Domingo, 24 de Abril de 2022

O que celebramos no 48º aniversário do “25 de Abril»?

 

Gostaria de estar aqui hoje a celebrar o 48º aniversário da “Revolução dos Cravos» com outra disposição, que não esta que me invade, por ter posto demasiadas esperanças de que aquele dia 25 de Abril de 1974 pudesse catapultar Portugal para um sistema político diferente da ditadura que nos foi imposta durante 46 anos, na qual não tive participação alguma, e para um País mais evoluído, ao nível dos países europeus. Mas não posso, porque Portugal, em quase tudo, continua na cauda da Europa, em pleno ano de 2022, desde 1974.

 

Devo estar contente com a actuação dos sucessivos governos, nos quais, a partir daquele dia de Abril, participei com o MEU voto?

 

Não, não posso estar contente. Nem devo, porque estaria a trair os ideais de Abril, muitos deles ainda por cumprir, passados todos estes anos, e os que foram cumpridos, foram muito mal cumpridos. Se houve algumas conquistas, o RETROCESSO pelo qual enveredamos, supera as coisas positivas que a Revolução de Abril nos trouxe.  

 

25 de Abril.png

 

A criança a oferecer um cravo a um soldado, significa “esperança no futuro”. E o futuro que deram às crianças portuguesas e aos jovens, depois de Abril, está a ser assombrado pela MEDIOCRIDADE reinante.

     

Fez-se uma revolução para nos libertar de uma ditadura de direita, fascista, que foi demasiado dura, quanto à LIBERDADE que não tínhamos, para estar, para ter e para ser um Povo com Direitos e Deveres cívicos, como mandam as boas regras de uma sociedade que se quer civilizada e evoluída.

 

Fez-se uma revolução para que o Povo melhorasse de vida, para acabar com a pobreza, com a fome, com o analfabetismo, com a incultura, com a elevada iliteracia, com um ensino e educação decadentes, com uma justiça injusta, com a prepotência então reinante, em Portugal.

 

Reparem que não referi que se fez uma revolução para acabar com a corrupção, com as vigarices, com o compadrio, com a roubalheira ao mais alto nível. Porque isso temos q.b., actualmente.

 

O que se seguiu imediatamente ao «25 de Abril» não foi propriamente uma explosão de liberdade, mas sim, uma explosão de libertinagem, onde o vale tudo valia, e continua a valer.

Porque LIBERDADE é ter consciência de que não se pode fazer tudo o que se quer, quando vivemos numa sociedade em que o todo faz parte de tudo, e que esse tudo é a VIDA, no seu significado mais universal.

 

E tirando o mandato do primeiro Presidente da República eleito, no pós-25 de Abril, General Ramalho Eanes, e o Governo de então, os que lhe seguiram entre PRs e governos e deputados da Nação, começaram a enveredar por trilhos que se foram desviando do CAMINHO PRINCIPAL, até chegarmos ao estado calamitoso em que nos encontramos hoje, ou seja, a isto:

 

País das taxas.png

 

Mas não só isto.

Passados 48 anos, sobre o «25 de Abril», em Portugal,  

 

- continuamos a ter muita POBREZA e FOME, nomeadamente entre crianças;

- continuamos a ter o maior índice de ANALFABETISMO da Europa e um elevado número de ANALFABETOS FUNCIONAIS a ocupar cargos de topo, incluindo entre a classe docente;

- continuamos a ser um país onde a INCULTURA prevalece;

- continuamos a ter um ENSINO e uma EDUCAÇÃO absolutamente caóticos, decadentes e de má qualidade, onde se usam manuais escolares completamente desadequados, elaborados como se as crianças fossem muito estúpidas; a CLASSE DOCENTE (com raras excePções) desqualificou-se, desprestigiou-se, desde o momento em que aceitou, sem pestanejar, e a tal não era obrigada, a ensinar às crianças e jovens uma ilegal mixórdia ortográfica, sem precedentes em Portugal e no mundo, e passou de classe docente a classe INDECENTE. Neste ponto, tenho de concordar com António José Vilela, porque também me deparo com a mesma estupidez e ignorância, nas redes sociais. A quem as nossas crianças estão entregues!!!!  Uma vergonha.

