar o modelo de educação dos povos, ao colocar a educação dos comportamentos e das competências ao nível do que existe na educação dos conhecimentos. Tenho escrito o suficiente sobre o assunto para não necessitar de mais explicações.

 

O fenómeno Trump nos Estados Unidos deve colocar todas as democracias a estudar as causas da sua existência e a trabalhar, como defendo, na melhoria do processo democrático. Hoje não basta votar de quatro em quatro anos e a participação democrática dos cidadãos no governo da colectividade é uma necessidade existencial. O combate à exploração económica onde ela existe é uma segunda via, mas sem cedências às manhãs que cantam, que é uma outra forma de ataque ao funcionamento democrático dos povos.

 

Como muitos de nós neste planeta dividido, tenho as maiores angústias e as maiores dúvidas sobre o futuro. Possuo, todavia, a consciência da necessidade de evitar os extremos, estejam estes onde estiverem. Em democracia os extremos nunca resolveram as dificuldades e os perigos existentes. Mas também não desconheço que haverá sempre alguém que descobrirá terceiras e quartas vias de solução para o dilema colocado, entre a resistência e a acomodação, o que considero serem apenas formas mais ou menos subtis de fugir à questão com que nos debatemos.

 

24-09-2024

Henrique Neto

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:15

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Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2021

Eleições presidenciais 2021: os Portugueses votaram no “mais do mesmo”, talvez por falta de alternativas inequivocamente convincentes

 

Marcelo Rebelo de Sousa continuará a ser o Presidente da República Portuguesa, eleito por 23,6% daqueles que foram votar.

 

As contas são fáceis de fazer.

 

Com um número recorde de abstenções, 60,51% (o mais elevado de sempre), os 60,7% que Marcelo obteve, nas contas finais, equivalem aos referidos 23,6% dos que se dignaram ir votar.

 

Para estas eleições estavam inscritos 10.736.096 eleitores, mas apenas 4.261.209 eleitores votaram. Retirando-se as percentagens atribuídas aos restantes candidatos, e aos votos nulos (0.94%) e brancos (1.1%,) o resultado final não é brilhante para Marcelo Rebelo de Sousa, mas foi o bastante para que se mantivesse na Presidência.

 

Mais vale ganhar por pouco, do que por nenhum.

 

Estes são os resultados oficiais, assentes no número de eleitores que foram votar: 4.261.209 eleitores:

 

RESULTADOS ELEIRORAIS.PNG

Imagem: Jornal Público

 

E estes são os resultados no universo dos 10.736.096 eleitores que estavam inscritos:

 

CAPTURE2.PNG

Imagem: Jornal Observador

 

Quem venceu e quem perdeu? O que falhou na campanha eleitoral de cada candidato?

 

Venceu aquele que 23,6% de Portugueses já conheciam, e quiseram apostar pelo seguro.

 

As opções não foram suficientemente convincentes. Vejamos:

 

Ana Gomes e Marisa Matias (a grande derrotada destas eleições, que esteve demasiado colada ao Bloco de Esquerda) eram as representantes de uma esquerda, na qual, quem é de Esquerda, não se revê.  Em vez de se focarem no que queriam fazer diferente de Marcelo Rebelo de Sousa se chegassem à presidência, ficaram-se pelos ataques impregnados de uma repulsa por André Ventura, visível até nos semblantes delas, e acabaram por lhe dar demasiado tempo de antena. Um erro crasso.  A somar a isto, usaram bastamente, a linguagem pimba do todos e todas, dos portugueses e portuguesas, do eles e las, dos aqueles e aquelas, dos cidadãos e   cidadãs, imprópria de alguém que ambiciona representar Portugal. Milhares de Portugueses Pensantes não se revêem neste tipo de linguagem demonstrativa de uma profunda ignorância da Língua Portuguesa, motivo que bastou para que não se votasse nelas. Eu ainda tentei chamá-las à razão, mas deparei-me com cérebros de pedra, e um silêncio tumular.  

