John Lennon nasceu a 9 de Outubro de 1940, em Liverpool, no Reino Unido
Foi assassinado na noite de 8 de Dezembro de 1980, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
Entre uma e outra data ficou uma vida vivida intensamente, plenamente, uma vida com vida dentro…
(Origem da imagem: Internet)
Não me interessa o que os outros pensam de John Lennon.
Para mim, foi alguém que me transmitiu um estilo de vida para ser vivido e não para ser fingido.
John Lennon era ele e as suas causas, o seu caminho, que ele percorreu cantando, não o efémero, mas o fundamental.
Era um ser tocado pelo divino, ainda que não o consentisse.
Não era nem mais popular nem menos popular do que Jesus Cristo.
Mas ambos foram anarquistas pacifistas, e mudaram o rumo do mundo, no tempo em que cada um viveu.
John Lennon atravessou muros, com as suas canções. Não os derrubou. E ao atravessá-los, mostrou toda a força das palavras que cantava, incomodando os poderosos, sabendo que tudo o que fizesse, tudo o que dissesse teria repercussões gigantescas num mundo onde imperava (e passados 35 anos sobre a sua morte, ainda impera) uma hipocrisia mórbida e cada vez mais mafiosa.
Por isso (ainda) é urgente cantar John Lennon:
Poderosos do mundo, dêem à Paz uma oportunidade!
Nada mais foi igual depois do aparecimento dos «Beatles».
Nada mais foi igual depois das palavras que John Lennon lançou ao mundo como âncoras.
John Lennon (a par de Jesus Cristo, Mahatma Gandhi e Martin Luther King) marcou o modo como eu vejo, sinto e estou no mundo: desassossegada, desassossegando...
Sim, podem dizer que somos sonhadores…
Não somos os únicos…
Mas temos esperança de que num dia todos se juntarão a nós e o mundo será como um só…
Mark Chapman assassinou o Homem, naquela noite de 8 de Dezembro de 1980. Mas não conseguiu matar os sonhos de John Lennon…
Esses, continuam entre nós… connosco...
Isabel A. Ferreira
Um dos meus textos mais lidos neste Blogue é CULTURA E CIVILIZAÇÃO, um pequeno ensaio sobre o que aprendi na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra sobre estes dois conceitos
Hoje recebi este comentário que decidi partilhar mais alargadamente, porque me intrigou aquele “ar fresco” que a Sofia refere.
(Para reverem o texto, se quiserem, abram o link incluído no comentário)
Sofia, deixou um comentário ao post CULTURA E CIVILIZAÇÃO às 00:17, 2015-11-16.
Comentário:
Que lufada de ar fresco ler algo tão claro numa altura tão sombria. Obrigada.
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O pior é que a Humanidade já conheceu um grau muito mais elevado de Cultura e Civilização, e está a regredir tão consideravelmente, tão perigosamente, tão irracionalmente, tão irreversivelmente, tão assustadoramente...
E se assim continuar, regressaremos ao tempo das cavernas, completamente despidos da humanidade que já fomos.
E só pergunto: porquê? O que é que está a falhar na aldeia global em que se transformou o mundo, e se até conseguimos ir a Marte, procurar uma água que não serve para matar a sede dos que morrem nos desertos da Terra?
Já tive a esperança e o sonho que John Lennon, tão utopicamente, nos deixou na sua memorável canção “IMAGINE”.
Mas hoje, infelizmente, o retrocesso é tanto que esta humanidade não tem mais salvação.
E perdi a esperança. E os sonhos esfumaram-se.
Daqui a umas poucas gerações, a humanidade estará metida numa caverna a raspar pedras.
E eu já não estarei cá para ver.
Mas morrerei com a consciência tranquila: eu fiz a minha parte.
Tentei mudar as coisas, para que as gerações que vierem a suceder-me pudessem viver num mundo onde a Cultura e a Civilização dessem mais dignidade à vida do Homem, que tem o DEVER de zelar pelo Planeta e pelos reinos que nele existem: o Reino Animal (ao qual todos nós também pertencemos, não esquecer este detalhe importante), o Reino Vegetal e o Reino Mineral.
Mas se não consegui alcançar essa sublimidade, sei que a culpa não foi minha.
Esqueci-me de mim, para ser e dar valor ao outro…