Para além de promover a selvajaria tauromáquica, promove igualmente a selvajaria do AO90, que estropia a Língua Portuguesa e ignorantiza os que, por motivos alheios ao bom senso, seguem o caos instalado.
E o secretário de Estado da Cultura não vê…
«ATROPELOS E ACIDENTES ORTOGRÁFICOS»
«Em Portugal, as novas regras (do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 1990) estão a ser aplicadas sem atropelos», disse o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, durante um seminário, realizado em 5 de Janeiro de 2015.
Como é fácil de se perceber, este secretário de Estado da Cultura, ou não vive neste país, ou precisa de trocar de lentes, ou há muito tempo que não lê jornais, nem rodapés de telejornais, nem legendas de filmes, resumindo, só um cego ou analfabeto não se apercebe do caos ortográfico em que se está a transformar a comunicação escrita da Língua Portuguesa, a todo o tempo "atropelada" pelas mais inconcebíveis e bárbaras "facultatividades" e singularidades fonéticas.
Tem a acompanhá-lo nestas lastimáveis considerações, a senhora Madalena Arroja e a senhora Marisa Mendonça, respectivamente directora de Serviços de Língua e Cultura do Instituto Camões e directora-executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, organismo da CPLP.
O que sobressai em situações deste tipo, é que o problema mais grave não é existirem ignorantes, estúpidos e cretinos; é haver quem lhes dê asas para voarem e terem poder de decisão.»
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Faço inteiramente minhas, estas palavras.
Fonte:
Na audição do Secretário de Estado da (In) cultura, Jorge Barreto Xavier, realizada no passado dia 6 de Janeiro, o tema discutido com uma “solenidade” que abeirou o ridículo, foi o “acesso à profissão de artista e auxiliar tauromáquico», ou seja, o acesso à prática da crueldade, da tortura e da violência gratuitas contra inofensivos, indefesos e inocentes bovinos, a qual é aqui considerada “profissão de artista”, o que além de ser a demonstração de uma tremenda ignorância sobre o que é um artista, entende-se que ser carrasco é uma profissão ainda viável no século XXI, depois de Cristo.
Desconhecem que a profissão de carrasco (que é o tal artista tauromáquico) ficou lá muito para trás, com a extinção dos costumes bárbaros praticados num tempo em que a mente humana estava mergulhada no mais profundo obscurantismo, do qual os governantes portugueses ainda não se libertaram.
(Pode ver-se esta intervenção de muito baixo nível cultural aqui)
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/audicao-do-secretario-de-estado-da-in-502321
Em Portugal, com os governantes retrógrados que temos, não, não serão capazes de notar a diferença nesta imagem: a amorosa criança, doce e mansa, e o monstrinho, que numa idade tão precoce, já mostra a expressão diabólica dos que se dedicam à violência e a matar bovinos por prazer.
Nesta audiência, estiveram a discutir qual a idade mais apropriada para as crianças portuguesas (que têm a infelicidade de ver o seu destino nas mãos de desassisados), serem iniciadas nesta brutalidade, como sendo algo (para os intervenientes nesta discussão) importantíssimo para o futuro de Portugal.
Ora isto além de ser um atentado a tudo quanto é da essência racional humana e cívica, é inconstitucional e viola a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, hipocritamente assinada pelo governo português.
E só não vê isto quem é cego mental e muito tacanho das ideias.
Ora sabendo-se, como se sabe (e isto é um dado universal adquirido) que a violência, a crueldade, a banalização do acto de torturar e de matar, a imbecilidade, a cobardia, a brutalidade, enfim, tudo o que caracteriza a selvajaria tauromáquica, não faz parte da Cultura de nenhum povo, nem da identidade cultural de nenhum povo, a não ser de uma minoria bronca, que os governantes teimam em manter bronca. De uma minoria inculta. De uma minoria a quem não deram e continuam anão dar a oportunidade de evoluir.
Mahatma Gandhi, um dos grandes mestres iluminados e bafejados pela sublimidade da sabedoria, diz que a violência é a lei do bruto, e outra coisa não poderia ser.
Para os governantes portugueses, contudo, a violência é uma lei que pretendem impor às crianças, enviando-as para antros, onde as ensinam a ser monstrinhos indesejáveis e inúteis à sociedade.
Enquanto esta mentalidade pacóvia perversa continuar a prevalecer nestes “debates” de secretários de estado de uma incultura crassa, Portugal nunca avançará para o século XXI depois de Cristo.
Continuaremos a ter brutos entre nós, o que comprometerá o futuro civilizado que todos desejamos.
Senhor Doutor Jorge Barreto Xavier, não sei o que lhe ensinaram na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, mas quase posso garantir que não lhe ensinaram que da Cultura Culta não faz parte a selvajaria tauromáquica em todas as suas cruéis modalidades.
Abra-se este link para ver o “curriculum” deste governante apologista da brutalidade.
O que levará um governante, com um tal “curriculum”, a ver na selvajaria tauromáquica, uma alternativa válida para a educação de crianças e jovens portugueses?
Que futuro pretende para Portugal, Senhor Doutor Jorge Barreto Xavier?
Um futuro terceiro-mundista?