- continuamos a ter um elevadíssimo índice de ILITERACIA, agora espalhada ao mais alto nível; 

 

António José Vilela.png

 

-  continuamos a ter uma JUSTIÇA demasiado lenta, demasiado cara e, por vezes, demasiado injusta e falaciosa;

- continuamos a ter o nosso PATRIMÓNIO HISTÓRICO abandonado; assim como ao abandono estão a FLORA, as nossas FLORESTAS, entregues a criminosos incendiários; e também a nossa FAUNA, que é exterminada, por caçadores assassinos; e permite-se que animais sencientes e indefesos sejam massacrados em corridas de Galgos e Cavalos, rinhas de Galos, matanças públicas de Porcos… e que outros,  sejam barbaramente torturados para divertir sádicos e psicopatas da tauromaquia, recebendo esta chorudos subsídios, como se fizesse parte de uma “cultura” privilegiada, enquanto que a verdadeira CULTURA CULTA anda à dependura;  

-  o SNS, uma conquista de Abril, actualmente é um serviço terceiro-mundista, caótico, com milhares de pessoas sem médico de família, a precisar de fazer filas enormes à porta dos Centros de Saúde, de madrugada, à chuva e ao sol, para conseguir uma consulta; espera-se anos por uma consulta de especialização; morre-se sentado numa cadeira de hospital, por falta de atendimento; não há médicos nem há enfermeiros suficientes;

- e o que de menos existe no SNS, existe a mais na FUNÇÃO PÚBLICA, ocupando-se cargos absolutamente inúteis;

- vivemos num tempo em que ainda se TORTURA e MATA cidadãos em instalações do Estado, em nome de uma brutalidade gratuita;

- vivemos num tempo em os ministros de Estado cometem as maiores sandices, e não têm a HOMBRIDADE de se demitirem, como seria da honra e da honestidade, nem sequer o primeiro-ministro de Portugal tem coragem de os demitir, porque a amizade não permite;

- vivemos num país onde pais e filhos, maridos e mulheres, e sobrinhos, primos e amigos ocupam CARGOS na governação, quase como nos tempos da monarquia;

- vivemos num país onde os ESCÂNDALOS BANCÁRIOS são quase o pão nosso de cada dia, e os administradores recebem prémios por MAL administrarem os bancos; e o governo injecta-lhes dinheiros públicos para alimentar vigaristas;

- e a cereja no topo do bolo é o facto de o presidente da República Portuguesa estar a contribuir para a notória PERDA DA NOSSA IDENTIDADE LINGUÍSTICA, violando, deste modo, a Constituição da República, que jurou defender. Uma situação já denunciada à Procuradoria-Geral da República e que foi simplesmente ignorada.

 

Fez-se uma revolução para pôr fim à ditadura salazarista; mas ao menos, António de Oliveira Salazar, nos seus documentos oficiais, apresentava uma grafia escorreita e correCta da Língua Portuguesa, a Língua Oficial de Portugal.

 

Veja-se como o actual presidente da República Portuguesa, em plena era, dita democrática, apresenta os agradecimentos a um Chefe de Estado estrangeiro, numa grafia cheia de erros ortográficos, que não é portuguesa, e que nos foi imposta DITATORIALMENTE, e é ILEGAL, mas que ele defende, com o seu silêncio muito esclarecedor. E o uso daqueletodas e todos” só demonstra uma surpreendente e vergonhosa ignorância da Língua Portuguesa.

 

Fez-se uma revolução para implantar uma “democracia”, que não tem em conta os interesses de Portugal e dos Portugueses, porque os governantes e os deputados da Nação candidatam-se para servir os lobbies poderosos, e fazem ouvidos de mercador à voz do Povo.

 

Agradecimento a Zelensky.PNG

 

Fez-se uma revolução para implantar uma “democracia”, que não tem em conta os interesses de Portugal e dos Portugueses, porque os políticos candidatam-se para servir os lobbies poderosos, e fazem ouvidos de mercador à voz do Povo, e isto é coisa de ditaduras.

 

Afinal, a PREPOTÊNCIA não abandonou Portugal, depois de o «25 de Abril de 1974». Mudou-se o regime. Mas não se mudou a vontade de MUDAR. E quase tudo tem piorado para o comum dos Portugueses, e muita coisa melhorou para os estrangeiros, que são reis e senhores, em terras lusitanas.

 

Portugal vive um tempo de claro retrocesso, com um povo pouco esclarecido, tão pouco esclarecido que deu maioria absoluta a um partido político que tem muitos telhados de vidro na sua governação. E, como sabemos, as maiorias absolutas são uma outra forma de ditadura. A que temos, actualmente, é a ditadura de uma esquerda pouco esclarecida, que ainda não se apercebeu de que trilha o caminho errado.

 

Hoje, temos mais do mesmo. A MEDIOCRIDADE GOVERNATIVA continuará a reinar. Continuaremos com a mesma política pobre e podre, que tem caracterizado a governação, desde há muito.