 

João Ferreira foi igual a si próprio, numa campanha limpa, coerente, focando-se na mensagem que queria passar, porém, a colagem ao PCP, demasiado evidente, com a cassete do costume, não abonou nada a seu favor.

 

Tiago Mayan Gonçalves, também fez uma campanha limpa, focada também na mensagem que quis passar, tendo sido um dos vencedores destas eleições.

 

André Ventura, igual a si próprio, aproveitou o tempo de antena que as duas rivais lhe deram, e foi somando votos, perigosamente, sub-repticiamente… acabando por ser também um dos vencedores destas eleições. Agora, a esquerda que se amanhe!  Não é com insultos que se combate a ideologia de extrema-direita. Mas, sim, com ideias, não de extrema-esquerda. Com ideias que conduzam à construção de uma sociedade harmoniosa, equilibrada, onde todos caibam, sem andarem aos murros e pontapés uns aos outros.

 

Vitorino Silva, com o seu jeito genuíno, contribuiu para lançar ideias, revestidas de interessantes metáforas, mostrando um aparente desprendimento pelo Poder, que não se encontrou em mais nenhum candidato. Contudo, isto não lhe bastou.

 

Marcelo Rebelo de Sousa fez uma campanha pobre, sem ideias, deixando antever os próximos cinco anos com mais do mesmo, até porque, não sendo desprovido de inteligência, viu logo na aragem, quem ia na carruagem, e soube que não precisava de se esforçar, nem muito, nem pouco, para ter a recandidatura garantida. A disputa estava ganha (quase) desde o início, contudo, à medida que a campanha política foi avançando, mais os Portugueses iam tendo a noção de que não havia outra alternativa.  23,6%, dos que foram exercer um direito e cumprir um dever cívico, votaram nele. 60,51% nem sequer se deram ao trabalho de ir votar (salvaguardando aqui uma percentagem dos que não puderam votar, por impedimento  Covid).

 

Perante tudo isto, devemos chegar à conclusão de que alguma coisa vai mal, nesta República de Portugal do pós-25 de Abril de 1974. O tempo é, pois, de reflectir em tudo isto, porque vamos a caminho daquilo que não queremos, nem em pesadelos.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:56

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Segunda-feira, 28 de Outubro de 2019

«O partido-Estado»: Partido Socialista apresenta o maior governo da Europa, para uns meros 10 milhões de habitantes (?)

 

«Por setenta vezes ouviu-se a frase: "Eu, abaixo-assinado(a), afirmo solenemente pela minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas." De um primeiro-ministro, de 19 ministros e de 50 secretários de Estado.»

 

Se ao menos esta jura fosse para valer!!!! Mas todos sabemos que as juras de políticos são como as chuvas de Verão...

 

governo costa.jpg

Fonte do excerto em itálico e da imagem:

https://www.dn.pt/poder/xxii-governo-constitucional-nunca-tantos-tomaram-posse-no-mesmo-dia-11448658.html

 

Tal feito não deixa de surpreender o mundo, e nem só os Portugueses, que vêem assim uma fatia dos seus impostos gastos num governo gigantesco, que se ainda ao menos servisse para governar BEM, menos mal. Porém, pela amostragem, não será o caso.

 

E não é a quantidade que faz a qualidade.

 

O que é que está a passar-se com António Costa e com um Partido Socialista prepotente? Pretendem regressar ao passado e impor uma nova ditadura?  

 

***

 

João Marques de Almeida escreveu um artigo no jornal Observador, sob o título «O partido-Estado» que subscrevo inteiramente e que aqui transcrevo, com a devida vénia.

 

«O PS não é um partido de esquerda nem de direita; é simplesmente um partido para estar no Estado e para usá-lo em seu benefício. No PS já não há ideologia nem doutrinas. Há spin doctors e boys e girls a lutar por jobs» (João Marques de Almeida)

Exactamente. Assim, tal e qual.

