O que a comunicação social não disse porque está vendida oa lobby tauromáquico , e não foi isenta, naquilo que (des)informou.
O que tem a dizer o Ministro da Administração Interna, quando põe a Polícia de Choque ao serviço de INVASORES BÁRBAROS, que impuseram a IMBECILIDADE deles, com artimanhas e através da FORÇA POLICIAL, o que só diz da ineficácia do governo, das leis, de um tribunal, e do DESRESPEITO por autoridades que foram DESAUTORIZADAS dentro do seu próprio território?
Origem da foto:
Se se quiser mudar um sistema que está completamente podre, inadequado, ultrapassado e é, sobretudo, um hino à crueldade, há que fazer uma revolução, e essa revolução deverá assentar em atitudes firmes e corajosas, sejam quais forem as consequências do acto revolucionário.
Havia um modo de expulsar de Viana do Castelo os invasores bárbaros, vulgo, prótoiro, que impuseram, ditatorialmente (e ao modo nazista), através do uso da FORÇA POLICIAL (de outra maneira não conseguiriam realizar a TORTURA) uma prática bárbara, tosca e imbecil aos vianenses, contra a vontade destes, e sem autorização da legítima autoridade local, ou seja, da Câmara Municipal de Viana do Castelo, CONSPURCANDO, desse modo, as festas da Senhora d’Agonia.
E se quiseram ter público para ver sangue e tortura, tiveram de socorrer-se de aficionados das localidades taurinas do Sul do país, como Santarém, Alcácer do Sal, Montemor, Constância, Évora, Grândola, Coruche, Vila Franca de Xira, Rio Maior, Alcochete, entre outras localidades trogloditas, os quais vieram em excursão, ao modo de paus-mandados, com viagem e bilhetes PAGOS.
Só assim a prótoiro conseguiu gente para assistir a um COSTUME BÁRBARO que nunca foi tradição em parte alguma (é preciso saber distinguir costume de tradição). De outro modo teria o redondel vazio até de moscas, porque até as moscas também, hoje em dia, já não andam a rondar as touradas.
Um tribunal (por motivos que um dia virão a público, mas que andam na boca do mundo) decidiu DESAUTORIZAR o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Eng.º José Maria Costa, que, por sua vez, só tinha uma atitude a tomar: IMPOR-SE e dizer: «Em Viana do Castelo eu é que sou a autoridade. Eu e o Povo que me elegeu.»
Mas não o fez. Porquê? É uma pergunta a que poderemos responder com outra pergunta: não teve coragem? Sim, até porque havia meios jurídicos de impedir a barbárie.
Pois é, enquanto não houver homens com coragem para virar a mesa, e pôr um BASTA a esta POUCA VERGONHA onde Polícias PAGOS PELO POVO se viram contra o POVO, para PROTEGEREM os invasores, Portugal estará entregue a ditadores nazistas.
Só existe um modo de reparar a vergonhosa intervenção da PSP e da conivência do GOVERNO PORTUGUÊS com algo que SUJOU o nome de Portugal (que se diz integrado na Europa, mas é um país terceiro-mundista onde vive a IGNORÂNCIA) e DESCREDIBILIZOU as forças policiais: a abolição das touradas já!
O que venceu, no dia 18 de Agosto de 2013, em Viana do Castelo, ao realizar-se uma tourada NÃO AUTORIZADA pelas autoridades locais e REJEITADA pela esmagadora maioria da população vianense?
Claramente não houve vencedores, nem vencidos.
Para isso era preciso que ambas as partes estivessem em pleno pé de igualdade. Isto é, estivessem ambos descalços.
Só que a prótoiro, por motivos que todos nós sabemos, estava calçada e protegida pela polícia de choque, e o Eng.º José Maria Costa não teve coragem de a descalçar.
Resultado:
A imbecilidade foi imposta à força, com muita marosquice à mistura, o povo de Viana não se uniu o suficiente para impedir que os portadores da imbecilidade entrassem em Darque, e os autarcas de Viana praticamente abriram as portas de Viana à invasão dos bárbaros.
Depois disto o Engº José Maria Costa tem de tomar uma atitude severa em relação a estes factos que foram uma afronta à sua autoridade. Foi inadmissível o que aconteceu no município que dirige.
Impor a barbárie a gente pacífica, de um modo grosseiro e escudado por "cunhas" e pela polícia é nitidamente um acto de má-fé e de cobardia, protagonizado por criaturas de baixa índole, que estão a ser malvistas por todo o País, que é anti-touradas, e serão marginalizadas daqui em diante.
Este foi mais um passo gigante em direcção à abolição.
Isabel A. Ferreira
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Um testemunho: «Estive lá!»
Por Arsénio Pires (um verdadeiro vianense e activista)
«Eu estive lá! Os meios de comunicação não dizem toda a verdade quanto aos incidentes que houve.
A culpa de tudo o que aconteceu foi, na sua maior parte, devida à PSP que a Prótoiro ali colocou para manter a ordem. No início não só nos deixaram estar frente ao local da tourada como nos orientaram para que estivéssemos junto à parede para não estorvarmos o trânsito. E tudo decorria ordeiramente.
De repente, veio a polícia de choque e ordenou que saíssemos dali para outro lugar que ficava a uns 400/500 metros do local da tourada. É claro que os ânimos exaltaram-se por não entendermos esta súbita alteração e alguns de nós exigimos justificação para tal alteração. Diziam: "São ordens! Lá ao fundo é o lugar que a Câmara reservou para a vossa manifestação!"
E passaram a empurrar BRUTALMENTE as pessoas que, naturalmente, não compreendiam esta ordem. E lá recuámos para o lugar onde nos "fecharam com grades como num curral" perto de 500 metros da tourada.
Quanto às agressões que houve: a primeira, a da senhora a que não podia caminhar (perna partida, diziam) não vi. Ouvi dizer por várias pessoas que foi um elemento da Prótoiro que lhe deu um pontapé na perna. O outro caso aconteceu mesmo ao meu lado: um rapaz que protestava (bastante descontrolado) junto à grade onde nos encurralaram levou um murro dum polícia.
Soube depois que foi levado pelo INEM com um dente partido. Conclusão: como no ano passado, a indefinição da PSP quanto ao lugar onde nos podíamos manifestar foi a única causadora dos distúrbios que houve! Esta é a verdade dos factos que a comunicação social não relatou (nas televisões de ontem à noite) porque não quis. Sabemos que toda ela está comprada por quem lucra com os sacrifício e morte dos touros neste espectáculo bárbaro e impróprio do sec. XXI. Portanto, não é de estranhar!»
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