 

Havia muito mais para dizer. Mas penso que o que disse é o suficiente para reflectirmos no tudo que ainda há a fazer por Portugal.

 

Ainda não é desta vez, e já lá vão 48 anos, que poderei celebrar o “25 de Abrilcomo o dia da LIBERTAÇÃO de Portugal dos jugos, internos e externos, rumo a um futuro onde o Povo Português esteja ao nível de outros povos europeus: com uma plena DEMOCRACIA, na qual a VOZ do POVO faça Lei; com a nossa INDEPENDÊNCIA LINGUÍSTICA; com uma SOCIEDADE mais equilibrada, sem o actual gigantesco fosso entre pobres e ricos; uma sociedade limpa da ladroagem, da corrupção, dos vigaristas, do compadrio; uma sociedade com todos os DIREITOS ASSEGURADOS, e também todos os DEVERES a ser cumpridos.

 

Só então poderemos celebrar a tão mal aclamada LIBERDADE.

 

Para já, somos apenas a CLOACA da Europa.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:50

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Segunda-feira, 7 de Setembro de 2020

Incluir o “colete encarnado” nas “7 Maravilhas da Cultura Popular” só diz da colossal mediocridade e incultura em que Portugal está mergulhado

 

Que desprestígio!

 

Dei-me ao trabalho de ver o programa, que a RTP transmitiu a partir de Bragança, no passado sábado, apresentado por José Carlos Malato e Catarina Furtado, com muita pompa e circunstância, para parecer que aquilo tudo era uma coisa muito séria!

 

Seria?

 

Sete maravilhas.png

Origem da imagem: Internet

 

Tinha ouvido falar que o “colete encarnado”, uma variedade muito grosseira da prática tauromáquica de Vila Franca de Xira, tinha se candidatado a “maravilha” da Cultura Popular, e não quis acreditar. Ainda pensei que se tivessem enganado e de que a candidatura seria a MARAVALHA (que significa coisa com pouco valor), mas não! Era mesmo maravilha, espantosamente, da cultura popular.

 

Foi então que me lembrei de que em Portugal, actualmente, o conceito de valor cultural, está a ser medido muito, muito  por baixo, e a CULTURA, quer a culta, quer a popular, está a esvair-se, e a dar lugar a uma assustadora incultura, nunca vista em tempo algum.

 

E o mais espantoso é como foi possível aceitar esta candidatura, que de cultura popular nada tem, e de maravilha muito menos ainda? Como foi possível, incluir na cultura popular, que merece todo o nosso carinho e respeito, pois nela estão realmente incluídas verdadeiras maravilhas, como foi possível nela incluir uma prática medievalesca (reparem que não disse medieval), grosseira, cruel, violenta, e pô-la ao mesmo nível do “Bailinho da Madeira”, das “Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios” (Lamego), do “Criptojudaísmo de Belmonte” (Castelo Branco), da “Romaria de São João D’Arga” (Caminha),  da “Romaria de São Bartolomeu” (Ponte da Barca) e dos “Santeiros de São Mamede do Coronado” (Trofa)? Como foi isto possível?

 

Disseram-me: «Não esquecer que estamos em Portugal». Pois! É verdade. Só num país pequeno, com muita gente pequena dentro, e com um governo ainda mais pequeno a apoiar essas pequenas hostes, é que isto poderia acontecer. É verdade.

 

Houve uma votação via telefone e online, foram apresentados sete envelopes, que foram sendo abertos por várias personalidades, e divulgados os nomes das “Maravilhas da Cultura Popular” pela ordem já anunciada, e o último envelope coube ao cantor Tony Carreira, que ao  abri-lo, instintivamente fez uma expressão de estupefacção, que não deixou qualquer dúvida: o "colete encarnado"  tinha sido escolhido (Vila Franca de Xira em peso a votar) nas “Sete Maravilhas da Cultura Popular” de Portugal. Como isto foi possível?

 

Bem, isto é a maior prova da colossal mediocridade em que Portugal está mergulhado. E se eu fosse umas das outras seis "maravilhas", teria atirado o troféu ao chão, em protesto, e rejeitaria a distinção.

 

É que ficar em pleno pé de igualdade com a selvajaria tauromáquica é muito, muito, muito, mas muuuuuuuito desprestigiante.

 

Sabem o que vos digo? Portugal está em extinção.

 

Só para terem uma ideia de quão desprestigiante é ser uma “maravilha” igual à “maravilha troglodita” deixo-vos com estes dois vídeos. E depois digam de vossa justiça.

