Recebi este comentário que não poderia deixar de analisar, porque é difícil fazer-se luz, onde as trevas são tenebrosas...
Anónimo, deixou um comentário ao post Protesto da Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus, a propósito do meu texto «Denúncia ao cuidado do PAN (Açores)» às 13:28, 2016-05-20.
Comentário:
Olá Isabel, Sou continental e trabalho em Vila Franca do Campo, na Ilha de São Miguel, nos Açores. Admiro muito todo o teu trabalho em defesa dos animais. Durante vários anos tenho acompanhado esta tradição do Espírito Santo. Vivemos num país livre, e todos têm direito a uma opinião. A minha opinião é muito simples, tratou-se de um ato isolado, um acidente. Estas Irmandades recebem de graça para darem de graça, "recebei de graça, dai de graça". A sua missão é ajudar famílias, distribuindo "pensões" , é o termo utilizado cá. Cada "pensão" é composta por carne, pão, Massa sovada e vinho. Tudo isto é distribuído a mais de 300 famílias e a mais de 1000 pessoas, tudo de forma gratuita. Conheço os membros da Irmandade, são pessoas honestas e defensoras dos animais. Certamente não queriam que isto acontece-se ao tal animal. Porque desde que me lembro nunca aconteceu. Louvo o teu trabalho Isabel, mas também louvo o trabalho destas pessoas que trabalham no duro em prol de outras pessoas. Talvez as pessoas tenham exagerado em algumas afirmações, mas compreendo, visto que a imagem da foto é fala por si. Devo dizer também, que não considero o texto da Irmandade enviado para ti como protesto, mas como esclarecimento. Conheço muito bem o sr. Carlos Vieira, é um homem de fé, crente, muito honesto e defensor dos animais. Considero que algumas afirmações proferidas no blog sobre ele sejam injustas. Ele apenas tentou explicar o sucedido, talvez não tenha sido muito explícito. Isabel, digo-te que os animais neste dia vão em desfile, em clima festivo, sem violência alguma. Depois uns regressam aos seus pastos e os outros são abatidos, no Matadouro, para as tais "pensões". Isabel és uma pessoa de bem, mas eles, a Irmandade também são, posso comprovar isso. Falei com um dos membros da Irmandade, eles estão tristes, não queriam que isto tivesse acontecido. Ele disse-me que terão mais atenção na subida e na descida dos animais no próximo ano e que a questão das tais argolas nas narinas, vão informar-se junto das autoridades competentes na ilha se devem ou não ser aplicadas pelos agricultores. Ouvi relatos, que na ilha de São Miguel, já houve mortes de agricultores, em plena pastagem, de animais destas dimensões. Por isso o motivo da sua colocação. Devo dizer que alguns animais são mesmo agressivos, vi com os meus próprios olhos. Um outro animal este ano, não saiu do atrelado para não magoar ninguém, ordem a Irmandade. Sou Continental, mas respeito os Açorianos. Sei o que digo, espero que tenho esclarecido algo mais sobre este assunto. Isabel desejo-te tudo de bom. À Irmandade também desejo a maiores felicidades. Agora é tempo de paz... E tal como se diz aqui "VIVA O ESPÍRITO SANTO".
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Infelizmente, não posso cumprimentar o autor deste comentário, porque não existe como pessoa. Não tem nome. Mas ainda assim vou responder, porque seja quem for que esteja escondido por trás do anonimato merece “ouvir” umas verdades, que apesar de estarem bem explicadas no meu texto, tenho de repetir, devido à iliteracia que é uma praga que afecta muitos alfabetizados.
Começo por dizer que não dei autorização a nenhum açoriano sem nome para me tratar por TU. Para me tratarem por TU, têm de merecer o meu respeito e a minha consideração. O que não é o caso, apesar de FINGIR que admira todo o meu trabalho. Se admirasse, dava a CARA. É assim que agem os HOMENS.
Pois vivemos num país livre que, infelizmente, ainda não se veio inteiramente para o século XXI d. C., mantendo em algumas (felizmente poucas) localidades, costumes que não se adequam aos tempos modernos. E basta isso para este país sofrer um atraso civilizacional ainda muito acentuado.
E é claro que todos podem expressar opiniões, mas quando se trata de maus-tratos a animais indefesos não-humanos, não há opiniões: há FACTOS, há ACTOS, há ATITUDES, e as opiniões perante factos, actos e atitudes primitivas VALEM ZERO.
Isto não se tratou de um acto isolado, nem de um acidente. Pelo que me deram a saber, é uso, por essas bandas, colocarem argolas nas narinas dos bezerros, por eles serem uma AMEAÇA (????) para os tratadores/criadores. Mas a verdade é que um bezerrinho não constitui ameaça para ninguém. Isso é um ACTO de uma violência cruel contra um animal totalmente indefeso, que depois é levado, com a BRUTALIDADE típica de quem acha que os animais não-humanos são pedaços de PAU, para um lugar estranho, longe do habitat deles, e eles, muito HUMANAMENTE assustam-se, sentem medo, sofrem psicologicamente e fisicamente o FACTO de estarem amarrados e argolados e atirados para uma rua qualquer.