Agora veja-se como é constituído o Gabinete do Secretário de Estado da Cultura, para que a Cultura Culta em Portugal, seja apenas a miragem que é:
http://www.portugal.gov.pt/pt/o-governo/nomeacoes/secretario-de-estado-da-cultura.aspx
Não há dinheiro para as Academias de Música, de Teatro, de Dança, de Cinema, de Artes Plásticas?
Pois não. Como poderá haver, se o dinheiro é canalizado para tanta gente inútil e para a tauromaquia?
Há apenas lugar para o “fabrico” de broncos, como um tal João Amaro, de Vila Franca de Xira, que me enviou um comentário a propósito de algo que eu disse acerca de uma montagem abusiva que a prótoiro fez da imagem de Cristiano Ronaldo: «Há quem odeie tanto o Ronaldo, ao ponto de o vestir à moda do que há de pior no ser humano: um cobarde forcado», porque um forcado, na realidade, não passa disso mesmo: um cobarde que ataca bovinos moribundos.
E então o génio inculto com o "valor" da marca «made in Portugal» declarou o seguinte (a linguagem é a original):
«Um cobarde forcardo excelentíssimos gostaria de os ver a pegar um toiro, vocês em vez de se preocuparem com as barbaridades mundiais, como a fome e a pobreza preocupam-se com as touradas. Gostaria que um dia fossem a vila franca de xira exporem a vossa insatisfação com as touradas. Gostava mesmo.»
Esta é a “cultura” que os governantes portugueses fomentam.
Miserável povo, aquele a quem não dão oportunidade de evoluir.
Não precisamos de ir a Vila Franca de Xira para expormos a nossa insatisfação acerca das touradas, João Amaro.
Daqui mesmo dizemos que as touradas são a identidade cultural de uma minoria bronca de portugueses, fomentada por aqueles que têm a seu cargo a função de promover a Educação, a Cultura e o Desenvolvimento da Personalidade no sentido do progresso da sociedade, ou seja, fomentada pelo Estado Português, o qual, contrariando a Constituição, favorece a deseducação, a incultura, e a germinação da psicopatia no seio da sociedade, no sentido do retrocesso e do obscurantismo.
Demitam-se todos aqueles que servem o lobby tauromáquico e o obscurantismo.
Envergonham Portugal e os Portugueses.
Existe um “Regulamento Tauromáquico” em Portugal que (pasme-se) regula o modo como se deve TORTURAR seres vivos, numa arena, para divertir psicopatas e sádicos, e encher os bolsos de uns poucos.
Esta aberração legislativa pertencerá à área da Cultura, ou ao âmbito da Loucura?
Jorge Barreto Xavier, Secretário de Estado da Cultura
Pois este senhor, que tem o deve de zelar pela Cultura Culta do nosso País, com certeza vergado ao lobby tauromáquico, que “conduz” a maioria dos deputados com assento na Assembleia da República, teve o desplante de proferir as seguintes palavras:
“Obviamente tem havido alguma dificuldade de articular os interesses dos aficionados da tauromaquia com os interesses da defesa dos animais e nós estamos a tentar encontrar aqui um equilíbrio que possa de alguma forma ser o melhor para ambas as partes o que nunca será, porque aquilo que uns querem os outros não querem.”
Tem havido dificuldade em articular os “interesses dos aficionados da tauromaquia”?
Que interesses? Os de TORTURAR seres vivos?
Estão a tentar “encontrar um equilíbrio” entre TORTURA e CULTURA?
O Senhor Secretário de Estado tem a noção do despautério que proferiu?
Depois de tudo o que tem vindo a público sobre a psicopatia da tauromaquia, com bases científicas; depois de todas as sondagens, pelo mundo inteiro, serem esmagadoras contra essa aberração social, que só desprestigia os poucos países terceiro-mundistas que ainda a mantém, o Senhor Secretário de Estado ainda tem dúvidas quanto ao que fazer, no ano de 2013, depois de Cristo?
Assim como a violência, a pedofilia, o homicídio, o suicídio (quando morre um toureiro na arena significa um suicídio permitido por lei), a automutilação (quando um forcado fica tetraplégico devido à sua exibição cobarde e voluntária na arena é algo permitido por lei) não são para consentir. Ou serão?
Sigam a lógica.
No próximo dia 6 de Dezembro, a Assembleia da República só tem uma saída: ABOLIR A TAUROMAQUIA e legislar no sentido de proteger os nossos animais não humanos, humanamente.
O Senhor Secretário de Estado não ocupa esse cargo para proteger os “interesses sinistros” de uma MINORIA, que não tem representatividade alguma no País. Apenas a abolição é válida. Nada mais. O fazer que se faz é demasiado infantil para ser posto em prática por quem já tem barba na cara.
A era dos ganadeiros já lá vai. A tauromaquia está morta.
ENTERRE-SE A TAUROMAQUIA!
Será um ACTO RACIONAL.
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Ouçam as declarações do Sec. de Estado clicando na setinha ao fundo, abrindo este link:
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Para saber mais sobre Jorge Barreto Xavier abram este outro link:
https://www.facebook.com/miguel.andrade.9883/posts/555204147895867