Uma acção dos Montemorenses NÃO tauromáquicos à qual me associo, por ser uma cidadã que vive no século XXI depois de Cristo, e, portanto, abonima práticas do tempo em que imperava a ignorância, e se considerava que os animais não-humanos eram feitos de pau e pedra, e o líquido que lhes escorria do corpo, quando maltratados, era sumo de tomate.
Pelo que me contaram era, e de tal forma que tiveram (nem sabemos se ainda têm, mas pode ser que já não, pois nunca mais se ouviu falar de tal coisa) o Núcleo Tertúlia Tauromáquica do Instituto “Superior” de Agronomia (Taurisia), inserido na Associação de Estudantes do Instituto.
Que medievalismo!
Desculpem lá , mas é o que merecem, pois ninguém com o mínimo de superioridade anda a torturar seres vivos para se divertir.
Bem, e como se vê, a notícia é boa, mas está cheia de erros ortográficos. Que falta de profissionalismo!
Não sabem que a grafia que está em vigor é a de 1945? Não sabem que não são obrigados a escrever “incurrêtâmente” a Língua Portuguesa? Não sabem que o AO90 é inconstitucional? Pois é!
Andará por aí o Deus Pataca?
Isto é tudo uma GRANDE vergonha!!!!!!
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
https://www.jn.pt/4526559642/afinal-nao-ha-vacada-no-instituto-superior-de-agronomia/
São pelo menos cinco os cavalos de raça garrana que estarão em risco de ser abatidos por ordem da Reitoria da Universidade de Lisboa. Tratam-se de exemplares daquela raça portuguesa autóctone, com registo genealógico e que viverão no terreno daquele instituto desde há 30 anos e de que a reitoria se quererá “livrar”, de acordo com uma denúncia que chegou ao conhecimento do grupo parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza.
Origem da imagem: Internet
Face à denúncia, o PAN deu entrada de uma pergunta aos ministérios da Agricultura e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com vista a procurar obter esclarecimentos sobre a situação reportada e a exigir, no caso de se confirmarem os termos da denúncia, o cabal cumprimento da lei e o respeito pelo bem-estar destes animais.
“Foi com muita perplexidade que recebemos esta denúncia, para mais, por visar uma instituição de ensino superior, que dá nota da intenção do Instituto Superior de Agronomia em retirar os cavalos que sempre residiram nas instalações e encaminhá-los para abate. De acordo com os elementos que nos foram transmitidos, esta é uma situação que, a concretizar-se traduz-se num péssimo exemplo por parte da reitoria quanto ao respeito pela vida animal e pelos valores que juridicamente são hoje reconhecidos pelo nosso ordenamento jurídico, poderá”, afirma a líder parlamentar e deputada do PAN, Inês de Sousa Real. “É profundamente lamentável que nos cheguem diariamente notícias dando nota de maus-tratos, seja contra animais seja contra pessoas”, acrescenta.
O PAN pretende ainda saber que destino terão os animais em causa, de forma a que o seu bem-estar e dignidade possam ser acautelados, questionando quer a decisão de abate, quer a não manutenção dos animais no local que foi durante 30 anos a sua casa, animais que são também uma referência para os alunos e funcionários que passaram pelo estabelecimento de ensino ao longo destes trinta anos. Em matéria animal, o grupo parlamentar do PAN tem vindo a apresentar várias propostas no Parlamento com vista a contribuir para uma desejada mudança de mentalidade e de comportamento das pessoas quanto à forma como estes seres são tratados.