As irmandades já não se justificam nos tempos que correm. Se querem receber de graça, para darem de graça, que recebam batatas, milho, farinha, pão, vinho e outras coisas que tais e façam lá a sua caridadezinha, sem terem de estar a sacrificar animais, em cortejos medievais, que pertencem a um tempo onde reinava a mais profunda ignorância.
Hoje só é ignorante quem quer.
Querem fazerem caridadezinha façam. Eu também faço, mas não sacrifico nenhum animal. Não há necessidade disso. Dou de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, visto os nus, mas sem sacrificar animais não-humanos.
E aqui, não será apenas a massa que é SOVADA. Os animais também são sovados.
Que os membros da irmandade sejam honestos, ninguém duvida. Agora que sejam “defensores” dos animais, existem todas as dúvidas possíveis e impossíveis. Se fossem defensores dos animais, garanto-lhe que não permitiriam que andassem argolados, que os retirassem do prado brutalmente, que os atirassem amarrados para uma rua qualquer, que os obrigassem a DESFILAR num cortejo medieval, porque para tal não nasceram.
Se louvasse o meu trabalho, daria a cara por ele. Não seja hipócrita.
A foto é bastante elucidativa da BRUTALIDADE com que os animais são tratados. E não me venha dizer que é apenas este. Os outros, amarrados a cordas, e argolados também, sofrem do mesmo TERROR por estarem fora do seu meio ambiente.
O texto da irmandade foi um protesto. Não esclareceu nada.
O senhor Carlos Vieira pode até ser um homem de fé, um crente, muito honesto, ninguém duvida, mas DEFENSOR DE ANIMAIS, NÃO É. Se fosse, não permitiria que os animais fossem retirados do campo, para servirem de “espectáculo” a um povo que ficou especado na Idade Média.
Além de que os maiores torturadores de bovinos (os cobardes toureiros, forcados, bandarilheiros e a miudagem das touradas à corda) são criaturas que vão à missa, papam hóstias, batem no peito e são uns verdadeiros diabos.
Eu não proferi nenhuma afirmação INJUSTA acerca do senhor Carlos Vieira, quem nem sei quem é, ou o que representa na irmandade.
Dizer que «os animais neste dia vão em desfile, em clima festivo, sem violência alguma», já é uma violência. Coloque-se no lugar dos animais. É isso que têm de aprender, porque a PIEDADE, a compaixão cristã, é colocarmo-nos no lugar dos animais não-humanos e não fazermos a eles o que não gostaríamos que fizessem a nós.
ISTO é o que os padres deveriam ensinar nas MISSAS. Teríamos uma sociedade mais humana e harmoniosa para com os nossos irmãos animais não-humanos, que também eram irmãos de São Francisco de Assis. Garanto-lhe que este Santo, se vivesse hoje, dar-me-ia toda a RAZÃO.
Sou uma pessoa do BEM, e por ser uma pessoa do BEM e da LUZ não posso aplaudir as pessoas que praticam o MAL e vivem nas trevas POR OPÇÃO.
A irmandade, o que tem a fazer é ACABAR DEFINITIVAMENTE com estes cortejos medievais, primitivos, desadequados à evolução dos tempos. Não estamos mais na Idade Média. Quantas vezes é preciso repetir isto? Querem fazer cortejos, façam, mas com pessoas a levarem OFERENDAS de pão, de farinha, de batatas, de vinho, mas NÃO DE ANIMAIS NÃO-HUMANOS AMARRADOS, porque mantêm o COSTUME e CIVILIZAM-SE.
Dizer que os agricultores morrem por causa de bovinos bravos é uma FALÁCIA. Em criança, eu passava as minhas férias numa quinta, onde havia gado bovino, a pastar nos campos, livremente. Convivi com vacas, bois, bezerros, como convivi com cães e gatos, e cabras e ovelhas e porcos, e nunca nenhum me fez mal a mim ou aos seus tratadores. Porque os tratávamos com carinho. E nenhum usava argolas nas narinas, nem eram marcados com ferros em fogo.
Os bovinos só são agressivos para quem lhes faz mal. Eu sou uma pessoa pacata, pacífica. Mas se se meterem comigo, viro uma MULHER BRAVA e sou capaz de dar xutos e pontapés, para me defender. Como qualquer animal não-humano faz. Porque não sei se sabe, mas EU TAMBÉM SOU UM ANIMAL.