 

Isabel A. Ferreira

 

Esta maravilhosa "coltura" popularucha  terá alguma possível comparação com (por exemplo) o "Bailinho da Madeira" para estarem ao mesmo nível?

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:04

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Terça-feira, 9 de Junho de 2020

CMTV – canal televisivo propagador de mentiras e de incultura

 

«Tantas mentiras no programa "Crise na Arena", CMTV.

Fiquem com esta:  As touradas são o espectáculo[como se torturar Touros fosse um “espectáculo!] "que mais público arrasta" a seguir ao futebol

Isto será para rir?
 

De acordo com o Grupo  Marinhenses Anti-touradas «ontem, o programa CRISE NA ARENA voltou a estar em destaque, desta vez no Notícias CM (Ep. 159). É dito, durante o programa, que a indústria tauromáquica vai apostar na transmissão de um maior número de espectáculos tauromáquicos. A probabilidade de a CMTV começar a emitir touradas é grande. A transmissão televisiva de touradas beneficia a tauromaquia, nomeadamente pelo dinheiro que é pago à indústria tauromáquica.»

 

Bem, então temos a CMTV ao serviço da mentira e da incultura.

 

As touradas são uma prática (não um espectáculo) bárbara, cruel, violenta, grosseira, sanguinária, estúpida e assente na mais gigantesca ignorância, que uma minoria (conforme se vê na imagem) ainda sustenta, porque há quem já nasça com o cérebro mirrado, e não consegue, de modo algum, evoluir. O que vale são poucos.

 

E a CMTV acompanha essa incultura, essa involução, tornando-se um nefasto veículo da estupidez tauromáquica, que assenta na tal gigantesca ignorância. Um canal televisivo que presta um péssimo serviço a Portugal, aos Portugueses e à CULTURA CULTA.

 

CMTV.jpg

Fonte: https://www.facebook.com/antitouradas/photos/a.215152191851685/3274148095952064/?type=3&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:40

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Terça-feira, 6 de Novembro de 2018

Uma só mosca basta para incomodar uma manda de Elefantes

 

Ontem, decidi ouvir, no Jornal da Noite da TVI, o que Miguel Sousa Tavares tinha a dizer sobre o IVA das touradas e sobre a corajosa atitude da actual Ministra da Cultura, que considera que evoluir faz parte da Civilização (este é um recado para a Manuela Moura Guedes).

Os trogloditas acham que existe uma perseguição à tauromaquia.

O termo não é perseguição, é acção, acção em prol da evolução.

E já não é sem tempo! Basta de tanta incultura!

 

SOUSA TAVARES.png

 

Na sua intervenção, Miguel Sousa Tavares começou por dizer: «Se calhar aquilo que a Ministra entende por civilização e civismo não é o mesmo que eu entendo».

 

Não é com toda a certeza. Nem pouco mais ou menos.

 

Sugiro a leitura deste texto, bastante actual, escrito em 2009, embora não seja acessível a mentes fechadas, para que se possa aferir o conceito hodierno de Cultura e Civilização:

Cultura e Civilização

 

Na sua intervenção, no Jornal da Noite na TVI, a alturas tantas, Miguel Sousa Tavares disse que «o PAN mete mais medo do que um Touro selvagem, na arena», disse que «o PAN aterroriza a Assembleia da República. Ah! Grande André Silva!

 

Bem, que o PAN (sempre o disse eu) é a mosca que incomoda o elefante, na Assembleia da República, é uma verdade incontestável.

 

Meterá medo, sim, porque as ideias inovadoras, que conduzem à evolução das sociedades, sempre assustaram as mentes medíocres.

 

Porém, que meta mais medo do que um Touro selvagem na arena!!!

 

Selvagem???

 

Como se os Touros fossem animais selvagens, por natureza! Como se os Touros não fossem bovinos, animais ruminantes, pacíficos, que gostam de pastar tranquilamente nos prados. E que, por ventura, se tornarão “selvagens”, em situação de legítima defesa, quando atacados por animais-humanos selváticos, tal como acontece a qualquer um de nós. Quem já não foi de meigo a selvagem diante do ataque de um animal-homem selvático? Eu já fui.

 

Estarreceu-me ouvir o Miguel dizer que nós, que pugnamos pela abolição das touradas, temos medo de que as crianças ao verem torturar touros na RTP, fiquem a gostar de touradas, como se as crianças fossem muito parvas, elas, que gostam de animais e ainda não têm as mentes deformadas, ficam horrorizadas com tais cenas sangrentas e brutais. E dizer que elas vêem coisas muito mais horríveis, por exemplo, nos videojogos, absolutamente impróprios para crianças, (e esta parte é verdade), comparando bonecos animados, que são esborrachados e mortos sem dó nem piedade, com touros vivos,  que são torturados e sangrados ao vivo, é de uma falta de clarividência descomunal.