 

 «O Partido-Estado/premium

 

colunista_jmalmeida_467.png

Por João Marques de Almeida

 

«O que dizer de um partido que acaba de formar um governo com 19 ministros e 50 secretários de Estado? Juntem agora os assessores e os adjuntos e teremos um governo com cerca de 500 membros. Isto não é um governo para melhorar o país. É um governo para se apropriar dos recursos do Estado e para controlar o país e os portugueses. Um partido com menos de dois milhões de votos tem poder para controlar, no essencial, a vida dos dez milhões de portugueses. Pode surpreender muita gente, mas António Costa recebeu menos votos dos portugueses do que Passos Coelho em 2015. Este é o retrato da degradação da nossa democracia, da apatia dos portugueses e do fim do ‘sonho’ de um ‘Portugal europeu’: um país próspero, uma sociedade civil forte e um Estado limitado (ainda se lembram das ambições nos anos de 1980 quando entrámos para a Comunidade Europeia?)

 

O PS não é um partido de esquerda, nem de direita; é simplesmente um partido para estar no Estado e para usá-lo em seu benefício. No PS já não há ideologia nem doutrinas. Há spin doctors e boys (e girls) a lutar por jobs. Quando falo da conquista do Estado pelos socialistas não estou a pensar nos funcionários públicos que servem o Estado por escolha profissional. Já conheci muitos funcionários públicos portugueses altamente competentes e dedicados ao país que servem. Tenho uma grande admiração por esses profissionais. O que me custa muito é ver a partidarização do Estado e, através disso, o controlo de grande parte dos recursos do país. O resultado dessa partidarização é a estagnação do país e o empobrecimento dos portugueses. Em termos europeus, Portugal é hoje mais pobre do que era no final do século passado. Ou seja, aumentou o número de países europeus mais ricos do que Portugal, e diminuiu o número de país europeus mais pobres do que Portugal. O socialismo levou-nos para a cauda da Europa.

 

A União Europeia ajuda de certo modo a estratégia do PS. Infelizmente, Bruxelas ajuda mais o reforço do poder do Estado do que a emancipação e a liberdade da sociedade civil. Por isso, a discussão das perspectivas financeiras para o período de 2021 a 2028 é a questão europeia mais importante para o governo. Os recursos financeiros dos orçamentos europeus são fundamentais para quem controla o Estado. Se esses recursos diminuírem, o poder do PS enfraquece. Por isso, nenhum governo socialista entrará em guerra aberta com a UE. Foi isso que o BE e o PCP aprenderam durante os anos da geringonça.

 

Se o PS é neste momento o partido-Estado, a ambição do PSD de Rui Rio é tornar-se também um partido-Estado. Idealmente, chegando ao governo, quando uma crise afastar os socialistas. Ou, segunda escolha, usar a regionalização para aproveitar os recursos de algumas das futuras regiões. A discussão de Rio entre direita e centro (de uma pobreza arrepiante de resto) não tem nada de ideológico. O centro para Rio significa manter o PSD na reserva para ser também um partido-Estado.

 

Há ainda muitos portugueses que seguramente querem levar uma vida profissional inteira sem contar com ajudas do Estado para nada (ou a isso são obrigados). Estou a pensar nas profissões liberais, nos pequenos comerciantes, nos milhares de pequenas e medias empresas. Ou seja, os milhões de portugueses que contam com o seu trabalho, com o seu esforço, com as suas competências para progredir e melhorar o seu nível de vida. Quem os representa? Quem os defende? Quem procura adoptar as políticas certas para os ajudar a prosperar? O PS não é. E o PSD de Rio, ao contrário da tradição do partido, também não é. Neste momento, a sociedade civil e a iniciativa privada portuguesas estão politicamente órfãs. Quem diria mais de 45 anos depois do 25 de Abril e mais de três décadas depois da adesão europeia? Eis o maior fracasso da democracia portuguesa.»

 

Fonte:

https://observador.pt/opiniao/o-partido-estado/

 

Nota: os excertos a negrito, são da responsabilidade da autora do Blogue.

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:53

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