E também sou continental. Tenho amigos açorianos, cultos, instruídos, bem-educados, que se envergonham desse primitivismo em que está mergulhada uma boa fatia do povo açoriano. E respeito-os. Só não respeito os broncos que se RECUSAM as deixar de ser broncos. Percebeu? Tenho amigos ANALFABETOS e respeito-os, porque ser analfabeto não significa ser BRONCO.
Será tempo de PAZ, quando deixarem em PAZ os indefesos animais não-humanos.
E tenho certeza absoluta de que o ESPÍRITO SANTO não está nada satisfeito com o que se passa nos Açores, cuja Natureza foi abençoada por Deus, mas o povo (algum povo) foi bafejado pelo Demo.
E o pior, é que por muito que iluminemos messe povo, ele recusa-se a aceitar a LUZ.
Isabel A. Ferreira
O texto que deu origem a este protesto pode ser recordado neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/denuncia-ao-cuidado-do-pan-acores-640860
O Touro a sangrar (tinha uma argola enfiada nas narinas). Disseram que era um “piercing”, acrescentando que os humanos também usam “piercings”. Ainda que fosse. Só que os humanos usam “piercings” de livre e espontânea vontade, e ao Touro puseram-lhe umas argolas à bruta, sem o seu consentimento. Isto será coisa de gente civilizada, torno a perguntar?
Eis o conteúdo do protesto:
«Boa tarde,
A Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus, vem por este meio expressar o seu profundo descontentamento pela notícia apresentada no vosso Blog do passado dia 11/05/2016.
Informamos que a notícia, ou melhor, o texto elaborado da notícia não corresponde à verdade.
A ideia transmitida no vosso texto faz referência a maus tratos e violência ao animal, e é falso.
Mais uma vez informo que a verdade do acontecimento foi a seguinte: esta família, fez uma oferta ao Divino Espírito Santo, ou seja, o referido animal. Por ser um animal de grande porte, geralmente é aplicada uma argola na narina aos 2 anos de idade, sempre que o animal apresenta ameaça ao tratador/agricultor. Este animal tinha 4 anos de idade, ou seja, já tinha a referida argola à mais de dois anos, colocada pelo proprietário/agricultor a quem a família comprou o animal. Neste dia, o animal foi descarregado e amarrado em frente à moradia da referida família. Por ser um ambiente diferente para o animal, e também por ser um animal de grande porte, o mesmo animal com a força que fez, rebentou a tal argola, sem que alguém toca-se nele, e feriu a narina, e na respiração do animal, foi projectado algum sangue deste corte.
Nnão houve maus tratos ao animal.
E mais, estava presente um agente de autoridade com a nossa Irmandade, que pode comprovar a justificação acima apresentada.
A nossa Irmandade, vem mais uma vez por este meio, solicitar a correcção da referida notícia, ou até mesmo a sua eliminação.
A nossa Irmandade está disposta a tudo, pela verdade, sobre esta matéria e contra os argumentos apresentados no vosso texto/Blog.
Com os meus melhores cumprimentos,
Carlos Vieira»
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, este texto foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático, não estando abrangidos erros gramaticais).
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Exmo. Senhor Carlos Vieira,
Em primeiro lugar, agradeço este protesto, pois vai dar-me oportunidade para esclarecer alguns pontos importantes.
O senhor diz: «A ideia transmitida no vosso texto faz referência a maus tratos e violência ao animal, e é falso.»
Bem… se o que vemos na foto NÃO SÃO maus tratos e violência ao animal, o que será? Mimos? Delicadezas?
Um inocente, inofensivo e indefeso animal, acuado numa rua, amarrado a um muro, com uma argola enfiada nas narinas, entre uma poça do seu próprio sangue não será, por si só, uma violência?
Só se for nos Açores.
Em qualquer parte do mundo civilizado isto é uma violência, por não ser natural que um bovino esteja amarrado, a sangrar, numa rua.
Primeiro, porque o animal não está no seu habitat, está amarrado a um muro, com umas cordas, com uma argola enfiada nas narinas, e isso, por si só, já constitui uma violência.
Segundo, porque o animal está a sangrar devido a um corpo estranho ao seu próprio corpo, que lhe foi enfiado nas narinas sem o seu consentimento, e obviamente muito à bruta, o que é outra violência.
Mas o senhor Carlos Vieira diz ainda que a «verdade é que esta família (suponho que seja a proprietária do animal) fez uma oferta ao Divino Espírito Santo, ou seja, o referido animal.»
Esta família ou outra qualquer poderia ofertar ao Divino Espírito Santo qualquer outra coisa, como arrecadas de ouro, sacos de batatas, pipos de vinho, excepto um animal vivo, a sangrar, retirado do seu habitat e manietado com cordas.
A Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus devia ser a primeira a dar o exemplo cristão e recusar tal oferta, por ir contra o preceito máximo que Jesus Cristo deixou aos homens: «não faças aos outros (e nestes outros estão incluídas todas as criaturas de Deus, animais não-humanos incluídos) o que não gostas que te façam a ti.
Naturalmente nenhum dos senhores da Irmandade gostaria de estar no lugar daquele bovino amarrado com argolas nas narinas. Certo?
E a tentativa de justificar o injustificável continua: «Por ser um animal de grande porte, geralmente é aplicada uma argola na narina aos 2 anos de idade, sempre que o animal apresenta ameaça ao tratador/agricultor.»
Ameaça????
Um animal manso, herbívoro, pacato, ruminante, que se o deixarem a pastar tranquilamente no campo, não faz mal nem sequer a uma mosca, que espécie de ameaça pode representar ao seu tratador se esse tratador o tratar bem? Será ameaça para se defender dos seus torturadores… aliás, como qualquer dos irmãos da Irmandade se alguém os atacasse.
Nenhum bovino precisa de argolas nas narinas, para coisa nenhuma. Isso não é da natureza deles.
E o senhor Carlos Vieira diz ainda mais esta, com um desplante como se tudo isto fosse muito natural: «Neste dia, o animal foi descarregado e amarrado em frente à moradia da referida família (o que, só por si, já constitui uma violência contra o animal).
E arremata: «Por ser um ambiente diferente para o animal, e também por ser um animal de grande porte, o mesmo animal com a força que fez, rebentou a tal argola, sem que alguém toca-se nele, e feriu a narina, e na respiração do animal, foi projectado algum sangue deste corte.»
Exactamente: o animal estava fora do seu habitat, num ambiente diferente. Assustado. Descarregado (o termo é seu), sabe-se lá como! Amarrado (qual o animal, seja humano ou não-humano, que gosta de estar amarrado? Isto é uma violência). Fez força… resta saber como e porquê? Rebentou a tal argola, sem que alguém TOCASSE nele… e pronto… feriu as narinas, muito naturalmente, e também muito naturalmente foi projectado algum sangue. Uma insignificância. Coisa pouca, nem deu para notar… como podemos ver na imagem.
Não houve maus tratos ao animal diz o senhor Carlos Vieira. Não. O que fizeram a este indefeso animal foram mimos. Vejamos então.
- Foi delicadamente retirado do campo, com uma argola enfiada nas narinas.
- Amarrado a uma corda.
- Descarregado em frente à casa de uma família (como se fosse um saco de batatas?).
- Assustado, o animal agitou-se, a tal ponto que se magoou e esvaiu em sangue, como a foto demonstra.
E não houve maus tratos ao animal? O que seria então, se houvesse maus tratos?
«E mais…», diz o senhor Carlos Vieira, «estava presente um agente de autoridade com a nossa Irmandade, que pode comprovar a justificação acima apresentada». Como se isto sirva de justificativa para o injustificável, ou seja, fazer de um animal indefeso, uma “coisa” para ofertar ao Espírito Santo que, se pudesse manifestar-se, diria tudo o que eu já disse.
E agora vem o mais surpreendente:
«A nossa Irmandade, vem mais uma vez por este meio, solicitar a correcção da referida notícia, ou até mesmo a sua eliminação».
Pois já dou como corrigida a “notícia”, que não é só minha. Corre pela Internet do mesmo modo que eu a dei.
Quanto à sua eliminação, por alma de quem deveria ser eliminada?
E se a vossa Irmandade está disposta a tudo, pela verdade, sobre esta matéria e contra os argumentos apresentados no meu Blogue, a autora do Blogue também está disposta a tudo, pela verdade.
E a verdade é que a Irmandade do Divino Espírito Santo da Mãe de Deus deveria seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e pôr em prática o exemplo de São Francisco de Assis, que tinha os animais não-humanos, como seus irmãos (que também são meus irmãos, por isso, os defendo com as garras de fora) e não permitir que façam a um bovino indefeso, inocente e inofensivo, o que não gostariam que vos fizessem a vós, porque, repito, é uma violência arrancar do pasto, um bovino, enfiar-lhe uma argola nas narinas, descarregá-lo numa rua, e amarrá-lo com uma corda a um muro, para servir de “oferta” ao Espírito Santo, que não lhe fará bom proveito.
E esta violência não fui eu que a inventei.
E repito: isto é a maior demonstração do atraso civilizacional em que ainda está mergulhado o arquipélago dos Açores, em pleno século XXI depois de Cristo.
E não sou eu que o digo. Aprendi isto com Mahatama Gandhi - a Grande Alma.
E o animal que esta imagem nos mostra foi efectivamente maltratado, e não importa os meios ou os fins, porque nem uma coisa nem outra justifica o animal estar ali amarrado, com uma argola enfiada nas narinas e a sangrar copiosamente.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira