O toureiro, longe de ser alguém mítico, não é mais do que um infra-homem que representa o mais grotesco, imundo e ridículo que pode chegar a ser o ser humano
Este tipo de infra-homem, felizmente, está em extinção.
Já são poucos aqueles que se deslocam a uma arena para ver estas “bailarinas” de collants cor-de-rosa a fazer piruetas ridículas diante de um Bovino previamente torturado, enfraquecido nas suas faculdades físicas e mentais, para que um cobardolas possa “brincar” aos “valentes” sem ser “molestado”, e no fim pedir aplausos aos poucos sádicos (que se babam diante do sangue que golfa das feridas abertas pelas bandarilhas, no dorso do animal), como se tivesse estado a apresentar uma “performance” do bailado “A Bela Adormecida”.
E para completar este quadro grotesco de um primitivismo atroz, a que chamam “tourada” ou “corrida de touros”, vêm os forcados de peito inchado e expressões diabólicas atirar-se para cima de um animal já moribundo, num acto de uma cobardia inominável.
Em suma, tudo isto é degradante.
Tudo isto é aviltante.
Tudo isto diz de uma incultura imensa.
Tudo isto espremido é de uma cobardia horrenda.
E é isto que uma maioria parlamentar promove.
E é isto que a igreja católica apoia.
E é isto que umas tantas empresas (que precisam de ser boicotadas) patrocinam.
E é isto, em síntese, um lixo que conspurca a sociedade humana.
Por isso, exigimos a abolição desta miséria moral.