Mas o que não dizem os aficionados de selvajaria tauromáquica para defender o indefensável!  

 

Para concluir, recomendo também a consulta do seguinte texto, para aferir o conceito de incultura, aquela da qual faz parte a tauromaquia:

Toda a verdade sobre as touradas

                        

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:21

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Quarta-feira, 31 de Outubro de 2018

«A TAUROMAQUIA NÃO É UMA QUESTÃO DE GOSTO, É UMA QUESTÃO DE CIVILIZAÇÃO» AFIRMA NOVA MINISTRA DA CULTURA

 

Habemus Ministra da Cultura!

 

Pois já era tempo de termos uma Ministra da Cultura culta e interessada pela civilização, porque Portugal ainda se encontra num patamar muito medievalesco, no que respeita a certos actos bárbaros, validados por deputados da nossa desventurada Nação.

 

E tanto isto é verdade que ainda é possível ver por aí comentários como o que a imagem mostra, naturalmente oriundos de gente primitiva que ficou especada na Idade das Trevas e ainda não se apercebeu de que o mundo  se iluminou e evoluiu.

 

mINISTRA DA CULTURA.jpg

Que mentes mais deformadas! A tauromaquia é que quer, porque quer, impor a ditadura do gosto, porque desconhece a noção de civilização; e insulta a Humanidade, com os seus actos bárbaros, cruéis, violentos. Mas não nos surpreende que os tauricidas queiram inverter os papéis. Sonhar que têm alguma importância na sociedade é a única coisa que lhes resta.

 

É de louvar (e até que enfim, podemos louvar alguma coisa!) a resposta que a actual Ministra da Cultura, Graça Fonseca, deu a Vânia Dias, deputada pelo CDS/PP, a qual, na sua pobre infeliz intervenção no Parlamento, acusou o governo de discriminação e imposição de uma ditadura do gosto relativamente à manutenção do IVA a 13% para as actividades tauromáquicas, a que Graça Fonseca respondeu do seguinte modo:

 

“Senhora deputada, a tauromaquia não é uma questão de gosto, é uma questão de civilização e manteremos como está.”

 

(Aqui, dizemos nós, o IVA bem poderia subir para os 23%, porque a tortura de Touros é um mal social).

 

Depois de tantos anos a ver ministros a vergar-se à incultura, ouvir uma frase destas faz bem à alma.

 

Quanto ao desespero e desagrado dos tauricidas… temos pena.

 

Não há mal que sempre dure… e já é mais do que tempo de Portugal se descartar destas actividades bárbaras e medievalescas.

 

O tempo é outro!

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia:

https://protouro.wordpress.com/2018/10/30/a-tauromaquia-nao-e-uma-questao-de-gosto-e-uma-questao-de-civilizacao/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:36

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Quarta-feira, 10 de Outubro de 2018

«Salvem as Raposas»

 

RAPOSA.jpg

Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/256322287821476/photos/a.419244928195877/1838525406267815/?type=3&theater

 

«Os caçadores podem ser muitos, mas aqueles que abominam a caça são mais ainda. E são mais novos. Muitos ainda não votam. Quando votarem terão morrido um número maior de defensores da caça.» (Miguel Esteves Cardoso)

Essa é que é essa!

 

MEC.jpg

 

Texto de Miguel Espeves Cardoso

 

 «Salvem as Raposas»

 

Contaram-me esta história numa praia do Algarve, mas não sei se é verdade. Quando está muito calor há raposas que entram dentro de água para se refrescarem. Riem-se aos gritos da excitação e do alívio. Às vezes aproveitam para almoçar uma gaivota. As gaivotas sabem a tripa de peixe, mas as raposas não se importam.

 

Disse-nos que as raposas dormem nas dunas durante o dia. À noite ouvem-se as raposinhas a rir em voz alta, como se estivessem a acicatar-se umas às outras. Seja verdade ou não, é altura de dignificar as raposas e de proibir a caça delas. Merecem, no mínimo, a mesma protecção que os lobos.

 

As raposas são animais encantadores, engraçados e afectuosos, com um lugar central no nosso imaginário. Em Portugal podem ser caçadas entre Outubro e Janeiro com matilhas de até 50 cães. Oscar Wilde descrevia esta caça como "the unspeakable in pursuit of the inedible" [o indizível em perseguição do não comestível]. É um acto de grande coragem uma data de seres humanos a ver 50 cães a despedaçar uma raposa até à morte.

 

O Bloco, o PEV e o PAN apresentaram projectos de lei para acabar com esta barbaridade, mas os outros partidos vão chumbá-los, claro. Têm medo de perder os votos dos caçadores. Demonizam a raposa como se estivéssemos na Idade Média.

 

Os caçadores podem ser muitos, mas aqueles que abominam a caça são mais ainda. E são mais novos. Muitos ainda não votam. Quando votarem terão morrido um número maior de defensores da caça.

 

Tal como acontece em quase todas as fábulas, a raposa acabará por ganhar. E havemos de nos rir com ela.»

 

Fonte:

https://www.publico.pt/2018/10/06/sociedade/cronica/salvem-as-raposas-1846398#comments

 

***

Na verdade, os partidos que servem os lobbies que pugnam pela crueldade, pela violência, pela matança brutal de animais indefesos, em nome do divertimento, ou de práticas economicistas, chumbaram a proposta do PAN.

 

Mas não se pense que o PAN perdeu prestígio com esta aparente derrota. De cada vez que um projecto de evolução, apresentado pelo PAN,  ou por outro qualquer partido político, é chumbado no Parlamento Português, são os partidos trogloditas, que ficam do lado da incultura e da involução, que perdem prestígio e credibilidade.

Portanto, ó caçadores desnaturados, o vosso riso de escárnio, não se compara ao riso límpido das Raposas, animais muito mais dignos e racionais do que qualquer um dos que as matam por mero instinto assassino.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:00

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Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2018

Os governantes portugueses estão a apostar na ignorância ortográfica difundida pelos “media”

 

Mas…

 

IGNOR.png

 

Em Portugal, a ignorância optativa está a alastrar-se a uma velocidade considerável, e os governantes portugueses, comprometidos com essa ignorância, estão a apostar nela, numa tentativa de levar adiante um plano assente num obscurantismo jamais visto em Portugal, no que à Língua oficial portuguesa diz respeito.

 

Tudo isto, a médio prazo, irá custar muito caro ao  nosso País que, cada dia, mais se afunda numa insólita incultura e, para tal, o maior difusor dessa ignorância está a ser instrumentalizado para oferecer ao povo, já meio anestesiado com o soro do desatino, aquelas coisas que o desviam do essencial: futebol, novelas, realities shows e notícias sensacionalistas e sombrias, como se o Sol se tivesse retirado do mundo, tudo baralhado numa linguagem escrita e falada de bradar aos céus, com a intenção de levarem a melhor… e com a agravante de estarem a insultar a inteligência de um Povo.

 

Na verdade, ser ignorante não é defeito. Defeito é optar pela ignorância e achar que se tem razão. É o caso dos acordistas, que decidiram assentar o AO90 na mais descomunal ignorância da Língua, e achar que os sapientes são retrógrados.

 

E vamos deixar que isto perdure?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:46

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Quarta-feira, 19 de Julho de 2017

As touradas não são serviço público

 

Escrevam, por favor, ao Provedor do Telespectador

 

A RTP transmite esta sexta-feira mais uma tourada em directo na sua emissão. O anterior Provedor do Telespectador recebeu milhares de queixas, considerou que "as touradas não são serviço público" e a RTP reduziu as transmissões para três touradas/ano. Há que continuar a insistir e contestar o investimento neste tipo de conteúdo, por isso, a vossa opinião conta!

 

Em dois minutos apresentem uma queixa pela transmissão de touradas na RTP enviando um email para:

provedor.telespetador@rtp.pt

 

Em alternativa enviem a vossa queixa por aqui:

https://goo.gl/C6x2VQ

 

 

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Eis a minha mensagem:

 

Exmo. Senhor Provedor do Telespectador,

 

Ao tomar conhecimento da transmissão de mais uma tourada na emissão da RTP1, venho por este meio apresentar a minha queixa e indignação pela insistência da Administração da Televisão Pública em promover um conteúdo que não é consensual na sociedade portuguesa, que implica violência e maus tratos contra animais, além das vítimas humanas e acidentes com imagens de grande violência que são inerentes a esta prática. 

 

Aproveito esta ocasião para transmitir a V. Exa uma sugestão do que deveria ser a postura da estação pública de televisão em relação à tauromaquia:

 

- A RTP deveria reger-se por uma ética que recusasse a emissão de actividades que comportam violência real (e fomentam o exercício de violência contra animais e pessoas). A Lei n.º 92/95 de 12-09 (na redacção da Lei n.º 19/2002 de 21-07) proíbe expressamente “todas as violências injustificadas contra animais (...) infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal” (art.º 1.º, n.º 1). E embora esta mesma lei faça excepção expressamente às touradas, não o faz aduzindo que elas não são violentas (nem o poderia fazer, tendo em conta que as touradas implicam a inflicção de sofrimento cruel, intenso e prolongado a animais). Independentemente de as touradas serem legalmente permitidas em praças de touros, o tipo de violência que implicam deveria ser, para a RTP, um argumento com mais peso do que qualquer outro (seja ele qual for) e determinar a sua não transmissão;

 

- A RTP deveria respeitar os muitos portugueses que, tal como eu, sentem pela tauromaquia uma profunda repulsa - sentimento muito mais forte do que um simples “não gostar” -, abstendo-se de emitir práticas tauromáquicas, que de “espectáculo” nada têm;

 

- Sendo a tauromaquia um tema fracturante da sociedade portuguesa, a RTP, enquanto televisão do Estado, jamais deveria envolver-se promocional, logística e financeiramente na promoção, organização e exibição de touradas. Fazendo-o, deveria, no mínimo, ser imparcial e proporcionar à defesa dos animais e à oposição às touradas o mesmo apoio que presta à tauromaquia – mas nada disto acontece, numa televisão em relação à qual, nem mesmo quem decidir boicotá-la por abominar touradas, passa, por esse motivo, a ter direito à isenção de pagamento de contribuição audiovisual.

 

Ainda mais uma achega:

Gostaria de ser informada por que é que a RTP2, dizendo-se CULTA E ADULTA, anuncia espectáculos de massacre e tortura de bovinos, vulgarmente chamados "corridas de touros" ou "touradas" a serem transmitidas na RTP1?

 

Na expectativa de que V. Exa. considere este meu protesto provido de razão, apresento a minha mais veemente indignação pela RTP continuar na senda do primitivismo e da incultura, e espero que os administradores ouçam finalmente os seus espectadores e o seu Provedor, que já considerou que a televisão pública não deve emitir corridas de touros, abstendo-se de promover as touradas na sua emissão. 

 

Com fé e esperança no triunfo da lucidez,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:31

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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017

COMO SE ESPERAVA, O BULLFEST FOI UM BULLFIASCO

 

Uma vez mais, os tauricidas deram-se mal. Quiseram esticar, até ao limite, uma corda podre, e estatelaram-se no chão.

O tal BullFest, aquele evento realizado no passado sábado, no campo pequeno, na cidade de Lisboa, com a intenção de mostrar ao povinho a “coltura” tauromáquica, foi o maior fiasco de sempre.

Ficou demonstrado que a selvajaria tauromáquica não passa disso mesmo: de uma “coltura”, que é como quem diz, a incultura tauromáquica,  que só interessa a uma insignificante facção da população portuguesa, que tem ainda a ilusão de manter de pé algo que só está de pé, porque, inacreditavelmente, o governo português, utilizando os impostos dos portugueses, injecta dinheiro nessa “incoltura”, em detrimento da Cultura Culta.

 

BULLFEST.png

 Origem da foto:

https://protouro.wordpress.com/2017/02/19/o-festival-da-protoiro-foi-um-fiasco/#jp-carousel-9205

 

Foi assim, para uma fraca (em quantidade e moralmente) plateia, mais borlas do que bilhetes vendidos, que o BullFiasco se realizou. Quantos mais fiascos terão de acontecer para que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o governo português entendam que a selvajaria tauromáquica está moribunda, e que não vale a pena esbanjar dinheiros públicos numa “coisa” que envergonha a cidade, os Portugueses, Portugal e a Humanidade?

 

Não foi por acaso que o Porto, cidade limpa da selvajaria tauromáquica, foi eleito como o melhor destino europeu de 2017, sendo distinguido pela terceira vez consecutiva.

Para mim, e para muito votantes, este detalhe contou.

 

Pensem nisto.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:24

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Domingo, 20 de Novembro de 2016

A TOURADA É CULTURA - A CULTURA DA INCULTURA

 

Um texto inserido no BLogue «Estúpido Aluga-se», que contém as maiores “pérolas” de aficionados que gostam de se expor ao ridículo e aprofundar, até ao tutano, uma ignorância atávica que faz parte de uma herança genética e não há como reverter essa doença congénita.

 

Pasmem-se!

 

INCULTURA.jpg

 

«12 de Outubro, 2016

 

Perdi alguns minutos a ler a entrevista de Hélder Milheiro ao DN, para quem não conhece este aficionado, é o homem que assumiu na Federação Portuguesa de Tauromaquia, a missão de mudar a imagem da tourada em Portugal.

 

Hélder afirma que "não há violência nas corridas de toiros, há pedagogia", este universitário em filosofia, vê a tourada como os antigos romanos, um acto bárbaro que fortalece a corrente elitista e consanguínea que advém deste evento.

 

Na mesma entrevista saliento "Há crianças de 5 e 6 anos a aprender a tourear como a aprender ballet ou futebol.

 

Não é o mesmo... Não?

 

"O que se aprende é a coreografia. Treina-se com a tourinha (uma espécie de carrinho de mão que faz as vezes do animal) e nem se vê nada parecido com um toiro até aos 14 anos, que é quando se começa a treinar com bezerros. E há sempre enorme preocupação com a segurança: para alguém com menos de 18 anos entrar num espectáculo é preciso a validação da Comissão de Protecção de Menores; os pesos do animal e do toureiro são fiscalizados, está tudo regulado ao pormenor."

 

O que aqui é dito é uma falácia facilmente desmontada, a tourada é uma violência inútil camuflada sobre o pretexto de "ARTE", recordo aqui as palavras de Duarte Palha:

 

«Mas nós diremos que não. Que não deixamos. Que é a luta que nos resta. Desobedecer cegamente. Porque não? Porque havemos de encarneirar sempre? Vamos, por uma vez, fazer as coisas à nossa maneira. Como queremos. Como seres livres que somos. Vamos levar crianças às praças. Mentir na idade que têm, escondê-las da polícia, fingir que não conhecemos a lei. Porque é essa a nossa obrigação (…) E não é a lei que nos impede de fazer o que queremos. Nunca foi

 

Em relação ao cumprimento de regras de segurança, os registos são quase nulos porque aquando da entrada dos miúdos nas urgências pediátricas, os acidentes são dados como outros e não como acidente desportivo, o que faz com que o pagamento seja suportado uma vez mais pelo SNS (nós o contribuinte), isto passa-se com a conivência dos pais aficionados e respectivas escolas de toureio.

 

"O espectáculo tauromáquico não traduz violência, é pedagógico e recomendável, é extremamente didáctico porque ensina às crianças a forma de estar na vida."

Hélder Milheiro

 

"Talvez mais intensa do que hoje. De usar panos de cozinha como capotes e colheres de pau como bandarilhas. O toiro era, muitas vezes, um banco - o banco parado no meio da sala, e eu em volta, a cravar ferros. Mais ou menos o mesmo que tourear um murube."

Duarte Palha

 

Segundo o Hélder MATAR é didáctico e para o jovem Palha o acto pedagógico é enfiar ferros num touro imaginado, esta é a conduta apresentada pelos pró-touro, isto numa sociedade cada vez mais consciente de que os animais merecem ser respeitados, eles sentem, amam, sofrem e desfrutam como os seres humanos.

 

Os três pilares éticos fundamentais do Hélder:

 

- O primeiro é o toiro, que é criado quase em total liberdade, "em enormes áreas, de forma a manter-se o mais toiro possível, o mais selvagem - e que nos passa o valor da natureza e da sua natureza animal" (se colocar um ser humano num campo com todas as condições sabendo que o seu destino a curto prazo é a morte, aceitaria?).

 

- Segue-se o espectáculo, em que o "homem arrisca a vida ao encarar o toiro"(a sério?) (seria interessante ver essa valentia de mãos livres), traduzindo duas ordens de valores: os do animal, combativo, que nunca desiste de investir; e os do homem, corajoso, leal para com o toiro porque o encara e se expõe de uma maneira que permite ser colhido; solidário, pronto a saltar a qualquer momento para ajudar um companheiro de lide.

 

- E por último o público, "que está na bancada e absorve os valores éticos, culturais e artísticos passados por estes dois elementos, que absorve a excelência humana, aprende a estar sereno perante o perigo, a ser frontal e leal"(na realidade a tourada é uma barbárie que tem pouco a ver com a cultura e mais com a morte gratuita de um animal indefeso, muitas vezes drogado antes mesmo de sair para lutar, e isso não tem nada de excelência).

 

Podia continuar a desmontar a falácia promocional, mas não tenho paciência para tanto disparate junto.

 

Deixo-vos aqui um (…) BLOG para quem quiser ler mais sobre o assunto.

ARCO DE ALMEDINA

 

Fonte:

http://estupidoaluga-se.blogs.sapo.pt/a-tourada-e-cultura-a-cultura-da-747396

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:38

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